Questões de História - Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889 para Concurso
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I. Os novos impostos espoliavam a região de suas riquezas e diminuíam as rendas locais. Os senhores do Sul discordavam das altas taxas que recaíam sobre o gado, sobre a terra e principalmente sobre o charque. Começaria em 20 de setembro de 1835 um longo conflito contrário ao centralismo imperial, e de claro caráter separatista e republicano, que só terminaria em 1º de março de 1845, já nos tempos do Segundo Reinado brasileiro. Entre os revoltosos havia, pois, muitos segmentos irmanados: estancieiros, estancieiros militares, abolicionistas, e até escravos que se aproximaram do grupo em busca de liberdade.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia; Starling, Heloisa. Brasil: uma biografia, São Paulo: Companhia das Letras, pp. 385-386.
II. Em 7 de janeiro de 1835, dia de são Tomé, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes tomaram o quartel e o palácio do governo de Belém, assassinando o presidente Lobo e Sousa e apoderando-se de grande material bélico. Ao mesmo tempo, nomearam um novo presidente do Grão-Pará: Félix Antônio Clemente Malcher, que se encontrava até então preso por conta de sua atuação considerada contrária ao regime. Mas o fato é que, quanto mais o movimento se radicalizava, maior era a autonomia lograda por negros e indígenas, bem como crescia o papel dos líderes africanos.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia; Starling, Heloisa. Brasil: uma biografia, São Paulo: Companhia das Letras, pp. 371 – 372
A partir da leitura das descrições, assinale a afirmativa que apresenta corretamente os nomes dos conflitos que ocorreram durante o período regencial.
§ 5º Em geral, os escravos libertados em virtude desta Lei ficam durante cinco anos sob a inspeção do Governo. Eles são obrigados a contratar seus serviços sob pena de serem constrangidos, se viverem vadios, a trabalhar nos estabelecimentos públicos. Cessará, porém, o constrangimento do trabalho, sempre que o liberto exibir contrato de serviço.
Fonte: Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871. Acesso em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm
De acordo com o disposto na lei, assinale a afirmativa que interpreta corretamente a legislação em relação à situação laboral da população egressa do cativeiro.
No Brasil, o fim oficial da escravidão através da assinatura da “Lei Áurea”:
Deus esteja convosco! Queridos pais e cunhados. Nós todos nos encontramos ainda com saúde e bem, e desejamos de coração ouvir o mesmo de vocês. Depois de tudo que pudemos ver até agora, consideramos o nosso futuro mais assegurado do que aí em casa. Do porto, onde não pudemos permanecer devido à febre amarela, até a nossa fazenda são aproximadamente 20 milhas. As nossas casas ainda não estão todas prontas e, até lá, teremos que nos contentar com barracas. Agradecemos mil vezes à nossa comunidade por nos ter ajudado com a nossa emigração. Quisera Deus que todos os pobres estivessem aqui no Brasil! Depois de Pentecostes iniciaremos o nosso trabalho diário; é um trabalho fácil, durante o qual recebemos boa alimentação, por exemplo, arroz, pão de milho, feijão e, todos os dias, carne. Há também boa aguardente, até melhor do que a de vocês. Na cidade de Petrópolis, fundada há 7 anos, moram quase só alemães.
ALVES, Débora. Cartas de imigrantes como fonte para o historiador: Rio de Janeiro - Turíngia (1852-1853), Revista Brasileira de História, vol. 23, nº 45, 2003, p. 174. (Adaptado).
A respeito do uso desse material em sala de aula, assinale a afirmativa que descreve corretamente seu objetivo de acordo com os fundamentos do pensamento histórico.
"O século XIX, no Brasil, teve uma característica bem especial na nossa história. Ele foi marcado pela Monarquia (1822-1889), sendo a mais longa nação da América Latina com essa forma de governo. Esse momento de nossa história é dividido em dois reinados, o primeiro, governado por Dom Pedro I, e o segundo, que se inicia com o abandono do trono pelo primeiro Imperador, deixando o trono para seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de idade, ficando o governo, parcialmente, a cargo de um regente. Esse jovem imperador teve a sua maioridade antecipada aos quatorze anos devido a conturbações políticas que ocorriam no período regencial. Sua coroação, aos quinze anos de idade, deu início a seu longo reinado, que durou 49 anos, até o momento do Golpe Republicano, em 15 de novembro 1889."
Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte.
Castanho da Maia Petter, A. (2014). O SEGUNDO REINADO E A
FIGURA D. PEDRO II NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL
NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DA REPÚBLICA (1890-1910). Oficina
Do Historiador, 2020.
"O século XIX, no Brasil, teve uma característica bem especial na nossa história. Ele foi marcado pela Monarquia (1822-1889), sendo a mais longa nação da América Latina com essa forma de governo. Esse momento de nossa história é dividido em dois reinados, o primeiro, governado por Dom Pedro I, e o segundo, que se inicia com o abandono do trono pelo primeiro Imperador, deixando o trono para seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de idade, ficando o governo, parcialmente, a cargo de um regente. Esse jovem imperador teve a sua maioridade antecipada aos quatorze anos devido a conturbações políticas que ocorriam no período regencial. Sua coroação, aos quinze anos de idade, deu início a seu longo reinado, que durou 49 anos, até o momento do Golpe Republicano, em 15 de novembro 1889."
Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte.
Castanho da Maia Petter, A. (2014). O SEGUNDO REINADO E A
FIGURA D. PEDRO II NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL
NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DA REPÚBLICA (1890-1910). Oficina
Do Historiador, 2020.
"O século XIX, no Brasil, teve uma característica bem especial na nossa história. Ele foi marcado pela Monarquia (1822-1889), sendo a mais longa nação da América Latina com essa forma de governo. Esse momento de nossa história é dividido em dois reinados, o primeiro, governado por Dom Pedro I, e o segundo, que se inicia com o abandono do trono pelo primeiro Imperador, deixando o trono para seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de idade, ficando o governo, parcialmente, a cargo de um regente. Esse jovem imperador teve a sua maioridade antecipada aos quatorze anos devido a conturbações políticas que ocorriam no período regencial. Sua coroação, aos quinze anos de idade, deu início a seu longo reinado, que durou 49 anos, até o momento do Golpe Republicano, em 15 de novembro 1889."
Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte.
Castanho da Maia Petter, A. (2014). O SEGUNDO REINADO E A
FIGURA D. PEDRO II NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL
NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DA REPÚBLICA (1890-1910). Oficina
Do Historiador, 2020.
"O século XIX, no Brasil, teve uma característica bem especial na nossa história. Ele foi marcado pela Monarquia (1822-1889), sendo a mais longa nação da América Latina com essa forma de governo. Esse momento de nossa história é dividido em dois reinados, o primeiro, governado por Dom Pedro I, e o segundo, que se inicia com o abandono do trono pelo primeiro Imperador, deixando o trono para seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de idade, ficando o governo, parcialmente, a cargo de um regente. Esse jovem imperador teve a sua maioridade antecipada aos quatorze anos devido a conturbações políticas que ocorriam no período regencial. Sua coroação, aos quinze anos de idade, deu início a seu longo reinado, que durou 49 anos, até o momento do Golpe Republicano, em 15 de novembro 1889."
Tendo o fragmento do artigo acima como referência inicial e considerando a relevância do tema por ele tratado, julgue o item seguinte.
Castanho da Maia Petter, A. (2014). O SEGUNDO REINADO E A
FIGURA D. PEDRO II NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL
NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DA REPÚBLICA (1890-1910). Oficina
Do Historiador, 2020.
Com relação ao período regencial, julgue o item seguinte:
O Ato Adicional de 1834, que modificou a
Constituição de 1824, concedeu maior autonomia às
províncias brasileiras, mas manteve a centralização
econômica, com todas as decisões fiscais e
arrecadatórias sendo exclusivamente controladas pelo
governo central.
“O Quebra-Quilos, movimento político e social que durante os últimos meses do ano de 1874 e início de 1875 atingiu diversas vilas e cidades de quatro províncias do norte do Império, surgiu e se desenvolveu numa conjuntura histórica bastante específica.” (Lima, Luciano Mendonça de. Derramando Susto: os escravos e o Quebra Quilos em Campina Grande. EDUFCG. 2006. p. 27)
Considerando o movimento do Quebra- Quilos avalie, as proposições a seguir.
I- As primeiras manifestações contra o novo sistema métrico-decimal e correlatas adotadas pelo governo monárquico na década de setenta do século XIX se deram na Província da Paraíba do Norte.
