Questões de Concurso
Sobre análise sintática em português
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Texto CG1A1
O tradicional feriado do Dia do Trabalho, que é celebrado no dia 1.º de maio em praticamente todos os países — e na primeira segunda-feira de setembro, somente nos Estados Unidos da América (EUA) e no Canadá —, nasceu de movimentos trabalhistas ocorridos no final do século XIX, em meio à crescente inquietação dos trabalhadores com relação às condições de trabalho opressivas e a uma greve maciça que ameaçava se tornar violenta.
Em abril de 1872, dez mil pessoas marcharam pelas ruas de Toronto, no Canadá, para pedir uma semana de trabalho mais curta. A partir de então, as cidades canadenses começaram a realizar desfiles anuais em homenagem aos trabalhadores. Dez anos depois, os EUA seguiram o exemplo. Em 5 de setembro de 1882, os líderes sindicais da cidade de Nova Iorque organizaram o que hoje é considerado o primeiro desfile do Dia do Trabalho do país.
Naquele dia, dez mil trabalhadores marcharam pelas ruas da cidade em um evento que culminou em um piquenique com discursos, fogos de artifício e dança. Os organizadores proclamaram o dia como “um feriado geral para os trabalhadores desta cidade”. Eles continuaram a realizar o desfile nos anos seguintes e, em 1884, o evento foi fixado na primeira segunda-feira de setembro.
Acontece que o Dia do Trabalho de Nova Iorque não era um feriado oficial — os participantes tiravam férias não remuneradas nesse dia para celebrá-lo —, mas o movimento para declará-lo como tal havia começado oficialmente.
O feriado do Dia do Trabalho no dia 1.º de maio também teve origem nos EUA. Em 1.º de maio de 1886, no que ficou conhecido como Haymarket Riot (Revolta de Haymarket, em português), os trabalhadores inundaram as ruas da cidade de Chicago para exigir uma jornada de trabalho de oito horas por dia. No entanto, ainda seria necessário outro confronto no meio-oeste estadunidense para tornar o Dia do Trabalho um feriado federal.
Apesar de suas consequências sangrentas, a criação de um feriado dedicado exclusivamente aos trabalhadores foi uma conquista importante para o movimento trabalhista. “O Dia do Trabalho marca uma nova época nos anais da história humana”, escreveu Samuel Gompers, presidente da Federação Americana do Trabalho, no jornal The New York Times, em 1910. “Entre todos os dias festivos do ano, não há nenhum que se destaque tanto para o avanço social das pessoas comuns como essa data”, disse ele.
Internet: <nationalgeographicbrasil.com> (com adaptações).
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o segundo período do último parágrafo fosse reescrito da seguinte maneira: Para entender onde cada estudo deixou a desejar, os dados coletados pelos pesquisadores nos Estados Unidos da América em 2010 e 2021 foram reanalisados.
Beleza
[...] Essas moças estão fazendo da própria beleza uma espécie de moeda falsa, no mercado equívoco das vaidades tolas e das pequenas vantagens. A literatura gaiata das revistas de cinema, as legendas de adjetivos marotos sob as fotografias de atrizes parecem uma nova mentalidade: o espírito CocaCola aplicado a essa grave coisa que é a beleza feminina. Ainda ontem, despedindo-me de uma grande amiga que é um exemplo de formosura, eu pensava, em silêncio, nesse mistério simples e infinito que é a emoção da beleza. Entristece-me vê-lo assim barateado, envilecido em concursos tolos e disputas vãs. Valeria a pena repetir para essas moças, no plural, o conselho de Baudelaire: ”soyez belles et taisez vous”.
Fonte: BRAGA, Rubem. Beleza. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 1953. Acervo Fundação Casa de Rui Barbosa. Disponível em: https:// cronicabrasileira.org.br/cronicas/10743/beleza. Acesso em: 11 dez. 2024.
“Ainda ontem, despedindo-me de uma grande amiga que é um exemplo de formosura, eu pensava, em silêncio, nesse mistério simples e infinito que é a emoção da beleza.”
Os critérios sintáticos que explicam as funções das vírgulas no trecho em análise são:
O fenômeno por trás da onda de calor escaldante no Brasil
A região Sul do Brasil vive a primeira grande onda de calor de 2025. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas áreas do Paraná estão sob alerta vermelho de grande perigo por causa dos recordes registrados nos termômetros nos últimos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), "as temperaturas máximas estão elevadas em grande parte do país, uma característica típica do verão".
Em um alerta publicado em seu site, a empresa de meteorologia Climatempo prevê que a onda de calor se expandirá para as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, além de se prolongar no Sul por mais alguns dias.
No entanto, para o Sudeste e o Nordeste, as condições climáticas atuais ainda não caracterizam uma onda de calor — algo que pode mudar nos próximos dias.
De acordo com as definições da Organização Meteorológica Mundial, esse evento extremo acontece quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos.
Segundo o relatório da Climatempo, o aumento acima das médias de temperatura deve acontecer entre doze e dezoito deste mês e poderá ultrapassar os 40°C em áreas de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí.
A pesquisadora Marina Hirota, professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que há uma massa de ar quente instalada na região que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
"Essa massa de ar quente acompanha a subida de um ciclone extratropical, que passa muito longe do Brasil nessa época do ano", contextualiza ela.
A especialista pontua que o tal ciclone extratropical não costuma chamar muita atenção no nosso país, pois seus efeitos são mais sentidos e comentados em locais como Estados Unidos e Canadá, onde eles causam nevascas e chuvas intensas em determinadas épocas do ano.
Hirota entende que a onda de calor atual possui duas particularidades, além da maior intensidade da massa de ar quente.
Aliado à intensidade da massa de ar quente, nós temos o fenômeno denominado "jatos de baixos níveis".
Esse fenômeno é popularmente conhecido como "rios voadores", que descreve os grandes fluxos de umidade que vêm da Amazônia, passam por Centro-Oeste e Sudeste, e desembocam na região do rio da Prata.
"Junto às altas temperaturas, temos poucos ventos e uma grande umidade. Essa é uma receita para nosso corpo não conseguir suar adequadamente", acrescenta ela.
A junção de todas essas coisas faz com que a sensação térmica suba ainda mais.
Uma segunda particularidade da onda de calor, especialmente no Rio Grande do Sul, é a topografia da região.
"Especialmente no litoral gaúcho, um vento sopra de oeste para leste. Ele sobe a serra e, ao descer novamente, causa seca e aquecimento", detalha a pesquisadora.
"Esse movimento do ar deixa as temperaturas ainda mais altas em alguns lugares", complementa ela.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cq8kjdzzex2o.adaptado.
A expressão destacada trata-se de uma oração:
O fenômeno por trás da onda de calor escaldante no Brasil
A região Sul do Brasil vive a primeira grande onda de calor de 2025. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas áreas do Paraná estão sob alerta vermelho de grande perigo por causa dos recordes registrados nos termômetros nos últimos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), "as temperaturas máximas estão elevadas em grande parte do país, uma característica típica do verão".
Em um alerta publicado em seu site, a empresa de meteorologia Climatempo prevê que a onda de calor se expandirá para as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, além de se prolongar no Sul por mais alguns dias.
No entanto, para o Sudeste e o Nordeste, as condições climáticas atuais ainda não caracterizam uma onda de calor — algo que pode mudar nos próximos dias.
De acordo com as definições da Organização Meteorológica Mundial, esse evento extremo acontece quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos.
Segundo o relatório da Climatempo, o aumento acima das médias de temperatura deve acontecer entre doze e dezoito deste mês e poderá ultrapassar os 40°C em áreas de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí.
A pesquisadora Marina Hirota, professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que há uma massa de ar quente instalada na região que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
"Essa massa de ar quente acompanha a subida de um ciclone extratropical, que passa muito longe do Brasil nessa época do ano", contextualiza ela.
A especialista pontua que o tal ciclone extratropical não costuma chamar muita atenção no nosso país, pois seus efeitos são mais sentidos e comentados em locais como Estados Unidos e Canadá, onde eles causam nevascas e chuvas intensas em determinadas épocas do ano.
Hirota entende que a onda de calor atual possui duas particularidades, além da maior intensidade da massa de ar quente.
Aliado à intensidade da massa de ar quente, nós temos o fenômeno denominado "jatos de baixos níveis".
Esse fenômeno é popularmente conhecido como "rios voadores", que descreve os grandes fluxos de umidade que vêm da Amazônia, passam por Centro-Oeste e Sudeste, e desembocam na região do rio da Prata.
"Junto às altas temperaturas, temos poucos ventos e uma grande umidade. Essa é uma receita para nosso corpo não conseguir suar adequadamente", acrescenta ela.
A junção de todas essas coisas faz com que a sensação térmica suba ainda mais.
Uma segunda particularidade da onda de calor, especialmente no Rio Grande do Sul, é a topografia da região.
"Especialmente no litoral gaúcho, um vento sopra de oeste para leste. Ele sobe a serra e, ao descer novamente, causa seca e aquecimento", detalha a pesquisadora.
"Esse movimento do ar deixa as temperaturas ainda mais altas em alguns lugares", complementa ela.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cq8kjdzzex2o.adaptado.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase,
O fenômeno por trás da onda de calor escaldante no Brasil
A região Sul do Brasil vive a primeira grande onda de calor de 2025. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas áreas do Paraná estão sob alerta vermelho de grande perigo por causa dos recordes registrados nos termômetros nos últimos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), "as temperaturas máximas estão elevadas em grande parte do país, uma característica típica do verão".
Em um alerta publicado em seu site, a empresa de meteorologia Climatempo prevê que a onda de calor se expandirá para as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, além de se prolongar no Sul por mais alguns dias.
No entanto, para o Sudeste e o Nordeste, as condições climáticas atuais ainda não caracterizam uma onda de calor — algo que pode mudar nos próximos dias.
De acordo com as definições da Organização Meteorológica Mundial, esse evento extremo acontece quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos.
Segundo o relatório da Climatempo, o aumento acima das médias de temperatura deve acontecer entre doze e dezoito deste mês e poderá ultrapassar os 40°C em áreas de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí.
A pesquisadora Marina Hirota, professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que há uma massa de ar quente instalada na região que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
"Essa massa de ar quente acompanha a subida de um ciclone extratropical, que passa muito longe do Brasil nessa época do ano", contextualiza ela.
A especialista pontua que o tal ciclone extratropical não costuma chamar muita atenção no nosso país, pois seus efeitos são mais sentidos e comentados em locais como Estados Unidos e Canadá, onde eles causam nevascas e chuvas intensas em determinadas épocas do ano.
Hirota entende que a onda de calor atual possui duas particularidades, além da maior intensidade da massa de ar quente.
Aliado à intensidade da massa de ar quente, nós temos o fenômeno denominado "jatos de baixos níveis".
Esse fenômeno é popularmente conhecido como "rios voadores", que descreve os grandes fluxos de umidade que vêm da Amazônia, passam por Centro-Oeste e Sudeste, e desembocam na região do rio da Prata.
"Junto às altas temperaturas, temos poucos ventos e uma grande umidade. Essa é uma receita para nosso corpo não conseguir suar adequadamente", acrescenta ela.
A junção de todas essas coisas faz com que a sensação térmica suba ainda mais.
Uma segunda particularidade da onda de calor, especialmente no Rio Grande do Sul, é a topografia da região.
"Especialmente no litoral gaúcho, um vento sopra de oeste para leste. Ele sobe a serra e, ao descer novamente, causa seca e aquecimento", detalha a pesquisadora.
"Esse movimento do ar deixa as temperaturas ainda mais altas em alguns lugares", complementa ela.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cq8kjdzzex2o.adaptado.
"Há uma massa de ar quente instalada na região" que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
Sintaticamente, é correto afirmar que, na oração destacada,
O fenômeno por trás da onda de calor escaldante no Brasil
A região Sul do Brasil vive a primeira grande onda de calor de 2025. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas áreas do Paraná estão sob alerta vermelho de grande perigo por causa dos recordes registrados nos termômetros nos últimos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), "as temperaturas máximas estão elevadas em grande parte do país, uma característica típica do verão".
Em um alerta publicado em seu site, a empresa de meteorologia Climatempo prevê que a onda de calor se expandirá para as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, além de se prolongar no Sul por mais alguns dias.
No entanto, para o Sudeste e o Nordeste, as condições climáticas atuais ainda não caracterizam uma onda de calor — algo que pode mudar nos próximos dias.
De acordo com as definições da Organização Meteorológica Mundial, esse evento extremo acontece quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos.
Segundo o relatório da Climatempo, o aumento acima das médias de temperatura deve acontecer entre doze e dezoito deste mês e poderá ultrapassar os 40°C em áreas de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí.
A pesquisadora Marina Hirota, professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que há uma massa de ar quente instalada na região que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
"Essa massa de ar quente acompanha a subida de um ciclone extratropical, que passa muito longe do Brasil nessa época do ano", contextualiza ela.
A especialista pontua que o tal ciclone extratropical não costuma chamar muita atenção no nosso país, pois seus efeitos são mais sentidos e comentados em locais como Estados Unidos e Canadá, onde eles causam nevascas e chuvas intensas em determinadas épocas do ano.
Hirota entende que a onda de calor atual possui duas particularidades, além da maior intensidade da massa de ar quente.
Aliado à intensidade da massa de ar quente, nós temos o fenômeno denominado "jatos de baixos níveis".
Esse fenômeno é popularmente conhecido como "rios voadores", que descreve os grandes fluxos de umidade que vêm da Amazônia, passam por Centro-Oeste e Sudeste, e desembocam na região do rio da Prata.
"Junto às altas temperaturas, temos poucos ventos e uma grande umidade. Essa é uma receita para nosso corpo não conseguir suar adequadamente", acrescenta ela.
A junção de todas essas coisas faz com que a sensação térmica suba ainda mais.
Uma segunda particularidade da onda de calor, especialmente no Rio Grande do Sul, é a topografia da região.
"Especialmente no litoral gaúcho, um vento sopra de oeste para leste. Ele sobe a serra e, ao descer novamente, causa seca e aquecimento", detalha a pesquisadora.
"Esse movimento do ar deixa as temperaturas ainda mais altas em alguns lugares", complementa ela.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cq8kjdzzex2o.adaptado.
"Há uma massa de ar quente instalada na região" que compreende o Sul do Brasil, o norte da Argentina e partes do Paraguai.
Sintaticamente, é correto afirmar que, na oração destacada,
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
As bolhas de ar de milhões de anos contidas no bloco de gelo mais antigo do mundo
O gelo mais antigo do mundo, datado de um milhão de anos, foi extraído das profundezas da Antártica.
Trabalhando a temperaturas de -35°C, uma equipe de
cientistas extraiu um cilindro de gelo de 2,8 km de
comprimento, maior do que oito torres Eiffel de ponta a
ponta.
Suspensas dentro do gelo, estão bolhas de ar antigas
que os cientistas acreditam que ajudem a resolver um
mistério duradouro sobre a história climática do nosso
planeta.
Os cientistas europeus trabalharam durante quatro
verões na Antártica, competindo contra sete nações para
serem os primeiros a chegar à rocha sob o continente
gelado.
