Questões de Concurso
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Sobre o período do Brasil República que abrange desde a Primeira República até a Nova República, analise as alternativas e assinale a INCORRETA:
I. A fundação do povoado de Desterro e sua posterior mudança para o local que viria a ser chamado Pedras de Fogo foram impulsionadas, entre outros fatores, pela degradação do engenho de açúcar e pelos ataques indígenas, refletindo um contexto de conflitos regionais e transformações socioeconômicas.
II. A emancipação política de Pedras de Fogo, em 1860, consolidou a cidade como um centro de forte identidade econômica e política, superando as dificuldades do período colonial e pós-colonial, o que foi essencial para o seu processo de modernização nas décadas seguintes.
III. A história de Pedras de Fogo remonta ao século XVIII, quando o capitão-geral André Vidal de Negreiros doou um engenho de açúcar chamado Engenho Novo de Itambé à Nossa Senhora do Desterro de Itambé.
Assinale CORRETAMENTE:
A respeito do Plano Cruzado, analise as alternativas e assinale a CORRETA:
Sobre esse contexto, analise as afirmativas a seguir:
I. O Ato Institucional nº 5 (AI-5) decretou o fechamento do Congresso Nacional, suspendeu todos os direitos civis e constitucionais, autorizando a prisão de qualquer cidadão brasileiro, e impôs a suspensão dos direitos políticos por dez anos àqueles considerados suspeitos de atuar contra o governo.
II. Durante o governo de Castello Branco, os militares realizaram uma série de transformações no funcionamento institucional do país, dando início ao regime da ditadura militar. Esse período foi marcado pela emissão de atos institucionais, como o AI-1, uma série de decretos elaborados pelo Poder Executivo, sem a necessidade de análise ou aprovação pelo Congresso Nacional.
III. O governo de Médici, sucessor de Costa e Silva, ficou particularmente marcado pelo acelerado crescimento econômico do país, conhecido como "milagre econômico". Esse processo foi acompanhado pela realização de grandes obras, algumas delas denominadas "obras faraônicas", e pelo endurecimento da repressão política, com ações quase autônomas por parte do aparato repressivo, que agiu sem grandes limitações.
IV. No governo de Ernesto Geisel, o segundo presidente militar do Brasil, o país experimentou um dos maiores processos de recuperação econômica desde o início do regime militar, justificado pela maciça entrada de capital estrangeiro, que impulsionou a economia brasileira, estabilizando-a e equilibrando-a por um longo período. Paralelamente, o crescimento da população urbana proporcionou uma abundante e barata mão de obra, essencial para a expansão industrial nos grandes centros econômicos do país.
V. O governo do general João Baptista de Oliveira Figueiredo, o terceiro presidente da sequência de governos militares, foi um dos mais imponentes desse período. Alinhado à ala "linha dura" do regime, Figueiredo implementou a repressão de maneira ainda mais contundente. A criação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em particular, legalizou a intervenção do presidente nos estados e municípios, sem as limitações previstas pela Constituição, além de suspender a garantia do habeas corpus nos casos de crimes políticos, consolidando um período de repressão ainda mais severo.
Estão CORRETOS:
Analise as afirmativas a seguir:
I. A primeira Constituição republicana do Brasil foi promulgada em fevereiro de 1891, durante o governo de Deodoro da Fonseca. Esta Carta Magna foi fortemente influenciada pelo modelo norte-americano e consagrou o sistema federativo, o que implicava na autonomia substancial dos estados federativos em relação à União.
II. No campo econômico, o então ministro das Finanças, Rui Barbosa, implementou uma política de estímulo à industrialização. Créditos foram concedidos com o intuito de facilitar a abertura de empresas. Essa política ficou conhecida como "encilhamento", sendo um marco na tentativa de modernização da economia nacional.
III. Uma das maiores revoltas ocorridas durante o período da Primeira República se deu durante o mandato de Hermes da Fonseca. O levante, protagonizado por marinheiros subalternos, em sua maioria negros e mulatos, ficou conhecido como Revolta da Chibata. Esta insurreição teve fortes conotações de resistência à opressão e à exploração dos militares.
IV. O voto deixou de ser censitário, e todos os cidadãos maiores de 21 anos passaram a ter direito ao sufrágio universal. Contudo, excluíam-se dessa nova prática os analfabetos, os mendigos, os praças militares e as mulheres, o que demonstrava as limitações do processo democrático instaurado.
V. A Carta Magna republicana se inspirou na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, adotando uma constituição com caráter censitário, na qual o chefe de Estado era escolhido pelas coligações partidárias da época: o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM).
Estão CORRETOS:
I- As capitanias eram imensas e os donatários recebiam dinheiro suficiente para explorá-las, muitos ampliaram seus interesses, pois investiam para plantar e colher e achavam o lucro interessante, porém alguns nem vieram tomar posse da terra.
