Questões de Concurso
Sobre coesão e coerência em português
Foram encontradas 13.101 questões
“Na engrenagem da sociedade moderna, a comunicação escrita senta-se em trono.”
Assinale a opção que mostra a forma de reescrever essa frase que modifica o seu sentido original.


( ) A solicitação do ETA pode ser feita por meio do site oficial do governo britânico, com a opção de utilizar um aplicativo móvel, sendo a verificação de segurança realizada automaticamente durante o preenchimento do formulário, sem a necessidade de apresentação física dos documentos.
( ) Em 2024, o ETA foi introduzido inicialmente para cidadãos do Conselho de Cooperação do Golfo, com planos de expansão para outros países não europeus, como os Estados Unidos, Canadá e Austrália, em 2025. Esse novo sistema veio para substituir o processo de visto, embora de maneira opcional para os países afetados.
( ) O ETA pode ser solicitado por meio de sites de terceiros, que podem exigir uma taxa, mas o processo é mais seguro quando realizado através dos canais oficiais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
JANEIRO BRANCO. Disponível em: https://www.centrooftalmologicomg.com.br/blog/a-campanha-janeiro-branco/. Acesso em: 16 janeiro 2025.
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2
Guerra
Guerra é esforço, é inquietude, é ânsia, é transporte...
É a dramatização sangrenta e dura
Da avidez com que o Espírito procura
Ser perfeito, ser máximo, ser forte!
É a Subconsciência que se transfigura
Em volição conflagradora... É a coorte
Das raças todas, que se entrega à morte
Para a felicidade da Criatura!
É a obsessão de ver sangue, é o instinto horrendo
De subir, na ordem cósmica, descendo
À irracionalidade primitiva...
É a Natureza que, no seu arcano,
Precisa de encharcar-se em sangue humano
Para mostrar aos homens que está viva!
ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. 42. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998. p. 63.
Imersão e inovação: o futuro pede uma educação além do acadêmico
Extraído de: https://www.metropoles.com/conteudo-especial/imersao-e-inovacao-o-futuro-pede-uma-educacao-alem-do-academico
“A equipe elaborou o plano minuciosamente. _______, alguns membros manifestaram insatisfação com a versão final e, _______, o coordenador resolveu promover uma assembleia interna para revisões.”
Das alternativas abaixo, assinale a que melhor preenche as lacunas, mantendo a coesão e a coerência:
Leia o texto para responder:
Prefiro a prosa ao verso, como modo de arte, por duas razões, das quais a primeira, que é minha, é que não tenho escolha, pois sou incapaz de escrever em verso. A segunda, porém, é de todos, e não é — creio bem — uma sombra ou disfarce da primeira. Vale pois a pena que eu a esfie, porque toca no sentido íntimo de toda a valia da arte.
Considero o verso como uma coisa intermédia, uma passagem da música para a prosa. Como a música, o verso é limitado por leis rítmicas, que, ainda que não sejam as leis rígidas do verso regular, existem todavia como resguardos, coações, dispositivos automáticos de opressão e castigo. Na prosa falamos livres. Podemos incluir ritmos musicais, e contudo pensar. Podemos incluir ritmos poéticos, e contudo estar fora deles. Um ritmo ocasional de verso não estorva a prosa; um ritmo ocasional de prosa faz tropeçar o verso.
[...]
Creio bem que, num mundo civilizado perfeito, não haveria outra arte que não a prosa. Deixaríamos os poentes aos mesmos poentes, cuidando apenas, em arte, de os compreender verbalmente, assim os transmitindo em música inteligível de cor. Não faríamos escultura dos corpos, que guardariam próprios, vistos e tocados, o seu relevo móbil e o seu morno suave. Faríamos casas só para morar nelas, que é, enfim, o para que elas são. A poesia ficaria para as crianças se aproximarem da prosa futura; que a poesia é, por certo, qualquer coisa de infantil, de mnemônico, de auxiliar e inicial.
(Fernando Pessoa; Bernardo Soares. Livro do Desassossego. 2013. Adaptado)
Leia o texto para responder:
Prefiro a prosa ao verso, como modo de arte, por duas razões, das quais a primeira, que é minha, é que não tenho escolha, pois sou incapaz de escrever em verso. A segunda, porém, é de todos, e não é — creio bem — uma sombra ou disfarce da primeira. Vale pois a pena que eu a esfie, porque toca no sentido íntimo de toda a valia da arte.
Considero o verso como uma coisa intermédia, uma passagem da música para a prosa. Como a música, o verso é limitado por leis rítmicas, que, ainda que não sejam as leis rígidas do verso regular, existem todavia como resguardos, coações, dispositivos automáticos de opressão e castigo. Na prosa falamos livres. Podemos incluir ritmos musicais, e contudo pensar. Podemos incluir ritmos poéticos, e contudo estar fora deles. Um ritmo ocasional de verso não estorva a prosa; um ritmo ocasional de prosa faz tropeçar o verso.
[...]
Creio bem que, num mundo civilizado perfeito, não haveria outra arte que não a prosa. Deixaríamos os poentes aos mesmos poentes, cuidando apenas, em arte, de os compreender verbalmente, assim os transmitindo em música inteligível de cor. Não faríamos escultura dos corpos, que guardariam próprios, vistos e tocados, o seu relevo móbil e o seu morno suave. Faríamos casas só para morar nelas, que é, enfim, o para que elas são. A poesia ficaria para as crianças se aproximarem da prosa futura; que a poesia é, por certo, qualquer coisa de infantil, de mnemônico, de auxiliar e inicial.
(Fernando Pessoa; Bernardo Soares. Livro do Desassossego. 2013. Adaptado)
I- Há elipse da expressão “o teste genético” antes de “é feito”.
II- O termo “exame” está sendo empregado para retomar o referente “teste genético”.
III- O termo “tratamento” está retomando “diagnóstico” por uma relação de catáfora.
IV- A expressão “[a doença]” retoma “câncer” por uma relação de anáfora.
V- O elemento “portanto” estabelece relação conclusiva entre as ideias apresentadas.
É CORRETO o que se afirma apenas em: