Questões de Concurso Sobre modernismo em literatura

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Q3283831 Literatura
Em viagem pela Europa, ou em contato com amigos europeus, escritores como Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho, Tristão de Ataíde e Graça Aranha tiveram contato com os movimentos de vanguardas artísticas do início do século XX. A Semana de Arte Moderna de 1922 foi ponto de encontro desse grupo, trazendo inovações da linguagem literária, desde os caracteres materiais da pontuação e do traçado gráfico até as estruturas fônicas, léxicas e sintáticas do discurso.

Mario de Andrade, no “Prefácio interessantíssimo” de “Pauliceia Desvairada”, por exemplo, escreveu: 

“Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi. Daí a razão deste Prefácio interessantíssimo. (...) Um pouco de teoria? Acredito que o lirismo, nascido no subconsciente, acrisolado num pensamento claro ou confuso, cria frases que são versos inteiros, sem prejuízo de medir tantas sílabas, com acentuação determinada” (ANDRADE apud BOSI, 2013, p. 371).

Fonte: BOSI, A. História concisa da Literatura Brasileira. 49ª ed. São Paulo: Cultrix, 2013.

Sobre a primeira fase do Modernismo brasileiro, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa a seguir.

( ) A Semana de Arte Moderna foi o ponto de encontro das várias tendências artísticas que, desde a I Guerra, vinham se firmando de Norte a Sul no Brasil.
( ) Apesar de a Semana ter ocorrido somente em 1922, entre os anos 1920 e 1921 Mário de Andrade já havia escrito “Pauliceia Desvairada”, primeiro livro de poesia integralmente nova.
( ) O verso livre foi a última conquista do Simbolismo e o primeiro passo do Modernismo. Sendo ele uma unidade rítmico-melódica, o verso livre virá a produzir também um novo modo de dispor o texto.

A sequência correta é
Alternativas
Q3276907 Literatura
Considerando o Modernismo brasileiro, especialmente a fase de 1922, analise as assertivas a seguir:

I. A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco na literatura brasileira, sendo um evento que reuniu poetas, músicos e artistas plásticos com o objetivo de romper com as tradições artísticas e culturais do período anterior, principalmente com o academicismo do Romantismo e do Realismo.
II. O Modernismo de 1922 buscou uma ruptura radical com a tradição, propondo uma literatura que valorizasse a subjetividade e a experimentação formal, como evidenciado nas obras de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
III. A poesia modernista brasileira, influenciada pelo simbolismo e pelo parnasianismo, foi caracterizada pelo retorno ao verso metrificado e pela exaltação do subjetivo e do intimismo do eu-lírico, o que se opõe às propostas do Modernismo.
IV. O movimento modernista brasileiro também refletiu as questões sociais e políticas da época, com um foco na valorização da cultura nacional e indígena, e na busca por uma identidade própria para a literatura brasileira, distante das influências europeias.

Estão CORRETOS: 
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Q3254799 Literatura
No contexto da literatura brasileira, qual autor pertence ao movimento modernista?
Alternativas
Q3221263 Literatura
Assinale a alternativa na qual o eu-lírico do poema NÃO apresenta reflexões acerca da identidade nacional e cultural brasileira.

Alternativas
Q3213217 Literatura
De acordo com a literatura brasileira, que autor(a) modernista do Brasil é conhecido por seus poemas que abordam temas como a solidão, o tempo e a morte?
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Q3205519 Literatura
Leia o poema de Manuel Bandeira.

Cantar de amor
Mha senhor, com’oje dia son,
Atan cuitad’e sen cor assi!
E par Deus non sei que farei i,
Ca non dormho á mui gran sazon.
Mha senhor, ai meu lum’e meu ben,
Meu coraçon non sei o que ten.

Noit’e dia no meu coraçon
Nulha ren se non a morte vi,
E pois tal coita non mereci,
Moir’eu logo, se Deus mi perdon.
Mha senhor, ai meu lum’e meu bem,
Meu coraçon non sei o que ten.

Des oimais o viver m’é prison:
Grave di’aquel em que naci!
Mha senhor, ai rezade por mi,
Ca perç’o sen e perç’a razon.
Mha senhor, ai meu lum’e meu ben,
Meu coraçon non sei o que ten.

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro, José Olympio, 1986. p.144-45.

Sobre do poeta modernista Manuel Bandeira e sua relação com as cantigas de amor medievais, é INCORRETO afirmar que
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Q3184337 Literatura
A literatura inglesa possui um rico histórico de obras e autores que influenciaram a cultura ocidental. Sobre a literatura inglesa, assinale a alternativa correta.
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Q3181544 Literatura
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


O Deus-Verme

Fator universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme – é o seu nome obscuro de batismo.

Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.

Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão…

Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!

                                                            Augusto dos Anjos
O poema Deus-verme de Augusto dos Anjos é um ícone do movimento de transição que ficou conhecido entre o final do século XIX e o começo do século XX como Pré-modernismo. Este apontava certos caminhos da nova arte enquanto guardava preceitos dos valores estéticos ainda em vigor. Essa realidade é perceptível no poema em questão por:
Alternativas
Q3179458 Literatura
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, é uma das obras-primas da literatura brasileira, notável por sua linguagem inventiva, que transforma o sertão em um espaço mítico e universal. Por meio do narrador Riobaldo, a narrativa aborda temas metafísicos, como o bem e o mal, a existência de Deus, e a complexidade das relações humanas.
Com base nas características dessa obra, identifique a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q3179446 Literatura
Os movimentos literários brasileiros refletem as transformações socioculturais e políticas ao longo da história do país, e sua análise exige um conhecimento aprofundado sobre as características de cada período, seus autores e as obras representativas.
Assinale a alternativa CORRETA sobre os movimentos literários brasileiros do Quinhentismo ao Modernismo. 
Alternativas
Q3179443 Literatura
O Modernismo no Brasil, iniciado oficialmente com a Semana de Arte Moderna de 1922, representou uma ruptura estética significativa em relação às tradições literárias e artísticas anteriores. Esse movimento buscou renovar as formas de expressão, refletir criticamente sobre o nacionalismo e consolidar uma identidade literária genuinamente brasileira. Obras como "Macunaíma" de Mário de Andrade exemplificam esse momento de experimentação e reflexão sobre a cultura nacional.
Com base nos princípios e nas obras do Modernismo brasileiro, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3139080 Literatura
De acordo com Sergius Gonzaga, o Modernismo pode ser visto tanto como um movimento internacional quanto nacional. Relativo ao movimento vanguardista brasileiro, analisar os itens.

I. Há uma forte aproximação com a oralidade, a fala. Oswald de Andrade, em seu Manifesto da Poesia Pau-Brasil, de 1924, preconiza: “A língua sem arcaísmos. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros”.
II. Os modernistas estabelecem, em todas as artes, uma aproximação crítica com as obras do passado. Há a releitura de textos famosos, tanto como rejeição quanto admiração, sob, muitas vezes, uma perspectiva humorística: a paródia.

Está CORRETO o que se afirma: 
Alternativas
Q3202780 Literatura

Leia os trechos dos seguintes poemas·



Imagem associada para resolução da questão



No poema de Carlos Drummond, a relação 1ntertextual

Alternativas
Q3202254 Literatura
D. Efigênia tem uma metodologia de ensino baseada em histórias infantis e seu autor preferido é Monteiro Lobato e o sítio do Pica-pau Amarelo. Dois traços caracterizam a obra de Monteiro Lobato, o regionalismo e a denúncia dos contrastes, mazelas e desigualdades na sociedade oligárquica brasileira da Primeira República. Ele mostra o Brasil rural, mais especificamente o do Vale do Paraíba, no interior do estado de São Paulo, do início do século XX, revelando, em tons satíricos, sentimentais, irônicos e patéticos seus costumes, sua gente e sua decadência, após o período áureo da economia cafeeira. Monteiro Lobato é um escritor brasileiro:
Alternativas
Q3186826 Literatura
O modernismo foi uma tendência artístico-cultural ocorrida na primeira metade do século XX.
Se manifestou em diversos campos das artes, como a pintura, escultura, arquitetura, literatura, dança e música.
A liberdade é a característica principal do movimento modernista em suas mais diferentes manifestações artísticas, tanto no Brasil, como na Europa.
"https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-modernismo/)

São características do modernismo, EXCETO: 
Alternativas
Q3181735 Literatura
Qual movimento artístico brasileiro, ocorrido no início do século XX, que buscava romper com os padrões estéticos europeus e valorizar a cultura brasileira?
Alternativas
Q3137814 Literatura
Clarice Lispector foi uma escritora brasileira amplamente reconhecida por sua prosa introspectiva e pelo mergulho psicológico de seus personagens, frequentemente explorando questões existenciais e subjetivas. Sua obra destaca-se pela originalidade e pela linguagem inovadora, que reflete aspectos da vida interior e da complexidade humana.

Assinale a alternativa que indica o período literário ao qual Clarice Lispector pertence:
Alternativas
Q3131269 Literatura
Graciliano Ramos: 

Falo somente com o que falo:
com as mesmas vinte palavras
girando ao redor do sol
que as limpa do que não é faca: 

de toda uma crosta viscosa,
resto de janta abaianada,
que fica na lâmina e cega
seu gosto da cicatriz clara. 