II- De acordo com pesquisas recentes, algumas mulheres tiveram papel importante na administração colonial, como Ana Pimentel, que participou da administração da capitania de São Vicente, governando a área e estimulando atividades econômicas.
III- Com poucas dificuldades, as capitanias foram o primeiro passo da colonização, pois esse sistema garantiu a posse das terras pelos portugueses e mostrou o potencial econômico para a Coroa Portuguesa, e nelas se desenvolveram os primeiros povoados, em que se reuniram europeus e índios.
IV- A maioria das capitanias não alcançou o resultado esperado pelo governo português e, no decorrer dos anos, a Coroa foi retomando as capitanias que tinha concedido e, a partir de então, a colônia passou a ser administrada apenas por representantes da Coroa Portuguesa.
V- As capitanias ficavam isoladas entre si e longe de Portugal, muitos povos indígenas resistiram à conquista portuguesa e lutaram para defender suas terras e evitar a escravização, houve guerras, por exemplo, nas Capitanias da Bahia, do Ceará e Espírito Santo.
Estão CORRETAS as afirmativas
Texto 2 Apesar de meios coercitivos, o trabalho [em Goiás] é feito com a genuína preguiça brasileira. Assim, por exemplo, durante um dia, da mina de 10 braças de profundidade, por uma trilha suave de ascensão, um negro conduz pedras de 10 a 15 libras, numa gamela de madeira sobre a cabeça, no máximo quatro vezes. [...] Quando chove, não se trabalha absolutamente. Pohl, Johann E. Viagem ao interior do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1951. p. 354.
Sobre o processo de escravização negra em Goiás entre os séculos XVIII e XIX, verifica-se que
Julgue o próximo item, relativo à história do trabalho e da justiça do trabalho no Brasil.
No Brasil, a história do trabalho está profundamente associada ao passado colonial, uma vez que, dentro do sistema escravocrata, dominante até fins do século XIX, as relações eram caracterizadas pela posse total não somente da força de trabalho, mas também do corpo e da vida dos indivíduos escravizados.
Julgue o próximo item, relativo à história do trabalho e da justiça do trabalho no Brasil.
Criador da legislação trabalhista no Brasil, Getúlio Vargas governou o país de maneira democrática durante toda a sua estadia no poder, tendo por isso grande respaldo entre os trabalhadores até os dias de hoje.
Julgue o próximo item, relativo à história do trabalho e da justiça do trabalho no Brasil.
A Constituição de 1934 mencionava a criação da justiça do trabalho para dirimir questões entre empregadores e empregados, todavia foi somente com a Constituição de 1946 que ela passou a integrar a estrutura do Poder Judiciário brasileiro.
Julgue o próximo item, relativo à história do trabalho e da justiça do trabalho no Brasil.
Na década de 50 do século XX, João Goulart, então ministro do trabalho do governo Vargas, apresentou uma proposta aos sindicatos para duplicar o valor do salário mínimo, proposta esta que foi combatida por determinados setores das Forças Armadas, o que culminou na assinatura, por coronéis e tenentes-coronéis do Exército, do documento conhecido como Manifesto dos Coronéis.
Brasileiros! Está proclamada a República! Povo, Exército e Armada, na mais patriótica e sublime confraternização, sacodem o jugo vergonhoso do Império e firmam os seus foros de cidadãos. Purificou-se, enfim, o Continente Novo!
[...]
Viva a República! Viva a Pátria brasileira! Viva o povo norte-rio-grandense! Viva o governo provisório!
O entusiasmo é uma emoção possível de ser observada na Proclamação da República ao povo do Rio Grande do Norte. Tinha início a mudança de governo, sem a participação popular, tanto em nível nacional quanto local. Na cidade do Natal, no dia 17 de novembro de 1889, foi aclamado presidente
“[...] bárbaro costume de açoitar escravos entre nós, que confiados os escravocratas na impunidade dos crimes cometidos em outras épocas, continuavam açoitar os próprios libertos e ingênuos, havendo até quem use ainda troncos, carros, ganchos, peias de ferro e outros meios de tortura” (A Verdade, 1888).
O documento noticiado pelo jornal A Verdade denunciou a violência cometida contra pessoas libertas e ingênuos, sendo estes últimos, conforme a lei n. 2.040 de 1871,
“O Relatório é dividido em duas partes. Na primeira parte, de responsabilidade do capitão José Domingos da Silva, têm-se os resultados das investigações na área rural e na Rede Ferroviária Federal, fixando a responsabilidade de 38 indiciados. Na segunda parte do documento, de responsabilidade do delegado Carlos Moura de Moraes Veras, têm-se os resultados das investigações nos setores sindicais, estudantil, intelectual e Prefeitura do Natal, fixando a responsabilidade de 45 indiciados.”
Com base nesses dados e nos conhecimentos da história local, é possível identificar que a repressão estabelecida a partir do Relatório Veras atingiu: