Questões de Concurso Sobre coesão e coerência em português

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Q3162081 Português
Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989

        Desde que a última fase evolutiva dos aparelhos de áudio aconteceu – a mudança do CD para o MP3, e finalmente para os streamings e aplicativos –, existem poucos limites para a produção musical, e qualquer um pode publicar um novo som a qualquer momento. Por isso, o boom da música não é surpresa: hoje, há menos dificuldade em escrever, criar, gravar e publicar novas canções.

        Inspirada nessa ideia, uma nova análise publicada pelo MusicRadar buscou entender o tamanho exato da margem de publicações. Will Page, ex-economista chefe do Spotify, contou ao site que “mais músicas estão sendo lançadas hoje [em um único dia] do que no ano inteiro de 1989”. O Spotify, por exemplo, já alcança mais de 100 milhões de composições disponíveis.

        Em qualquer dia da semana, cerca de 100.000 faixas de música são enviadas para o SoundCloud, Spotify, Apple Music e outros, disse Steve Cooper, ex-diretor da Warner Music Group. E não vai parar por aí. A investigação indicou que esse número só vai crescer.

        Um relatório divulgado pela MiDiA, uma empresa de análise de dados, mostrou que cerca de 75.9 milhões de pessoas se consideram criadores de música, e que até 2030 esse número deve chegar aos 198.2 milhões. Com a quantidade de artistas produzindo seu próprio material, existe uma demanda maior para os softwares de música, explica Page.

        Com as novas redes sociais, publicar uma música não exige um catálogo, registro ou produção externa. Basta ligar a câmera de um celular e cantar para quem quiser ouvir a letra e o ritmo pensado. E existe público que consome esse conteúdo. O TikTok, por exemplo, oferece aos pequenos artistas a chance de publicarem áudio e vídeo de forma rápida e fácil.

        Por um lado, os artistas têm mais liberdade criativa e pessoal. Por outro, enfrentam menores ganhos devido aos micropagamentos das plataformas de streaming. Além disso, os custos da produção musical são transferidos para os músicos.

        Enquanto as empresas de tecnologia e as plataformas de conteúdo se beneficiam dessa abundância de música barata, os músicos não recebem a mesma vantagem. Os artistas ganham cerca de $0,003 e $0,005 dólares por reprodução no Spotify – que pode variar conforme o tipo de assinatura dos ouvintes e a frequência de reprodução (distribuidores e gravadoras também podem abocanhar uma parte dos lucros).

        Em 2020, artistas independentes lançaram 9,5 milhões de faixas, contra 1,2 milhão de artistas de gravadoras. Por mais que plataformas de streaming ofereçam aos artistas pequenos a chance de se promover e disponibilizar suas músicas, “conseguir destacar a música de alguém entre as outras 99.999 faixas enviadas naquele dia é incrivelmente complexo [e] difícil”, disse Steve Cooper.

        Como resultado, gravadoras e artistas alternativos sentem dificuldades para se promover dentro da indústria e construir uma base de fãs. De acordo com o Spotify, 80% dos artistas têm menos de 50 ouvintes mensais.

        Para grandes artistas, a facilidade que existia em 1989 já não existe mais. Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas, graças ao grande número de novos lançamentos.

MOURÃO, M. Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989. Revista Superinteressante. Disponível em<https: //super.abril.com.br/cultura/mais-musicasforam-lancadas-por-dia-em-2024-do-que-em-todo-oano-de-1989/> . Adaptado.
Analise o papel dos pronomes que ocorrem nos seguintes excertos, retirados do texto:
I. “A investigação indicou que esse número só vai crescer”
II. “E existe público que consome esse conteúdo”
III. “Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas”

Sobre esses pronomes em destaque é correto afirmar que:
Alternativas
Q3160102 Português

“UMA VELA PARA DARIO”


Dalton Trevisan



    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearamno e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram em chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade e sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu:


    - Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.


    Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20. Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva.

Na segunda linha do texto temos a frase: “Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo”. A que se refere-se o termo “ela” da frase?
Alternativas
Q3159676 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Acerca do vocabulário empregado no texto CB1A1, julgue o item que se segue.


O vocábulo “inestimáveis” (terceiro período do primeiro parágrafo) poderia ser substituído por incalculáveis, sem prejuízo da coerência das ideias do texto.

Alternativas
Q3159673 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Acerca do vocabulário empregado no texto CB1A1, julgue o item que se segue.


Estariam mantidas a correção do texto e a coerência de suas ideias caso a expressão “relativas às” (primeiro período do terceiro parágrafo) fosse substituída por acerca das.

Alternativas
Q3159665 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.


Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência das ideias do texto, a forma verbal “foi” (segundo período do primeiro parágrafo) poderia ser substituída por era.

Alternativas
Q3159664 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.


Os “dois setores” citados ao final do texto correspondem ao mesmo referente da expressão “as duas esferas” no primeiro período do texto: soberania estatal e políticas ambientais.

Alternativas
Q3159328 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


"Os jovens de hoje têm um comportamento diferente dos jovens de antigamente. Com o avanço da tecnologia, eles têm acesso a uma quantidade infinita de informações e podem se comunicar instantaneamente com pessoas do mundo todo. No entanto, essa mesma tecnologia pode levar ao isolamento social, à perda de habilidades interpessoais e à dificuldade de se concentrar em tarefas por longos períodos." (Sherry Turkle, psicóloga e socióloga americana)
No trecho: “Com o avanço da tecnologia, eles têm acesso a uma quantidade infinita de informações..., ” o pronome “eles” retoma um termo anteriormente citado. Qual é?
Alternativas
Q3159151 Português
A descrição é um tipo textual que tem como objetivo expor, detalhar e especificar as características (de uma pessoa, de um objeto, de uma situação etc.) a fim de construir no leitor uma espécie de imagem mental. Ela é comumente encontrada em textos narrativos, científicos ou mesmo informativos devido a sua capacidade ampla de tratar de uma diversidade de elementos.
(https://brasilescola.uol.com.br/redacao/descricao-.htm)

Algumas particularidades diferenciam o texto descritivo dos demais, conforme demonstrado nas alternativas abaixo, EXCETO:
Alternativas
Q3159139 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Ruth Rocha, de 'Marcelo, Marmelo, Martelo', fecha contrato até 108 anos: 'Não aguento fazer muita coisa, mas gosto muito de escrever'

Obra atravessada pela ditadura e pela covid-19


Em dezembro de 2023, Ruth lançou O Grande Livro dos Macacos, com curiosidades sobre esses animais e sobre a Teoria da Evolução de Charles Darwin.


Foi, diz a filha Mariana, uma forma de se contrapor ao negacionismo da ciência que angustiava a escritora durante a pandemia de covid-19 — ela dedicou o livro aos cientistas.


Duas das páginas trazem desenhos de Miguel, neto de Ruth, que é designer. "Ele não faz esse tipo de desenho, fez porque eu pedi", diz a avó, orgulhosa.


A indignação com questões políticas e sociais foi ponto de partida para as histórias de Ruth em outros momentos de sua carreira.


Livros como O Reizinho Mandão, por exemplo, criticavam o autoritarismo em plena ditadura militar, mas não chamavam a atenção dos órgãos de censura.


"Ninguém levava muito a sério literatura infantil, achavam que era bobagem", diz Ruth.


Ela lembra de quando, ainda na ditadura, recebeu um prêmio diretamente das mãos de um ministro da Educação por outra obra que tocava em assuntos como poder e democracia: O rei que não sabia de nada.


Se os livros sobre governantes autoritários enganaram os censores, não passaram batido pelas crianças.


Ruth conta que em uma ocasião, após contar a história de O Reizinho Mandão, um pequeno leitor disse a ela: "Mas esse é o presidente da República!".


Ela tentou disfarçar. "Eu falei: 'Não, imagina, é um irmão mandão, um pai mandão'. Aí ele perguntou: 'Você não tem medo da polícia?' Respondi que sim, tinha muito medo."


Formada em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Ruth começou a escrever histórias infantis a pedido de uma amiga, Sonia Robatto, diretora da Recreio — revista da editora Abril que a própria Ruth dirigiu posteriormente.


A sugestão de Sonia foi bastante veemente.


"Ela queria que eu fizesse uma história. Eu falava: eu conto histórias para a Mariana, mas eu não sei contar outras histórias. Ela ficava: conta, conta, conta, conta. Até que um dia, ela me trancou na casa dela. E eu sentei e escrevi", lembra Ruth.


Essa primeira história que Ruth publicou, até hoje muito conhecida dos leitores, é sua versão do clássico Romeu e Julieta com duas borboletas como personagens: uma azul e uma amarela, que não podiam brincar juntas por terem cores diferentes.


Era, segundo ela, uma forma de abordar o preconceito sem perder a fantasia e a ludicidade de uma boa história infantil, característica que acompanhou a escrita da autora ao longo de sua carreira.


"Os livros dela agradam demais aos professores, são adotados em massa pelas escolas e às vezes as pessoas querem colocar como educativo", diz Mariana.


"É um trabalho que inspira conhecimento e transformação, mas ela sempre fala: minha obra não é didática."


Ruth afirma que sua intenção é despertar nas crianças o mesmo prazer pela literatura que ela tem desde sua infância, quando ouvia histórias contadas por seus pais e avós e pegava livros emprestados toda semana em uma biblioteca.


"A vida inteira eu tinha muitas ideias. Eu estava escrevendo uma história e já saía com três ideias para escrever, ficava com aquilo na cabeça", conta.


De suas 218 obras, ela diz que não tem uma favorita, mas admite que algumas são especiais, citando Marcelo, Marmelo, Martelo, Quando eu comecei a crescer e Um cantinho só pra mim.


Esses dois últimos têm um forte teor autobiográfico, segundo Mariana.


"Minha mãe é muito faladeira e sociável, mas ela curte muito também ficar sozinha, ter momentos de quietude, no mundo dela, pensando na vida", aponta a filha de Ruth.


"Acho que isso também propiciou a criação, a imersão no mundo da Imaginação."


Mariana conta que recebe muitas manifestações de carinho de leitores de diferentes gerações.


"Minha mãe fez parte da infância e do crescimento de muita gente. Pessoas falam que a literatura dela transformou suas vidas, porque mostrou uma amplitude de possibilidades para o ser humano se desenvolver", diz Mariana.


"Tem gente que chora e eu choro junto. É muito bonito."


Apesar das mudanças trazidas pela velhice, Ruth continua escrevendo — à mão, em pranchetas.


Ela acabou de terminar uma obra que chamou de Histórias pequeninas de gente pequenina e está trabalhando em um texto com uma nova versão do conto de Cinderela.


"Não aguento fazer muita coisa, mas eu gosto muito [de escrever]. É a minha vida."


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd6ve1zv5n1o)
Em relação aos recursos utilizados pelo autor do texto para estabelecer coesão e coerência, analise as assertivas seguir:

I."De suas 218 obras, ela diz que não tem uma favorita, mas admite que algumas são especiais, citando Marcelo, Marmelo, Martelo, Quando eu comecei a crescer e Um cantinho só pra mim." Os vocábulos 'favorita', 'especiais' e 'ela' têm como referentes 'Ruth'.
II.Em "Ele não faz esse tipo de desenho, fez porque eu pedi", o pronome 'ele' é um elemento de coesão referencial que tem como referente 'Miguel'.
III.A oração "É a minha vida" tem como referente o vocábulo 'escrever'.
IV.Esses dois últimos têm um forte teor autobiográfico, segundo Mariana.

A expressão 'dois últimos' tem como referentes as obras "Quando eu comecei a crescer" e "Um cantinho só pra mim".

Estão corretas:
Alternativas
Q3158827 Português
Na linha 10, em “ou mesmo sua filha”, o pronome “sua” refere‑se ao termo 
Alternativas
Q3158597 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que crianças pequenas gostam de ver os mesmos desenhos e ler os mesmos livros


É um sentimento familiar para muitos pais. Não importa o que você sugira, seu filho em idade pré-escolar só quer assistir aquele episódio de Bluey de novo, e não importa que ele tenha acabado de assistir. E, na hora de dormir, tem que ser um livro que você tenha lido com frequência suficiente para ter desenvolvido um repertório de vozes específicas para cada personagem.


Estes interesses profundos e repetitivos em um determinado episódio de desenho animado, jogo ou tema podem ser frustrantes para os pais que querem apenas assistir a algo diferente. Mas esta repetição, na verdade, oferece grandes benefícios para o aprendizado e o bem-estar das crianças.


