Questões de Português - Artigos para Concurso

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Q1778856 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Você conhece os jogos que acompanham a humanidade há milhares de anos?

    Em algum momento, milhares de anos atrás, algum humano da Pré-História modificou um osso, uma concha, uma pedra ou um pedaço de madeira e começou a apostar com os colegas qual marca apareceria quando ele lançasse o objeto ao chão. Ele não estava sozinho: existem centenas de sítios arqueológicos com peças que parecem ter sido utilizadas para jogar.
     Aliás, nem sequer somos a única espécie que gosta de testar a sorte: em 2005, um estudo da Universidade Duke concluiu que, por diversão, macacos preferem seguir rotas mais longas e perigosas, mesmo quando a recompensa é menor. “Eles simplesmente gostam de jogar”, descreve o diretor do Centro para Pesquisas de Jogos de Azar da Universidade de Nevada, David G. Schwartz, no livro Roll the Bones: The History of Gambling. 
    O tempo avançou e os habitantes das primeiras civilizações também passaram a desenvolver seus próprios tipos de jogos. “Apostar é um passatempo antigo e disseminado”, explica o pesquisador. Seja na Mesopotâmia, no Egito ou na Coreia, já havia as primeiras versões de dados e fichas. Os chineses, por exemplo, pintavam e decoravam conchas e ossos de animais. Por volta do primeiro milênio antes de Cristo, as ruas do país já tinham casas para jogos – uma primeira versão dos cassinos, que surgiram para organizar as partidas, com regras e prêmios.
   Como aponta David G. Schwartz, cada uma das invenções da humanidade, incluindo a imprensa de tipos móveis do século 15 da Era Cristã, foi utilizada para incrementar os jogos. “A partir de 1650, a mania da jogatina se espalhou por boa parte da Europa”, explica.
     Quando o sistema bancário se estruturou e se fortaleceu na Europa, os cassinos ganharam um grande espaço – a palavra, aliás, vem do italiano e significa o equivalente a “clube social”. É considerado que o primeiro cassino da Era Moderna surgiu em Veneza, uma cidade onde as pessoas comuns já estavam habituadas a apostar com cartas e dados nas praças. Por sua vez, muitos dos jogos até hoje praticados em cassinos, como a roleta, surgiram posteriormente na França.
      No século 19, Monte Carlo tornou-se um centro de entretenimento. Eram tantos visitantes, de diversos lugares, utilizando moedas diferentes, que foi preciso criar o sistema de fichas. Inicialmente feitas de marfim, elas surgiram na China no início do século 18 e passaram a ser importadas. Mas os jogadores podiam comprar os mesmos modelos na rua e levá-los escondidos para dentro dos cassinos, o que obrigou os proprietários das casas a criar métodos cada vez mais sofisticados para identificar as peças.
    Nos Estados Unidos, os nativos haviam inventado seus próprios jogos. Entre os colonizadores, a primeira cidade a assumir o papel de capital dos cassinos foi Nova Orleans. Apenas na década de 40 do século 20 é que Las Vegas se consolidou. Ali, com o Hotel Flamingo, inaugurado em 1946, estabeleceu-se a estética conhecida ainda hoje, com os salões amplos e a falta de janelas – há quem diga que é para o jogador perder a noção de tempo, mas os proprietários dos locais costumam alegar que a luminosidade do sol prejudica visualizar as cartas e as telas das máquinas caça-níqueis. 

Fonte: https://super.abril.com.br/historia/voce-conhece-os-jogos-que-acompanham-a-humanidade-ha-milhares-deanos/

Assinale a alternativa CORRETA com relação ao seguinte trecho: “Em algum momento, milhares de anos atrás, algum humano da Pré-História modificou um osso, uma concha, uma pedra ou um pedaço de madeira e começou a apostar com os colegas qual marca apareceria quando ele lançasse o objeto ao chão”.
Alternativas
Q1771382 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Pequeno Príncipe, capítulo XXI. Tradução: Dom Marcos Barbosa. Editora Agir. 
No trecho "Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo", os termos destacados são, respectivamente:
Alternativas
Q1771348 Português
Leia o texto para responder a questão.

Dom Quixote
Miguel de Cervantes
Há aproximadamente quatrocentos anos, na aldeia de La Mancha, na Espanha, vivia um fidalgo de poucas posses materiais, mas muitos livros, e que adorava experimentar os desafios da vida e cujo passatempo era ler contos e mais contos de cavalaria.
Era este nobre senhor alto, magro, de cinquenta e poucos anos, queixo pontiagudo, cabelo grisalho desgrenhado e certo ar de loucura no olhar. De sobrenome Quixada ou Quesada, embora não rico, era muito conhecido pelos lavradores e tinha fala de boa pessoa entre os moradores da comunidade em que vivia. [...]
Em “Era este nobre senhor alto, magro, de cinquenta e poucos anos, queixo pontiagudo, cabelo grisalho, desgrenhado e certo ar de loucura no olhar”, as palavras destacadas pertencem a qual classe de palavras?
Alternativas
Q1771043 Português

Leia o texto para responder a questão.


Dom Quixote

Miguel de Cervantes

Há aproximadamente quatrocentos anos, na aldeia de La Mancha, na Espanha, vivia um fidalgo de poucas posses materiais, mas muitos livros, e que adorava experimentar os desafios da vida e cujo passatempo era ler contos e mais contos de cavalaria.

Era este nobre senhor alto, magro, de cinquenta e poucos anos, queixo pontiagudo, cabelo grisalho desgrenhado e certo ar de loucura no olhar. De sobrenome Quixada ou Quesada, embora não rico, era muito conhecido pelos lavradores e tinha fala de boa pessoa entre os moradores da comunidade em que vivia. [...]

Em “Era este nobre senhor alto, magro, de cinquenta e poucos anos, queixo pontiagudo, cabelo grisalho, desgrenhado e certo ar de loucura no olhar”, as palavras destacadas pertencem a qual classe de palavras?
Alternativas
Q1771015 Português
Leia o texto para responder a questão.


Cerca de 900 mil pinguins-rei desapareceram do mundo
Uma das principais explicações para o desaparecimento das
aves é que elas migraram pela rota marítima e não voltaram
para a sua ilha de origem
   Pesquisadores estão querendo entender o que causou o desaparecimento de 900 mil pinguins-rei da ilha vulcânica Île Aux Cochons, que fica localizada entre Madagascar e a Antártica. Os profissionais realizaram uma expedição no local com o intuito de descobrir o que aconteceu. No entanto, nenhuma das hipóteses que haviam sido levantadas foi comprovada. 
   A expedição foi realizada no final de 2019 e garantiu a descoberta de diversos espaços vazios na ilha, que até então, segundo a revista Science, era a maior agregação da espécie do mundo nos últimos anos e a segunda maior colônia entre todas as 18 espécies de pinguins. Segundo os cientistas, uma das principais explicações para o súbito desaparecimento dos animais é que eles migraram pela rota marítima e não voltaram para a sua ilha de origem. O que leva a crer que foi dessa forma que a colônia foi dispersada, já que os animais não foram localizados em ilhas próximas.  
   No entanto, apesar da possível explicação, o mistério aumenta quando se coloca em evidência as características da espécie, já que normalmente os pinguins-rei são fieis ao local de nascimento e de primeira reprodução. 
   Durante a expedição, os cientistas instalaram na ilha armadilhas e câmeras de visão noturna para procurar gatos e ratos, conhecidos por se alimentarem de ovos de filhotes de aves marinhas. Os pesquisadores também coletaram amostras de sangue de pinguim e desenterram os ossos de alguns para identificar doenças ou mesmo mudanças na dieta que poderiam sugerir alguma pista, no entanto nada foi identificado.
   Sem qualquer evidência de erupção vulcânica ou tsunami, o desaparecimento causado por algum desastre ambiental também foi descartado. O fato é que muitos dados ainda precisam ser processados para que se saiba o que de fato ocorreu com as aves.
Disponível em https://espacoecologiconoar.com.br/cerca-de-900-mil-pinguins-reidesapareceram-do-mundo/
Assinale a alternativa que apresenta um artigo definido.
Alternativas
Respostas
631: A
632: C
633: B
634: B
635: A