“Cabe-nos tratar das bases epistemológicas em
que repousa a concepção pós-moderna da
história, também conhecida como “nova história”,
embora não no sentido em que esta última expressão
se aplicava, por exemplo – bem mais legitimamente,
aliás –, aos Annales nas décadas que vão de Marc
Bloch e Lucien Febvre a Fernand Braudel.
Igualmente falsa é a afirmação de que não haverá
mais ideologias totalizadoras com capacidade de
consenso e desmobilização. Vivemos, sem dúvida, os
efeitos intelectuais de sérias derrotas políticas das
posições de esquerda em todo o mundo. Mesmo
agora, porém, percebem-se elementos que poderão
confluir em novas teorias globais do social (e,
portanto, da história), bem como tentativas − mais
ou menos sérias conforme os casos, além de dotadas
de ideologias distintas – de efetivamente construir
teorias assim”
CARDOSO, C. F. Epistemologia pós-moderna, texto e
conhecimento: a visão de um historiador. Diálogos, 3(1), 1 -
28, 2017.
Com relação às bases epistemológicas em que
repousam a concepção pós-moderna da História,
assinale a alternativa que melhor representa os
principais temas pós-modernos.