Questões de Português - Concordância verbal, Concordância nominal para Concurso

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Q1405833 Português

As boazinhas que me perdoem


    Qual o elogio que uma mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.

    Descreva uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rente ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.

    Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.

    Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Quem gosta de diminutivos, definha.

    Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.

    Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As “inhas” não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.


MEDEIROS, Martha. Liberdade Crônica. Porto Alegre: L&PM, 2014.


Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa adequada sobre aspectos estruturais do texto:
Alternativas
Q1395100 Português

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Internet:< www.jornalatribuna.com.br>(com adaptações).


Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.
Na linha 1, o termo “Situado” está no masculino singular para concordar com “oeste”.

Alternativas
Q1388582 Português

    Não tem jeito! Ficar reclamando da má sorte, que as dificuldades são muitas, que a vida está difícil, não vai mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém. Atitude como essa apenas demonstra o lado pessimista e características de alguém que não consegue perceber que oportunidades são criadas.

    Às vezes ouço pessoas comentando: “fulano tem muita sorte! As coisas acontecem para ele com facilidade!” Engano! Para que existam resultados, é preciso empenho, energia, dedicação, coragem e uma dose de ousadia.

    Aquilo que os outros entendem por “sorte” é o resultado, na maioria das vezes, de muito trabalho. Desde o cuidado com os relacionamentos, à conduta ética ao longo da carreira e à confiança conquistada por um histórico de bons trabalhos realizados com competência.

    As grandes verdades são que viver não é para fracos e que oportunidades não caem no colo de ninguém. É preciso agir. Costumo dizer que o ser humano é o único animal capaz de enganar a si próprio.

     Aprender habilidades novas requer paciência consigo mesmo, e persistir apesar das dificuldades iniciais é o que, de fato, leva ao aprendizado.

    Talvez seja essa uma das características entre as mais desejadas nos profissionais: a capacidade de persistir. Mostrar interesse e motivação para aprender o novo e novas competências. Suportar as frustrações iniciais e se empenhar.

    Enfim, viver é diferente de “ir durando”, como dizia uma colega.

    Há dois tipos de pessoas na vida – aquelas que sabem o que querem, que fazem suas escolhas, e aquelas que deixam a vida decidir por elas.

(Adriana Gomes, Você decide ou decidem por você. Folha de S.Paulo, 22.11.2015. Adaptado)

A alternativa em que a concordância verbal está correta, segundo a norma-padrão, é:
Alternativas
Q1388535 Português

    1. A crônica no Brasil teve alguns autores de grande qualidade literária que também chegaram ao sucesso popular. João do Rio, Rubem Braga e Nelso Rodrigues logo vêm à mente. Depois deles, o grande cronista famoso do país é, claro, Luis Fernando Verissimo. Ele tem grande percepção para o comportamento social e suas mudanças e semelhanças no passar do tempo, revelando mais sobre a atual classe média brasileira em seus textos do que todos os ficcionistas vivos do país, somados. Seu intimismo não é nostálgico, é reflexivo; ele não precisa rir para que se perceba que está contando uma piada; e jamais deixa de dar sua opinião. Sobre suas influências, métodos e assuntos, ele fala na entrevista a seguir.

    2. Ivan Lessa diz que a crônica no Brasil tem uma tradição rica porque “somos bons no pinguepongue”. Você concorda? E por que somos bons no pinguepongue? Lessa diz que é porque “gostamos de falar de nós mesmos, contar a vida (íntima) para os outros... – Acho que a crônica pegou no Brasil pelo acidente de aparecerem bons cronistas, como o Rubem Braga, que conquistaram o público. Não existem tantos cronistas porque existia uma misteriosa predisposição no público pela crônica, acho que foram os bons cronistas que criaram o mercado.

