Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – segundo reinado 1831- 1889 em história
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Considere o registro abaixo:
Fonte: Semana Ilustrada, 10 de setembro de 1865. https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=8034
A Guerra do Paraguai foi um conflito de grande importância na história da América do Sul, envolvendo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que indica uma das causas desse conflito.
"Segundo dados do ABIC e do Ministério da Agricultura Brasil é, atualmente, omaior produtor de café "in natura", sendo responsável por 32% do mercado mundial, num universo de 72 países produtores do grão. É também o segundo maior mercado consumidor com média de 4,89 quilos de café torrado por habitante, só perdendo para os Estados Unidos no consumo da bebida. Sendo o café a segunda commodity mundial em valor de mercado, sua importância para o país pode ser traduzida em números: são cerca de 287 mil produtores, distribuídos em 15 (quinze) Estados, num parque cafeeiro estimado em 2,256 milhões de hectares, gerando mais de 8 (oito) milhões de empregos. Os dados apresentados são atuais e refletem a importância do café para a economia brasileira, contudo, conhecer a história desta commodity em solo nacional, permite inferir que grande parte dos avanços econômicos, políticos e sociais do país devem-se ao êxito do chamando "ciclo econômico do café", que se inicia por volta de 1825 quando o Haiti − então maior produtor do grão passa por uma longa crise política, e o Brasil, aproveitando-se desta oportunidade, aumenta sua produção, assumindo posição de destaque no comércio internacional (FURTADO, 1968)."
Fonte: MEDEIROS, R. V. V.; RODRIGUES, P. M. A. A ECONOMIA CAFEEIRANO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DAS INOVAÇÕES PA RA ESSA CADEIA.
A Economia em Revista Volume 25, Número 1 Junho de 2012. p. 2. A economia cafeeira teve grande importância no Brasil entre o século XIX e início do século XX, influenciando a estrutura econômica e política do país. Indique a afirmativa correta sobre esse período:
A respeito da Cabanagem, julgue (C ou E) o item seguinte.
Além de tapuios, negros e indígenas, integraram majoritariamente a Cabanagem os cabanos, daí o nome dado à revolta.
A respeito da Cabanagem, julgue (C ou E) o item seguinte.
Após longos confrontos com as tropas legalistas, a rebelião foi controlada, ao custo da destruição de Belém e de sua economia, bem como da dizimação de cerca de 1/5 da população estimada da província.
A respeito da Cabanagem, julgue (C ou E) o item seguinte.
O movimento pregava o fim da regência com o estabelecimento de uma república a exemplo das ex-colônias espanholas.
A respeito da Cabanagem, julgue (C ou E) o item seguinte.
A significativa participação de escravizados na revolta fez prevalecer, como senso comum, a associação dos membros do movimento ao mal, assim como despertou na sociedade da época o medo de que ocorresse no país o que se passara no Haiti.
Formulada por um membro do Partido Conservador, a ideia de que às vozes mesquinhas das localidades devia-se sobrepor a voz da razão nacional ilustra a motivação das reações contrárias ao Ato Adicional de 1834.
A Lei de Terras de 1850 não só criou condições para atrair imigrantes ao país, tendo facilitado a compra de propriedades rurais por estrangeiros, como também estabeleceu um projeto de colonização voltado para os libertos no intuito de diminuir a presença destes nas cidades.
A Revolução Farroupilha é o tema mais trabalhado pela historiografia rio-grandense. O movimento é o fato histórico que ganhou maior relevância tanto na produção historiográfica quanto no imaginário popular. Ao longo do tempo, entretanto, a memória da Revolução tem sido constantemente modificada, proporcionando, inclusive, controvérsias e impasses na produção historiográfica.
(SCHEIDT, E., 2002.)
O ano de 1835 marcou o início da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul caracterizada, entre outros fatores, por:
O quilombo traz, como experiência, a presença de tecnologias e da cosmovisão africana na sua formação, durante o escravismo, e nas suas práticas de resistência. O jongo, manifestação que surge nas fazendas cafeeiras durante o século XIX, também estabelece essa relação. A representação do quilombo, como território que reorganizou as práticas africanas no Brasil associadas à resiliência, e do jongo, como filosofia de vida e prática organizada a partir de códigos trazidos do continente africano, seguem a linha de compreensão da formação da diáspora africana a partir da epistemologia da ancestralidade.
(Oliveira, 2009.)
Mostrar a presença das tecnologias africanas e afrodescendentes no Brasil implica, entre outros fatores:
Fonte (adaptada): https://www.anpec.org.br/sul/2018/submissao/files_ I/i1-3012a7a2c25057ec16f6cc7cdf248584
O excerto acima faz referência à (ao) chamada(ao):
I.Além do Poder Moderador, o imperador também detinha o Poder Executivo.
II.O início do Segundo Reinado se deu com a Proclamação da Independência em 1822.
III.Durante o Segundo Reinado, conservadores e liberais disputavam constantemente o poder.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) seguinte(s) proposição(ões).
I.A Guerra dos Farrapos teve como líderes Bento Gonçalves, David Canabarro, Giuseppe Garibaldi e Antônio de Souza Neto.
II.A Guerra dos Farrapos não representou uma ameaça à integridade territorial brasileira, mas apenas uma afronta ao poder do imperador.
III.O aumento da autonomia dos estancieiros e charqueadores gaúchos, bem como o projeto centralizador proposto pelo imperador D. Pedro II motivaram a Guerra dos Farrapos.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) seguinte(s) proposição(ões).
I. Os novos impostos espoliavam a região de suas riquezas e diminuíam as rendas locais. Os senhores do Sul discordavam das altas taxas que recaíam sobre o gado, sobre a terra e principalmente sobre o charque. Começaria em 20 de setembro de 1835 um longo conflito contrário ao centralismo imperial, e de claro caráter separatista e republicano, que só terminaria em 1º de março de 1845, já nos tempos do Segundo Reinado brasileiro. Entre os revoltosos havia, pois, muitos segmentos irmanados: estancieiros, estancieiros militares, abolicionistas, e até escravos que se aproximaram do grupo em busca de liberdade.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia; Starling, Heloisa. Brasil: uma biografia, São Paulo: Companhia das Letras, pp. 385-386.
II. Em 7 de janeiro de 1835, dia de são Tomé, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes tomaram o quartel e o palácio do governo de Belém, assassinando o presidente Lobo e Sousa e apoderando-se de grande material bélico. Ao mesmo tempo, nomearam um novo presidente do Grão-Pará: Félix Antônio Clemente Malcher, que se encontrava até então preso por conta de sua atuação considerada contrária ao regime. Mas o fato é que, quanto mais o movimento se radicalizava, maior era a autonomia lograda por negros e indígenas, bem como crescia o papel dos líderes africanos.
Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia; Starling, Heloisa. Brasil: uma biografia, São Paulo: Companhia das Letras, pp. 371 – 372
A partir da leitura das descrições, assinale a afirmativa que apresenta corretamente os nomes dos conflitos que ocorreram durante o período regencial.
§ 5º Em geral, os escravos libertados em virtude desta Lei ficam durante cinco anos sob a inspeção do Governo. Eles são obrigados a contratar seus serviços sob pena de serem constrangidos, se viverem vadios, a trabalhar nos estabelecimentos públicos. Cessará, porém, o constrangimento do trabalho, sempre que o liberto exibir contrato de serviço.
Fonte: Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871. Acesso em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm
De acordo com o disposto na lei, assinale a afirmativa que interpreta corretamente a legislação em relação à situação laboral da população egressa do cativeiro.
Assim, [...] a mulher é pensada na linguagem romântica das classes dominantes, fundamentadas pelo saber médico, como encarnação das emoções, dos sentimentos, irracional, incapaz de resistir, mesmo que os documentos da época nos revelem que as mulheres tenham participado em peso das mobilizações políticas, que muitas tenham paralisado as fábricas [...].
RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista, Brasil 1890-1930. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
A partir do texto, avalie as afirmativas abaixo.
I. A dinâmica de poder no universo operário brasileiro estava intrinsicamente relacionada às formas de pensar o “ideal feminino” da classe burguesa.
II. A análise presente no texto é fomentada pela base curricular pernambucana, pois a autora expressa um viés crítico acerca das relações de gênero, discussão prevista no Currículo de Pernambuco.
III. Os debates atuais acerca das questões de gênero ampliaram a emergência de estudos sobre o protagonismo das mulheres em contextos diversos na história.
IV. O texto é compreendido como um recurso didático por expor uma contextualização abordada pela grade curricular de Pernambuco aos alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II.
Quais são as afirmativas corretas?