Questões de Concurso
Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português
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I. Na linha 26, o vocábulo “coíba” forma um hiato com a vogal tônica “i”, portanto, deve ser acentuado. II. Na linha 29, a forma verbal “têm” é acentuada por tratar-se da forma plural do verbo, caso fosse empregada no singular, deveríamos suprimir o acento. III. Na linha 15, tem-se o adjetivo “rápida”. A formação do advérbio de modo, a partir desse adjetivo, exige que a forma resultante continue sendo acentuada.
Quais estão corretas?
Quem nunca saudou alegremente um estranho pensando tratar-se de antigo conhecido? Quem nunca tomou uma pessoa por outra? Eu mesmo tive um vizinho de bairro, muito cordial, que me cumprimentava com um sonoro “Meu professor!” ― até que descobri, por terceiros, que ele estava convencido de que eu tinha sido seu professor de Matemática numa cidade em que jamais pus o pé. Essa confusão entre pessoas é o que se pode chamar de quiproquó, termo derivado da expressão latina quid pro quo, significando literalmente “uma coisa por outra” (escrito qüiproquó antes do Acordo). Disponível em: . Acesso em: 18/04/2018.
Uma das informações dadas no texto é de maior teor ortográfico-gramatical do que semântico. Assim, de acordo com os conhecimentos que você acumulou ao longo de sua formação e com essa informação do texto anterior, é CORRETO afirmar que a palavra quiproquó
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Em relação à acentuação de palavras do texto, analise as assertivas a seguir:
I. A palavra ‘três’ é acentuada pela mesma regra que ‘você’.
II. As palavras ‘além’ e ‘também’ são acentuadas em função de regras diferentes.
III. Os vocábulos ‘é’ e ‘até’ são classificados, respectivamente, como verbo e preposição, e, se retirássemos os acentos gráficos, assumiriam outras classes gramaticais.
Quais estão corretas?
A Paz e a Lei
A paz!! Não a vejo. Não há, como não pode existir, senão uma, é a que assenta na lei, na punição dos crimes, na responsabilidade dos culpados, na guarda rigorosa das instituições livres. Outra espécie de paz, não é senão a paz da servidão, a paz indigna e aviltante dos países oprimidos, a paz abjeta que a nossa índole e o nosso regímen essencialmente repelem, a paz que humilha todos os homens honestos, a paz que nenhuma criatura humana pode tolerar sem abaixar a cabeça envergonhada.
Esta não é a paz que eu desejo. Quando peço a observância da lei, é justamente porque a lei é o abrigo da tolerância e da bondade. Não há outra bondade real, Srs. Senadores, senão aquela que consiste na distribuição da justiça, isto é, no bem distribuído aos bons e no castigo dispensado aos maus.
E a tolerância, que vem a ser senão a observância da igualdade legal? Porventura temos sido nós iguais perante a lei, neste regímen, nestes quatro anos de Governo, especialmente? Há algum chefe de partido, há algum cabeça de grupo, algum amigo íntimo da situação, algum parente ou chegado às autoridades, que não reúna em sua pessoa um feixe de regalias, que não goze de prerrogativas especiais, que não tenha em torno de sua individualidade uma guarda e defesa régia ou principesca?
Essa excursão, Srs. Senadores, me levaria longe e poderia por si só absorver os meus poucos minutos de tribuna nesta sessão.
Nas poucas vezes em que me atrevo a perturbar a serenidade absoluta deste recinto e a contrariar os sentimentos dos meus honrados colegas, tenho consciência, Sr. Presidente, de ter-me colocado sempre em um plano, que não se opõe nem à tolerância nem à paz; que é, ao contrário, o terreno onde a paz e a tolerância se devem estabelecer, o único terreno em que nós todos nos poderíamos aproximar e dar-nos as mãos, o terreno da reconciliação com a lei, com a República, com as suas instituições constantemente postergadas, debaixo da política sem escrúpulos da atualidade.
Fonte: Rui Barbosa. Discurso no Senado Federal, em 13 de outubro de 1914. In: Antologia. Rio de Janeiro, Ediouro, s.d., p. 58-59 – com adaptações.
I. ( ) Audição, porque. II. ( ) Dístico, diagnóstico. III. ( ) Incrível, fato.
a. Oxítona. b. Paroxítona. c. Proparoxítona.
Sobre a acentuação de algumas palavras localizadas no texto, analise as seguintes assertivas e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) “lençóis” é acentuada por ser uma oxítona terminada com o ditongo aberto “óis”.
( ) “superfície” é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
( ) “tivéssemos” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em “os”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analise as seguintes palavras extraídas do texto:
I. “incômodo” (l. 15).
II. “efígie” (l. 27).
III. “machucá-lo” (l. 29).
IV. “trajetória” (l. 35).
Quais são paroxítonas?
Analise as seguintes assertivas a respeito da acentuação de palavras do texto:
I. As palavras ‘hábito’ e ‘física’ são acentuadas em função da mesma regra, e, se retirado o acento, ambas continuariam existindo na língua portuguesa.
II. Os vocábulos ‘prévios’ e ‘saúde’ são acentuadas em função da regra do hiato.
III. As palavras ‘psíquico’ e ‘psicológico’ são acentuadas por serem proparoxítonas.
Quais estão corretas?
Analise as seguintes assertivas a respeito da acentuação de palavras retiradas do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Se retirados o acento das palavras ‘média’ e ‘até’, ambas continuariam existindo na língua portuguesa, porém assumiriam outra classe gramatical.
( ) As palavras ‘reúne’ e ‘úteis’ são acentuadas em função da mesma regra.
( ) As palavras ‘cérebros’ e ‘ícones’ são acentuadas por regras diferentes.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: