Questões de Concurso
Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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A partir de 1530, porém, observou‐se uma preocupação da Coroa Portuguesa em inserir as terras americanas no contexto mercantilista e acelerar o processo colonizatório. Dentre as razões para essa preocupação aponta‐se corretamente:
O Marechal Junot, da infantaria francesa, entrou em Lisboa junto com a chuva. Uma chuva fina, matinal, que agulhava os ossos. A corte tinha de fugir, conforme o combinado com a Inglaterra.
Os fujões quiseram raspar até a prata dos altares. Em suas arcas, atacharam pra mais de 80 milhões de cruzados, em ouro e diamantes. (Curiosa ironia: migalhas da riqueza iam de volta, agora, para o Brasil.)
O cais de Belém lembrava uma feira, mas feira do inferno. Lacaios se entrechocavam e mordiam. Marujos ingleses berravam palavrões cabeludos por sobre as cabeças das senhoras. A um simples estouro de cavalos, centenas de peralvilhas jogavam-se ao mar. A quem assistisse – 15 mil nobres embarcando em 36 navios – o espetáculo podia ser divertido, jamais bonito.
E D. João? Corria que já embarcara. Mas quando? Perguntava a turba com raiva, contida pela fileira de soldados. ‘Foi aquela criada grandona, andar de pata choca, não vira?’ O covarde disfarçara-se. Agora é a vez da rainha-mãe. Arrancada aos murros, a demente sorve aflitivamente o ar das ruas: há 16 anos não a tiram da cela. (...)
Achavam que a coitada não percebia nada. A chuva, contudo, acordou-lhe a razão. Começou a berrar.
– Não corram tanto! Acreditaram que estamos fugindo. Por que fugir sem ter combatido?
(In: SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasil. São Paulo: Marco editorial, 1979, p. 77)
“Ontem a Serra Leoa,
A Guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas da amplidão...
Hoje... o porão negro, o fundo
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...”
Fonte: Castro Alves In: Maria Belintane Fermiano e Adriane Santarosa dos Santos. Ensino de Historia para o Fundamental 1: teoria e pratica. Sao Paulo: Contexto: 2014. p. 162.
Ao utilizar o poema de Castro Alves para uma aula sobre escravidão, o aspecto que o professor procurou destacar dessa realidade histórica é o:
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações, a respeito da história do Brasil colonial.
( ) Inseridas na lógica do sistema capitalista global, as elites mercantis locais não criaram mecanismos de acumulação de capitais, sendo todo o excedente econômico exportado para a metrópole segundo os critérios do "pacto colonial".
( ) As elites coloniais brasileiras desempenharam um papel secundário na administração pública, pois foi vetado a elas o acesso aos ofícios e cargos que eram exclusivos aos portugueses enviados da metrópole.
( ) Distante da ideia de um Estado absolutista centralizador, a atuação colonial do Império ultramarino português foi marcada pela multiplicidade, por vezes contraditória, de instâncias administrativas, divididas espacial e setorialmente.
( ) Na dinâmica administrativa portuguesa, além da circulação de colonos e de mercadorias, constata-se a circulação de indivíduos ocupados com cargos de governança, como governadores que, não raro, atuaram em mais de uma região colonial.
A sequência correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é