Questões de Português - Adjetivos para Concurso
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A criação de pneu
A borracha cheia de ar comprimido tornou o carro possível. E o avião também (não tente pousar o seu sem pneus no trem de pouso). Mas a estreia dela foi na bicicleta.
Jonh Dunlop, o escocês que criou o pneu, instalou os primeiros da história na bicicleta de seu filho em 1887, porque a trepidação das rodas de madeira deixava o garotinho com dor de cabeça.
Superinteressante, no 288. In Cereja, Wiliam Roberto.
Leia a frase que segue.
A sua vida era uma vida desfeita, inútil. Faltava-lhe um osso duro, áspero e forte, contra o qual ninguém pudesse nada. (Clarice Lispector-adaptada)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao texto.
( ) Há um adjetivo feminino.
( ) Há dois adjetivos masculinos. ( ) Há um adjetivo repetido. ( ) A palavra sublinhada é um adjetivo simples. ( ) Todos os adjetivos do texto estão no singular.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Yeda Oswaldo
No ambiente de trabalho, onde passamos cerca de um terço de nossa vida, é fundamental saber conviver com as pessoas e respeitá-las em suas individualidades. Caso contrário, somente o fato de pensar em ir para o trabalho passa a ser insuportável e sofrível.
A contribuição que é recebida das pessoas no trabalho equivale à forma com que elas são tratadas e respeitadas em suas diferenças e particularidades. Com isso, é possível receber como retorno o apoio e um bom trabalho dos profissionais.
Outro fator de destaque e que merece reflexão é o perfil do líder, que, no processo das relações interpessoais, requer habilidades assertivas, humanizadas e conciliadoras, conduzindo a equipe de forma harmoniosa e coesa. Por outro lado, se o líder for conflituoso, autoritário, isolado, invejoso e soberbo, só acumulará discórdias, desentendimentos e falta de união.
Alguns indivíduos não conseguem lidar com a adversidade nem com opiniões diferentes da sua, deixando-se levar por uma impressão negativa das pessoas, sem ao menos procurar compreendê-las ou conhecê-las. Com esses sujeitos, ficam difíceis a convivência e o diálogo, pois eles se fecham em suas ideias e convicções e se isolam do restante da equipe.
Para que o clima organizacional seja harmonioso e as pessoas tenham um bom relacionamento interpessoal, é necessário que cada um deixe de agir de forma individualizada e egoísta, promovendo relações amigáveis, construtivas e duradouras.
Disponível em:<http://yedaoswaldo.blogspot.com.br/2012/10/relacoes -interpessoais-no-trabalho.html>.Acesso em: 2 ago. 2014.[Adaptado]
Considere o trecho reproduzido a seguir:
“Por outro lado, se o líder for conflituoso, autoritário, isolado, invejoso e soberbo, só acumulará discórdias, desentendimentos e falta de união.”
Nesse trecho, das palavras destacadas, a única que se classifica como adjetivo é
A ameaça de extinção dos primatas levou pesquisadores de diversas instituições a se unirem para pedir mudanças sociais antes que as espécies mais próximas do ser humano desapareçam.
Trinta e um cientistas assinaram um artigo publicado pela revista Science Advances em que afirmam que o contínuo desmatamento colocou em risco a maioria das espécies de primatas em todo o mundo.
Atualmente, são conhecidas 504 espécies de primatas, que incluem macacos, orangotangos e gorilas. Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem populações em declínio.
Para avaliar o papel das ameaças humanas à sobrevivência dos primatas, os pesquisadores combinaram dados da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) com dados da base de dados das Nações Unidas. Com isso, eles estabeleceram previsões e tendências de desenvolvimento para os próximos 50 anos.
De acordo com os pesquisadores, a principal ameaça global para os habitats de primatas é a expansão da agricultura, seguida pela exploração madeireira e de pecuária. A caça também é considerada um perigo direto.
O estudo concluiu que restam apenas alguns milhares de indivíduos em várias espécies de lêmures e macacos.
Os pesquisadores apontam também que restam menos de 30 exemplares do gibão de Hainan, espécie originária da China, enquanto o orangotango de Sumatra está em risco extremo de extinção após ter perdido 60% de seu habitat entre 1985 e 2007.
O artigo também ressalta que ameaças emergentes, como a poluição e as mudanças climáticas, podem acelerar a taxa de extinção. De acordo com o estudo, estas ameaças devem resultar na extinção global de cerca de 75% das espécies de primatas nos próximos 25 e 50 anos.
Os cientistas pedem que medidas globais sejam tomadas com urgência para proteger os primatas em risco e ressalta o risco especial em países como Brasil, Indonésia, República Democrática do Congo e Madagascar, que abrigam a maior parte das espécies de primatas.
O artigo, assinado por pesquisadores dos Estados Unidos, Europa, Ásia, América Latina e África, convida governantes, ONGS e a sociedade a promover iniciativas sustentáveis que garantam a continuação da espécie. A pesquisa também enfatiza a necessidade de melhorar a condição humana nas regiões mais pobres.
Para os cientistas, a extinção dos irmãos primatas é um sinal de alerta de que a condição de vida humana deve se deteriorar dramaticamente.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/01/19/humanos-provocarao-a-extincao-dos-primatas-em-50-anos.htm? (Adaptado)
Devido ao acervo de palavras existentes em nossa língua, estas foram divididas em classes gramaticais, podendo algumas palavras, dependendo do contexto, assumir diferentes classes. Desta forma, a palavra destacada em “Para os cientistas, a extinção dos irmãos primatas é um sinal de alerta de que a condição de vida humana deve se deteriorar dramaticamente”, pertence à classe dos:
Aquele que responde sua mensagem no aplicativo com um “não posso falar agora”, provavelmente, é mais confiável do que quem finge que não viu. Evidentemente, nem toda pessoa que opta por, nas configurações do WhatsApp, não deixar aparecerem os dois pontinhos azuis, indicadores de que a mensagem foi visualizada, é manipuladora, porém, obviamente, nenhuma delas quer que você saiba quando seu texto foi lido e algumas tiram, inclusive, até o horário da última conferida no aplicativo e se isentam completamente da responsabilidade do diálogo. E isso é uma questão de fato. Algumas pessoas fazem isso por motivos banais como, por exemplo, preocupação em não deixar você chateado, quando não lhe der uma resposta imediata. Então, disfarça que não leu e mais tarde lhe responde com alegria, sem que você pense que é desatenção ou falta de consideração. Chega a ser até um cuidado com os seus sentimentos. A pessoa ainda pode, simplesmente, estar ocupada, cansada ou até sem vontade de teclar naquele momento. Para evitar o desgaste do assunto, ela simplesmente faz de conta que não viu sua mensagem. Por outro lado, existe quem se dá o trabalho de bloquear a indicação de visualização de uma mensagem para realmente se esconder. E se uma pessoa não quer ter os passos vistos por um amigo, alguma razão deve ter. E, independentemente de quais sejam os motivos, a intenção é claramente espiar suas mensagens sem ser detectada, e isso quer dizer muito sobre ela. Claro que isso não define falta de caráter, entretanto, pode ser o traço de uma pessoa extremamente manipuladora, que mente e joga com você o tempo todo. Seja por um prazo, compromisso ou até em relação a um sentimento. Para algumas dessas pessoas é mais esperto ou conveniente dizer “Não vi” do que encarar os fatos. Pois é certo que pessoas de personalidade reta não têm problema em mandar um “estou ocupado”. Ou responder mais tarde explicando a situação. Pessoas seguras de si são o que são e não devem nada a ninguém, muito menos explicações sobre o último horário que visualizaram suas próprias mensagens do WhatsApp. Quem é transparente responde na hora que quiser sem precisar se esconder em uma opção de privacidade do aplicativo que vela o que de fato acontece. Mostrar os dois tracinhos azuis é comportamento de quem assume seus atos, suas decisões, seus erros e que, simplesmente, não está a fim de falar, o que é de todo seu direito, uma vez que ninguém é obrigado a nada.
Texto adaptado de: https://www.revistapazes.com/tirar-marcacao-detracos-de-manipulacao/. Acesso em: 01 de out. de 2018.