Uma razão para isso é o que podemos chamar de "efeito input", que não é um conceito novo na ciência cognitiva.


Em busca de padrões


Pense no cérebro como um órgão que faz seu melhor para descobrir o que é normal em nossas vidas — o que faz parte de um padrão regular, e o que não faz. Os pesquisadores descobriram um fenômeno conhecido como "aprendizagem estatística". De acordo com esta ideia, as crianças são muito sensíveis à ocorrência de regularidades e padrões em suas vidas.


É interessante notar que os bebês são particularmente hábeis em compreender certos tipos de informação, como a probabilidade de certos sons na fala que dirigimos a eles. Mas eles precisam ser expostos a muitos exemplos disso para detectar regularidades.


Por exemplo, em todas as línguas, e o inglês não é exceção, os sons incluídos nas palavras tendem a seguir determinados padrões. Por exemplo, algumas das combinações mais comuns de três letras em inglês são "the", "and" e "ing". Faz sentido que o cérebro das crianças busque a repetição — neste exemplo, isso vai ajudá-las a aprender o idioma.


Portanto, quando as crianças pequenas voltam a assistir ao mesmo programa, o que elas estão fazendo, quer saibam ou não, é motivado pelo desejo de detectar e consolidar os padrões do que estão assistindo, ouvindo ou lendo.


Conforto familiar


Além de apoiar o aprendizado, a repetição também oferece benefícios para as emoções das crianças, no que estamos chamando aqui de "efeito de bem-estar".


A principal tarefa da infância é o aprendizado, e isso significa buscar ativamente novas experiências e estímulos. No entanto, ter que processar e se adaptar a coisas novas pode ser exaustivo, mesmo para uma criança pequena com energia inesgotável.


O mundo também pode ser um lugar mais estranho e estressante para as crianças do que para os adultos. Como adulto, você terá aprendido o que esperar e como se comportar em determinados contextos, mas as crianças estão constantemente se deparando com situações novas pela primeira vez.


Estímulos bem conhecidos, como aquele episódio de desenho animado que elas já assistiram inúmeras vezes, podem proporcionar uma fonte de conforto e segurança que protege contra esse estresse e incerteza.


Interesses profundos em uma atividade específica também podem proporcionar benefícios de bem-estar por meio de uma sensação de controle e domínio.


As crianças estão constantemente sendo desafiadas em relação ao que sabem e entendem na creche, na escola e em outros lugares. Isso é fundamental para o aprendizado, mas também representa uma ameaça aos seus sentimentos de competência.


A capacidade de relaxar durante uma atividade na qual se sentem bem, como um jogo favorito, atende a essas necessidades de competência.


Além disso, o fato de poderem optar por uma atividade de que gostam permite que tenham um senso de autonomia e controle sobre suas vidas, que, de outra forma, podem se resumir a serem levadas para lá e para cá pelos pais.


É claro que nem todas as crianças têm a mesma probabilidade de desenvolver estes tipos de interesses repetitivos. Por exemplo, crianças com autismo geralmente apresentam interesses particularmente específicos.


A repetição tem um valor enorme em termos de aprendizado e bem-estar. Portanto, embora você não deva forçá-las a assistir novamente aos programas, também não precisa se preocupar se isso for algo que elas próprias estão buscando.


No entanto, pode se tornar problemático se afetar a capacidade da criança de se envolver em outros aspectos importantes da sua vida, como sair de casa na hora certa, interagir com outras pessoas ou praticar exercícios físicos.


É claro que não existe uma regra de ouro que possa ser aplicada a todas as crianças em todos os contextos.


Como pais, só podemos ficar atentos à situação e tomar uma decisão. Mas, ao colocar Frozen mais uma vez, pense nos efeitos de input e bem-estar, e tente deixar de lado a preocupação de que seu filho deveria estar fazendo algo — qualquer outra coisa! — diferente.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0lg061w184o
Os elementos coesivos são recursos linguísticos utilizados para estabelecer ligações entre as partes de um texto, seja de maneira sequencial ou referencial, garantindo a fluidez e a coerência na comunicação das ideias.

Com base nisso, analise as afirmativas a seguir e identifique aquela que apresenta uma informação INCORRETA:
Alternativas
Q3157868 Português
Imagem associada para resolução da questão
Todas as frases abaixo mostram um termo sublinhado que retoma um termo anterior (coesão). Assinale a frase em que esse termo anterior está mal identificado.
Alternativas
Q3157867 Português
Todos os pensamentos abaixo são compostos por duas partes. Assinale a opção em que a relação entre essas partes está corretamente identificada. 
Alternativas
Q3157866 Português
A frase abaixo em que não está presente uma oposição de termos, é:
Alternativas
Q3157669 Português
Ao analisar os elementos que contribuem para a produção de textos, Antunes destaca a importância da coesão. As afirmativas posteriores trazem alguns conceitos e aspectos relagivos à coesão. Destaque a alternativa que traz um aspecto que não se aplica à coesão textual.
Alternativas
Q3157568 Português
Inf. - bem a gente vai continuar hoje a aula sobre a pesquisa [...] vocês se lembram de alguma coisa sobre o que a gente disse sobre a origem dele? que é que ele tá pedin:do quais são as funções que ele está pedin:do... que é que ele conside:ra?... o que ( ) considera como sendo:... leitura e escrita (14s) ( ) pode falar ((ri))

L.A. - ( ) inclusive eu comecei a: ler uma tese dele né?... eu parei na metade ainda... na metade não bem no iniciozinho eu me lembro que ele fala de um processo: ( )...
Disponível em: https://fale.ufal.br/projeto/nurcdigital/pdf/nurc-re-v2.pdf. Acesso em: 16 set. 2024.

O texto acima é uma transcrição de um diálogo oral em uma aula entre Inf. e L.A. Os termos sublinhados
Alternativas
Q3155456 Português

Texto CB1A1 


        O renomado linguista e filósofo Noam Chomsky e outros dois especialistas em linguística, Ian Roberts e Jeffrey Watumull, escreveram um artigo para o jornal The New York Times, em março de 2023, compartilhando sua visão sobre os avanços que vêm ocorrendo no campo da inteligência artificial (IA). 


        Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”. 


        No primeiro caso, porque as ferramentas de IA podem ser úteis para resolver certas problemáticas, ao passo que, no segundo, “tememos que a variedade mais popular e em voga da inteligência artificial (aprendizado automático) degrade nossa ciência e deprecie nossa ética ao incorporar à tecnologia uma concepção fundamentalmente errônea da linguagem e do conhecimento”.


        Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas. “Por mais úteis que esses programas possam ser em alguns campos específicos (como na programação de computadores, por exemplo, ou na sugestão de rimas para versos rápidos), sabemos, pela ciência da língua e pela filosofia do conhecimento, que diferem profundamente do modo como os seres humanos raciocinam e utilizam a linguagem”, alertaram. “Essas diferenças impõem limitações significativas ao que podem fazer, que pode ser codificado com falhas inerradicáveis”.


        Nesse sentido, os autores detalharam que, diferentemente de mecanismos de aplicativos como o ChatGPT, que operam com base na coleta de inúmeros dados, a mente humana pode funcionar com pequenas quantidades de informação, por meio das quais “não busca inferir correlações abruptas entre pontos (...), mas, sim, criar explicações”.


        Nessa linha, manifestam que esses aplicativos não são realmente “inteligentes”, pois carecem de capacidade crítica. Embora possam descrever e prever “o que é”, “o que foi” e “o que será”, não são capazes de explicar “o que não é” e “o que não poderia ser”.


Internet: <ihu.unisinos.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1. 


A correção e a coerência do texto seriam mantidas caso a forma verbal “compartilhando” (primeiro parágrafo) fosse substituída por a fim de compartilharem. 

Alternativas
Q3154497 Português
Assinale a frase em que termo sublinhado não mantém coesão com um termo anterior.
Alternativas
Q3153594 Português
Moradores de cidades com maior espaço verde têm melhor saúde mental

Achado é de pesquisa que mostrou que, quanto maior o contato com a natureza, menor a chance de desenvolver transtornos mentais

Gabriela Maraccini, 23/02/2024 às 11:47

Morar em cidade grande com maiores espaços de área verde, como parques, praças públicas e jardins, pode ser benéfico para a saúde mental. Um novo estudo mostrou que moradores de áreas urbanas que são mais expostos a espaços verdes apresentam melhor bem-estar mental. O estudo foi publicado no "International Journal of Environmental Research and Public Health" no início de fevereiro e mostrou que, quanto maior a exposição a áreas verdes urbanas, menor é a necessidade de serviços de saúde mental, como consultas com psiquiatras e tratamentos para transtornos mentais.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Texas A&M University usaram uma ferramenta chamada NatureScore, que usa vários conjuntos de dados relacionados a poluição atmosférica, sonora e luminosa, presença de parques e copas de árvores para calcular a quantidade e qualidade de elementos naturais para qualquer endereço conhecido nos Estados Unidos e outros países do mundo.

O NatureScore avalia a qualidade da exposição à natureza de acordo com a seguinte pontuação: deficiente: 0 a 19 pontos; leve: de 20 a 40 pontos; adequada: de 40 a 60 pontos; rica: de 60 a 80 pontos; utópica: de 80 a 100 pontos.

"A associação entre a exposição à natureza e uma melhor saúde mental está bem estabelecida nos Estados Unidos e em outros lugares, mas a maioria dos estudos utiliza apenas uma ou duas medições desta exposição", disse Jay Maddock, um dos autores do estudo em comunicado à imprensa. "Nosso estudo foi o primeiro a usar o NatureScore, que fornece dados mais complexos, para estudar a correlação entre a exposição à natureza urbana e a saúde mental"

Os investigadores também usaram dados sobre consultas de saúde mental contidos nos arquivos de dados públicos de pacientes ambulatoriais do Texas Hospital, de 2014 a 2019. Neles, havia informações como idade, sexo, raça/etnia, escolarização, situação profissional e socioeconômica, diagnóstico e CEP do paciente. Ainda assim, a identidade dos pacientes não foi divulgada. Foram selecionados um total de 61.391.400 consultas ambulatoriais de adultos em cidades do Texas para depressão, transtornos bipolares, estresse e ansiedade. Além disso, a pesquisa incluiu dados de 1.169 endereços na área urbana do Texas, cuja nota média do NatureScore era de 85,8 pontos. Metade dos CEPs tinha notas elevadas (acima de 80 pontos) e cerca de 22% tinham notas abaixo de 40 pontos.

Resultados do estudo

De acordo com o estudo, quanto maior era a pontuação de um bairro no NatureScore, menor era a tendência de os moradores fazerem consultas ambulatoriais devido à saúde mental. Segundo os resultados, as taxas de consultas médicas foram 50% menores em bairros com pontuação acima de 60 pontos, em comparação com bairros que possuem pontuação mais baixa. "Descobrimos que um NatureScore acima de 40 – considerado adequado – parece ser o limite para uma boa saúde mental", disse Maddock. "As pessoas nesses bairros têm uma probabilidade 51% menor de desenvolver depressão e uma probabilidade 63% menor de desenvolver transtornos bipolares".

Para Omar M. Makram, principal autor do estudo, essas descobertas podem ter implicações importantes para o planejamento urbano. "Aumentar os espaços verdes nas cidades poderia promover o bem-estar e a saúde mental, o que é extremamente importante, dado que mais de 22% da população adulta nos Estados Unidos sofre de um distúrbio de saúde mental", disse ele, em comunicado.
Determine o sentido CORRETO expresso pelos conectores utilizados na coesão do texto.
Alternativas
Q3153550 Português
Utilize o texto abaixo para responder a próxima questão.

“Pouco a pouco, estudando as infinitas possibilidades do esquecimento, percebeu que podia chegar um dia em que se reconhecessem as coisas pelas suas inscrições, mas não se recordasse a sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: „Esta é a vaca, tem-se que ordenhá-la todas as manhãs para que produza o leite e é preciso ferver para misturá-lo com o café e fazer café com leite.‟”.

(Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez).
No trecho acima, de Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez utiliza recursos coesivos para manter a continuidade textual e reforçar a ideia central da luta contra o esquecimento. Assinale a alternativa que melhor exemplifica o uso da coesão referencial nesse contexto:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: C
5: C
6: E
7: A
8: B
9: A
10: D
11: A
12: D
13: B
14: C
15: B
16: D
17: C
18: C
19: C
20: C