Questões de Concurso
Comentadas sobre interpretação e tradução de línguas de sinais em libras
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Nesse caso específico, o profissional tradutor e intérprete de Libras, deverá tomar uma postura ética.
Assinale a opção adequada para o caso.
I. O bilinguismo envolve uma concepção de desenvolvimento, de linguagem e de cultura surda. II. Já que os surdos habitam um espaço majoritariamente ouvinte há necessidade de efetiva inserção bicultural. III. O papel do intérprete no planejamento, no currículo e na avaliação do processo de inclusão educacional, é fundamental.
Está correto o que se afirma em
“Bom, na escola realmente a falta de comunicação, a leitura de textos, a língua portuguesa não tinha uma explicação muito clara, trouxe um prejuízo, algumas reprovações. Reprovei a 4ª série, a 5ª série. Isso foi um atraso, eu sofri muito... Fui para o 1º ano. Era muito pesado, tive muita ajuda da intérprete. Ela me ajudava muito e eu fui para o segundo ano do ensino médio, também, melhorei. Fui para o terceiro ano, não tinha muita instrução, não tinha muita informação. Eu achava impossível entender todas aquelas palavras.”
Assinale a opção que apresenta uma das funções do Tradutor e Intérprete de Libras na educação de surdos.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
Uma das ocupações de um tradutor é segmentar o texto que irá traduzir em unidades independentes de significado. No entanto, essa tarefa não é fácil, uma vez que:
I. o significado está em todas as partes que compõem o texto, sendo a sua segmentação tarefa que dispensa atenção do tradutor. II. na maioria dos casos a unidade básica de segmentação de um texto é a sentença. III. a segmentação do texto varia de acordo com a experiência de cada tradutor, devendo este conhecer as culturas que permeiam as línguas de trabalho e sendo os seus contextos de uso elementos significativos.
A Lei n. 12.319, de 1º de setembro de 2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Libras, institui, em seu art. 7º, que o intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo e, em especial:
I. pela honestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da informação recebida. II. pela atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo ou orientação sexual ou gênero. III. pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir. IV. pela postura e conduta adequadas aos ambientes que frequentar por causa do exercício profissional. V. pela solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito social, independentemente da condição social e econômica daqueles que dele necessitem. VI. pelo conhecimento das especificidades da comunidade surda.
I. Apropriar-se de forma inadequada das informações disponibilizadas durante a prática da tradução e/ou interpretação em benefício próprio ou de terceiros. II. Distorcer a informação e/ou interferir no ato comunicativo de forma indevida. III. Influenciar escolhas políticas, morais ou religiosas quando em exercício de suas funções profissionais. IV. Difundir informações relativas às atividades institucionais em quaisquer meios de comunicação e redes sociais, salvo se autorizadas pelas instâncias envolvidas. V. Emitir pareceres, observações ou comentários pessoais sobre questões relativas ao ato da interpretação e/ou durante o exercício da tarefa.
I. Tradução literária II. Ensino da tradução III. Ferramentas de auxílio à tradução IV. Política da tradução V. Crítica da tradução
I. Faz tradução de livros didáticos, provas de processos seletivos e editais. II. Realiza interpretação simultânea do par linguístico português/Libras em contextos de conferências e palestras. III. Interpreta sinais internacionais (SI) para a língua de sinais francesa (LSF). IV. Traduz textos acadêmicos do português para a escrita de sinais. V. Faz interpretação intralingual (sinais caseiros/gestuais) em contextos jurídicos.
I. Respeitar os horários estabelecidos na escala semanal ou mensal gerenciada pelo assistente administrativo da equipe, informando antecipadamente sobre sua ausência. II. Aprimorar sua competência referencial, metodológica e tradutória. III. Dominar os requisitos básicos de informática necessários ao exercício de sua profissão, desenvolvendo competências sobre ferramentas de buscas a sites especializados e levantamentos de terminologia da área a ser traduzida e/ou interpretada. IV. Prestar o serviço de interpretação para seus solicitantes independentemente de suas preferências com relação a cor, raça, religião, orientação sexual, idade ou qualquer outro traço social envolvido na atividade de tradução e interpretação, solicitando material para interpretação, sob pena de não atendimento ao solicitante. V. Trabalhar de forma colaborativa com os membros da equipe, auxiliando os colegas sempre que necessário nas dificuldades tradutórias, de proficiência linguística e cultural, a fim de garantir a qualidade dos serviços. VI. Proceder à chuchotage de frases completas, substituindo o colega quando este cometer erros, quando na função de apoio de interpretação/tradução.
Segundo Skliar (2005), “os surdos constituem seu conhecimento do mundo através do canal visual-gestual, adquirem a língua de sinais sem dificuldade e esta vai proporcionar seu desenvolvimento cognitivo e linguístico”. Sobre a inclusão de alunos surdos usuários de Língua de Sinais, é correto afirmar que:
“A profissão de Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS) foi reconhecida pela Lei no 12.319/2010 (...). O processo de interpretação, apesar de parecer simples, é bem complexo. Estamos ouvindo uma informação linear e estruturada em uma determinada ordem sintática e precisamos que ela seja reconstruída de maneira visual, seguindo outra ordem sintática e sem prejuízo às ideias apresentadas na informação inicial” (DE CICCO, 2016). Nesse contexto, o TILS:
Avalie as afirmações relativas às diferenças existentes na interpretação entre línguas de modalidade oral-auditiva/gestual-visual e os fatores que interferem na comunicação.
I- Erros semânticos ocorrem quando o intérprete, ao acreditar que compreendeu tudo do enunciado original, como, por exemplo, nomes próprios, que são apresentados através da dactilologia, comete equívocos, e, sem perceber, não os corrige. II- Erros de memória são falhas não intencionais identificadas nas traduções de pequenas partes do discurso original. III- Falsos inícios de enunciados ocorrem quando o intérprete usa, incorretamente, certos itens lexicais ou estruturas sintáticas na língua-alvo traduzida. IV- O intérprete, ao utilizar a dactilologia para apresentar o nome de um remédio, por exemplo, interrompe por algum motivo e, ao reiniciar, pode parecer ao receptor que as letras apresentadas antes também fazem parte da palavra.
Está correto apenas o que se afirma em