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No período acima, há
Fonte: PERSICHETTI, Simonetta. Documento do imaginário social. Jornal O Estado de S. Paulo. Edição de 15/11/08. (Adaptado)
Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/artes-documento-do-imaginario-social,278319. Acesso em 04/07/2018.
Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir.
I → No segmento um belo ensaio (ℓ.41-42), o adjetivo expressa uma avaliação pessoal, assim como ocorre na sequência o primoroso ensaio (ℓ.58-59).
II → No segmento Um estudioso que tem as duas visões da análise imagética: a teoria e o fazer (ℓ.65-66), a colocação de artigo diante de estudioso e de fazer evidencia o uso no texto dessas duas palavras como substantivos.
III → No segmento formado, aliás, com muitos estudos sobre história da fotografia e fotógrafos (ℓ.71-72), a palavra aliás minimiza o argumento de que a aliás base da formação do pensamento de Martins sobre fotografia é seu intenso estudo sobre o tema.
Está(ão) correta(s)
Línguas mudam Sírio Possenti
Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança linguística: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. Qualquer exemplo de mudança serve para ilustrar o fato: tomemos “igreja”, derivado de “ecclesia”. São mudanças gerais na passagem do latim ao português. As mais óbvias são a sonorização do ‘c’ (k), uma surda que se torna sonora (g) entre vogais; o ‘e’ que se eleva e se torna ‘i’. Fixemo-nos neste caso, para ilustrar a tese mencionada acima: a grafia “egreja” é atestada, o que significa que a pronúncia com ‘e’ inicial esteve em variação com outra, com ‘i’.
O que quer dizer [que determinada forma] “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente. De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.).
Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente.
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Apesar de utilizada em torcidas de times de futebol, em especial a do Corinthians, a segunda pessoa do plural tende a desaparecer, ficando limitada a situações muito específicas.
Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. Os ‘vocativos’ são títulos de Nossa Senhora: Arca da Aliança, Torre de Marfim etc. A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica dessa oração.
Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre…
O uso eventual de uma forma não significa que ela está viva; significa que resiste em certos casos, os mais óbvios sendo os textos antigos ou muito formais, como alguns dos religiosos. Sempre cito a Carta de Caminha para mostrar mudanças, das quais ninguém reclama, aliás. Caminha pede a Sua Alteza que traga seu cunhado de volta do exílio, e lhe diz que “será de mim mui(to) bem servida”. Mesmo quando a Carta é atualizada, estas formas permanecem.
[POSSENTI, Sírio. Línguas mudam. Ciência Hoje. Coluna Palavreado. 2015. Adaptado]
O texto de Sírio Possenti apresenta argumentos sobre as mudanças das línguas. Tendo em vista essa afirmação, analise as alternativas que se seguem.
I. O artigo permite entrever variação, na escrita e na fala, da palavra ‘você’, pois encontra-se a forma ‘cê’ tanto em textos escritos em redes sociais quanto em textos falados cotidianamente.
II. Itens lexicais podem sofrer alterações fonéticas, morfológicas, semânticas e discursivas.
III. O pronome cujo tem sido usado em situações bastante formais, indicando posse e concordando com a palavra posterior a ele.
Está CORRETO o que se afirma em:
Em relação às classes gramaticais presentes na frase, tem-se:
Relacione a 2ª (segunda) coluna de acordo com a 1ª (primeira) coluna.
(1) Artigo.
(2) Polissêmica
(3) Substantivo
( ) é a palavra que se antepõe ao substantivo com a intenção de particularizar ou indefinir o nome. Como classe gramatical, possui reduzido valor semântico demonstrativo por ter uma função delimitada na língua portuguesa, exercendo o papel de adjunto dos substantivos.
( ) é uma palavra que reúne vários significados. A palavra "vela" é um dos exemplos, pois ela pode significar a vela de um barco; a vê-la feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
( ) são palavras responsáveis por nomear as coisas e podem ser divididos em comum ou próprio, primitivo ou derivado, simples ou composto, abstrato ou concreto. É uma classe de palavras que dá nome aos seres e a tudo que está ao redor das pessoas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
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Nos balões que indicam a fala de alguém, temos palavras que pertencem a qual classe?
Após meses de negociações, os inspetores de saúde do município podem comemorar a aprovação de um projeto de lei que garante a valorização da categoria.
[...]
A matéria praticamente incorpora a Gratificação por Desempenho de Atividade Fiscal (GAF) ao salário desses fiscais de vigilância em saúde. Faz isso acabando com a “GAF Excedente”, criando novos níveis salariais e re-enquadrando esses cargos na tabela de vencimentos, o que representa evolução na carreira e aumento na remuneração. Garante, ainda, que os inspetores de saúde regidos pela legislação, façam a opção pelo Plano de Carreiras, para fazerem jus ao reajuste de 33% da Saúde.
Disponível em: l1nq.com/MSaE0. Acesso em: 14 dez. 2022 (adaptado).
Consideradas as prescrições da norma-padrão, é correto afirmar:
I. O termo assinalado com o número 1 classifica-se morfologicamente como artigo definido e sintaticamente integra o sujeito da oração. II. O termo assinalado com o número 2 morfologicamente é uma contração da preposição "a" com o artigo definido "as" e sintaticamente integra o complemento nominal. III. O termo assinalado com o número 3 tem em comum com todos os outros o artigo definido: em três dos termos, o artigo está contido; os quatro restantes são o próprio artigo. IV. O termo assinalado com o número 4 classifica-se morfologicamente como preposição, mas sintaticamente falta o acento indicativo de crase. V. O termo assinalado com o número 5 morfologicamente é uma contração da preposição "a" com o artigo definido "a", mas o acento indicativo de crase não se justifica sintaticamente. VI. O termo assinalado com o número 6 classifica-se morfologicamente como artigo definido e sintaticamente integra o objeto direto. VII. O termo assinalado com o número 7 classifica-se morfologicamente como artigo definido e sintaticamente integra o objeto direto.
Está correto o que se afirma em:
“Os leitores hão de imaginar que ele redigia mal, ou que havia na banca um funcionário do DASP que lhe tivesse perguntado, por exemplo, o presente do indicativo do verbo “precaver”.”
(1) Artigo.
(2) Polissêmica
(3) Substantivo
( ) é a palavra que se antepõe ao substantivo com a intenção de particularizar ou indefinir o nome. Como classe gramatical, possui reduzido valor semântico demonstrativo por ter uma função delimitada na língua portuguesa, exercendo o papel de adjunto dos substantivos.
( ) é uma palavra que reúne vários significados. A palavra "vela" é um dos exemplos, pois ela pode significar a vela de um barco; a vê-la feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
( ) são palavras responsáveis por nomear as coisas e podem ser divididos em comum ou próprio, primitivo ou derivado, simples ou composto, abstrato ou concreto. É uma classe de
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Previdência Social: Reflexões e Desafios
Por José Pimentel, Ministro da Previdência Social
(Disponível em: http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/3_100202-164641-248.pdf – texto adaptado
especialmente para esta prova).
No trecho acima, o termo “a” sublinhado classifica-se morfologicamente como: