Questões de Português - Artigos para Concurso

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Q1809966 Português

Assinale a alternativa que corresponde à classificação CORRETA do termo em destaque no excerto a seguir:


“— É a pura verdade. Chamo-me Bartolomé – e tirando uma espada longa que levava debaixo da capa passou-a para mim enquanto enchia a cesta com as maçãs e as uvas que comprou. [...]”

(Pablo Neruda, em “Confesso que vivi”, 1978) 

Alternativas
Q1809832 Português
Leia o Texto para responder a questão.

(Texto)


Leia o período a seguir:
“[...] em momento em que lutava para reestruturar operações para enfrentar a pandemia e o fracasso de um acordo de 4 bilhões de dólares com a Boeing, destaca a Reuters.” (linhas 9 a 13).
Sobre o período, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1808287 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1801815 Português
TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. - Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Pequeno Príncipe, capítulo XXI. Tradução: Dom Marcos Barbosa. Editora Agir.
No trecho "Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo", os termos destacados são, respectivamente:
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Q1797890 Português

Leia o texto para responder a questão


Slow fashion, uma tendência de moda sustentável – e

de empreendedorismo

A indústria fashion é a segunda que mais polui o meio ambiente.

Por isso, surge um movimento que prega o consumo

consciente de roupas e acessórios

Por Fernanda Colavitti  


        Quando criaram a marca Coletivo de Dois, em 2014, os estilistas Hugo Mor, de 33 anos, de Goiás, e o paulistano Daniel Barranco, de 42, queriam fazer roupas diferentes das que existiam no mercado. A ideia da dupla era criar usando materiais baratos, como sobras e tiras de tecido.

        Com isso na cabeça, eles juntaram 500 reais em retalhos e uma máquina de costura e criaram a primeira coleção, com 127 peças. “Enchemos uma mala e nos mudamos de Goiânia para São Paulo para participar de feiras e eventos”, afirma Hugo

       Na época, ambos sequer tinham ouvido falar na expressão slow fashion — tendência que aplica os conceitos de sustentabilidade e reutilização de materiais no mundo da moda. “Foi apenas quando aparecemos em uma reportagem sobre o movimento que percebemos que a marca se encaixava”, afirma Daniel.

        De lá para cá, o Coletivo de Dois abriu uma loja no centro de São Paulo e já produziu mais de 3.000 peças, reaproveitando, por ano, 150 quilos de tecido. Segundo os empresários, quase 1 tonelada de sobras deixou de ser descartada.

        O slow fashion (ou “moda lenta”, numa tradução literal) não é uma tendência exatamente nova. A expressão surgiu ainda na década de 1990, na Itália, e deriva de outro movimento, o slow food, que propõe uma forma mais consciente de se alimentar. Assim como o irmão da culinária, o slow fashion está atrelado a hábitos de consumo responsáveis, valorização de produtores locais e produção de itens com mais qualidade e durabilidade. “A tendência é um contraponto ao conceito de fast fashion, que dominou as décadas anteriores e consiste em grandes lojas de departamento produzindo coleções novas a cada semana”, diz José Luís de Andrade, professor de moda no Centro Universitário Senac, em São Paulo.

[...]

Disponível em https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/slow-fashion-uma-tendencia-de-moda-sustentavel-e-de-empreendedorismo/

Analise: “A expressão surgiu ainda na década de 1990” e assinale a alternativa que apresenta a classificação correta dos vocábulos em destaque.
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Q1792160 Português


Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiroIn: Ministério da Ciência e  Tecnologia (org.). Internet comercial. Brasília: Secretaria de Política de Informática, 2005, v. 1, p. 135‐157 (com adaptações). 

A respeito das estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
No trecho “auxilia a introdução de produtos substitutos” (linha 20), mantém a correção gramatical a substituição do vocábulo “a” pela contração na (= em + a).
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Q1791943 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
Analise as expressões em destaque nos trechos a seguir e assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma: “A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas”; “[...] saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.”. 
Alternativas
Q1790966 Português

Para responder à questão, leia atentamente o texto a seguir: 


Apelo


    Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
    Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda. 
    E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.    

            (Dalton Trevisan, em Apelo)

Assinale a alternativa que CORRESPONDE à classe de palavras do elemento em destaque no excerto a seguir:
Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
Alternativas
Q1790332 Português

A MORTE DOS GIRASSÓIS


    "Anoitecia, eu estava no jardim. Passou um vizinho e ficou me olhando, pálido demais até para o anoitecer. Tanto que cheguei a me virar para trás, quem sabe alguma coisa além de mim no jardim. Mas havia apenas os brincos-de princesa, a enredadeira subindo tenta pelos cordões, rosas cor-de-rosa, gladíolos desgrenhados. Eu disse oi, ele ficou mais pálido. Perguntei que-que foi, e ele enfim suspirou: "Me disseram no Bonfim que você morreu na Quinta-feira."Eu disse ou pensei em dizer ou de tal forma deveria ter dito que foi como se dissesse: "É verdade, morri sim. Isso que você está vendo é uma aparição, voltei porque não consigo me libertar do jardim, vou ficar aqui vagando feito Egum até desabrochar aquela rosa amarela plantada no dia de Oxum. Quando passar por lá no Bonfim diz que sim, que morri mesmo, e já faz tempo, lá por agosto do ano passado. Aproveita e avisa o pessoal que é ótimo aqui do outro lado: enfim um lugar sem baixo-astral."


    Acho que ele foi embora, ainda mais pálido. Ou eu fui, não importa. Mudando de assunto sem mudar propriamente, tenho aprendido muito com o jardim. Os girassóis, por exemplo, que vistos assim de fora parecem flores simples, fáceis, até um pouco brutas. Pois não são. Girassol leva tempo se preparando, cresce devagar enfrentando mil inimigos, formigas vorazes, caracóis do mal, ventos destruidores. Depois de meses, um dia pá! Lá está o botãozinho todo catita, parece que já vai abrir. Mas leva tempo, ele também, se produzindo. Eu cuidava, cuidava e nada. Viajei por quase um mês no verão, quando voltei, a casa tinha sido pintada, muro inclusive, e vários girassóis estavam quebrados. Fiquei uma fera. Gritei com o pintor: "Mas o senhor não sabe que as plantas sentem dor que nem a gente?"O homem ficou me olhando tão pálido quanto aquele vizinho.


    Não, ele não sabe, entendi. E fui cuidar do que restava, que é sempre o que se deve fazer. Porque tem outra coisa: girassol quando abre flor, geralmente despenca. O talo é frágil demais para a própria flor, compreende? Então, como se não suportasse a beleza que ele mesmo engendrou, cai por terra, exausto da própria criação esplêndida. Pois conheço poucas coisas mais esplêndidas, o adjetivo é esse, do que um girassol aberto. Alguns amarrei com cordões em estacas, mas havia um tão quebrado que nem dei muita atenção, parecia não valer a pena. Só o apoiei numa espada-de-são-jorge com jeito, e entreguei a Deus. Pois no dia seguinte, lá estava ele todo meio empinado de novo, tortíssimo, mas dispensando o apoio da espada. Foi crescendo assim precário, feinho, fragilíssimo.


    Quando parecia quase bom, cráu! Veio uma chuva medonha e deitou-se por terra. Pela manhã estava todo enlameado, mas firme. Aí me veio a idéia: cortei-o com cuidado e coloquei-o aos pés do Buda chinês de mãos quebradas que herdei de Vicente Pereira. Estava tão mal que o talo pendia cheio dos ângulos das fraturas, a flor ficava assim meio de cabeça baixa e de costas para o Buda.


    Não havia como endireitá-lo. 


