Questões de Português - Adjetivos para Concurso

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Q1815517 Português
A questão se refere ao texto a seguir:
Que tal aproveitar o calendário das festas de outubro na região do Vale do Itajaí para também conhecer ou visitar novamente o Festival do Camarão, em Porto Belo?
_____ 6ª edição do evento, que ocorre de 10 ____ 13 de outubro, contará com três shows nacionais gratuitos: do cantor de pagode Xande de Pilares e das duplas sertanejas César Menotti e Fabiano e João Bosco e Vinícius, além, é claro, de atrações regionais e locais que prometem agitar ____ Praça da Bandeira. [...] Como o próprio nome já diz, o evento trará para o público diversos pratos _____ base de camarão. Uma das opções mais procuradas pelos visitantes é o famoso Pastel de Camarão produzido pelas esposas dos pescadores da Associação de Pescadores de Porto Belo.
Disponível em: https://ocp.news/entretenimento/6o-festival-do-camarao-traz-shows-nacionais-gratuitos-para-porto-belo Acesso em: 02/out/2019.[adaptado]
Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical de palavras do texto:
I- César – substantivo II- já – verbo III- o – preposição IV- famoso – adjetivo V- é – verbo
Estão corretos: 
Alternativas
Q1814727 Português

Quem foi Alexander von Humboldt, o mais famoso desconhecido da ciência?


Por Bruno Vaiano


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Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/quem-foi-alexander-von-humboldt-o-mais-famoso-desconhecido-da-ciencia/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir, a respeito da palavra “herdeiro”, retirada do texto, e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Trata-se de um adjetivo biforme.

( ) A palavra é constituída de 8 letras.

( ) Apresenta 7 fonemas.

( ) Foneticamente, a palavra apresenta um ditongo crescente.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1814657 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao longo do texto estão citados na questão.


Considerando a palavra “governamental” (l. 02), analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A palavra apresenta um sufixo ligado ao seu radical.

( ) Há apenas um dígrafo em “governamental”.

( ) Trata-se de palavra polissílaba e paroxítona.

( ) Morfologicamente, classifica-se como adjetivo uniforme.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1813598 Português
    Em maio, encerrei uma palestra sobre a Amazônia e a criação de futuro, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirmando que a esperança, assim como o desespero, é um luxo que não temos. Com um planeta superaquecendo, não há tempo para lamentações e para melancolias. Precisamos nos mover, mesmo sem esperança. Assim que terminei, um grande empresário brasileiro fez uma manifestação em defesa da esperança e foi aplaudido entusiasticamente por parte da plateia. A esperança, e não a destruição acelerada da Amazônia ou a emergência climática global, foi o assunto do debate que veio a seguir. Alguns entenderam que eu era uma espécie de inimiga da esperança e, portanto, uma inimiga do futuro (deles). A reação é reveladora de um momento em que a novíssima geração, a das crianças e adolescentes, tem enfiado o dedo na cara dos adultos e mandado eles crescerem.
    A esperança tem uma longa história, e espero que algum dia alguém a escreva. Das religiões à filosofia, do marketing político ao mundo das mercadorias do capitalismo. Num planeta com chão cada vez mais movediço, em que os estados- -nação se desmontam, a esperança tem progressivamente ocupado o lugar da felicidade como um ativo de mercado. Lembram que até bem pouco tempo atrás todo mundo era obrigado a ser feliz? E quem afirmava não ser tinha uma deformação de alma ou estava doente de depressão?
    A “felicidade” como mercadoria já foi bem dissecada por diferentes áreas do conhecimento e pela experiência cotidiana de cada um. Convertida em produto do capitalismo, no qual era objeto de consumo que supostamente se garantia por mais consumo, hoje perdeu valor de mercado, ainda que continue eventualmente a abarrotar as prateleiras de livros de autoajuda. A esperança vai ocupando o seu lugar num momento em que o futuro se desenha sombriamente como um futuro num planeta pior.
    O que levei para a parte final da minha palestra foi o que me parece o mais fascinante desta época: aquela que talvez seja a primeira geração sem esperança. Ao mesmo tempo, é também a geração que rompeu o torpor desse momento histórico marcado por adultos infantilizados, que alternam paralisia e automatismo, também no ato de consumir. Ao romper o torpor, essa geração deu esperança à geração de seus pais. O impasse em torno da esperança é revelador do impasse entre a geração que levou ao paroxismo o consumo do planeta, a dos pais, e a geração que vai viver no planeta esgotado por seus pais.
    A geração sem esperança tem a imagem de Greta Thunberg, a garota sueca que, em agosto do ano passado, com apenas 15 anos, iniciou uma greve escolar solitária em frente ao parlamento em Estocolmo. E, de lá para cá, já inspirou duas greves globais de estudantes pelo clima, levando para as ruas do mundo centenas de milhares de crianças e adolescentes em cada uma delas. Greta, que se tornou uma das pessoas mais influentes do planeta em menos de um ano, comparando-se com as virtudes geralmente atestadas por autoridades internacionais, é reconhecida por declarações tão brilhantes quanto afiadas. Em uma delas, responde aos adultos que olham extasiados para seu rosto de boneca de souvenir e confessam de olhos úmidos que ela e sua geração os enche de esperança. A adolescente, hoje com 16 anos, diz: “Nossa casa está em chamas. Eu não quero a sua esperança, não quero que vocês sejam esperançosos. Eu quero que vocês entrem em pânico, quero que vocês sintam o medo que eu sinto todos os dias. Eu quero que vocês ajam, que ajam como se a casa estivesse em chamas, porque ela está”.
    Em vez de recusar o que ela diz, os adultos deveriam escutá-la com toda a atenção. O que testemunhamos é talvez a primeira geração a perceber que não tem tempo para esperar os pais resolverem o problema que até hoje só agravaram – e muito. Penso que, diante do impossível, precisamos criar um ser novo, fazer algo que nunca fizemos, nos arriscar a ser o que não sabemos. O futuro precisa também se desinventar como conceito de futuro para voltar a ser imaginado. Ou o futuro precisa se descolar dos conceitos hegemônicos de futuro para se abrir a outras possibilidades de ser pensado como futuro. Talvez não tenha nem mesmo o nome de futuro, mas outros. Esse futuro desinventado de futuro está sendo tecido por experiências de minorias vindas de outros territórios cosmopolíticos. Entre tantas más notícias, há uma ótima: por caminhos surpreendentes, a nova geração de suecas está vindo como índio.
(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https:// brasil.elpais.com/brasil/2019/06/05/politica/1559743351_956676.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quando se flexiona o grau de um adjetivo, evidencia-se a intensidade da qualidade que ele quer expressar. No caso do termo “novíssima” (1º§), que representa a flexão do adjetivo “novo”, foi usado o:
Alternativas
Q1813543 Português
Ele quem mesmo?

    Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
    Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito! 
    Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
    Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
    Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
    O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
    Até que algo sensacional aconteceu…
    Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele.
    Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Ele quem mesmo? Disponível em: https:// www.pensarcontemporaneo.com/ele-quem-mesmo-cronica-demartha-medeiros/. Acesso em: 05/12/2019.)
A palavra destacada em “Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente” (1º§) é classificada como:
Alternativas
Respostas
1781: D
1782: A
1783: D
1784: A
1785: B