Questões de Literatura para Concurso

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Q940293 Literatura
Considerando os pseudônimos dos membros da Padaria Espiritual, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Antônio Sales = o Félix Guanabarino
( ) Marcos Serrano = o Rodolfo Teófilo
( ) Manoel Sabino Batista = o Satyro Alegrete
( ) Adolfo Ferreira Caminha = o Moacyr Jurema
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Q940291 Literatura
Atente para o que se diz a seguir sobre os movimentos literários cearenses da segunda metade do Século XIX que tiveram repercussão nacional, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A “Academia Francesa” do Ceará é uma das expressões da ebulição intelectual que caracterizava a época e teve vida de 1872 a 1875, fundada por jovens intelectuais da província nortista, como Rocha Lima, Tomás Pompeu, Araripe Júnior, Capistrano de Abreu, dentre outros.
( ) A “Academia Francesa” do Ceará foi um desdobramento de outra associação, de 1870, a “Padaria Espiritual”.
( ) O “Gabinete de Leitura” foi uma associação que surgiu antes da “Fênix Estudantil”.
( ) Os pontos altos dos movimentos de cunho filosófico e literário no Ceará, surgiram, na segunda metade do Século XIX, conforme a sequência: primeiramente, a “Fênix Estudantil”, depois a “Academia Francesa” do Ceará, seguida pelo “Gabinete de Leitura”, e, mais tarde, a “Padaria Espiritual”.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Q940285 Literatura
Concebendo a Literatura como uma forma de apreensão do real, podemos dizer que esta capacidade de apreender o real chama-se literariedade. Assim, a literatura tem esta propriedade devido a dois fatores: a linguagem, enquanto aquilo que nos capacita dizer o que dizemos; e a ideia ou ideologia, entendida como a apreensão do real que há naquilo que dizemos. Assinale a opção que faz digressão ao conceito de Literatura e aos fatores da literariedade
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Q936846 Literatura

TEXTO IV


                                 A educação pela pedra


                     Uma educação pela pedra: por lições;

                      para aprender da pedra, frequentá-la;

                      captar sua voz inenfática, impessoal

                      (pela de dicção ela começa as aulas).

                      A lição de moral, sua resistência fria

                      ao que flui e a fluir, a ser maleada;

                      a de poética, sua carnadura concreta;

                      a de economia, seu adensar-se compacta:

                      lições da pedra (de fora para dentro,

                      cartilha muda), para quem soletrá-la.

                      Outra educação pela pedra: no Sertão

                      (de dentro para fora, e pré-didática).

                      No Sertão a pedra não sabe lecionar,

                      e se lecionasse, não ensinaria nada;

                      lá não se aprende a pedra: lá a pedra,

                      uma pedra de nascença, entranha a alma.

MELLO NETO, João Cabral de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979, p. 11. 

O poeta João Cabral de Melo Neto está inserido, segundo a crítica literária tradicional, na terceira geração modernista.


As principais características do projeto literário dessa geração são,

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Q932491 Literatura
A partir do Romantismo, nossa Literatura emancipou-se, alcançou sua autonomia e criou manifestações literárias próprias. Assinale, abaixo, o único autor que representa a geração do Romantismo.
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Q916741 Literatura

Os escritores da 1ª fase do Modernismo defendem, como um dos princípios basilares da nova estética, a utilização de uma linguagem transgressora e inovadora capaz de consubstanciar a expressão de liberdade formal perseguida por esse movimento.


Assinale a alternativa que está em DESACORDO com tal proposta.

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Q916738 Literatura
Quanto ao aspecto formal, é possível afirmar‐se, em relação ao poema “Rio abaixo”, que
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Q916736 Literatura
Em relação ao poema “Rio abaixo”, é possível afirmar que
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Q916734 Literatura
O romance Vidas secas, de Graciliano Ramos, e o poema Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, aproximam‐se porque ambos
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Q916732 Literatura

Embora dando continuidade às propostas do Modernismo de 22, Graciliano Ramos, tal como outros romancistas da geração de 30, retoma elementos antes desprezados pelos primeiros modernistas e atualiza‐os, evidenciando o processo de amadurecimento pelo qual passava a literatura na época.


Dentre as características típicas da prosa naturalista do século XIX recuperadas pelo romance regionalista de 30, em relação ao fragmento lido, NÃO procede

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Q916729 Literatura
Sobre o trecho de Morte e vida severina, assinale a afirmação procedente.
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Q916726 Literatura
O tema da nostalgia da pátria consagrado no poema “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, é retomado em “No lar”, de Casimiro de Abreu. Sobre esse diálogo intertextual, é possível afirmar que
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Q916718 Literatura

Álvaro de Campos, entre as múltiplas vozes poéticas de Fernando Pessoa, pode ser considerado o heterônimo que mais se inseriu no contexto histórico do início do século XX, traduzindo e refletindo a renovação estética proposta pelos movimentos de vanguarda.


No texto de Fernando Pessoa, a assimilação dos princípios da corrente futurista pode ser observada

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Q916717 Literatura

Percebe‐se, no trabalho com a linguagem poética, que Drummond, em “O homem; as viagens”, incorpora recursos da poesia concreta e seu experimentalismo verbal.


