Questões de Concurso Comentadas sobre coesão e coerência em português

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Q2316171 Português
Observe os elementos de coesão no texto a seguir, primeiro parágrafo do conto A Cartomante, de Machado de Assis.

      “Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.”

Assinale a opção que indica a explicação que faz uma observação apropriada sobre algum termo de coesão sublinhado no texto.
Alternativas
Q2185356 Português
Leia os textos a seguir.

TEXTO 1

“Ele é um passarinho fofo e amarelo que está sempre na mira de Frajola, o inquieto gato preto e branco que está sempre em busca por um lanchinho fresco — estamos falando de Piu-Piu, personagem que integra a série de animação 'Looney Tunes', produzida pela Warner Bros. entre 1930 e 1969, ao lado de Pernalonga, Patolino, Gaguinho, Papa-Léguas, Coyote e muitos outros. [...]” 
Looney Tunes: Piu-piu é macho ou fêmea? Recreio, 24 de abril de 2023. Entretenimento. Disponível em: https://recreio.uol.com.br/noticias/entretenimento/looney-tunes-piu-piu-e-macho-oufemea.phtml. Acesso em: 27 abr. 2023. 

TEXTO 2 Imagem associada para resolução da questão

Frajola e Piu-Piu. Reprodução/Warner Bros.

Com base nos dois textos, pode-se afirmar que as expressões “gato preto e branco” e “passarinho fofo e amarelo” podem ser consideradas, respectivamente, como:  
Alternativas
Q1737466 Português
Texto 1A1-I

    Estou escrevendo um livro sobre a guerra...
    Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
    Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
     Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
     A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
     Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
     Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe...
     Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos.
     Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher.
Companhia das Letras, 2016, p. 9-11 (com adaptações).  
No trecho “Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros” (sexto parágrafo do texto 1A1-I), o pronome “onde” se refere à
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Respostas
628: D
629: A
630: C