Questões de Português - Artigos para Concurso

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Q981481 Português

ACABOU O VESTIBULAR

Cresce o número de escolas que selecionam calouros com métodos alternativos. 

            Quase três milhões de formandos no Ensino Médio estão neste momento se preparando para disputar os exames vestibulares. Pelo menos um terço desses adolescentes está matriculado em cursinhos para compensar as falhas de sua formação do ensino fundamental. Às voltas com apostilas e pilhas de exercícios, dormem mal e enfrentam um stress violento. Pois bem. Esse inferno juvenil já tem remissão. “Acabou o vestibular.” É com essa notícia para lá de boa que a Faculdade da Cidade, uma universidade privada carioca, abre o seu site na Internet. Em São Paulo, as Faculdades Metropolitanas Unidas seguem um caminho parecido e mesmo escolas públicas, como a Universidade Federal de Santa Maria e a Universidade de Brasília, UnB, já oferecem vagas segundo critérios que passam ao largo da crueldade do vestibular tradicional.

            O Ministério da Educação não tem a menor ideia de quantas escolas estão usando métodos novos de seleção de calouros. Também não quer saber, já que a Lei de Diretrizes e Bases aprovada em 1996 conferiu às universidades autonomia para definir como bem entenderem os critérios de admissão aos seus cursos. 

            Cursinho e decoreba – O que assusta é que muitas faculdades de baixo nível aboliram o vestibular como um recurso a mais para atrair estudantes sem nenhuma condição de frequentar um curso superior, num esquema “pagou-entrou”. Seria uma forma de tentar cooptar clientes num momento em que 818 escolas particulares em todo o país disputam um mercado que parou de crescer já há alguns anos, fixando-se na casa dos dois milhões de alunos. Antes, com a exigência de que todas as faculdades fizessem exames vestibulares, tinha-se a impressão de que havia algum crivo, por mínimo que fosse, para a entrada no Ensino Superior. Mas era só uma impressão, porque, na verdade, quem acabava entrando nessas arapucas era gente que não conseguia ser aprovada em nenhuma seleção séria. Não é aí que as coisas mudarão. 

            O que o fim do vestibular tem de bom é que acabará com o horror e a desumanidade de submeter os jovens a um exame estúpido, que exige o domínio artificialíssimo sobre todo o conteúdo do Ensino Médio. Na prática, o que se faz é estimular a indústria dos cursinhos e a decoreba de equações e fórmulas. As respeitadíssimas universidades americanas da Califórnia, Harvard, Yale, ou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que não têm vestibular, já mostraram o caminho. Seus alunos estão entre os melhores do mundo e são selecionados com base em entrevistas e avaliações de desempenho escolar no decorrer de todo Ensino Médio.

            A Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul, e a UnB resolveram experimentar alternativas ao vestibular tradicional há dois anos. Tem sido um sucesso. Em vez de bateria única de testes no final do Ensino Médio, as duas universidades aplicam as provas em doses homeopáticas, ao final de cada ano letivo. Terminando a 1ª Série, os colégios inscrevem seus alunos para testes a respeito do currículo desse ano. Findos a 2ª e 3ª séries, o mesmo procedimento se repete. Somadas as notas obtidas ao longo dos três anos, os alunos são classificados. Entram na faculdade os primeiros colocados. Na Federal de Santa Maria, 20% das vagas são preenchidas segundo esse critério. Na UnB, a avaliação no decorrer do Ensino Médio responde pelo ingresso de 25% dos alunos. 

            Esse método permite que o estudante avalie o ensino que está recebendo durante o Ensino Médio. “O programa tem um importante papel educacional, porque o aluno do ensino médio acaba cobrando mais do professor”, diz Ricardo Gauche, coordenador do Programa de Interação com o Ensino Médio da Universidade de Brasília [...]

(disponível em vestibular.uol.com.br)

Em “As respeitadíssimas universidades americanas...”, temos, respectivamente,
Alternativas
Q980426 Português
O artigo (definido ou indefinido) tem a capacidade de substantivar qualquer palavra; ou seja, transformá-la em substantivo. Indique a opção em que ocorre substantivação de um advérbio:
Alternativas
Q978732 Português

Leia o poema para responder a questão. 


Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

“De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento [...]”

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a sequência de classificação morfológica dos termos destacados.
Alternativas
Q978119 Português
No título, “Aprenda a chamar a polícia”, os termos em destaque são classificados gramaticalmente, respectivamente, como
Alternativas
Q976316 Português

                              A fadiga da informação
 

      Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da Internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, criando a espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos desse mundo. Pois os instrumentos de comunicação se multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se doentia: ficam estressados, perturbamse e perdem a eficiência no trabalho. Já não se trata de imaginar como esse fenômeno possa ocorrer.

      Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas. 

MARZAGÃO, Augusto. In: DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Editora Ática, 1999. (Fragmento).

Analise os aspectos linguísticos do texto, julgando as informações em certas (C) ou erradas (E):


( ) Pelas características inerentes ao texto, o mesmo pode ser classificado como artigo de opinião;

( ) Há uma relação de causa e consequência entre os elementos do texto, responsáveis pelo mecanismo de argumentação;

( ) “... junto a 1300 executivos.” A letra “a” é classificada morfologicamente como artigo;

( ) “... trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites.” As vírgulas foram usadas para separar termos de mesmo valor sintático.


A sequência correta de cima para baixo é:

Alternativas
Q975787 Português
Para responder a questão, leia o texto abaixo.

Senado argentino aprova orçamento de 2019 com medidas de austeridade exigidas pelo FMI

Orçamento aprovado prevê corte de gastos de cerca de US$ 10 bilhões para tentar reequilibrar as contas públicas. 

O Senado da Argentina aprovou o orçamento para 2019 com uma série de cortes de gastos e medidas de austeridade exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para assegurar a liberação de empréstimos no valor de US$ 56 bilhões.
A votação terminou com 45 votos a favor, 24 contra e uma abstenção, e terminou na madrugada depois de mais de 12 horas de debate.
A aprovação representa uma vitória para o governo do presidente Mauricio Macri, que visa a reeleição em 2019, e negociou a ampliação do socorro financeiro do FMI, se comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário. 
O orçamento que vai valer em 2019 inclui cortes de gastos de cerca de 400 bilhões de pesos (cerca de US$ 10 bilhões) em relação ao ano anterior para reduzir o déficit fiscal primário a zero. Esse índice foi de 3,9% do PIB em 2017 e é projetado em 2,7% em 2018.
Essa meta de equilíbrio fiscal primário seria alcançada com uma redução nas despesas equivalente a 1,5% do PIB e um aumento na receita de cerca de 1,2% do PIB. Com os cortes, haverá redução de verbas para gastos [com] saúde, educação, pesquisa, transportes, obras públicas e cultura, entre outros.
[...]
"Embora o FMI e as autoridades confiem no início de uma reativação gradual a partir do segundo trimestre de 2019, no melhor dos casos haverá sinais de uma recuperação significativa na atividade e no emprego no segundo semestre. Mas, no curto prazo, o programa fiscal tem um efeito inegável de contração sobre a demanda agregada, a atividade econômica e o emprego", disse à agência AFP o economista Héctor Rubini, da Universidade do Salvador, em Buenos Aires.
[...]
Entenda a crise
A crise monetária que atinge o país acelerou o aumento dos preços e, desde janeiro, o peso registrou desvalorização de 50% em relação ao dólar, estimulando a inflação.
O país conseguiu um empréstimo de US$ 50 bilhões do FMI em junho, dos quais já recebeu US$ 15 bilhões, mas Buenos Aires precisou voltar ao organismo para obter apoio adicional com desembolsos mais rápido, se comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário de uma previsão de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.
No final de outubro, a direção do FMI aprovou um pacote total de US$ 56,3 bilhões para a Argentina com o objetivo de ajudar a estabilizar a economia do país.
(Adaptado de g1.globo.com)


O uso de siglas em textos jornalísticos, informativos, acadêmicos e institucionais é bastante comum. Nesses casos, costuma-se explicitar o significado da sigla logo depois de sua primeira ocorrência. Considerando-se que isso foi feito de maneira adequada no texto, pode-se afirmar, sobre a sigla FMI, que:
I. a palavra representada pelo F é um pronome. II. a palavra representada pelo M é um adjetivo. III. a palavra representada pelo I é um substantivo. IV. a expressão representada pelas letras FMI pode ser precedida de artigo, por se tratar de uma expressão com natureza substantiva. V. as palavras representadas pelas letras F e M deveriam, ambas, receber acento gráfico. Pode-se afirmar que:
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Q975750 Português

Texto V

                           ARGUMENTAÇÃO


A vida em sociedade trouxe aos seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazerem alguma coisa. Por isso, o aparecimento da argumentação está ligado à vida em sociedade e, principalmente, ao surgimento das primeiras democracias. No contexto em que os cidadãos eram chamados a resolver as questões da cidade é que surgem também os primeiros tratados de argumentação. Eles ensinavam a arte da persuasão.

      Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns se apresentam como explicitamente argumentativos (por exemplo, o discurso político, o discurso publicitário), enquanto outros não se apresentam como tal (por exemplo, o discurso didático, o discurso romanesco, o discurso lírico). No entanto, todos são argumentativos: de um lado, porque o modo de funcionamento real do discurso é o dialogismo; de outro, porque sempre o enunciador pretende que suas posições sejam acolhidas, que ele mesmo seja aceito, que o enunciatário faça dele uma boa imagem. Se, como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo discursivo incessante que é a história. Um discurso pode concordar com outro ou discordar de outro. Se a sociedade é dividida em grupos sociais, com interesses divergentes, então os discursos são sempre o espaço privilegiado de luta entre vozes sociais, o que significa que são precipuamente o lugar da contradição, ou seja, da argumentação, pois a base de toda a dialética é a exposição de uma tese e sua refutação.

F I O R I N , J o s é L u i z . D i s p o n í v e l e m : <www.editoracontexto.com.br/blog/argumentacao-jose-luiz- fiorin/>. Acesso em: 13 dez. 2018 (adaptado).

Em “Todo discurso tem uma dimensão argumentativa”, observa-se que não foi usado o artigo definido “o”, em razão de o autor querer remeter-se à ideia de “qualquer discurso”. Assinale a opção em que a presença do artigo está INCORRETA:
Alternativas
Q970057 Português

Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu

Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer.


            A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa.

            Infelizmente, é difícil atentarmos para essa necessidade de equilibrarmos o que vem de fora e o que nasce aqui dentro, o que o espelho reflete e o que não, o que fazemos com nosso corpo e o que fazem com nossa alma. O mundo todo supervaloriza as aparências, o que dificulta a atenção que deve ser voltada ao que sentimos, ao que nos faz bem. Sabemos muito bem qual roupa queremos vestir, mas é complicado saber o que acelera o nosso coração.

            Talvez ninguém consiga se livrar da infelicidade que toma conta de si, caso permaneça parado, sem sair do lugar. Aquilo que nos adoece deve ser evitado, seja o vento gelado, seja o tratamento frio do outro. Ser descuidado com a saúde adoece, ser descuidado com os sentimentos também. Práticas saudáveis incluem tanto atividades físicas quanto exercitar o amor próprio. Alimentar o corpo e a alma, sempre. 

            Ninguém há de ser feliz permanecendo em histórias cujo final não tem chance de ser feliz. Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. Ninguém volta a sorrir nos lugares onde sua felicidade foi perdida, roubada, aviltada, negada. 

            Entender que as dores e doenças são alertas que nos pedem calma, que nos clamam por um repensar, por um respirar, por sobrevivência, acaba nos encorajando a tomar as atitudes certas, por mais que doam, que entristeçam, que pareçam impossíveis. Nada é impossível, quando ainda há sonhos a serem alcançados e vida dentro da gente. Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida. Ainda que por muitos dias. Por anos…

Por Marcel Camargo

Disponível em: https://www.contioutra.com/ninguem-se-cura-permanecendo-no-mesmo-ambiente-em-que-adoeceu/

A alternativa incorreta quanto à classe gramatical das palavras do trecho “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada” é:
Alternativas
Q969052 Português
Das opções abaixo, aquela cujo termo/palavra em destaque, no segmento frasal, difere morfológica e sintaticamente daqueles(as) dispostos(as) nas demais opções, é:
Alternativas
Q968785 Português

Imagem associada para resolução da questão

Em relação à classe e ao emprego de palavras no texto, na oração “A abordagem social constitui-se em um processo de trabalho planejado de aproximação” (linhas 1 e 2), os vocábulos sublinhados classificam-se, respectivamente, em

Alternativas
Q965558 Português

No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


A substituição da locução “a cidade toda” (ℓ.30) por toda cidade preservaria os sentidos e a correção gramatical do período.

Alternativas
Q965204 Português
Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente identificada entre parênteses.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRA-GO Prova: Quadrix - 2016 - CRA-GO - Administrador |
Q961136 Português

                                    A crise política no Brasil

               interfere nas decisões das empresas e organizações?


      Todas as mudanças que ocorrem, nos ambientes internos ou externos de uma empresa, podem influenciar suas decisões e seu futuro. Podemos apontar como fatores internos a estrutura organizacional, o setor pessoal do RH, o setor financeiro, o setor de produção. Já no ambiente externo, podem-se apontar os concorrentes, os fornecedores, os consumidores, o mercado dos produtos e serviços, as instituições financeiras, entre outros.

      O ambiente externo, podemos chamá-lo de Ambiente de Tarefa. Esse é o espaço no qual a empresa atua e está inserida. Dessa maneira, dentro do Ambiente de Tarefa encontramos: clientes, fornecedores, órgãos reguladores, parceiros estratégicos, distribuidores e concessionários e os sindicatos de empregados.

      Além disso, destacam-se as forças tecnológicas, os fatores econômicos, legais e socioculturais. O ambiente geral da organização é constituído de forças externas sobre as quais a organização não tem poder de decisão. A empresa não tem poder de decidir ou de escolher como os agentes e as situações externas irão influenciar suas atividades ou interagir com elas.

      No caso brasileiro, principalmente desde as grandes manifestações pelo Passe Livre em 2013, percebese uma mudança no quadro econômico brasileiro. Em comparação com janeiro de 2015, a baixa do IBC-Br na série observada foi de 8,12%. O IBC é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. Esse declínio causou um saldo negativo na geração de empregos, tanto em 2015 quanto em 2016. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, até novembro de 2015, já tinham sido fechados 945.363 postos de trabalho com carteira assinada. Em meio a essa situação, encontra-se um clima em que é incerto investir e as empresas acabam não arriscando neste momento.

      Encontramos, assim, como externos a essas empresas, os fatores políticos e econômicos, influenciando a contratação, a demissão, as vendas, os produtos e os serviços. Também se percebe a retração nas atividades dos investidores internacionais, que se preocupam com o mercado incerto brasileiro.

      A política brasileira está em um momento de crise e instabilidade. A força desse fator externo é tão grande que impacta a vida das pessoas, tanto em relação a seus empregos quanto a suas vidas.

      Dessa maneira, podemos afirmar haver indícios que comprovam que a crise política interfere na decisão das empresas e das organizações. A dimensão de seu impacto está na compra de matérias-primas, na produção de produtos e serviços, nas contratações, nas demissões e na oferta de produtos e serviços.

                                                                        (www.portaleducacao.com.br)

Assinale a alternativa que contenha apenas trechos, retirados do texto, com palavras destacadas que pertencem à classe dos artigos, no contexto em que aparecem.
Alternativas
Q957125 Português

“Os participantes com hábitos de vida menos ativos, ou seja, com pouca atividade e muita televisão, eram mais suscetíveis a ter resultados piores nas provas cognitivas”. (SISTEMA 103 – CIÊNCIA E SAÚDE – 03/12/2015 11H15MIN)


As palavras sublinhadas, acima, pertencem à classe gramatical:

Alternativas
Q957099 Português

Observe as palavras sublinhadas neste trecho: A ideia de que todo autista deve ser incluído desde o início só é correta quando as escolas podem oferecer as intervenções necessárias.


Essas palavras pertencem à classe gramatical:

Alternativas
Q951971 Português

Além das dimensões semelhantes, Barnard b também está a uma distância em relação a sua estrela que é considerada da mesma faixa daquela que separa o Sol da Terra. “O planeta está localizado a uma distância de 0,4 unidades astronômicas - 40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela”, confirma Ribas, (linhas 21 a 26)


A respeito do trecho acima, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Q950541 Português
Analise as afirmativas a seguir, com relação ao uso do artigo e marque a opção INCORRETA.
Alternativas
Q940988 Português
A depender da sua colocação na frase, determinadas palavras podem variar sua função morfológica. Nesse sentido, assinale a alternativa em que as palavras sublinhadas nas frases pertencem a classes gramaticais diferentes:
Alternativas
Q939119 Português

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

    A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

   Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

   Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

    Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

    Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

Em relação à Morfologia e às classes de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q933541 Português

A primeira marca do príncipe soberano é o poder de dar lei a todos em geral, e a cada em particular. Mas isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o consentimento de maior nem igual nem menor que ele.” “O soberano de uma República, seja ele uma assembleia ou um homem, não está absolutamente sujeito ..I.. leis civis. Pois tendo o poder de fazer ou desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se dessa sujeição revogando as leis que o incomodam e fazendo novas.”

A primeira destas frases é do francês Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes (1651). Ambos conferem ao Príncipe legítimo uma potência (potestas) tal que o exercício do seu poder acha-se, como se vê, liberto de toda norma ou regra. E, para medirmos a inovação assim introduzida, basta recorrermos ..II.. frase de um teólogo do século XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o príncipe obedece à Lei e governa ..III.. seu povo em conformidade com o Direito.”

(Adaptado de: LEBRUN, Gérard. O que é poder. Tradução de Renato Janine Ribeiro e Silvia Lara. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 28-29.)


Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do texto, na ordem dada: 

Alternativas
Respostas
501: C
502: C
503: C
504: E
505: A
506: B
507: A
508: A
509: E
510: B
511: E
512: D
513: C
514: C
515: D
516: E
517: C
518: B
519: D
520: A