(...) 

Falo somente do que falo: 
do seco e de suas paisagens,
 Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre: 

que reduz tudo ao espinhaço, 
cresta o simplesmente folhagem, 
folha prolixa, folharada, onde possa esconder-se a fraude. 

(...) 

Falo somente por quem falo:
por quem existe nesses climas 
condicionados pelo sol,
pelo gavião e outras rapinas:

e onde estão os solos inertes
de tantas condições caatinga
em que só cabe cultivar
o que é sinônimo da míngua. 

(...) 

Falo somente para quem falo: 
quem padece sono de morto 
e precisa um despertador 
acre, como o sol sobre o olho: 

que é quando o sol é estridente,
a contrapelo, imperioso, 
e bate nas pálpebras como 
se bate numa porta a socos. 

João Cabral de Melo Neto. Obra completa: volume único.
Org. Marly de Oliveira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 311-312.

        “Senti-me bastante perturbada com a necessidade de passar para o papel aquilo que algumas pessoas que ‘habitavam’ a minha cabeça estavam querendo dizer-me. Então perguntei ao Paim (o marido) se aquilo daria mesmo um conto, ou quem sabe um romance. Ele apenas aconselhou-me a dar corpo ao texto, mesmo que não fosse um romance.” Alina passou a escrever à noite enquanto o marido dormia, pois não queria que lesse absolutamente nada. Cinco meses depois de tê-lo concluído, tratou de ir à confeitaria Colombo, em Copacabana; em uma dessas oportunidades, deparou-se com Graciliano Ramos, a quem confiou o manuscrito de Estrada da liberdade; porém, sua única exigência era que ele dissesse se o que produziu era mesmo um romance. Acertaram um reencontro para 15 dias mais tarde. Qual foi sua surpresa ao ouvi-lo dizer: “Alina, é um romance, sim, e dos bons, porém falta-lhe aprimorar a técnica.” Segundo a romancista, naquele momento nasceu uma grande amizade entre ambos, capaz de despertar ciúmes não apenas no mundo literário, mas em alguns familiares e amigos. Iniciaram-se as aulas de técnicas literárias na casa de Graciliano, de modo que ele se tornou responsável pela correção e leitura dos seus dois romances seguintes. Sua amizade, com aquele a quem chamou carinhosamente de “Mestre Graça”, rompeu-se nove anos mais tarde, por ocasião de sua morte. 

Ana Maria Leal Cardoso. Alina Paim: uma romancista esquecida nos labirintos do tempo. In: Aletria, maio-ago 2010, n. 2, v. 20, p.126-127 (com adaptações). 

        Poucas vezes terá visto o romance brasileiro uma estreia tão segura de si quanto a de Francisco J. C. Dantas. O precedente, ilustre, que logo acode a lembrança é obviamente o de Graciliano Ramos com Caetés (1933). Tal como o ex-prefeito de Palmeira dos Índios que se apresentou escritor já feito aos olhos de seus primeiros leitores, este sergipano professor de Letras que, além de ter cumprido a penitência de duas teses universitárias, só publicara até agora contos e ensaios esparsos, é dono de uma linguagem vigorosa, pessoal, rara de encontrar-se num romance de estreia. Coivara da memória é outrossim, como Caetés, um romance meio fora de moda. Melhor dizendo: providencialmente fora de moda. 

José Paulo Paes. No rescaldo do fogo morto: sobre a “Coivara da Memória”
de Francisco Dantas. In: Transleituras. São Paulo, Ática, 1995, p.46. 




O poema de João Cabral de Melo Neto e os textos de Ana Maria Leal Cardoso e José Paulo Paes evidenciam que a relevância de Graciliano Ramos, escritor modernista avesso ao primeiro modernismo, circunscreve-se ao regionalismo nordestino, que caracteriza as obras de João Cabral, Alina Paim e Francisco Dantas.
Alternativas
Q3129750 Literatura

A respeito da obra Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues, julgue o item a seguir.



Vestido de noiva é uma peça dividida em três planos narrativos: o plano da realidade, o da alucinação e o da memória.

Alternativas
Q3128870 Literatura
A literatura brasileira pode ser dividida em diferentes períodos, considerando-se ideais relacionados à construção de uma identidade nacional. As imagens a seguir são reproduções de obras de arte representativas desses ideais vistos em movimentos literários. Assinale a alternativa que estabelece tal relação de acordo com os aspectos literários de cada um deles.
                                  Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: C
4: C
5: A
6: E
7: C
8: C
9: E
10: A
11: C
12: A
13: D
14: B
15: D
16: C
17: B
18: E
19: C
20: D