Questões de Português - Artigos para Concurso

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Q1649435 Português
Analise as afirmativas abaixo considerando a morfossintaxe.
1. Na frase: “Houve poucas desistências”, o termo sublinhado é sujeito simples. 2. Em: “O júri considerará péssimo o excelente candidato”, as palavras “péssimo” e “excelente” têm a mesma classificação morfológica e sintática. 3. Na frase: “Não lhe compreendo as palavras” o termo “lhe” é um pronome oblíquo e um adjunto adnominal, morfossintaticamente analisado. 4. Em: “Os animais do zoológico fugiram” e “Os animais fugiram do zoológico”, temos, na expressão “do zoológico”, um adjunto adnominal e um adjunto adverbial, respectivamente. 5. Na frase: “O dia amanheceu cinzento”, o predicado é verbo-nominal e a palavra “o” é um artigo definido exercendo a função sintática de adjunto adnominal.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q1647557 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


    Como nosso modo de ser ainda é bastante romântico, temos uma tendência quase invencível para atribuir aos grandes escritores uma quota pesada e ostensiva de sofrimento e de drama, pois a vida normal parece incompatível com o gênio. Dickens desgovernado por uma paixão de maturidade, após ter sofrido em menino as humilhações com a prisão do pai; Dostoievsky quase fuzilado, atirado na sordidez do presídio siberiano, sacudido pela moléstia nervosa, jogando na roleta o dinheiro das despesas de casa; Proust enjaulado no seu quarto e no seu remorso, sufocado de asma, atolado nas paixões proibidas – são assim as imagens que prendem nossa imaginação.

    Por isso, os críticos que estudaram Machado de Assis nunca deixaram de inventariar e realçar as causas eventuais de tormento, social e individual: cor escura, origem humilde, carreira difícil, humilhações, doença nervosa. Mas depois dos estudos de JeanMichel Massa é difícil manter este ponto de vista. 

    Com efeito, os seus sofrimentos não parecem ter excedido aos de toda gente, nem a sua vida foi particularmente árdua. Mestiços de origem humilde foram alguns homens representativos no nosso Império liberal. Homens que, sendo da sua cor e tendo começado pobres, acabaram recebendo títulos de nobreza e carregando pastas ministeriais. Não exageremos, portanto, o tema do gênio versus destino. Antes, pelo contrário, conviria assinalar a normalidade exterior e a relativa facilidade da sua vida pública. Tipógrafo, repórter, funcionário modesto, finalmente alto funcionário, a sua carreira foi plácida. A cor parece não ter sido motivo de desprestígio, e talvez só tenha servido de contratempo num momento brevemente superado, quando casou com uma senhora portuguesa. E a sua condição social nunca impediu que fosse íntimo desde moço dos filhos do Conselheiro Nabuco, Sizenando e Joaquim, rapazes finos e cheios de talento.

    Se analisarmos a sua carreira intelectual, verificaremos que foi admirado e apoiado desde cedo, e que aos cinqüenta anos era considerado o maior escritor do país, objeto de uma reverência e admiração gerais, que nenhum outro romancista ou poeta brasileiro conheceu em vida, antes e depois dele. (...) Quando se cogitou fundar a Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis foi escolhido para seu mentor e presidente, posto que ocupou até morrer. Já então era uma espécie de patriarca das letras, antes dos sessenta anos.  

    Patriarca (sejamos francos) no bom e no mau sentido. Muito convencional, muito apegado aos formalismos, era capaz, sob este aspecto, de ser tão ridículo e mesmo tão mesquinho quanto qualquer presidente de Academia. Talvez devido a certa timidez, foi desde moço inclinado ao espírito de grupo e, sem descuidar as boas relações com grande número, parece que se encontrava melhor no círculo fechado dos happy few. A Academia surgiu, na última parte de sua vida, como um desses grupos fechados onde a sua personalidade encontrava apoio; e como dependia dele em grande parte o beneplácito para os membros novos, ele atuou com uma singular mistura de conformismo social e sentimento de clique, admitindo entre os fundadores um moço ainda sem expressão, como Carlos Magalhães de Azeredo, só porque lhe era dedicado e ele o estimava –, motivos que o levaram a dar ingresso alguns anos depois a Mário de Alencar, ainda mais medíocre. No entanto, barrava outros de nível igual ou superior, como Emílio de Meneses, não por motivos de ordem intelectual, mas porque não se comportavam segundo os padrões convencionais, que ele respeitava na vida de relação.

    Sendo assim, parece não haver dúvida que a sua vida foi não apenas sem aventuras, mas relativamente plácida, embora marcada pelo raro privilégio de ser reconhecido e glorificado como escritor, com um carinho e um preito que foram crescendo até fazer dele um símbolo do que se considera mais alto na inteligência criadora.

CANDIDO, Antonio. Esquema de Machado de Assis. In: Vários escritos. 3ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

Sobre o segundo e terceiro parágrafos do texto, levando-se em consideração as recomendações da gramática normativa tradicional, é correto afirmar que
Alternativas
Q1644491 Português
Leia as afirmativas a seguir:
I. A catacrese refere-se às metáforas que já se tornaram habituais, como "pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca". II. O artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1642601 Português

Leia as afirmativas a seguir:


I. A grafia do verbo seguinte está correta: intervir.

II. No período "Não faz senão sentar e reclamar da vida", o vocábulo "faz" é classificado como artigo.

III. A grafia do verbo seguinte está correta: ficar.

IV. Está correto o uso do acento gráfico em: talùdo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UDESC Órgão: IMA-SC Prova: UDESC - 2019 - IMA-SC - Engenheiro Agrônomo |
Q1641158 Português
Analise as proposições em relação ao Texto 2.
I. Da leitura da estrutura “porque há muitos navios cruzando a área onde teria ocorrido o vazamento” (linha 18), depreende-se que, apesar de a mancha de óleo ter se alastrado ao longo de parte da zona litorânea brasileira, as operações de análises e monitoramentos, pelos órgãos competentes, diagnosticaram que há uma estimativa provável da origem do vazamento do derramamento de óleo. II. No período “que o óleo é um petróleo bruto provavelmente produzido na Venezuela, o que é negado pelo país vizinho” (linhas 8 e 9), as duas palavras destacadas, quanto à morfologia, são, na sequência, artigo definido e pronome demonstrativo. III. Na estrutura “poluição causada por lavagem de tanques de navios transitando em nossas águas” (linha 15) a palavra destacada, quanto à morfologia, faz parte de formas nominais relativa aos verbos, ou seja, é particípio, fato de ela ser constituída pela terminação -ada, a qual expressa uma ideia já transcorrida. E no texto foi usada a expressão no passado para reforçar a ideia de que as investigações acerca da origem do óleo foram vãs. IV. A leitura do texto leva o leitor a inferir que, apesar de todo o envolvimento de comunidades federais, científicas, ambientalistas e populares para a coleta de resíduos do óleo nas praias brasileiras, não houve avanço para impedir um colapso no ecossistema aquático. V. Na estrutura “poluição causada por lavagem de tanques de navios transitando em nossas águas” (linha 15) há um período composto formado por duas orações reduzidas; a primeira classifica-se oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de particípio, e a seguinte oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de gerúndio.
Assinale a alternativa correta
Alternativas
Respostas
741: E
742: D
743: A
744: C
745: A