    Na manhã seguinte, juro, ele havia feito um giro completo sobre o próprio eixo e estava com a corola toda aberta, iluminada, voltada exatamente para o sorriso do Buda. Os dois pareciam sorrir um para o outro. Um com o talo torto, outro com as mãos quebradas. Durou pouco, girassol dura pouco, uns três dias. Então peguei e joguei-o pétala por pétala, depois o talo e a corola entre as alamandas da sacada, para que caíssem no canteiro lá embaixo e voltassem a ser pó, húmus misturado à terra, depois não sei ao certo, voltasse à tona fazendo parte de uma rosa, palma-de-santa-rita, lírio ou azaleia, vai saber que tramas armam as raízes lá embaixo no escuro, em segredo. Ah, pede-se não enviar flores. Pois como eu ia dizendo, depois que comecei a cuidar do jardim aprendi tanta coisa, uma delas é que não se deve decretar a morte de um girassol antes do tempo, compreendeu? Algumas pessoas acho que nunca. Mas não é para essas que escrevo. "


(FONTE: https://contobrasileiro.com.br/a-morte-dos-girassois-conto-de-caio-fernando-abreu/)

"Mas havia apenas os brincos-de-princesa, a enredadeira subindo tenta pelos cordões, rosas cor-de-rosa, gladíolos desgrenhados." A palavra em destaque pode ser classificada como:
Alternativas
Q1787242 Português

Ética nas redes sociais – Pratique!


    Quando navegamos na internet, criamos a ilusão de estarmos “imunes” às nossas publicações, textos, fotos, vídeos...

    Porém, muitos se esquecem de que podemos ser prejudicados dependendo do que postamos, pois sempre somos responsáveis por nossas ações online. Algumas situações podem até gerar processos por causa de uma leve brincadeira, isso sem contar demissões por justa causa, separações de casais, brigas entre amigos e etc., por isso é importante manter uma postura ética não só nas redes sociais, mas em toda internet. Na dúvida, não publique!

Todos nós sabemos que a internet abre possibilidades para nos expressarmos com mais liberdade, encontrarmos pessoas que pensam de maneira parecida (ou não), mas lembre-se: “O seu direito termina onde começa o direito do outro”.

    Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever por impulso, pense um pouco, veja se não vai ofender ninguém, pois alguém pode um dia se deparar com alguma coisa que você escreveu e não gostar, daí o problema começa.

E lembre-se: por mais que você pense que não é monitorado, isso não é verdade, na internet tudo é rastreado sim, então não abuse e aja com ética e respeito!

Fonte (adaptada):

https://blogprnewswire.com/2013/01/21/ ética nas redes sociais pratique/

No trecho “Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever por impulso, pense um pouco, veja se não vai ofender ninguém”. Os termos sublinhados são respectivamente:
Alternativas
Q1787174 Português
TEXTO
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
(1º§) Os jovens hoje em dia estão ligados a uma 'sociedade digital' com o grande avanço tecnológico e meios de comunicação, mas isso tem gerado muitas questões. A tecnologia não tem mais como ser evitada, principalmente pelos jovens e adolescentes, e no ambiente escolar não é diferente, e isso vem gerando muitas opiniões diversas na sociedade. Mas todos nós somos cientes de que o uso dos aparelhos digitais melhoram e favorecem o trabalho nas escolas, tornando-o mais criativo, dinâmico e envolvente. Os membros das próprias escolas precisam reconhecer que o celular é sim importante, e que para os pais, é um meio de monitoramento da trajetória diária dos filhos, no qual é um fácil contato entre eles. 
(2º§) O objetivo dos educadores deveria ser apenas conscientizar os próprios do uso indevido, e não proibir. O celular pode ser utilizado facilmente como um organizador, que contém um acesso muito rápido, assim ajudando o desempenho didático. Nós, jovens, temos capacidade de raciocinar e observar várias coisas ao mesmo tempo, e com o celular não iria ser diferente, como por exemplo: podemos copiar e ouvir uma explicação na sala de aula, tocar e cantar em um instrumento musical sem problema algum.
(3º§) Antes não dependíamos tanto da tecnologia, mas quanto mais ela cresce, mais a violência aumenta absurdamente seu índice, e assim segue preocupando mais os próprios pais que, às vezes passam o dia todo longe. A nova era digital tem que ser considerada pelas escolas uma aliada, e não inimiga. Sou a favor da conscientização dos alunos, mas não da proibição em si, o aluno que tiver responsabilidade, não deixará o objeto digital atrapalhar seus estudos e conhecimentos adquiridos, assim ele será útil no momento certo, sem afetar o seu desempenho mental. (...)

(https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/redacao/a-importancia-tecnologia-educa cional.htm) - (Adaptado)
Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.
(__)O sujeito da oração é elíptico ou desinencial de primeira pessoa da singular. (__)Em: "Nós, jovens¹, temos² capacidade de³ raciocinar" temos, respectivamente: um aposto do sujeito simples, concordância verbal na primeira pessoal do plural, preposição imposta pela regência nominal. (__)Em: "O¹ aluno que² tiver responsabilidade³" temos, respectivamente: artigo definido, pronome relativo, substantivo abstrato polissílabo paroxítono com função sintática de objeto direto. (__)A oração: "Antes não dependíamos tanto da tecnologia" exemplifica um caso de uso de hipérbato.
Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo:
Alternativas
Q1786923 Português
Marque a alternativa cujas palavras são TODAS invariáveis.
Alternativas
Q1786839 Português

"Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão"


     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. "A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos", conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. "Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado", conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

    

    Em 2017, quando escrevia a segunda - e definitiva - versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. "Foi um ano brutal", lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

    

    O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 


(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

No trecho "O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas.", as palavras destacadas devem ser corretamente classificadas como:
Alternativas
Q1786736 Português

Ou agimos agora ou será tarde demais

O clima não espera: cientistas do IPCC alertam que combater

o aquecimento global exige mudanças sem precedentes,

mas ainda é possível se não perdermos tempo;

e nossas florestas são motivo para ter esperança

por Rodrigo Gerhardt


    O time mais robusto de cientistas do mundo, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), divulgou nesta segunda-feira, na Coreia do Sul, um novo relatório sobre o caminho para limitar o aquecimento global a 1.5 grau e assim cumprir o histórico Acordo de Paris. É uma tarefa que envolve escolhas difíceis e urgentes, e só poderá ser alcançada se não perdermos mais tempo. Para líderes politicos e corporativos, a mensagem é clara: “Ajam agora!”.

    Atualmente, já enfrentamos 1 grau Celsius de aquecimento. Para os cientistas da ONU, que revisaram mais de 6 mil estudos, estamos muito próximos de atingir 1.5º C e até mesmo chegar a 2º C de aquecimento já na primeira metade do século, ou seja, logo daqui trinta anos. Este é o nível mínimo seguro para a forma como vivemos no planeta. A única solução possível, diz o relatório, é reduzir pela metade até 2030 a emissão de gases que esquentam o planeta, para então zerá-las em 2050, além de absorver parte do carbono que já está na atmosfera. Neste caminho não bastam só novas tecnologias e energia limpa – as florestas também terão papel fundamental.

    “No cenário traçado pelo IPCC, o futuro da humanidade depende não apenas de eliminarmos os combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, e zerar o desmatamento em escala mundial para reduzir as emissões, mas também proteger florestas, savanas e outras formas de vegetação natural para capturar o excesso de CO2 que já está na atmosfera e o que ainda será emitido na fase de transição para uma economia neutra em carbono”, diz o estrategista internacional de Florestas do Greenpeace, Paulo Adário.

    Para ele, a melhor e mais aceitável forma de fazer isso é adotar um ambicioso programa de restauração das florestas degradadas em escala global. “Afinal, as árvores são ‘usinas’ naturais de captação de carbono desenvolvidas e testadas há milhões de anos”, afirma.

    No Brasil, líderes políticos e empresariais têm o dever de ampliar os compromissos já assumidos com a comunidade global e adotar as medidas necessárias para nos proteger dos impactos que já estão sendo sentidos, como secas severas prolongadas e tempestades com força recorde. “Além de acelerar a transição para uma matriz energética 100% limpa e renovável, o país tem o desafio de revolucionar o setor agropecuário – que responde por cerca de 70% das emissões brasileiras, incluído ao ‘pum’ dos rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento de novas áreas – e trazê-lo para um patamar sustentável”, afirma.


Disponível em https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ou-agimos-agora-ou-sera-tarde-demais/?gclid=EAIaIQobChMI3tOxh57c6AIVRwmRCh00vQZTEAAYASAAEgI WhvD_BwE

Analise: “o futuro da humanidade depende não apenas de eliminarmos os combustíveis fósseis, como carvão e petróleo” e assinale a alternativa que apresenta a classificação correta dos vocábulos em destaque.
Alternativas
Q1786423 Português
Para responder à questão, leia atentamente o excerto a seguir:

     (PALHAÇO, entrando)

Peço desculpas ao distinto público que teve de assistir a essa pequena carnificina, mas ela era necessária ao desenrolar da história. Agora a cena vai mudar um pouco. João, levante-se e ajude a mudar o cenário. Chicó! Chame os outros.

(Ariano Suassuna, em O auto da compadecida, 1980)
A partir do texto lido, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1786422 Português
Para responder à questão, leia atentamente o excerto a seguir:

     (PALHAÇO, entrando)

Peço desculpas ao distinto público que teve de assistir a essa pequena carnificina, mas ela era necessária ao desenrolar da história. Agora a cena vai mudar um pouco. João, levante-se e ajude a mudar o cenário. Chicó! Chame os outros.

(Ariano Suassuna, em O auto da compadecida, 1980)
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, às classificações CORRETAS dos elementos em destaque no texto de Ariano Suassuna:
Alternativas
Q1786248 Português

Com relação aos aspectos linguístico‐estruturais do texto, julgue o item.


A expressão "Farmácia Viva" (linha 23) está antecedida do artigo definido masculino "o" em concordância com o termo "Projeto" (linha 17).

Alternativas
Q1783690 Português

Texto para o item.


Simone Sena Farina e Nicolina Silvana Romano‐Lieber. Atenção farmacêutica em farmácias e drogarias: existe um processo de mudança? In: Saúde e Sociedade, v. 18, n.o  1, 2009, p. 7‐18 (com adaptações).

Com relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

Mantém a correção gramatical a inserção, após a forma “atender” (linha 2), do vocábulo as.
Alternativas
Q1783107 Português

Com base na leitura do texto, julgue o item.


O emprego do acento indicativo de crase em “às atividades” (linhas 55 e 56) justifica-se pela regência do substantivo “retorno” (linha 55) e pela anteposição de artigo definido ao termo “atividades”.

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Q1782305 Português

Texto: Uma Vela para Dário 

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes, rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guardachuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. 

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. 

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda rua e calçada: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pode identificá-lo – os bolsos vazios.

Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio, quando vivo, só podia destacar umidecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu – Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Dalton Trevisan

Fonte: (Vinte Contos Menores. Record: Rio de Janeiro, 1979, p.2.)

Leia o fragmento para responder a questão que se refere a compreensão de Morfologia (Classe de Palavras):
Dois ou três passantes, rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
O termo três, no fragmento apresentado tem a correta denominação em classes de palavras como:
Alternativas
Respostas
321: B
322: A
323: D
324: C
325: A
326: C
327: E
328: D
329: D
330: A
331: C
332: D
333: A
334: B
335: C
336: D
337: C
338: C
339: C
340: C