É exemplo da afirmativa acima

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Q912880 Literatura

Texto para a questão


    De novo lhe veio o desejo de morder Fabiano, que lhe apareceu diante dos olhos meio vidrados, com um objeto esquisito na mão. Não conhecia o objeto, mas pôs-se a tremer, convencida de que ele encerrava surpresas desagradáveis. Conteve a respiração, cobriu os dentes, espiou o inimigo por baixo das pestanas caídas. Ficou assim algum tempo, depois sossegou. Fabiano e a coisa perigosa tinham-se sumido. Abriu os olhos a custo. Agora havia uma grande escuridão, com certeza o sol desaparecera. Os chocalhos das cabras tilintaram para os lados do rio, o fartum do chiqueiro espalhou-se pela vizinhança. Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao bebedouro. Uma noite de inverno, gelada e nevoenta, cercava a criaturinha. Silêncio completo, nenhum sinal de vida nos arredores. O estrondo, a pancada que recebera no quarto e a viagem difícil do barreiro ao fim do pátio desvaneciam-se no seu espírito. A tremura subia, deixava a barriga e chegava ao peito de Baleia. Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes.


Graciliano Ramos. Baleia . In: Vidas secas. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 1995, p. 89-91 (com adaptações).

A partir da leitura do texto acima, assinale a opção correta a respeito da posição do romance Vidas Secas no panorama da prosa do segundo momento modernista no Brasil.
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Q912872 Literatura
No que se refere às características gerais do Simbolismo, assinale a opção correta.
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Q912871 Literatura
Vaso Chinês Alberto de Oliveira
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa.
Com base na leitura do poema acima, assinale a opção correta no que diz respeito à estrutura, ao tema e aos aspectos da produção poética parnasiana no Brasil.
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Q912870 Literatura

Textos para a questão


Texto I

   

    A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela, como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade, resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito nela, perguntei-lhe se tinha coragem.

— De quê?
— De fugir.
Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. LXIII Fujamos. Porto Alegre: L&PM, 2004, p.110-1.

Texto II

    Rita, essa noite, recolhera-se aflita e assustada. (...) Desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, era a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.
Aluísio Azevedo. O cortiço. Cap. XV. São Paulo: Ática, 1990, p. 117

Tendo como referência os textos I e II, assinale a opção correta acerca da representação literária da vida social pelas obras realistas e naturalistas.
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Q912869 Literatura

Textos para a questão


Texto I

   

    A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela, como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade, resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito nela, perguntei-lhe se tinha coragem.

— De quê?
— De fugir.
Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. LXIII Fujamos. Porto Alegre: L&PM, 2004, p.110-1.

Texto II

    Rita, essa noite, recolhera-se aflita e assustada. (...) Desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, era a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.
Aluísio Azevedo. O cortiço. Cap. XV. São Paulo: Ática, 1990, p. 117

A partir da leitura comparativa entre os textos I e II, assinale a opção correta acerca da diferença entre a produção literária realista e a naturalista no Brasil.
Alternativas
Q912868 Literatura
Aurélia ergueu-se impetuosamente. — Então me enganei? Exclamou a moça com estranho arrebatamento. O senhor ama-me sinceramente e não se casou comigo por interesse? Seixas demorou um instante o olhar no semblante da moça, que estava suspensa de seus lábios, para beber-lhe as palavras: — Não, senhora, não enganou-se, disse afinal com o mesmo tom frio e inflexível. Vendi-me; pertenço-lhe. A senhora teve o mau gosto de comprar um marido aviltado; aqui o tem como o desejou. Podia ter feito de um caráter, talvez gasto pela educação, um homem de bem, que se enobrecesse com sua afeição; preferiu um escravo branco; estava em seu direito, pagava com seu dinheiro, e pagava generosamente. Esse escravo aqui o tem; é seu marido, porém nada mais do que seu marido! O rubor afogueou as faces de Aurélia, ouvindo essa palavra acentuada pelo sarcasmo de Seixas. — Ajustei-me por cem contos de réis; continuou Fernando; foi pouco, mas o mercado está concluído. Recebi como sinal da compra vinte contos de réis; falta-me arrecadar o resto do preço, que a senhora acaba de pagar-me. O moço curvou-se para apanhar o cheque. Leu com atenção o algarismo, e dobrando lentamente o papel, guardou-o no bolso do rico chambre de gorgorão azul. — Quer que lhe passe um recibo?... Não; confia na minha palavra. Não é seguro. Enfim estou pago. O escravo entra em serviço. Soltando estas palavras com pasmosa volubilidade, que parecia indicar o requinte da impudência, Fernando sentou-se outra vez defronte da mulher. — Espero suas ordens.
José de Alencar. Senhora. São Paulo: Ática, 1980, p. 98-9.
A partir da leitura desse fragmento de texto, assinale a opção correta em relação ao romance de José de Alencar e ao Romantismo.
Alternativas
Respostas
841: C
842: B
843: A
844: D
845: A
846: D
847: B
848: C
849: B
850: C
851: D
852: C
853: B
854: B
855: C
856: B
857: B
858: B
859: C
860: E