    3. Você, na verdade, talvez seja o menos “confessional” dos cronistas brasileiros. Difícil vê-lo relatar que foi a tal lugar, com tal pessoa, num dia chuvoso etc. e tal. Por quê? – De certa maneira, o cronista é sempre seu assunto. A crônica não é lugar para objetividade, todos escrevem de acordo com seus preconceitos. Ser mais pessoal, mais coloquial, depende do estilo de cada um. Mas a gente está se confessando sempre.

    4. Há uma mescla de artigo e crônica nos seus textos, como se você estivesse interessado nas ideias, na reflexão sobre o comportamento humano, e ao mesmo tempo desconfiasse profundamente de generalizações e filosofices. Você é um pensador que “croniqueia” ou um cronista que filosofa? – Prefiro pensar que sou um cronista que às vezes tem teses, mas nunca vai buscá-las muito fundo. O negócio é pensar sobre as coisas, e tentar pensar bem, mas nunca esquecer que nada vai ficar gravado em pedra, ou fazer muita diferença.

    5. Você diz que o século XX foi o das “boas intenções derrotadas”. Também foi o século de Frank Sinatra, de Pelé... E o século das listas de melhores do século. Você faria uma lista das dez boas intenções vencedoras? – Este foi o século em que as melhores ideias foram derrotadas. Eu só livraria a escada rolante e o controle remoto.

(Adaptado de: PIZA, Daniel. Entrevista com Luís Fernando Verissimo. São Paulo: Contexto, São Paulo, 2004, ed. digital.) 

O verbo em destaque deve sua flexão ao termo sublinhado em:
Alternativas
Q1388276 Português

Atentar às placas abaixo e responder o que se pede:

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Com base nas placas acima, julgue cada uma das afirmações abaixo e em seguida responda o que se pede:

I. A concordância verbal presente na placa 01 respeita a norma padrão. Por sua vez o sujeito da sentença é PESSOAS COM PRÁTICA EM ÓTICA.

II. A concordância verbal presente na placa 01 desrespeita a norma padrão. Apesar disso o sujeito sintático da sentença é PESSOAS COM PRÁTICA EM ÓTICA.

III. A concordância nominal presente na placa 02 desrespeita a norma padrão.

IV. A concordância nominal presente na placa 02 respeita a norma padrão.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q1380356 Português

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(Disponível em: > https://www.google.com.br/search?q=erros+de+crase+em+placas&biw=1600&bih=809&tbm=isch&imgil=_dNBzaPWmF2Gl<. Data da consulta: 12/05/2015.)


É correto se afirmar que:

Alternativas
Q1380161 Português
Leia o texto para responder à questão.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

    Fenilcetonúricos – os comprimidos de desintegração oral contêm pequena quantidade de fenilalanina, um componente do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela nesses pacientes.
    Fenilcetonúricos: contém fenilalanina.
    Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
    Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- -dentista.
    Lactação – Recomenda-se cautela no uso de ondansetrona em mulheres que estão amamentando.
    Pediatria – É recomendado a administração de Vonau Flash® em crianças acima de 2 anos de idade.
    Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, embora observe-se uma redução na depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de 75 anos de idade. Em estudos clínicos de pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas mesmo em pacientes acima de 65 anos.
    Insuficiência hepática/renal – Em pacientes com insuficiência hepática (função alterada do fígado) grave, não se recomenda exceder a dose diária 8 mg.
    Não se considera que a insuficiência renal (função alterada do rim) influencie significativamente na eliminação ondansetrona do organismo. Portanto, não é necessário ajuste de dose nesses pacientes.
    A ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada por enzimas do fígado, portanto, drogas indutoras ou inibidoras dessas enzimas podem alterar a sua eliminação. De acordo com os dados disponíveis, não há necessidade de ajuste de dose desses medicamentos em caso de uso ao mesmo tempo. Não são conhecidos relatos de interferência da ondansetrona em testes laboratoriais.

(MODELO DE BULA DO PACIENTE Vonau Flash® ondansetrona cloridrato. Item 4. http://www.anvisa.gov.br/. Acesso em 06.11.19)
Antes de usar, ________ o aspecto do medicamento. Caso ele _________ no prazo de validade e você_________  alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se _________ utilizá-lo. (Vonau Flash® – Biolab. Bula aprovada pela Anvisa em 14.01.2019. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q1380155 Português
Leia o texto para responder à questão.

