Questões de Linguística - Morfologia para Concurso

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Q2602651 Linguística

Elementos de Linguística


A linguística fornece uma base teórica fundamental para a compreensão dos processos envolvidos na comunicação humana. Avalie as afirmativas abaixo sobre os elementos de linguística e selecione a alternativa correta.



1. A fonética articula-se em três subcampos principais: fonética articulatória, fonética acústica e fonética auditiva, cada uma focandoem diferentes aspectos da produção e percepção dos sons da fala (Ladefoged, 2001).


2. A morfologia estuda a estrutura das palavras, incluindo a formação de morfemas e a derivação e inflexão de palavras, fornecendo insights sobre a organização interna das palavras (Aronoff & Fudeman, 2011).


3. A sintaxe investiga a estrutura das frases e sentenças, incluindo as regras e princípios que governam a ordem das palavras e a hierarquia gramatical, sendo crucial para a compreensão da gramática universal (Chomsky, 2002).


4. A semântica lexical é a área da linguística que analisa como as palavras e suas combinações expressam significados, incluindo a polissemia, sinonímia e antonímia, mas não se preocupa com a ambiguidade (Lyons, 1995).


5. A pragmática explora como o contexto influencia a interpretação do significado, focando em aspectos como implicatura, deixis e atos de fala, e é essencial para entender a comunicação além do nível literal (Levinson, 1983).



Alternativas:

Alternativas
Q2595048 Linguística
Em Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara (2009, p. 54) afirma que a “parte central da gramática pura é a morfossintaxe”. Seguindo essa afirmação de Bechara, a gramática propriamente dita tem a morfossintaxe como base porque essa área da descrição da língua corresponde à
Alternativas
Q2540525 Linguística

Leia o Texto III para responder à questão.


Texto III



Fonte: QUINO.Toda Mafalda . São Paulo: Martins Fontes, 2006.


Após ler a seguinte frase: “Agora, por favor, ensine pra gente coisas realmente importantes”, um professor de língua portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental elaborou as seguintes questões para a frase:
I- Qual a classificação da expressão “por favor”? II- Qual o modo verbal da palavra “ensine”? III- A palavra “Agora” é um advérbio de tempo? IV- Se a palavra “Agora” for deslocada para o final da frase, ela muda o sentido do que foi enunciado? V- O que o uso do advérbio “realmente” atribui de sentidos à frase?
Quais questões demonstram uma abordagem de análise linguística que ultrapassa a identificação morfológica dos termos?
Alternativas
Q2513250 Linguística

Leia o texto abaixo para responder à questão.


    O período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi um dos períodos mais deletérios da história do país, tanto por ter desmanchado a dinâmica do período democrático anterior, quanto pelos severos déficits que legou à questão dos direitos humanos. Além das questões dos crimes de lesa-humanidade, gerou severas sequelas para inúmeras searas da nossa sociedade, por exemplo, a cultura e a educação. Nas imbricações entre cultura, educação e direitos humanos, torna-se de fundamental importância o estudo acerca da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), evento político capitaneado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que ousou lutar contra o fascismo ditatorial do período.

    [...] 

    A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre os anos de 1972 e 1975, entre o sudeste do Pará e o norte do atual Estado do Tocantins, outrora Goiás, na denominada abrangência geográfica do Bico do Papagaio. O território fora escolhido para ser a centelha revolucionária capitaneada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a fim de colocar em xeque a ditadura vigente. A organização comunista possuía como ideário revolucionário as diretrizes chinesas emanadas por Mao Tse Tung, muito em voga nos anos 60 e denominado de maoísmo (AARÃO REIS FILHO, 1991). Em seu cerne, essa linha política preconizava as revoluções marxista-leninista de libertação nacional, do campo para cidade, melhor dito, o modelo chinês vislumbrava que a revolução seria camponesa e que cercariam as cidades com vista a derrubar a ditadura.

    Para tal empreitada, a direção comunista começou a encaminhar, após um primeiro treinamento na China e com muito cuidado, os seus militantes ao almejado enclave guerrilheiro. Chegaram à região no final dos anos 60, sendo ampliado o seu contingente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968. Com o acirramento do período ditatorial após o AI-5, instalouse no país um período extremamente repressivo, com prisões indevidas, mortes e aniquilamento dos oponentes da ditadura, logo, sobrando poucas brechas legais para o desenvolvimento de uma política legal. Assim, com o objetivo de salvaguardar a vida dos seus militantes, bem como dar o tônus à empreitada guerrilheira, o PCdoB começou a deslocar um maior quantitativo de militantes para o espaço do Bico do Papagaio a partir dos anos 70.

    Mesmo com todo o trabalho realizado, reiteramos, a repressão pegou de surpresa o nascedouro da guerrilha, antes dela conseguir fazer as articulações políticas com a população local de modo a construir uma base estratégica de sustentação. A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair. Os primeiros a ser dizimados foram os guerrilheiros; após o massacre, a perseguição se estendeu à população campesina, com o intuito de que cessasse o apoio local aos comunistas: sem sucesso, haja vista que para os moradores locais os paulistas, como eram chamados os guerrilheiros, seriam tudo gente boa, estudada e prestadora de ajuda para o povo da região. Ou seja, a despeito de toda a campanha desferida pela corporação militar, chamando os comunistas de assassinos e bandidos, visando o divórcio entre a região e a Guerrilha, os paulistas mantinham o elo com a população local (...).

    O saldo da ação militar contra os comunistas e a população campesina foi extremamente cruel, contando com dezenas de desaparecidos políticos entre os guerrilheiros: o alto escalão da ditadura desferiu a sentença de morte e a ocultação de cadáver aos seus oponentes da Guerrilha do Araguaia (GASPARI, 2002). De igual modo, sentenciou uma violência extremada para os camponeses: 1) destacamos que houve tortura e prisão à população local do Bico do Papagaio e seu entorno, assim como 2) muitos trabalhadores da roça perderam as suas terras sob a justificativa que ajudaram a guerrilha. Portanto, legou à região uma chacina, amplificando o terror pelo medo e pela impunidade, ainda, somava-se com a constante violência impetrada pelos jagunços que continuaram trabalhando a serviço das forças armadas (CAMPOS FILHO, 2014; REINA, 2019).

(FIGUEIREDO, César Alessandro Sagrillo. A Guerrilha do Araguaia após o conflito: relatos, testemunhos e memória In Escritas e escritos (im)pertinentes na Amazônia: estudos de literatura, resistência, testemunho e ensino. Abilio Pachêco de Souza, César Alessandro Sagrillo Figueiredo e Helena Bonito Couto Pereira. Rio Branco: Nepan Editora, 2024, p. 49; 50-52)

Analise as relações morfossintáticas, semânticas, discursivas, argumentativas e pragmáticas presentes no trecho: "A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair." Identifique e justifique a relação semântica estabelecida pela expressão "melhor dito" no contexto do texto.
Alternativas
Q2247663 Linguística

                                            

Em relação ao texto acima e aos conceitos básicos da ciência lingüística, julgue o item a seguir.
Em “se retira” (l.8), o pronome indica que o sujeito da oração está indeterminado.
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: E
4: D
5: E