II- Foram vários os atores que se envolveram com o movimento, tais como os pequenos comerciantes, feirantes, camponeses, escravos. Só não há registro da participação direta ou indireta dos políticos liberais, dos proprietários de terra e de integrantes do clero.
III- Ocorreu em um momento em que a legislação contra a “vadiagem” estava sendo posta em prática no sentido de impor formas compulsórias de trabalho aos homens pobres da região que vivia a crise da escravidão.
IV- Foi uma reação das populações pobres livres contra um surto de modernização que no último quartel oitocentista se processava e que se expressava num conjunto de medidas de caráter racionalizador.
É CORRETO o que se afirma em:
I. Estava concedida a alforria para todos os escravizados que possuíssem mais de 60 anos de idade.
II. Essa lei decretava que todos os nascidos de escravizadas em território brasileiro, a partir do ano de 1871, estariam livres.
III. Com o intuito de diminuir progressivamente o tráfico negro, estava proibida a importação de escravizados africanos ao Brasil.
“[...] a ação política [...] desenvolvida pelos saquaremas, a busca de uma restauração dos quadros de uma defensividade ganhou, quase sempre, a formulação da garantia da soberania nacional. Sem embargo, os saquaremas não apenas impuseram a questão da soberania nacional e sobrepuseram a questão da escravidão à questão nativista. No momento da consolidação do Estado imperial, eles articularam a soberania nacional à questão da escravidão [...]”
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 233.
Sobre a escravidão no período imperial brasileiro e suas dinâmicas sociais, políticas e econômicas, de acordo com a análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
1. A abertura dos portos às nações amigas, em 1808, marcou o fim do pacto colonial, permitindo ao Brasil estabelecer relações comerciais diretas com outros países, especialmente a Inglaterra e Holanda.
2. A presença da Corte no Rio de Janeiro resultou em uma modernização da cidade, com a criação de novas instituições, como o Banco do Brasil, a Imprensa Régia e a Academia Real de Belas Artes.
3. A chegada da família real portuguesa acelerou o processo de urbanização e desenvolvimento das infraestruturas no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e da mesma forma em Salvador.
4. A vinda da Corte fortaleceu a elite agrária, que se beneficiou das novas oportunidades econômicas e da proximidade com o poder central.
5. As tensões políticas entre os liberais e absolutistas, intensificadas pela presença da Corte no Brasil, contribuíram para o surgimento de movimentos pela independência nas províncias.
Alternativas:
Dentre outras exigências feitas pelos revoltosos, podemos citar:
I. A divisão dos latifúndios. II. A liberdade de imprensa. III. A Democracia. IV. O fim da importação de indústrias têxteis. V. O fim do domínio português sobre o comércio de Recife. VI. O fim da oligarquia política.
Estão CORRETAS:
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre a lei que foi aprovada durante o Ministério do Barão de Cotegipe, em 1885, que tratava dos escravos no Brasil.
( ) Foi denominada Lei do Ventre Livre, que determinava a libertação dos nascidos de escravos.
( ) Chamava-se Lei do Sexagenário, que conservava livres os escravos que atingissem 65 anos.
( ) Aparentemente, era libertária, mas representou uma medida protelatória da Abolição.
( ) Foi a Lei José Antônio Saraiva, nome do ministro do Barão de Cotegipe.
( ) Foi uma medida apoiada até por conhecidos escravocratas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Durante o Período Regencial (1831/40), ocorreram revoltas, que de modo geral, foram resultado das dificuldades econômicas, das diferenças sociais e das instabilidades políticas. Sobre estes movimentos podemos afirmar que:
I. A Cabanagem foi uma revolta ocorrida no Grã-Pará e que teve origem a partir da disputa política entre as elites locais acerca da nomeação do presidente da província.
II. A Revolta dos Farrapos foi motivada devido aos preços altos do sal, da falta de proteção ao charque gaúcho e a criação de um novo imposto sobre a propriedade rural sulina.
III. A Balaiada foi desencadeada pela insatisfação com as indecisões do governo central e as disputas entre os grupos dirigentes.
IV. A Sabinada contou com uma composição social mais ampla, pois incluiu camadas mais pobres da província.
Assinale: