Questões de Concurso Sobre classificação dos verbos (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, unipessoais, pronominais) em português

Foram encontradas 911 questões

Ano: 2024 Banca: ADVISE Órgão: Prefeitura de São José da Tapera - AL Provas: ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Analista de Controle Interno | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Arquiteto | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Assistente Social | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Biomédico | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Conciliador Municipal | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Contador | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Enfermeiro | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Enfermeiro Obstetra | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Enfermeiro PSF | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Engenheiro Agrônomo | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Engenheiro Civil | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Farmacêutico | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Fisioterapeuta | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Cardiologista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Clínico Geral | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Fonoaudiólogo | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Ginecologista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Analista de Licitação | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Plantonista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Psiquiatra | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Médico Veterinário | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Nutricionista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Odontólogo | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Odontólogo PSF | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Pregoeiro | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Psicólogo | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Secretário Escolar | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Terapeuta Ocupacional | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Zootecnista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Procurador Municipal |
Q3102142 Português

A questão diz respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.



Em análise às assertivas sobre o verbo ‘pretender’ (linha 04), pode-se afirmar que:

I- É conjugado por ‘cientistas espanhóis’; II- Está no tempo Pretérito Imperfeito; III- A desinência número-pessoa é a 3ª do plural; IV- ‘Pretend’ é a raiz verbal, tornando-o um verbo regular.

Dos itens acima:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TJ-RR Prova: FGV - 2024 - TJ-RR - Técnico Judiciário |
Q3091334 Português
Verbos abundantes são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, o que ocorre predominantemente nos particípios.
Assinale a opção em que o verbo indicado não possui as duas formas apresentadas.
Alternativas
Q3073374 Português
São verbos defectivos, exceto: 
Alternativas
Q3061740 Português
Por que dizer “não” pode ser difícil e como isso pode fazer bem para a saúde mental

Sensação é comum e está associada a diferentes fatores, incluindo o desejo por ser aceito pelo outro, de acordo com especialistas.

         Você certamente já se deparou com uma situação em que gostaria de ter dito “não”, mas evitou dar uma resposta negativa e acabou fazendo algo que não gostaria. A sensação é comum e está associada a diferentes fatores, incluindo o desejo por ser aceito pelo outro, de acordo com especialistas em comportamento e saúde mental.
      O psicólogo Maycon Rodrigo Torres, membro do Laboratório de Psicanálise e Laço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor de psicologia na Faculdade Maria Thereza (Famath), destaca como a recusa pode afetar as relações afetivas. “O dizer não significa, de certa maneira, negar a demanda que uma outra pessoa te faz e isso faz com que a pessoa fique preocupada sobre como ela será vista por essa pessoa. De que maneira essa recusa a fazer alguma atividade ou a responder de alguma maneira pode prejudicar a opinião que a outra pessoa tem dela. Aqui, a gente tem um pouco desse movimento de preocupação excessiva com a forma como o indivíduo é visto pelo outro”, diz.
       A psicóloga Luana Ganzert, especialista em emoções, afirma que ser aceito faz parte das necessidades básicas emocionais dos indivíduos e que recusas podem interferir nesse contexto. “Quando estamos atendendo essa necessidade básica, temos medo de sermos rejeitados, de não sermos amados e aceitos. Algumas pessoas são mais sensíveis e não suportam a possibilidade de não serem aprovadas. Outras preferem evitar conflitos. Esses são os maiores motivos para que as pessoas tenham medo de dizer não”, explica.
      Para o psicólogo e professor de psicanálise Ronaldo Coelho, evitar dizer não também é uma forma encontrada de “proteger o outro”.
     “Mas, quando ‘protegemos’ o outro da frustração, estamos criando condições para que ele fique atrofiado diante da vida. Imaginemos que quando nos frustramos é como se caísse um peso sobre a gente. Para que consigamos retirar esse peso, precisamos de musculatura. Se somos protegidos da frustração, nós não desenvolvemos essa musculatura, ficamos atrofiados, e quando o peso cai sobre nós ficamos arrebatados, não conseguimos lidar”, detalha.
     Agir o tempo todo com objetivo de agradar ao outro, sem se refletir sobre o que realmente se quer pode levar a um “apagamento” sobre os próprios limites e desejos, explica Coelho. “É comum a pessoa não saber do que ela gosta e o que ela não gosta, do que faz bem e o que faz mal a ela, do que é bom e o que não é, ela perde a capacidade de realizar julgamentos importantes para sua vida. É como se ela sempre precisasse do olhar do outro, do julgamento do outro, para decidir sobre a própria vida, as próprias vontades e desejos”, afirma.
      A avaliação é compartilhada por Torres. “O grande problema de não conseguir dizer não é que, em geral, a pessoa abre mão do que ela gostaria de fazer em nome do desejo do outro. Esse processo pode levar a uma sobrecarga. A pessoa acumula tarefas ou coisas pra fazer e essa sobrecarga tende a aumentar ainda mais a ansiedade que, a longo prazo, pode criar problemas mais crônicos.” Entre as consequências, estão o desenvolvimento de problemas para dormir, impactos para o desempenho no trabalho ou estudo e limitações relacionadas à ansiedade.
    A psicóloga Luana Ganzert afirma que pessoas que não sabem dizer não tendem a ser mais inseguras ou preferem evitar a fadiga e discussões sobre ter uma opinião contrária. “Quando você fala ‘sim’ para tudo, dificilmente você vai cuidar de você. Aceitar tudo significa sofrer emocionalmente em silêncio. Ao dizer ‘sim’, quando queriam dizer o contrário, as pessoas se sujeitam a situações que lhes causam prejuízos emocionais e, em alguns casos, até financeiro. Compram coisas que não desejam por dificuldade de se impor à insistência do vendedor, arrumam compromissos indesejáveis, arrumam relacionamentos tóxicos e muitas vezes abusivos”, acrescenta.
     A psicóloga Gislene Erbs reparou que seus pacientes tinham uma grande dificuldade em dizer “não” quando precisavam e que isso os deixava frustrados e infelizes. Ao buscar fortalecê-los emocionalmente para que pudessem estabelecer-se como prioridades para si mesmos, sentindo-se seguros para negar aquilo que não lhes interessava, Gislene entrou em contato mais profundamente com suas próprias fraquezas.
    A autora afirma que não é saudável e nem lógico sacrificar o próprio bem-estar para agradar aos outros, mas que, infelizmente, em grande parte das vezes, as pessoas fazem isso, porque não sabem dizer “não”. Além disso, segundo ela, escolher a si mesmo em primeiro lugar auxilia no sentido de aumentar a autoestima, assim como a ter clareza dos motivos do seu “não”.
    Para superar a dificuldade de dizer “não”, o indivíduo precisa trazer à consciência os fatores que influenciam sua tomada de decisão para que o indivíduo se sinta mais confortável com as escolhas que precisa fazer.
    Entre eles estão: a falta de autoconhecimento; a impulsividade; a falta de habilidade social; a ansiedade; a baixa autoestima; o sentimento de pena; a falta de inteligência emocional; o medo da rejeição; a necessidade de autoafirmação; e a realidade de querer honrar pai e mãe.
   “Um não sonoro e adequado é, na verdade, um grito de liberdade – para você e, acredite, para quem o recebe”, diz a psicóloga. Conforme a autora, para negar corretamente, não é preciso ser agressivo, mas assertivo e determinado.

(Lucas Rocha. Disponível em: https:www.cnnbrasil.com.br/saude/. Acesso em: 25/01/2023. Fragmento.)
Analise o emprego do verbo trazer no seguinte trecho: [...] o indivíduo precisa trazer à consciência os fatores que influenciam sua tomada de decisão [...] (12º§). Considerando que o verbo trazer é irregular, assinale a alternativa em que o seu uso está INCORRETO.
Alternativas
Q3056167 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto  apresentado, julgue o item.


Sem alteração do sentido do texto e das relações  sintáticas estabelecidas no trecho “Não é que a  preocupação não existisse” (linha 4), a palavra  “existisse” poderia ser substituída por houvesse

Alternativas
Q3050818 Português
Assinale a frase que, em função da forma de particípio empregada, mostra problema de correção. 
Alternativas
Q3031434 Português

O texto II, um meme, deve ser lido para responder a questão. 

Texto II

 

                                      

             Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/106890191135095194/. Acesso em: 15 jul. 2024       

Considerando o uso linguístico do meme, é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q3029545 Português
Verbos abundantes são aqueles que possuem mais de uma forma de valor equivalente, o que ocorre principalmente no particípio.

A alternativa que mostra uma forma INADEQUADA de particípio é:
Alternativas
Q3025320 Português
Leia as afirmações a seguir, acerca dos verbos:
I – Os verbos irregulares são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical.
II – São exemplos de verbos irregulares: trazer, fazer, odiar.
III – A sentença “Seria necessário que a Assembleia propos-se uma lei de proteção aos funcionários da área da saúde” está correta.

É(são) correta(s) a(s) afirmação(ões):
Alternativas
Q3018106 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão:
Troque o verbo ou feche a boca Rita Lee cantava uma música que dizia "o resto que se exploda, feito Bomba H. Será que na língua culta existe "exploda"? Explodir é verbo defectivo, ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, deve se conjugá-lo a partir da segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos defectivos e os "conjuga" em todas as pessoas.
Fonte: Pasquale Cipro Neto.

Após efetuar a leitura do texto, assinale a questão que contém um verbo defectivo:
Alternativas
Q3002708 Português

Texto V


O Sertanejo


O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o

raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do

litoral.

A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de

5 vista revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável,

o desempeno, a estrutura corretíssima das organiza-

ções atléticas.

Entretanto, toda esta aparência de cansaço

ilude.

10 Nada é mais surpreendente do que vê-la desa-

parecer de improviso. Naquela organização combalida

operam-se, em segundos, transmutações completas.

Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe

o desencadear das energias adormidas. O homem

15 transfigura-se. Empertiga-se; e corrigem-se-lhe,

prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os

efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura

vulgar do tabaréu canhestro, reponta inesperadamente

o aspecto dominador de um titã acobreado e potente,

20 num desdobramento surpreendente de força e

agilidade extraordinárias.


CUNHA, Euclides da. Os sertões; Campanha de Canudos. Edição,

prefácio, cronologia, notas e índices de Leopoldo M. Bernucci.

São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 207-208.

O uso do presente do indicativo no texto euclidiano tem a função semântico-discursiva de

Alternativas
Q3002017 Português

Texto I


Lisboa: aventuras


Tomei um expresso

cheguei de foguete

subi num bonde

desci de um elétrico

5 pedi cafezinho

serviram-me uma bica

quis comprar meias

só vendiam peúgas

fui dar descarga

10disparei um autoclismo

gritei “ó cara!”

responderam-me “ó pá!”

positivamente

as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.


PAES, José Paulo. Lisboa: aventuras. A poesia está morta, mas

juro que não fui eu. São Paulo: Duas Cidades, 1988, p. 40.

Os infinitivos das formas verbais presentes nos versos


“subi num bonde

desci de um elétrico” (v. 3-4)

Alternativas
Q2995088 Português
As locuções verbais, a depender da conjugação, expressam matizes diferentes de tempo ou marcam cer-tos aspectos do desenvolvimento da ação. Nesse senti-do, assinale a oração na qual a locução verbal indica que a ação se realiza progressivamente ou por etapas sucessivas:
Alternativas
Q2983731 Português
Considerando os aspectos morfossintáticos do texto II, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2973712 Português

"ameaçou vetar projetos que fossem aprovados pelo Congresso americano"; colocada na voz ativa, essa mesma frase teria como forma adequada:

Alternativas
Q2972195 Português

Texto I


As Time Goes By


Conheci Rick Blaine em Paris, não faz muito. Ele tem uma

espelunca perto da Madeleine que pega todos os americanos

bêbados que o Harry’s Bar expulsa. Está com 70 anos, mas

não parece ter mais que 69. Os olhos empapuçados são os

5 mesmos mas o cabelo se foi e a barriga só parou de crescer

porque não havia mais lugar atrás do balcão. A princípio ele

negou que fosse Rick.

– Não conheço nenhum Rick.

– Está lá fora. Um letreiro enorme. Rick’s Café Americain.

10 – Está? Faz anos que não vou lá fora. O que você quer?

– Um bourbon. E alguma coisa para comer.

Escolhi um sanduíche de uma longa lista e Rick gritou o

pedido para um negrão na cozinha. Reconheci o negrão. Era o

pianista do café do Rick em Casablanca. Perguntei por que ele

15 não tocava mais piano.

