Questões de Concurso
Comentadas sobre coesão e coerência em português
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I. Mary Shelley consagrou-se com o romance Frankenstein.
II. Com Frankenstein, a autora abriu um caminho na mitologia científica.
III. Houve inúmeras versões criativas dessa história de Mary Shelley.
Essas três orações integram-se com correção, coesão e coerência, mediante adaptações necessárias, neste período único:
I. O colégio da Tia Gracinha preservava os valores tradicionais da época. II. Os valores tradicionais do colégio se refletiriam no futuro das alunas. III. As alunas do colégio acolhiam valores úteis para seu futuro.
Essas três afirmações integram-se com correção, clareza e coerência neste período único:
Texto para os item.
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Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Seria mantida a coerência do texto caso o trecho “Novas
experiências semelhantes, e mais uma criança perde o
interesse pela ciência” (quinto parágrafo) fosse reescrito
da seguinte forma: Caso aconteçam novas experiências
semelhantes, mais uma criança perderá o interesse
pela ciência.
Texto para o item.
Lima Barreto. Recordações do Escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Ática, 1995.
Internet: <http://www.dominiopublico.gov.br/>
A respeito dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
O trecho “é que” (linha 31) poderia ser suprimido sem
prejuízo da coerência do texto.
Texto para o item.
Lima Barreto. Recordações do Escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Ática, 1995.
Internet: <http://www.dominiopublico.gov.br/>
A respeito dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Seriam mantidos os sentidos e a coerência do texto caso
o vocábulo “tão”, no último período do terceiro
parágrafo, fosse substituído por muito.
Para responder à questão, leia o texto abaixo.
Não é de hoje que algumas mulheres marcam presença na política, como Magdalena Andersson e Sanna Marin, chanceleres da Suécia e da Finlândia. As duas ganharam evidência com o pedido de adesão de seus países à OTAN, diante da invasão da Rússia na Ucrânia. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial sobre o tema (Global Gender Gap Report), publicada anualmente, aponta países da Escandinávia no topo dos mais igualitários quanto a cargos executivos e parlamentares divididos por homens e mulheres, com o Brasil em 106º lugar, entre 156 analisados. A participação cresce em Parlamentos e alguns ministérios importantes, como das Relações Exteriores. No último encontro do G7, em 12 de maio, em Wengels (Alemanha), a presença feminina chamou atenção. Participaram ministras como a britânica Elizabeth Truss, a canadense Melanie Joly, a americana Victoria Nuland e a alemã Annalena Baerbock. E a maior líder do continente nas últimas décadas já tinha sido uma mulher: a alemã Angela Merkel, recém-aposentada. Mesmo assim, ainda há um longo caminho a percorrer.
Texto para o item.
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“às rotinas exaustivas (...) e às condições psicossociais
desfavoráveis” (linhas 28 e 29) por a rotinas exaustivas
(...) e a condições psicossociais desfavoráveis
Texto para o item.
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“medicamentosos” (linha 25) por farmacológicos
Texto para o item.
Internet:<http://www.drauziovarella.uol.com.br/>
Considerando os mecanismos de coesão no texto, julgue o item, no que se refere à correta correspondência entre o termo destacado e o respectivo elemento de referência.
“Eles” (linha 26) – “hormônios” (linha 25)
Texto para o item.
Internet:<http://www.drauziovarella.uol.com.br/>
Considerando a correção gramatical e a coerência das ideias do texto, julgue o item, que consistem em propostas de substituição para vocábulos e trechos destacados do texto.
“se” (linha 11) e “tem” (linha 11) por, respectivamente,
caso e tenha
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Palavras gordas, ideias magras
Rodrigo Gurgel
“Você precisa florear o seu texto. Um texto precisa ter palavras bonitas.” Era o que eu ouvia na escola quando comecei a escrever o que antigamente chamávamos de “composições” — o que hoje todos conhecem como “redação”.
Quantos professores não continuam repetindo a mesmíssima coisa para seus alunos e perpetuando a ideia falsa de que todo texto precisa ser, principalmente, enfeitado? Eles, contudo, não o fazem por mal. Repetem esses lugares-comuns porque desconhecem o que é literatura e porque aprenderam que escrever é um exercício de adiposidade verbal: usar palavras gordas para ideias magras, como dizia Álvaro Lins. E é mais fácil repetir o que se aprendeu.
Sejam quais forem as razões que os levam a fazê-lo, o fato é que, ao repetir o aprendido, propagam uma retórica que poderíamos sem exagero chamar de venenosa. Essa retórica, difunde-a o escritor grandiloquente e os críticos que o incensam. Difunde-a a professora que escolhe textos palavrosos e cheios de uma adjetivação vazia, mostrando-os aos alunos como exemplos de boa literatura. Difunde-a o jornalista com seus chavões e frases de efeito em textos ocos e mal escritos. Difundem-na as escolas, os jornais, os portais de notícias da web, de modo que, em toda a parte, o que se encontra é só repetição.
Literários ou não, tais textos não refletem aquilo que o escritor ou autor realmente pensa: não passam de macaqueação. Revelam ainda o equívoco de conceber a escrita como o ato de reunir conceitos prontos e expressões lidas e/ou ouvidas em algum lugar — e enfiá-los todos num papel (ou numa tela). Mas não há escrita sem reflexão. As palavras precisam expressar o que o escritor realmente deseja expressar. Por isso, para se desenredar da retórica perniciosa, quem escreve tem de pensar de forma clara e adequar o seu pensamento às palavras.
Essa questão não nos apresenta somente um problema linguístico ou estético, senão também um problema ético. Pois no substrato da imprecisão no uso das palavras ou do excesso de palavras vazias, há duas coisas: incompetência e insinceridade. Males felizmente remediáveis.
A incompetência se revolve com o estudo, a leitura de bons autores e a produção consciente de textos. A insinceridade, por sua vez, resolve-se com uma mudança de comportamento. É preciso ser sincero consigo mesmo e fazer com que suas palavras digam aquilo que de fato você quer dizer. É preciso, enfim, deixar de ser um mero repetidor.
Disponível em: https://rodrigogurgel.com.br/palavras-gordas-ideias-magras/ Acesso em abril 2022.
( ) No 1º parágrafo, os verbos ser, ouvir e começar aparecem todos flexionados na 1ª pessoa do singular, no pretérito perfeito do indicativo.
( ) Os termos incensam (3º parágrafo) e perniciosa (4º parágrafo) poderiam ser substituídos por acendem e danosa, respectivamente, sem prejuízo ao sentido do texto.
( ) No 2º parágrafo, as formas nominais repetindo e perpetuando ajudam a reforçar a ideia de continuidade de uma ação, o que é característico do gerúndio.
( ) As palavras chamávamos, desconhecem, excesso e consciente apresentam diferentes tipos de dígrafos.
A sequência correta, de cima para baixo, está descrita na alternativa:
“Olhou o objeto por trás da cadeira que estava diante dele. Contornou-a e aproximou-se da mesa. Cuidadosamente, pegou o pequeno pássaro esculpido em madeira e, voltando para a cadeira, girou-o entre os dedos, examinando a pequena base pintada de azul”.
A técnica descritiva empregada nesse texto, é:
![](https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/87798/277456d9b0604bf58b86.png)
Os elementos de coesão destacados na frase acima têm valor lógico-semântico
Fragmento do texto “Discurso de ódio promove discriminação e até violência; entenda”, de Paula Rodrigues de Ecoa, publicado em 01/02/2022
Liberdade de expressão justifica o discurso de ódio?
Boa parte dos discursos de ódio nos dias atuais tem sido justificada pela liberdade de expressão, que é um direito constitucional de qualquer cidadão ou cidadã brasileira. Na Constituição está lá: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
O mesmo diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.
Só que existem outros artigos nos dois documentos que também garantem a liberdade de cada um exercer sua religião, ou que nenhum ser humano deve ser discriminado pela cor da pele, por exemplo. Na prática, isso significa que certos discursos e ações não podem ferir esses outros direitos.
“Tem até um slogan importante que diz: liberdade de expressão não significa liberdade de ódio. A pessoa pode até odiar, mas não pode expressar esse ódio. No momento em que ela expressa o ódio, ela está assumindo uma responsabilidade inclusive legal de responder por isso, porque nós temos uma Constituição que diz que todos somos iguais perante a Lei”, diz Jaqueline.
Fonte: www.uol.com.br
Texto para o item.
No que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para o trecho destacado do texto, julgue o item.
“apesar de haver um nível alto de descrença na
ciência” (linhas 18 e 19): a despeito do alto nível de
descrença na ciência
Texto para o item.
Considerando a correção gramatical e a coerência textual, julgue o item , quanto às substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto.
“e tampouco” (linha 15) por nem
Texto para o item.
A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Dadas as relações de coesão do texto, conclui-se que, no
segmento “quem as produz” (linhas 14 e 15), o vocábulo
“as” está empregado em referência a “pesquisas
científicas” (linha 14).