Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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Adaptado de: HERZOG, Tamar. Fronteiras da Posse. Portugal e Espanha na Europa e na América. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2018, p. 134.
Com base no trecho, as delimitações fronteiriças na América colonial incorporaram
Vi por mandado de Sua Alteza este livro de Gramática e Diálogos compostos pelo Padre Jose de Anchieta, que foi da Companhia de Jesus no estado do Brasil. Nenhuma coisa tem contra nossa Sagrada Religião, nem bons costumes, mas muitas que servirão para melhor instrução dos catecúmenos e aumento da nova cristandade daquelas partes e para com mais facilidade e suavidade se plantar e dilatar nelas nossa Santa Fé.
Adaptado de: ANCHIETA, Jose. Arte de Gramática da Língua mais usada na costa do Brasil, Coimbra, 1595.
Trata-se do pedido de licença para a impressão da gramática da Língua Tupi escrita pelo jesuíta José Anchieta dirigida ao Tribunal do Santo Ofício. Com base no trecho, é correto afirmar que o conhecimento das línguas indígenas por parte da Ordem jesuíta no Brasil colonial
(SODRÉ, 1994, p. 04. Adaptado.)
A formação da sociedade brasileira efetiva-se a partir da mistura cultural e étnica de povos oriundos de outros lugares e estranhos às nações nativas que aqui já habitavam desde tempos bem mais antigos. A colonização exploradora e expropriativa nessas terras:
”Além dos colonos propriamente ditos, também vieram de Portugal para o Brasil padres jesuítas com o objetivo principal de catequizar os índios e engordar o rebanho submisso à Igreja Católica.”
MESGRAVIS. Laima. História do Brasil colônia, São Paulo.Ed. Contexto.pg.
24. 2015.
Sobre a presença da Companhia de Jesus no Brasil durante o período colonial, é correto afirmar, exceto:
I. É ingênuo acreditar que numa fazenda de mil escravos predominava a doçura e a regalia. Não se pode correr o risco de promover uma redenção da escravidão sob as mãos cristãs, nem se pode ignorar a tipicidade da escravidão jesuítica. Segundo relatos e pesquisas, os escravos dos jesuítas ficavam, em determinadas situações, sob o regime mais abrandado. Porém, os mesmos argumentos de ilegitimidade da escravidão que moviam o combate à escravidão indígena não serviam ao escravo africano e não moveram as forças dos missionários.
ROCHA, Ilana. Escravos da Nação: O público e privado na escravidão brasileira, 1760-186, Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, 2012, p. 30. (Adaptado)
II. É proverbial a benignidade, doçura e largueza, com que os jesuítas tratavam geralmente os seus escravos. Não se esqueciam de que eram homens. Toleravam-lhes faltas e concediam-lhes regalias, que mais ninguém lhes dava. Não os tendo como meio ganancioso de enriquecimento individual, senão por necessidade de assegurar a vida dos Colégios e da catequese, sucedia às vezes que, com os gastos desses trabalhadores, era mais a perda que o proveito.
LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa, Rio de Janeiro: Portugália, Civilização Brasileira, 1938, Tomo II, p. 352. (Adaptado)
A respeito da escravidão africana praticada pelos jesuítas no período colonial do Brasil, assinale a afirmativa que interpreta corretamente os trechos acima.
Leia o trecho a seguir.
Por milênios, o homem foi caçador. Durante inúmeras perseguições, ele aprendeu a reconstruir as formas e movimentos das presas invisíveis pelas pegadas na lama, ramos quebrados, bolotas de esterco, tufos de pelos, plumas emaranhadas, odores estagnados. Aprendeu a farejar, registrar, interpretar e classificar pistas infinitesimais como fios de barba. Aprendeu a fazer operações mentais complexas com rapidez fulminante, no interior de um denso bosque ou numa clareira cheia de ciladas. O que caracteriza esse saber é a capacidade de, a partir de dados aparentemente negligenciáveis, remontar a uma realidade complexa não experimentável diretamente.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais. Morfologia e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 151-152. (Adaptado).
Sobre o paradigma indiciário na História, com base na leitura do trecho acima, assinale a afirmativa correta.
Para isso, a atividade foi dividida em duas etapas. Na primeira, o professor de História explicou o uso global do quinina, uma substância extraída da casa da árvore de cinchona. E como exemplo, explicou que quando os europeus chegaram às Américas, observaram que os indígenas conheciam os benefícios da quinina no tratamento dos sintomas de febres. Os espanhóis levaram esse conhecimento para a Europa, e a quinina começou a ser utilizada para tratar a malária. Esse uso facilitou a conquista de territórios africanos, pois os europeus, que não tinham resistência à malária, puderam se proteger contra a doença.
Na segunda etapa da atividade, o professor de Ciências explicou a diferença entre os conceitos de vetor e agente etiológico. No caso da malária, o vetor é a fêmea do mosquito do gênero Anopheles, enquanto o agente etiológico é o protozoário Plasmodium. O professor também abordou a resistência imunológica dos indivíduos e o funcionamento das vacinas no corpo humano.
A respeito dessa atividade, assinale a afirmativa que descreve corretamente as possibilidades do uso de uma abordagem transversal.
O resultado foi a imagem representada a seguir.
Depois da análise da imagem gerada, o professor pediu que os alunos a comparassem com a imagem a seguir, uma pintura realizada em 1828.
A respeito dessa atividade, analise as afirmativas a seguir.
I. Os alunos concluíram que ambas as representações estão sujeitas a interpretações subjetivas de uma realidade histórica, mesmo que uma delas não tenha sido produzida por humanos.
II. Os alunos identificaram que a primeira imagem é uma idealização do passado escravista brasileiro, enquanto a segunda é uma descrição imparcial da realidade histórica concreta.
III. Os alunos perceberam que, na primeira imagem, as mulheres são retratadas como protagonistas nos trabalhos das plantações, refletindo um fato histórico, enquanto na segunda, elas são ocultadas.
Está correto o que se afirma em
(Carrara, 2001, p. 83.)
O povoamento do Brasil no contexto da mineração e mais especificamente das “Minas Gerais”: