Questões de Concurso
Comentadas sobre história da educação dos surdos em libras
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De acordo com a história da Educação de Surdos, eles eram considerados incapazes e não tinham direito à educação. Era comum sacrificarem as crianças surdas, consideradas seres imperfeitos. Entretanto, em determinada cultura, os surdos eram considerados como criaturas privilegiadas, enviados dos deuses, pois acreditavam que eles se comunicavam em segredo com os deuses, apesar de terem vida inativa e não receberem educação. Assinale o lugar em que os surdos eram considerados deuses.
De acordo com a história da Educação de Surdos em defesa de Escolas Bilíngues, teve início no ano de 2010 a maior mobilização da história de todo Movimento Surdo Brasileiro. A realização da Conferência Nacional de Educação, CONAE 2010, no período de 28/3 a 1º /4, que serviu como base para a elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE, marcou um retrocesso na Educação de Surdos, pois rejeitou a proposta que apoia a Escola de Surdos. Depois disso, a Diretoria de Políticas de Educação Especial comunicou que o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) seria fechado até o final de 2011 e os alunos surdos seriam remanejados para escolas comuns. Diante do exposto, marque a alternativa que defina por qual motivo o INES seria fechado.
SOUZA, R. M. (Org.). História da emergência do campo das pesquisas em educação bilíngue de/para surdos e dos estudos linguísticos da Libras no Brasil: contribuições do Grupo de Trabalho Lingua(gem) e Surdez da Anpoll. Curitiba: CRV, 2019.
O termo que preenche corretamente a lacuna refere-se ao conceito de identidade
BARBOSA, P. C. L. Análise de discurso sobre educação de surdos no século XIX: um gesto de leitura. Campinas: Pontes, 2020.
Nesse contexto, assinale a alternativa que NÃO se enquadrava no projeto de educação popular para os surdos.
( ) A Libras é a língua nacional do Brasil, porém não é a única língua de sinais usada no país. Há também as línguas de sinais indígenas, como: Urubu Kaapor, Sateré-Waré, Caingangue, Terena, Guarani e Pataxó e, também, as línguas de sinais locais utilizadas em pequenas comunidades, como: Cena e Acenos.
( ) A Libras (Língua Brasileira de Sinais) também é designada pelo acrônimo LSB (Língua de Sinais Brasileira). Essa última designação segue a denominação internacional utilizada por línguas de sinais de outros países como: BSL (British Sign Language), a língua de sinais britânica, ASL (American Sign Language), a língua de sinais americana e LSF (Langue des Signes Française), a língua de sinais francesa.
( ) A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, também conhecida como a “Lei de Libras”, reconhece legitimamente a Libras como segunda língua oficial do Brasil, uma vez que se trata de uma língua de mesmo status linguístico e mesmo status político que a língua dominante e oficial do país, a Língua Portuguesa.
( ) Sinalizantes nativos são pessoas surdas que adquirem a Libras como primeira língua (L1) e são expostos desde crianças a um ambiente linguisticamente favorável para a aquisição da linguagem. Essa realidade, porém, não é muito comum, uma vez que 95% das crianças surdas nascem em lares de pais ouvintes não sinalizantes; adultos que não sabem se comunicar em língua de sinais com seus filhos, o que pode implicar no que é chamado de privação da língua.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A afirmativa apresentada corresponde à qual filosofia da educação de surdos?
A expressão “identidade flutuante” refere-se ao surdo que nasce ouvinte e, com o tempo, torna-se surdo, de modo que ele está sempre fazendo uso das duas línguas: a língua de sinais e a língua oral.
Karin Strobel, pesquisadora e professora surda, defende que há dois tipos de artefato cultural: os artefatos materiais e a literatura surda.
As principais abordagens de ensino aos estudantes surdos foram: oralismo; gestualismo; comunicação total; bilinguismo; e acessibilidade linguística.
No Congresso Internacional de Milão, organizado por professores e pesquisadores surdos e ouvintes, foi decidido, por meio de uma votação entre os presentes, que a educação bilíngue era a proposta que mais se adequava às necessidades dos estudantes surdos.
Com o fortalecimento da educação de surdos nos Estados Unidos, Thomas Gallaudet passou a defender o uso do método oralista nas escolas públicas.
Thomas Gallaudet, responsável pela criação da primeira escola pública para surdos nos Estados Unidos, interessou-se pela educação de surdos ao conhecer a filha de um vizinho, que era surda.
Charles-Michel de L'Epée fundou a primeira escola pública para surdos no mundo, o Instituto Nacional para Surdos-Mudos em Paris.
Na Antiguidade, gregos e romanos defendiam que os surdos deveriam ser escolarizados por meio de uma educação bilíngue.
Pedro Ponce de León é considerado o primeiro professor de surdos na história. Ele era monge e educava surdos que eram filhos de nobres.