O trabalho ajuda a desvendar um dos maiores mistérios
da história climática do nosso planeta: o que aconteceu
há novecentos mil a um milhão de anos, quando os
ciclos glaciais foram interrompidos e, segundo os
pesquisadores, nossos ancestrais chegaram perto da
extinção.
"É uma conquista incrível", diz Carlo Barbante, professor
da Universidade de Veneza (Itália), que coordenou a
pesquisa.
"Você tem, em suas mãos, um pedaço de gelo com um
milhão de anos e é possível enxergar camadas de cinzas
provenientes de erupções vulcânicas. Vemos as
pequenas bolhas em seu interior, bolhas de ar que
nossos ancestrais respiraram há um milhão de anos", diz
ele.
O local da perfuração fica no platô antártico, no leste do
continente, a quase três mil metros de altitude.
Os núcleos de gelo são vitais para a compreensão dos
cientistas sobre como nosso clima está mudando.
Eles retêm bolhas de ar e partículas que revelam os
níveis de emissões de gases de efeito estufa e a
variação de temperatura que ajudam os cientistas a
traçar como as condições climáticas se alteraram ao
longo do tempo.
Os dados de outros núcleos de gelo ajudaram os
cientistas a concluir que o atual aumento de temperatura
ligado às emissões de gases de efeito estufa é causado
pela queima de combustíveis fósseis pelos seres
humanos.
"Olhamos para o passado a fim de entender melhor
como o clima funciona e como podemos projetá-lo para o
futuro", diz o professor Barbante.
A equipe teve os últimos dias bem tensos, pois
conseguiu perfurar ainda mais fundo do que o previsto pelos dados do radar e o núcleo foi retirado lentamente
da camada de gelo, usando uma máquina de perfuração.
Os especialistas querem entender o que aconteceu no
período chamado de Transição do Pleistoceno Médio.
Esse é o mesmo período em que, de acordo com
algumas teorias, os ancestrais dos seres humanos atuais
quase desapareceram, caindo para cerca de apenas mil
indivíduos.
Os cientistas não sabem se há uma ligação entre essa
quase extinção e o clima, explica Barbante, mas isso
demonstra que é um período incomum.
"O que eles encontrarão é uma incógnita, mas sem
dúvida ampliará nossa janela para o passado do nosso
planeta", disse Barbante à BBC News.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kxkyq7z51o.adaptado.
Em relação à classe gramatical, o termo destacado na frase trata-se de uma locução:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
As bolhas de ar de milhões de anos contidas no bloco de gelo mais antigo do mundo
O gelo mais antigo do mundo, datado de um milhão de anos, foi extraído das profundezas da Antártica.
Trabalhando a temperaturas de -35°C, uma equipe de
cientistas extraiu um cilindro de gelo de 2,8 km de
comprimento, maior do que oito torres Eiffel de ponta a
ponta.
Suspensas dentro do gelo, estão bolhas de ar antigas
que os cientistas acreditam que ajudem a resolver um
mistério duradouro sobre a história climática do nosso
planeta.
Os cientistas europeus trabalharam durante quatro
verões na Antártica, competindo contra sete nações para
serem os primeiros a chegar à rocha sob o continente
gelado.
O trabalho ajuda a desvendar um dos maiores mistérios
da história climática do nosso planeta: o que aconteceu
há novecentos mil a um milhão de anos, quando os
ciclos glaciais foram interrompidos e, segundo os
pesquisadores, nossos ancestrais chegaram perto da
extinção.
"É uma conquista incrível", diz Carlo Barbante, professor
da Universidade de Veneza (Itália), que coordenou a
pesquisa.
"Você tem, em suas mãos, um pedaço de gelo com um
milhão de anos e é possível enxergar camadas de cinzas
provenientes de erupções vulcânicas. Vemos as
pequenas bolhas em seu interior, bolhas de ar que
nossos ancestrais respiraram há um milhão de anos", diz
ele.