– Sam? Porque só sabia uma música. A clientela não

agüentava mais. Ele também faz sempre o mesmo sanduíche.

Mas ninguém vem aqui pela comida.

Cantarolei um trecho de As Time Goes By. Perguntei:

20 – O que você faria se ela entrasse por aquela porta agora?

– Diria: "Um chazinho, vovó?" O passado não volta.

– Voltou uma vez. De todos os bares do mundo, ela tinha

que escolher logo o seu, em Casablanca, para entrar.

– Não volta mais.

25 Mas ele olhou, rápido, quando a porta se abriu de repente.

Era um americano que vinha pedir-lhe dinheiro para voltar aos

Estados Unidos. Estava fugindo de Mitterrand. Rick o ignorou.

Perguntou o que eu queria além do bourbon e do sanduíche

do Sam, que estava péssimo.

30 – Sempre quis saber o que aconteceu depois que ela

embarcou naquele avião com Victor Laszlo e você e o inspetor

Louis se afastaram, desaparecendo no nevoeiro.

– Passei quarenta anos no nevoeiro – respondeu ele.

Objetivamente, não estava disposto a contar muita coisa.

35 – Eu tenho uma tese.

Ele sorriu.

Mais uma...

– Você foi o primeiro a se desencantar com as grandes

causas. Você era o seu próprio território neutro. Victor Laszlo

40 era o cara engajado. Deve ter morrido cedo e levado alguns

outros idealistas como ele, pensando que estavam salvando o

mundo para a democracia e os bons sentimentos. Você nunca

teve ilusões sobre a humanidade. Era um cínico. Mas também

era um romântico. Podia ter-se livrado de Laszlo aos olhos

45 dela. Por quê?

– Você se lembra do rosto dela naquele instante?

Eu me lembrava. Mesmo através do nevoeiro, eu me

lembrava. Ele tinha razão. Por um rosto daqueles a gente

sacrifica até a falta de ideais.

50 A porta se abriu de novo e nós dois olhamos rápido. Mas

era apenas outro bêbado.

(Luis Fernando Veríssimo)

O que você quer? (L.10) Passando-se o período acima para a forma de tratamento vós e para o futuro do pretérito do indicativo, obtém-se:

Alternativas
Q2967486 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Uma definição de felicidade


Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade. Já li um economista defini-la como ganhar 20 000 dólares por ano, nem mais nem menos. Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de autoajuda definem felicidade como “estar bem consigo mesmo”, “fazer o que se gosta” ou “ter coragem de sonhar alto”. O conceito de felicidade que uso em meu dia a dia é difícil de explicar num artigo curto. Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha. A ideia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem. Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões – o balão que você pretende dominar e o que você domina. Se a distância entre os dois balões for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranquilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início da carreira. O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. Escolha uma distância nem exagerada demais, nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem de famosa “fossa do bem-sucedido”, tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque “chegaram lá”? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando,observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma distância contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.

Stephen Kanitz, Revista Veja, 22 de junho de 2005

Indique a opção em que a forma verbal grifada se refere ao infinitivo entre parênteses.

Alternativas
Q2966514 Português

O sentido original do texto e a correção gramatical não seriam preservados se se substituísse

Alternativas
Q2966490 Português

Quanto ao verbo dispor, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2966361 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Uma definição de felicidade


Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade. Já li um economista defini-la como ganhar 20 000 dólares por ano, nem mais nem menos. Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de autoajuda definem felicidade como “estar bem consigo mesmo”, “fazer o que se gosta” ou “ter coragem de sonhar alto”. O conceito de felicidade que uso em meu dia a dia é difícil de explicar num artigo curto. Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha. A ideia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem. Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões – o balão que você pretende dominar e o que você domina. Se a distância entre os dois balões for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranquilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início da carreira. O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. Escolha uma distância nem exagerada demais, nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem de famosa “fossa do bem-sucedido”, tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque “chegaram lá”? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando,observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma distância contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.

Stephen Kanitz, Revista Veja, 22 de junho de 2005

O teor da mensagem, acrescido da concentração de verbos no modo imperativo, confere ao texto o tom de:

Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: D
4: D
5: E
6: C
7: B
8: E
9: D
10: A
11: C
12: B
13: B
14: B
15: A
16: D
17: C
18: E
19: C
20: B