Doenças crônicas mentem

Percepções inadequadas de enfermidades
silenciosas podem trazer danos

Julio Abramczyk

    A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido é o tema de editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.
    O editorial aborda o desafio da doença denominada gota, inflamação nas articulações causada por depósitos de cristais de urato produzidos pelo organismo do paciente.
    As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas, assim como a adesão dos pacientes ao remédio.
    A adesão à terapia, principalmente quando a doença parece inativa, diz o editorial, é influenciada pelo grau de confiança do doente em seu médico, que deve insistir na manutenção do tratamento mesmo na ausência de dor.
    A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação e diminui a qualidade de vida do paciente.
    No Brasil, V. Feijó Azevedo e colaboradores da Universidade Federal do Paraná abordam, na Revista Brasileira de Reumatologia, a importância da campanha “Sua gota mente”.
    Eles afirmam que, apesar do tratamento nas crises dolorosas com anti-inflamatórios acabar momentaneamente com a dor, os cristais de urato responsáveis pela dor continuam presentes. E, a longo prazo, podem provocar tofos e graves danos nas articulações.
    Também assinalam a importância de os médicos contribuírem para o conhecimento do paciente sobre a doença para bons resultados a longo prazo.
(Julio Abramczyk, Doenças crônicas mentem, Folha de S.Paulo, 25.10.2019. Acesso em 04.11.2019)
Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto com a concordância adequada à norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1380098 Português
Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de concordância.
Alternativas
Q1380046 Português

Segundo a gramática normativa do português, o texto abaixo desconsiderou normas de que tipo?


“O advogado HT disse que ‘o conjunto da obra é grandioso’. Que o mecanismo do Empreender foi feito para permitir seu uso político (...). O relator, JRP rejeitou todas as preliminares da defesa e foi seguido pelo Tribunal. A sessão foi suspensa e os votos dos demais integrantes ficou para a próxima sessão.” (L.G. 12/7/19)

Alternativas
Q1379575 Português
Em situação comunicativa formal, o texto escrito deve seguir a norma culta (incluindo concordância, regência, pontuação, acentuação gráfica, ortografia). Qual dos textos abaixo segue essa norma?
Alternativas
Q1375245 Português
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de concordância nominal.
Não se pode crer em________________ . A reportagem é falaciosa e nela há____________ elementos que justifiquem reações da justiça,__________________ . Os_______________ informados poderão identificar as inverdades.
Alternativas
Q1375241 Português

Leia o texto, para responder à questão.


Após 15 anos do Estatuto do Idoso, desafio é cumprir a lei

       Quinze anos após ter sido criada, a principal lei de defesa dos direitos do idoso ainda tem sua aplicação completa como desafio. Em outubro de 2003, quando o chamado Estatuto do Idoso entrou em vigor, 8,5% da população tinha 60 anos ou mais —15 milhões de pessoas. Hoje, esse grupo já representa 13% do total e supera 27 milhões, segundo o IBGE.

         O envelhecimento da população não tem sido acompanhado por medidas que garantam todos os direitos desse público, dizem especialistas. A baixa oferta de políticas de cuidado para idosos que precisam de apoio, como os chamados centros-dia, é um dos gargalos apontados. Outros problemas são dificuldade no_________________ saúde,________________abordagem nas escolas sobre__________________idoso e falta de políticas de emprego.

        “Existe uma cultura de que envelheceu e acabou: você ganha um pijama, um chinelo e uma poltrona. Queremos mostrar que o idoso continua sendo sujeito de direitos”, diz Delton Pastore, promotor que atua na defesa do idoso no Ministério Público de São Paulo. Para ele, falta integração de serviços ao idoso, como na saúde e na assistência social.