O local da perfuração fica no platô antártico, no leste do
continente, a quase três mil metros de altitude.
Os núcleos de gelo são vitais para a compreensão dos
cientistas sobre como nosso clima está mudando.
Eles retêm bolhas de ar e partículas que revelam os
níveis de emissões de gases de efeito estufa e a
variação de temperatura que ajudam os cientistas a
traçar como as condições climáticas se alteraram ao
longo do tempo.
Os dados de outros núcleos de gelo ajudaram os
cientistas a concluir que o atual aumento de temperatura
ligado às emissões de gases de efeito estufa é causado
pela queima de combustíveis fósseis pelos seres
humanos.
"Olhamos para o passado a fim de entender melhor
como o clima funciona e como podemos projetá-lo para o
futuro", diz o professor Barbante.
A equipe teve os últimos dias bem tensos, pois
conseguiu perfurar ainda mais fundo do que o previsto pelos dados do radar e o núcleo foi retirado lentamente
da camada de gelo, usando uma máquina de perfuração.
Os especialistas querem entender o que aconteceu no
período chamado de Transição do Pleistoceno Médio.
Esse é o mesmo período em que, de acordo com
algumas teorias, os ancestrais dos seres humanos atuais
quase desapareceram, caindo para cerca de apenas mil
indivíduos.
Os cientistas não sabem se há uma ligação entre essa
quase extinção e o clima, explica Barbante, mas isso
demonstra que é um período incomum.
"O que eles encontrarão é uma incógnita, mas sem
dúvida ampliará nossa janela para o passado do nosso
planeta", disse Barbante à BBC News.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kxkyq7z51o.adaptado.
Em relação à classe gramatical, o termo destacado na frase trata-se de:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O que esperar da inteligência artificial em 2025
A inteligência artificial (IA) tornou-se um instrumento fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, irão se beneficiar ainda mais no futuro.
O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo
Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em
2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200
milhões de proteínas.
Seu desenvolvimento representa um avanço significativo
na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a
concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em
2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao
AlphaFold para aqueles responsáveis pelo
desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.
A rede ClimateNet utilizará circuitos neurais artificiais
para realizar análises espaciais precisas de grandes
volumes de dados climáticos, imprescindíveis para
compreender e mitigar o aquecimento global.
A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 na
prevenção de eventos climáticos extremos com maior
exatidão.
Agentes autônomos de IA baseados em modelos de
linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas
de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA),
Google (Gemini) e Anthropic (Claude).
Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações.
Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem
decisões por nós.
Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e
precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre
ajustadas às necessidades e preferências do usuário.
Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus,
atualizar a agenda, recomendar uma compra específica
e executá-la.
Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa
que nos toma muito tempo diariamente.
Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT e o Google
lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas são usadas para
o desenvolvimento de agentes autônomos de IA.
A noção de agentes autônomos levanta questões
profundas sobre o conceito de "autonomia humana e
controle humano".
O que significa realmente "autonomia"?
Esses agentes de IA criarão a necessidade de
pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas
entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem
controle humano)?
Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser "automático" na utilização de agentes autônomos de
IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja,
recorrer ao "controle humano" ou à "interação
humano-IA".
O conceito de pré-aprovação ganhará enorme relevância
na utilização de agentes autônomos de IA.
Portanto, precisamos de regulamentação. Isso
proporciona o equilíbrio necessário para o
desenvolvimento de uma IA confiável e responsável e
avançar nos grandes desafios para o bem da
humanidade.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kx2e74jyxo.adaptado.
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A checagem de fake news no Facebook e Instagram
A Meta anunciou que está abandonando o uso de checagem independente de fatos no Facebook e no Instagram, substituindo-os por "notas da comunidade", em um modelo semelhante ao do X, em que comentários sobre a precisão do conteúdo das postagens são deixados a cargo dos próprios usuários.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/czenenp7ze1o.adaptado.
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo: