Questões de Concurso
Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Considerando as figuras apresentadas, julgue o item seguinte, acerca da diversidade de atores sociais que formaram a sociedade brasileira.
Devido às características peculiares do império ultramarino
português, a formação do Brasil não se confunde nem se
circunscreve aos limites espaciais da colônia, tendo antes
sido um processo ocorrido fora do território, no Atlântico.
Considerando as figuras apresentadas, julgue o item seguinte, acerca da diversidade de atores sociais que formaram a sociedade brasileira.
A representação do índio na segunda figura demonstra a
incapacidade de agência e de ação política dos indígenas em
meio ao processo de extermínio e espoliação que sofreram
no decorrer do século XIX, o que é confirmado pela
historiografia recente.
Considerando as figuras apresentadas, julgue o item seguinte, acerca da diversidade de atores sociais que formaram a sociedade brasileira.
A história do contato de povos indígenas com colonizadores
portugueses não é igual à do contato de indígenas com
brasileiros na atualidade, embora ambas possam ser
genericamente descritas como histórias de violência e de
extermínio.
A opção pelo escravismo, intensificada na América portuguesa do século XVII, resultou em uma sociedade com uma massiva presença de africanos trazidos ao Brasil na condição de escravos, o que produziu profundas desigualdades e intensos conflitos sociais e raciais.
A produção gerada na colônia estava organizada de forma a atender as necessidades do mercado interno e estimular o desenvolvimento da colônia.
(BUENO, E. Brasil: uma história. São Paulo: Leya, 2010)
A respeito da escravidão, é possível afirmar que:
Leia o texto abaixo.
“[…] O pavor inspirava cada gesto. Era gente querendo embarcar à força, eram senhoras distintas afogando-se nas águas do Tejo, era o povo apupando os que se retiravam. Diz-se mesmo que a única pessoa disposta a resistir era Dona Maria I, a demente rainha-mãe, que respirava o ar das ruas após 16 anos de reclusão: ‘Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’, gritava do coche que a conduzia, célere […]”.
In: Biografia da Biblioteca Nacional, disponível em http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg1229521.pdf. Acesso em 08/04/2016.
Sobre os desdobramentos da chegada da Família Real portuguesa no Brasil:
I. D. João e parte de sua comitiva aportaram à Bahia em janeiro de 1808. Em fevereiro, embarcaram para o Rio de Janeiro, onde foram recebidos em março de 1808 com efusiva festa. No entanto, não demorou muito para que surgissem hostilidades entre moradores do Rio de Janeiro e os membros da comitiva recém-chegada. Da mesma forma, foi imenso e crescente o descontentamento da burguesia lusitana.
II. Aproveitando a abertura dos portos, os privilégios alfandegários e as dificuldades da conjuntura europeia (que fechava mercados tradicionais à Inglaterra), os comerciantes ingleses inundaram os mercados brasileiros com inúmeros artigos.
III. Foi um processo de britanização sistemática de nossa economia. Em grande medida, o Brasil deixou a condição de colônia em 1808. Todavia, no plano político-administrativo, a condição colonial só foi extinta em 1815, com a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
Das informações acima, são corretas:
(Holanda, 2001: 132/33. Holanda. Sérgio Buarque 2001.)
Uma das teses centrais de Buarque constitui-se em ilustrar a capacidade de adaptação do português no contato com novos povos. Segundo o autor,
(BRANDÃO, Raul. El-Rei Junot. Lisboa: Livraria Brazileira, 1912, pp. 96-99.)
A chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro,
(Disponível em: http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212979261_ARQUIVO_OConceitoPoliticodePovonoseculoXVIII Lusoanpuh.pdf.)
Entre as especificidades características da população colonial mais desprivilegiada a que se refere o enunciado, podemos apontar:
Em uma incursão pela região goiana, por volta de 1820, o médico naturalista austríaco Johaan Emmanuel Pohl relata:
“O mais remoto povoado nesta capitania, para o lado sudeste, é o de Caldas Novas, que se limita já com grande floresta onde vivem os Caiapós. Contudo, próximo daqui, acha-se um refúgio de negros escravos fugidos de São Paulo, os quais erigiram um verdadeiro arraial, fortificado com pontes e fossos. O número deles é tão considerável que se evita agredi-los. Os arredores desse arraial chamado Quilombo, devem ser auríferos e os negros fazem comércio em Cuiabá”.
POHL apud MACHADO, Maria Conceição Sarmento Padial. Capital e trabalho no processo de urbanização. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 16, n. 11/12, nov./dez. 2006, p. 922.
Em seu relato, do início do século XIX, o médico austríaco
observa em Caldas Novas