         Desde que entrou em vigor, o estatuto já foi alterado em mais de 20 pontos, por 11 leis. Uma das mais recentes, de 2017, deu prioridade especial no atendimento a quem tem a partir de 80 anos. 

        Pesquisa Datafolha mostra que a maioria dos idosos têm visão pessimista sobre as condições do país: 69% deles avaliam que o Brasil está pior hoje do que na sua juventude. Saúde pública e condições de trabalho têm as piores avaliações.

(Natália Cancian e Laís Alegretti. Disponível em:

<https://www1.folha.uol.com.br>. 10.07.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve livremente os trechos em destaque de acordo com a norma-padrão de concordância.
Alternativas
Q1375235 Português

Leia o texto, para responder à questão. 


Cor-de-rosa

      O vizinho mandou pintar de cor-de-rosa sua casa, e de azul-claro o beiral e os marcos e folhas das janelas. Esta providência dá margem a algumas divagações, que aqui são transmitidas ao leitor, nosso companheiro.

       O ato do vizinho é muito mais importante do que lhe parece a ele. Afirma um sentimento de confiança na civilização mediterrânea, e o propósito de contribuir para que todos nós, residentes ou transeuntes, recuperemos um pouco da beatitude perdida. 

      Quem pinta hoje sua casa, em vez de negociar-lhe a demolição, cumpre uma cláusula do contrato social, observa a boa lição urbanística e, dentro do rito milenar, satisfaz essa velha tendência do homem a aformosear o quadro de sua existência.

    De uns anos para cá as ruas passaram a ser percorridas por elementos suspeitos, que, avaliando em metros quadrados aéreos os terrenos onde se erguem as habitações humanas, logo procuram seus proprietários e lhes propõem botar aquilo no chão.

   A aquiescência imediata dos interpelados revela estranha propensão ao suicídio, praticado através da destruição de algo fundamental, como é a casa em que vivemos.

    Tendo destruído essa parte do ser, as pessoas transportam os remanescentes para os ossuários erguidos apressadamente no mesmo local, e que se arrumam pelo princípio da superposição de urnas. Aí aguardarão, talvez, até a consumação dos séculos, o dia da ressurreição das casas.

    Mas o vizinho reagiu contra essa psicose grupal, e dali sorriem pintadas de rosa as paredes de sua casa.

(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira. Adaptado)


A alternativa redigida segundo a norma-padrão de concordância e pontuação é:
Alternativas
Q1374932 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Os temores de uma recaída na recessão econômica, que assombraram o país na virada do primeiro para este segundo semestre, estão afastados. Menos claro, porém, é se os indicadores a apontar alguma melhora bastarão para sustentar uma retomada mais sólida.
    O pior do pessimismo se dissipou com a divulgação do crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto no segundo trimestre, o equivalente a 1,6% em termos anualizados. Particularmente favorável foi o desempenho dos investimentos, com alta de 3,2% no período (taxa anualizada de 13,4%).
    Entretanto os resultados não serão suficientes para evitar o terceiro ano consecutivo de expansão pífia do PIB, na casa de 1% ou menos – e, para 2020, muito poucos acreditam em algo acima de 2%.
    De todo modo, os dados preliminares do terceiro trimestre sugerem continuidade. O varejo se destaca, com desempenho positivo nos últimos meses. A construção civil, setor mais atingido pela crise, também ensaia uma recuperação.
    A indústria, no entanto, permanece frágil. Além dos problemas existentes desde antes da recessão, houve o impacto da crise argentina. A queda das exportações do setor chegou a 40% nos oito primeiros meses de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 30.09.2019. Adaptado)
Em atividades de reescrita do texto em sala de aula, uma formulação que também estaria em conformidade com a norma-padrão é:
Alternativas
Q1374869 Português

Leia as placas abaixo e responda à questão.

Imagem associada para resolução da questão

Com base nas placas acima, julgue cada uma das afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede:


I - A concordância verbal presente na placa 01 respeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é indeterminado.

