Questões de Português - Adjetivos para Concurso
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O desafio
Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos, a palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do mamífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar seu abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba. (…) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do recifense [Paulo Freire]. Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no centenário dele: antes de defender ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a obra, (…) emita sua sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.
(Leandro Karnal. O desafio. Jornal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)
TEXTO I
Tom Jobim estava errado: é possível ser feliz sozinho, diz estudo
Pessoas que evitam conflitos são mais felizes fora de relacionamentos
Ao contrário do que cantou Tom Jobim, aparentemente é possível, sim, ser feliz sozinho – e isso quem diz é um estudo da Universidade deAuckland, não algum sucesso qualquer de funk ou pagode. Feita com neozelandeses de 18 a 94 anos, a pesquisa revelou que, diferentemente das pessoas que buscam intimidade, aquelas que preferem evitar conflitos são mais felizes solteiras, independentemente do gênero ou do período da vida em que se encontram.
Até agora, estudos sobre relacionamentos costumavam indicar que os comprometidos são ligeiramente mais felizes e saudáveis que os solteiros. A lógica parece simples: o apoio de um parceiro ajudaria a lidar com o estresse cotidiano, o que provocaria maior sensação de bem-estar. “Mas mesmo as melhores relações podem ser difíceis e expor o indivíduo a mágoas e decepções”, explica a autora do estudo, a psicóloga Yuthika Girme. Em alguns casos, são motivo inclusive de ansiedade e depressão. E, para certas pessoas, passar por isso simplesmente não vale a pena.
Segundo a psicóloga, existem duas maneiras de construir relacionamentos: buscando intimidade ou evitando conflitos. Enquanto pessoas do primeiro grupo buscam oportunidades de tornar os vínculos mais intensos e se sentem mais satisfeitas quando estão comprometidas, aquelas que preferem evitar desentendimentos ou brigas costumam ser mais felizes solteiras.
Em contrapartida, explica a autora, estar solteiro aumenta a possibilidade de melhorar a relação com parentes e amigos e de dedicar-se a hobbies, à carreira e a outras atividades que podem proporcionar bem-estar. “Embora ainda exista pressão para você namorar ou casar, a solteirice está se tornando cada vez mais comum e nem sempre é sinônimo de insatisfação ou tristeza”, diz Girme.
Disponível em: www.revistagalileu.globo.com.
Acesso em: 27 out. 2021.
Israel: brasileiro é o primeiro a receber remédio da Pfizer
Simcha Neumark, de 33 anos, foi o primeiro infectado com covid naquele país
O brasileiro Simcha Neumark, primeiro infectado com covid-19, em Israel, entrou para a história ao ser também o primeiro paciente a receber o remédio da Pfizer, o Paxlovid, naquele país.
O economista, que tem a doença autoimune de Crohn, explicou que tomou quatro doses da vacina contra a covid-19, sendo duas doses em Israel e duas no Brasil, mas não conseguiu criar anticorpos suficientes contra o coronavírus. Quando sua infecção por covid-19 foi notificada, ele foi procurado para receber o medicamento.
“Chamaram-me e falaram que eu seria o primeiro, não tem muito teste, mas sim uma autorização de emergência, e para mim compensava pelo que eu sentia, febre e dor de garganta, eu tinha medo de parar no hospital”, disse em entrevista à GloboNews.
O economista afirmou que o remédio deu uma sensação de cansaço inicial, mas que os sintomas da covid-19 acabaram. “No meu caso clínico, em questão de 15 horas houve uma melhora muito grande. Eu estava com febre de 39.5ºC, que parou; uma dor de garganta forte, que parou, e as enxaquecas pararam. Eu sinto um cansaço, como se fosse uma (recuperação) pós-gripe. Então, parece que você sai de uma covid para uma mononucleose, mas, certeza, é uma sensação muito melhor que o começo da doença”.
O brasileiro, de 33 anos, explicou os sintomas que teve no início. "Me cuidei muito durante a pandemia, mas na sexta-feira (31) eu fiquei com sintomas muito fortes. No sábado fiquei com uma febre muito alta, dor de garganta, enxaqueca muito forte", explicou o economista.
Simcha explicou que o tratamento consiste no uso de seis pílulas diárias, sendo a ingestão de três pela manhã e três à noite durante cinco dias seguidos. Desde o início do uso dos medicamentos as autoridades israelenses fazem teleconsultas duas vezes por dia com ele para analisar se surgiram novos sintomas em razão do uso das pílulas ou mesmo pela covid-19.
Israel anunciou, nesta quarta-feira, 5, que registrou quase 12 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo teto desde o início da pandemia.
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 11.978 novos casos desde terça-feira, superando as 11.344 infecções de 2 de setembro de 2021.
(https://www.terra.com.br/noticias/mundo/israel-brasileiro-e-o-primeiro-a-receber-remedio-da-pfizer,534010efb2f7bc8669e2b4b0679e2beewo4jl39r.html)
Analise o trecho abaixo:
“O brasileiro Simcha Neumark, primeiro infectado com covid-19, em Israel, entrou para a história ao ser também o primeiro paciente a receber o remédio da Pfizer, o Paxlovid, naquele país.”
A palavra em destaque pode ser classificada como:
Israel: brasileiro é o primeiro a receber remédio da Pfizer
Simcha Neumark, de 33 anos, foi o primeiro infectado com covid naquele país
O brasileiro Simcha Neumark, primeiro infectado com covid-19, em Israel, entrou para a história ao ser também o primeiro paciente a receber o remédio da Pfizer, o Paxlovid, naquele país.
O economista, que tem a doença autoimune de Crohn, explicou que tomou quatro doses da vacina contra a covid-19, sendo duas doses em Israel e duas no Brasil, mas não conseguiu criar anticorpos suficientes contra o coronavírus. Quando sua infecção por covid-19 foi notificada, ele foi procurado para receber o medicamento.
“Chamaram-me e falaram que eu seria o primeiro, não tem muito teste, mas sim uma autorização de emergência, e para mim compensava pelo que eu sentia, febre e dor de garganta, eu tinha medo de parar no hospital”, disse em entrevista à GloboNews.
O economista afirmou que o remédio deu uma sensação de cansaço inicial, mas que os sintomas da covid-19 acabaram. “No meu caso clínico, em questão de 15 horas houve uma melhora muito grande. Eu estava com febre de 39.5ºC, que parou; uma dor de garganta forte, que parou, e as enxaquecas pararam. Eu sinto um cansaço, como se fosse uma (recuperação) pós-gripe. Então, parece que você sai de uma covid para uma mononucleose, mas, certeza, é uma sensação muito melhor que o começo da doença”.
O brasileiro, de 33 anos, explicou os sintomas que teve no início. "Me cuidei muito durante a pandemia, mas na sexta-feira (31) eu fiquei com sintomas muito fortes. No sábado fiquei com uma febre muito alta, dor de garganta, enxaqueca muito forte", explicou o economista.
Simcha explicou que o tratamento consiste no uso de seis pílulas diárias, sendo a ingestão de três pela manhã e três à noite durante cinco dias seguidos. Desde o início do uso dos medicamentos as autoridades israelenses fazem teleconsultas duas vezes por dia com ele para analisar se surgiram novos sintomas em razão do uso das pílulas ou mesmo pela covid-19.
Israel anunciou, nesta quarta-feira, 5, que registrou quase 12 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo teto desde o início da pandemia.
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 11.978 novos casos desde terça-feira, superando as 11.344 infecções de 2 de setembro de 2021.
(https://www.terra.com.br/noticias/mundo/israel-brasileiro-e-o-primeiro-a-receber-remedio-da-pfizer,534010efb2f7bc8669e2b4b0679e2beewo4jl39r.html)
Analise a oração:
“Desde o início do uso dos medicamentos as autoridades israelenses fazem teleconsultas duas vezes por dia com ele para analisar se surgiram novos sintomas em razão do uso das pílulas ou mesmo pela covid-19”.
O termo destacado pode ser classificado como:
Como funciona o toboágua?
Ao descer em um toboágua, apesar da velocidade em que você está, não há risco de sair voando do brinquedo. A velocidade nas curvas do trajeto é sempre menor do que seria na queda livre de uma pessoa. Além isso, a velocidade da descida varia a cada trecho, garantindo a segurança.
A tendência natural do corpo é seguir reto. Mas um toboágua com curvas muda essa lei da física: quando aparece uma curva na pista, entramos em contato com a lateral da estrutura, que nos empurra de volta e nos obriga ____ seguir pelo caminho que não é o reto. O filete de água presente durante toda a descida também ajuda na condução do corpo humano pelo trajeto certo.
A velocidade de descida em um toboágua varia de pessoa para pessoa: quanto mais massa (peso) você tiver, maior será ____ velocidade que pode atingir. Outros fatores influenciam, como a área de contato com a pista (quanto menor, maior é a velocidade), o tipo de tecido e o comprimento da roupa que você está usando (quanto mais comprida ela for, menor é a velocidade).
Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto em uma velocidade menor, isso não é verdade – o impacto ao atingir a água é proporcional ____ velocidade que você manteve durante o caminho.
Contudo, a maneira como nosso corpo bate na água da piscina (com os pés, por exemplo) pode alterar a sensação, deixando-a mais suave. E a curvatura do toboágua também engana: cria a sensação de suavidade na inclinação para que o impacto pareça menor.
(Fonte: Uol - adaptado.)
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder à questão.
Artistas se adequam para seguir protocolos e realizar eventos onlines
Lives shows durante a pandemia da Covid-19 demandam capital e contratação de profissionais qualificados
Artistas buscaram alternativas de viabilizar seus serviços com a pandemia, que impôs distanciamento social no Brasil desde março de 2021. Uma saída foi buscar editais para realização de lives shows, que demandam capital para contratação de profissionais qualificados. Foi o caso do projeto Live Show no Céu Ana Maria, localizado na cidade de Santo André, São Paulo, idealizado pela banda Pânico X em parceria com o fundo de cultura da cidade e pela Lei Aldir Blanc 14.017/20.
O projeto foi iniciado no dia 12 de junho deste ano. O evento surgiu a partir da ideia de proporcionar lazer e cultura através dos meios tecnológicos pois, desde o início da pandemia, a maioria dos artistas procura novas possibilidades de visibilizar seus serviços, dado que ainda está vetada a realização de eventos em espaços públicos – o principal meio de renda para a maioria dos artistas.
Por meio de editais proporcionados pelo governo e pela prefeitura do estado, artistas encontraram maneiras de se adaptar ao período de pandemia, se atualizando aos diferentes meios de streaming e de captação de renda através de visualizações nas redes sociais. Entretanto, é necessário que haja equipamentos e profissionais capacitados para exercer determinadas funções em um evento online.
Para o bom funcionamento de uma live, além de capital para contratação de profissionais qualificados, também é necessário o fornecimento de equipamentos específicos para captação de imagem e som, proporcionando uma melhor experiência e inserção para os espectadores.
A cidade de Santo André (SP) proporcionou tudo que é necessário para realização desses shows. Em específico para a live realizada pela banda Pânico X, houve a possibilidade de contratar profissionais de iluminação, captação de imagem e projeção e de disponibilização de um espaço público: o Céu Ana Maria. Tal espaço dispõe de um anfiteatro, iluminação, projetores, sala de mídia e vestiários.
De acordo com o vocalista Denis Oyakawa e a videomaker Thayna Messa, o funcionamento do evento e o seguimento dos protocolos foram seguidos durante toda produção e organização: “A gente gravou o nosso DVD transmitindo-o como um show online. Os protocolos contra a Covid-19, no nosso caso, foram todos respeitados: foi um evento fechado ao público, a maioria da produção já estava testada e os mais velhos vacinados, a equipe e todos permaneceram utilizando máscaras e fazendo uso do álcool em gel. Então, na parte dos protocolos e realização do evento, tudo foi bem tranquilo.”, disse o vocalista da banda, Denis Oyakawa.
Incentivo por parte do governo aos artistas
A Lei Aldir Blanc – também chamada Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural ou Lei Aldir Blanc de apoio à cultura – é como ficou denominada a Lei nº 14.017 de 29 de junho de 2020, elaborada pelo Congresso Nacional, com a finalidade de atender ao setor cultural do Brasil – o maior afetado com as medidas restritivas de isolamento social impostas em razão da pandemia de Covid-19. Sua regulamentação permitiu destinar para tal setor o valor de três bilhões de reais.
Disponível em: https://bityli.com/4P2qyF. Acesso em: 24 out. 2021 (adaptado).
I. A variação de grau, concernente aos adjetivos, torna-se materializada quando se deseja comparar ou intensificar as características a que lhes são atribuídas. Para tanto, este se subdivide em duas modalidades: o grau absoluto e o elementar.
II. Os artigos se perfazem de determinadas características que lhes são específicas, dentre elas o fato de serem passíveis de flexões, tanto de número quanto de gênero. Como visivelmente demarcadas em: o garoto, a garota e as crianças.
III. Classificam-se como substantivos simples aqueles que, em termos estruturais, apresentam somente um radical. Exemplos: guarda-roupa – girassol – passatempo – pombo-correio. Os compostos são aqueles que apresentam mais de um radical. Exemplos: livro – caneta – papel – casa – flor.
Marque a alternativa CORRETA
Para responder à questão, leia o texto abaixo:
Reunida num congresso em Marselha, no sul da França, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) publicou a “Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas”. Os cientistas avaliaram 138.374 espécies, das quais quase 30% estão sob ameaça. Entre as espécies emblemáticas que sofrem graves ameaças está o dragão de Komodo, o maior lagarto do mundo e, também, um dos mais antigos. As condições de vida desses gigantes, que medem até três metros de comprimento e pesam 90 quilos, estão ameaçadas tanto pelo aquecimento global quanto pela atividade humana. Outras vítimas das atividades humanas são os tubarões e arraias. A reavaliação da situação global dessas espécies mostrou que 37% delas entraram nas categorias de animais ameaçados, contra 24%, em 2014. “Essas avaliações da Lista Vermelha demonstram quão intimamente nossas vidas e meios de subsistência estão ligados à biodiversidade”, afirmou o diretor-geral da IUCN, Bruno Oberle, em um comunicado.
Radio France Internationale. Revista Carta Capital.
“Espécies ameaçadas de extinção no planeta somam 30%”.
Adaptado. 4 de
setembro de 2021.