Assinale a alternativa em que todas as palavras pertencem à mesma classe de palavras.
I. O vocábulo outras (l. 03) é um pronome indefinido. II. O vocábulo recentemente (l. 06) é um adjetivo. III. O vocábulo entre (l. 25) é um pronome.
Quais estão corretas?
O CASAMENTO
- Eu quero ter um casamento tradicional, papai. - Sim, minha filha. - Exatamente como você! - Ótimo. - Que música tocaram no casamento de vocês? - Não tenho certeza, mas acho que era Mendelssohn. Ou Mendelssohn é o da Marcha Fúnebre? Não, era Mendelssohn mesmo. - Mendelssohn, Mendelssohn... Acho que não conheço. Canta alguma coisa dele aí. - Ah, não posso, minha filha. Era o que o órgão tocava em todos os casamentos, no meu tempo. - O nosso não vai ter órgão, é claro. - Ah, não? - Não. Um amigo do Varum tem um sintetizador eletrônico e ele vai tocar na cerimônia. O Padre Tuco já deixou. Só que esse Mendelssohn, não sei, não... - É, acho que no sintetizador não fica bem... - Quem sabe alguma coisa do Queen... - Quem? - O Queen. - Não é a Queen? - Não. O Queen. É o nome de um conjunto, papai. - Ah, certo. O Queen. No sintetizador. - Acho que vai ser o maior barato! - Só o sintetizador ou... - Não. Claro que precisa ter uma guitarra elétrica, um baixo elétrico... - Claro. Quer dizer, tudo bem tradicional. - Isso.
(VERÍSSIMO, L. Fernando. In Para gostar de ler. Vol. 13 - Histórias divertidas. São Paulo, Ática, 1994.)
O adjetivo TRADICIONAL é derivado do substantivo TRADIÇÃO, assim como MUSICAL é derivado de MÚSICA. Está INCORRETA a informação sobre a derivação em:
É um antônimo possível do adjetivo utilizado no texto “franco”:
“A persistirem as explosões de violência que se seguem a elas, os protestos legítimos perderão cada vez mais o apoio da população.”
O termo destacado é um:
1. A publicidade comercial explora o uso de uma linguagem agradável com substantivos e adjetivos que insinuam efeitos inverificáveis, mas atraente como “status” ou “raro prazer”.
2. O uso de eufemismos, isto é, expressões que sem alterar o significado, amenizam algo desfavorável ou desagradável.
3. As diversas formas de manipulação da linguagem parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a realidade reconstruída pelo discurso da comunicação.
"Que trabalho chato"! "Faz de qualquer jeito. "Faz do jeito que dá". "Não te desgasta, é só trabalho". Quantas vezes você já não ouviu, falou ou pensou uma dessas frases? Pois saiba que elas são veneno puro. São frases como essas que fazem com que muitos seres humanos estejam sempre abaixo de onde poderiam estar. Elas refletem uma atitude de descuido que, geralmente, contamina toda a vida da pessoa – e faz com que ela viva em "tom menor". Mas o que elas têm a ver com o tema "atenção ao trabalho"? Sua relação é direta. Fazer de qualquer jeito, considerar o trabalho chato é ser desatento. E quem é desatento está aplicando mal o seu dom mais precioso: a atenção. A atenção é um filtro que usamos. E é ela que sempre determina a qualidade de sua vida e do que faz. O tempo todo nossa mente recebe uma enorme quantidade de estímulos, mas ela não consegue lidar com todos esses estímulos simultaneamente. Está comprovado que só conseguimos "registrar" uma parte do que acontece à nossa volta. Para selecionar o que registramos, usamos a atenção. Ela que determina o que é importante. Um bom exemplo disso é dirigir e falar no celular ao mesmo tempo. Se prestar atenção na conversa, não estarei prestando total atenção no trânsito. E se acontecer algo imprevisto, meu tempo de reação (de "registro" de um fato novo) será maior do que o normal. Resultado? Batida. Outro exemplo é o trabalho cotidiano. Se achar que minhas tarefas são "chatas", estarei ocupando minha mente com essa informação. Não deixarei entrar novos "registros", que permitirão tornar essas tarefas mais criativas, ou que me deixarão ter novas idéias a partir das tarefas que executo. Estarei condenado/a pelos meus próprios pensamentos: minhas tarefas são chatas, logo minha vida é chata – porque eu penso que é chata. Isso cria um ciclo vicioso: acho que é chato, executo sem prestar atenção, não progrido, e passo o resto da vida me "chateando" sempre com as mesmas coisas... Paradoxalmente, a forma de romper esse ciclo está na própria atenção. É na atenção concentrada na tarefa que executo que está a mágica de fazer com que qualquer tarefa deixe de ser chata, a atenção às tarefas, pequenas ou grandes, faz com que as desempenhemos com maior cuidado e alcancemos maior êxito. Experimente o seguinte. Pegue aquela tarefa que você considera mais incômoda de todas e se concentre absolutamente nela. Não permita que pensamentos como "êta coisa chata" interfiram. Não se permita divagar. Faça, e faça com atenção concentrada. Certamente, você vai perceber que nem sentiu o tempo passar. E que a tarefa foi executada em menos tempo e com mais qualidade. Qual é a vantagem disso? A primeira, e óbvia, é que aumenta sua qualidade de vida, pois reduz os momentos de insatisfação. A segunda é que cria uma "disciplina" de observar calmamente os seus pensamentos. Mas a terceira e mais significativa vantagem é que, ao aprender a executar as pequenas tarefas, as tarefas desagradáveis com perfeição, você está, na verdade, se treinando para as grandes tarefas e para a liderança. Porque não pense que a liderança é feita apenas de momentos felizes. Nada disso – e basta perguntar a alguém que esteja em um posto de liderança para confirmar. Mas a diferença entre o líder e o comum das pessoas é que o líder, tendo em vista sua meta máxima, se aplica em cada uma de suas tarefas – pequenas ou grandes. E com isso estabelece um diferencial que faz com que os demais se sintam movidos a seguir sua liderança. Pense um pouco sobre aqueles líderes que admira, e verá que isso é verdade. E pense que, se quiser seguir o exemplo que eles dão, terá que aprender a prestar atenção e a fazer bem, mesmo as pequenas tarefas. Adaptado de http://www.femininoplural.com.br/ar/decolar/abc/a4.html
Assinale a alternativa cuja palavra destacada NÃO funciona no texto como adjetivo.
Um homem de consciência
Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.
Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.
Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o deperecimento visível de sua Itaoca.
Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons – agora só um bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando.
João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.
– É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.
Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele não era nada, nunca fora nada, não queria ser nacada, não se julgava capaz de nada...
Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado – e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...
João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.
– Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?
– Vou-me embora, respondeu retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.
– Mas, como? Agora que você está delegado?
– Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus.
E sumiu.
Fonte: LOBATO, Monteiro. Cidades Mortas. São Paulo: Globo, 2008.
Vocabulário: Rábula: quem exerce advocacia sem ser qualificado.
O Texto 02 apresenta uma série de adjetivos que caracterizam João Teodoro e a cidade de Itaoca. Assinale a alternativa em que o adjetivo esteja apresentado no grau superlativo:
(Aurélien Casta. Le monde diplomatique. 7 de janeiro de 2020.)
I. A grafia do adjetivo seguinte está correta: apaixonado.
II. A grafia do adjetivo seguinte está correta: baiano.
III. No período "Sou infeliz quando desapareces", o vocábulo "Sou" é classificado como conjunção.
IV. A grafia do verbo seguinte está correta: querer.
Marque a alternativa CORRETA:
De acordo com o que se depreende do texto, analise as assertivas abaixo. I. Ao se retirar os acentos das palavras “secretárias” e “máquina”, obtêm-se outras palavras presentes na Língua Portuguesa (respectivamente, um substantivo e um verbo); o mesmo não ocorre com a palavra “trás”. II. “Traiçoeiro” (8º parágrafo) é adjetivo que caracteriza a expressão “Caçador de Androides”. III. O termo “você”, em “lá ia você” (6º parágrafo), não se refere a um dos interlocutores do diálogo fictício citado pelo autor. É correto o que se afirma em