II- A concordância verbal presente na placa 01 desrespeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é “sorvetes”.

III- A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 desrespeita a norma padrão.

IV - A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 respeita a norma padrão.


Está (ão) CORRETA(s) apenas

Alternativas
Q1368299 Português

Leia a tira, para responder à questão.

Imagem associada para resolução da questão

(Bill Watterson, Tiras do Calvin. Disponível em:

<www1.folhauol.com.br>. Acesso em: 26 jan 2016)

A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto é:

Alternativas
Q1364713 Português

Leia as placas abaixo e responda o que se pede:


Imagem associada para resolução da questão

Com base nas placas acima, julgue cada uma das afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede:


I - A concordância verbal presente na placa 01 respeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é indeterminado.

II- A concordância verbal presente na placa 01 desrespeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é “apartamentos”

III- A concordância nominal presente no enunciado na placa 02 desrespeita a norma padrão.

IV - A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 respeita a norma padrão.


Está(ão) CORRETA(S), apenas:

Alternativas
Q1363640 Português


Yuval Noah Harari. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. 22.ª ed. Porto Alegre: L&PM, 2017, p. 286-287 (com adaptações). 

Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso se substituísse
Alternativas
Q1360200 Português

Bitucas jogadas no chão em SP enchem

um apartamento por dia


    Ao final de cada dia, o paulistano descarta 34 milhões de bitucas de cigarro nas ruas. Pequena e dispersa por todo canto, ela parece não incomodar, mas os restos equivalentes ao consumo de 1,7 milhão de maços de cigarro dariam para encher um apartamento de 70 metros quadrados. O cálculo é da organização social “Rede Papel Bituca”.

    Para lidar com o problema, empresas e órgãos públicos de São Paulo têm inserido, de forma tímida, nos seus espaços, as chamadas “bituqueiras” – equipamento que acondiciona o resíduo. E, na capital paulista – onde regiões com grande circulação de pessoas, ambientes com alto nível de estresse ou que concentram bares são as mais infestadas pelas bitucas –, um projeto de lei tramita desde o ano passado com proposta que prevê multa de até R$ 100 para o “sujão” flagrado.

    O treinador de corretores de imóveis, R. Silva, 33, trabalha em uma dessas regiões. Quatro vezes ao dia, ele repete o mesmo ritual: sai do ambiente de trabalho para fumar. Quando o cigarro chega ao fim, o destino é um só: a rua. “Sempre jogo a bituca na vala. Nunca na calçada, porque a chuva vem e leva”, diz.

    Silva diz que dessa forma “diminui o dano” devido à falta de um lugar adequado na região para dar um fim à bituca.

    “A bituca em contato com a água libera substâncias tóxicas e também acaba entupindo a rede pluvial da cidade. Além de, visualmente, fomentar uma paisagem de degradação”, afirma Rafael Rodrigues, 31, gestor da Rede Papel Bituca. As pontas de cigarro também provocam incêndios. Em 2013, o Corpo de Bombeiros conteve 530 ocorrências do tipo apenas na capital.

    Segundo Cleide Sousa, doutora em psicologia ambiental da UnB (Universidade de Brasília), bitucas de cigarro são o resíduo “mais descartado em todo o mundo”.

    Para a pesquisadora, o ato mostra “falta de informação” e representa uma “atitude egoísta”. “Quem joga uma bituca no chão não faz uma autocrítica em relação ao próprio comportamento e sempre joga a responsabilidade para o poder público. Mas há uma responsabilidade individual nesse processo que nunca é levada em consideração”, explica a especialista.

(Dhiego Maia. In: http://goo.gl/nJnbbr. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância verbal e nominal está correta em:
Alternativas
Respostas
1021: C
1022: E
1023: A
1024: B
1025: D
1026: C
1027: E
1028: E
1029: E
1030: C
1031: D
1032: E
1033: C
1034: C
1035: E
1036: B
1037: B
1038: C
1039: A
1040: C