Questões de Concurso
Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Atualmente, Goiás é uma das principais regiões mineradoras do Brasil e se destaca na extração de cobre, ouro, cobalto, níquel, nióbio, fosfato e vermiculita. Tanto em termos de economia como números de produção, mineração é o terceiro segmento mais importante no estado, ficando atrás apenas de grãos e da carne.
Disponível em: <https://goias.gov.br/mineradora-de-ouro-vai-investir-r-1-bilhaoem-goias/>. Acesso em: 26 dez. 2024.
O auge da mineração em Goiás ocorreu no século
A _________________ entre os povos nativos favoreceu a vitória dos colonizadores, que se aliaram a tribos menos agressivas para vencer as guerras. Para facilitar a comunicação, os padres aprenderam a falar tupi-guarani e desenvolveram um método de ensino na língua ________________. Nem todos os povos aceitaram passivamente esses _________________ e catequese, e muitos resistiram tentando defender as suas terras e os costumes.
As palavras que completam corretamente as lacunas do fragmento de texto apresentado, na ordem, são:
Leia os trechos a seguir.
I. “O Brasil é um país sem povo.” A famosa frase feita na década de 1880, já foi tomada como ponto de partida para a elaboração de um paradigma interpretativo da história do Brasil. Logo ligouse à visão do escravo como um ser coisificado, incapaz de pensamentos e ações próprios: a escravidão teria aniquilado as pessoas e sua cultura, restando a fragmentação e o vazio produzidos por uma dominação.
Adaptado de: CHALHOUB, Sidney; Fernando Teixeira da Silva. “Sujeitos no
Imaginário do Acadêmico: Escravos e trabalhadores na historiografia brasileira
desde os anos 1980”. Cad. AEL, v.14, n.26, 2009, pp. 15-16.
II. Talvez a característica mais marcante dos trabalhos acadêmicos sobre a escravidão nas últimas décadas tenha sido a forma pela qual romperam com a associação entre subordinação e paralisia ou passividade. Os estudiosos vêm encontrando numerosas maneiras de examinar as iniciativas dos escravos sem desconsiderar a opressão, de explorar a criação de sistemas alternativos de crenças e valores no contexto da tentativa de dominação ideológica, de aprender a reconhecer a comunidade escrava mesmo constatando o esforço contínuo de repressão a algumas de suas características essenciais.
Adaptado de: SCOTT, R. “Exploring the meaning of freedom: post-emancipation
societies in comparative perspective”. Hispanic American Historic Review, v. 68, n. 3,
p. 407-428, ago. 1988.
Assinale a opção que descreve corretamente a interpretação dos dois trechos.
Os estudos históricos sobre a escravidão no Brasil passaram por diversas renovações, ampliando a compreensão sobre as diferentes formas de ser escravizado no período colonial. Entre essas formas, destacavam-se a condição de escravos de ganho.
Assinale a opção que descreve corretamente essa condição.
I. A fundação do povoado de Desterro e sua posterior mudança para o local que viria a ser chamado Pedras de Fogo foram impulsionadas, entre outros fatores, pela degradação do engenho de açúcar e pelos ataques indígenas, refletindo um contexto de conflitos regionais e transformações socioeconômicas.
II. A emancipação política de Pedras de Fogo, em 1860, consolidou a cidade como um centro de forte identidade econômica e política, superando as dificuldades do período colonial e pós-colonial, o que foi essencial para o seu processo de modernização nas décadas seguintes.
III. A história de Pedras de Fogo remonta ao século XVIII, quando o capitão-geral André Vidal de Negreiros doou um engenho de açúcar chamado Engenho Novo de Itambé à Nossa Senhora do Desterro de Itambé.
Assinale CORRETAMENTE:
Texto 2 Apesar de meios coercitivos, o trabalho [em Goiás] é feito com a genuína preguiça brasileira. Assim, por exemplo, durante um dia, da mina de 10 braças de profundidade, por uma trilha suave de ascensão, um negro conduz pedras de 10 a 15 libras, numa gamela de madeira sobre a cabeça, no máximo quatro vezes. [...] Quando chove, não se trabalha absolutamente. Pohl, Johann E. Viagem ao interior do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1951. p. 354.
Sobre o processo de escravização negra em Goiás entre os séculos XVIII e XIX, verifica-se que
Julgue o próximo item, relativo à história do trabalho e da justiça do trabalho no Brasil.
No Brasil, a história do trabalho está profundamente associada ao passado colonial, uma vez que, dentro do sistema escravocrata, dominante até fins do século XIX, as relações eram caracterizadas pela posse total não somente da força de trabalho, mas também do corpo e da vida dos indivíduos escravizados.
“[...] bárbaro costume de açoitar escravos entre nós, que confiados os escravocratas na impunidade dos crimes cometidos em outras épocas, continuavam açoitar os próprios libertos e ingênuos, havendo até quem use ainda troncos, carros, ganchos, peias de ferro e outros meios de tortura” (A Verdade, 1888).
O documento noticiado pelo jornal A Verdade denunciou a violência cometida contra pessoas libertas e ingênuos, sendo estes últimos, conforme a lei n. 2.040 de 1871,
"O Brasil Colônia correspondeu ao período em que Portugal colonizou a porção leste da América do Sul, que hoje corresponde à grande parte do território brasileiro. De 1500 até 1822, os portugueses colonizaram o Brasil, explorando suas riquezas para atender às demandas do mercado europeu".
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-colonia. Acesso em: 08 set. 2024.
Apartir da leitura do texto acima sobre o Brasil Colônia e considerando as características que marcaram o país neste período histórico, leia e analise as proposições a seguir.
I- A colonização do Brasil pelos portugueses começou pela região Sudeste, onde foi fundada a primeira capital e desenvolvido o primeiro ciclo econômico.
II- Aeconomia colonial consistia na exploração de riquezas para atender aos interesses do mercado externo por meio da mão de obra escravizada.
III- Os cultivos da cana-de-açúcar, do café e a extração do ouro representaram três importantes ciclos econômicos do Brasil Colônia.
IV- O longo período colonial vivenciado pelo Brasil não teve importância para a formação territorial, econômica e cultural do Brasil.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Ao longo do século XIX, as elites brasileiras e os escravistas de um modo geral tiveram de enfrentar a resistência dos cativos em cada lugar em que a escravidão floresceu. Essa resistência sugere que o projeto vencedor de um país escravocrata não foi desfrutado sem a contestação dos principais perdedores.
As rebeliões representaram a mais direta e inequívoca forma de resistência escrava coletiva.
(João José Reis. Nos achamos em campo a tratar da liberdade:
a resistência negra do Brasil oitocentista. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).
Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000). Formação: histórias)
Segundo o historiador, as rebeliões
A matriz do dissenso historiográfico está na caracterização do sistema escravista, tido por alguns como violento e cruel, por outros como brando, benevolente. Quem inicialmente obteve grande repercussão ao difundir essa última concepção foi Gilberto Freyre.
A partir da década de 1950, Florestan Fernandes, Otávio Ianni, Emília Viotti da Costa passam a produzir teses que divergem diametralmente das de Freyre.
(Suely Robles Reis de Queiróz. Escravidão negra em debate.
Em: Marcos Cezar de Freitas (org.).
Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado)
Para os pensadores que se opunham às ideias de Freyre, a escravidão
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a história do Brasil.