Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
Foram encontradas 4.894 questões

I. “...MAS tem gente que atende o celular se escondendo do professor....”
II. “...QUANDO o dono do celular não fala nada...”
III. “...a concentração do professor QUE pode perder o raciocínio...”
Assinale a alternativa que apresenta uma justificativa CORRETA.
Para responder a questão, considere o período a seguir.
A vitória virá quando o cidadão médio estiver certo sobre a ciência do clima.
Ou seja, enquanto setores do judiciário norte-americano impunham uma visão restritiva e racista da liberdade de expressão, coube à sociedade civil ampliar os seus limites na prática.
Sobre as palavras em destaque, é correto afirmar que
Como a Lua se formou? Cientistas mapeiam presença de hidrogênio na superfície lunar
Denis Pacheco
Embora ela esteja bem perto de nós e plenamente visível quase todas as noites, ainda são muitos os mistérios que cercam a Lua. Em especial, mistérios que envolvem o papel da água na origem do satélite natural da Terra.
Em um estudo publicado no Journal of Geophysical Research, pela primeira vez, pesquisadores do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, nos Estados Unidos, compilaram um mapa completo da presença de hidrogênio na superfície da Lua. O mapa identifica dois tipos de materiais lunares contendo o elemento e confirma ideias anteriores sobre a relação entre hidrogênio e água na Lua. Os achados sugerem que a água provavelmente desempenhou um papel importante na formação e solidificação original do oceano de magma da Lua.
De acordo com o professor Ricardo Trindade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, os cientistas do laboratório utilizaram dados de nêutrons orbitais da Missão Lunar Prospector. A sonda, que foi implantada pela Nasa, em 1998, orbitou a Lua por um ano e meio e enviou de volta a primeira evidência direta de hidrogênio nos polos lunares, antes de impactar a superfície lunar. “
“O Lunar Prospector era um satélite com vários instrumentos, incluindo um espectrômetro de nêutrons que detecta a interação deles com o hidrogênio”, explica o especialista ao sintetizar que, por causa do detector, foi possível estimar a quantidade de hidrogênio na Lua.
“A variação da quantidade de hidrogênio lunar aumenta com relação à latitude, por isso, quanto mais próximo dos polos da Lua, maior a quantidade de hidrogênio. Inclusive, temos evidências de gelo nas calotas polares da Lua. Mas, o que esse mapa novo mostra é que, na porção central da Lua, ou seja, nas porções mais próximas do Equador, distante dos polos, existem duas regiões que têm valores de hidrogênio anomalamente elevados”, esclarece o geofísico.
O mapa confirmou hidrogênio em dois tipos de materiais lunares. A primeira confirmação surgiu no território lunar conhecido como Planalto de Aristarco, que abriga o maior depósito piroclástico da Lua. Esses depósitos são fragmentos de rochas em erupção de vulcões, corroborando observações anteriores de que o hidrogênio e/ou a água desempenharam um papel nos eventos magmáticos lunares. A segunda confirmação veio na forma de rochas do tipo KREEP, um acrônimo em inglês para rocha de lava lunar, que significa potássio (K), elementos de terras raras (REE) e fósforo (P). Ambos os locais remontam às origens do satélite.
“O grande interesse desse trabalho é que costumamos associar a quantidade de hidrogênio – ou voláteis em geral – na superfície da Lua como um efeito da vinda desse material a partir do vento solar. Como se esse material tivesse sido depositado sobre a superfície da Lua depois que ela se formou. No entanto, a existência dessa quantidade maior de hidrogênio nesses dois locais mostra que a água pode ter sido parte dos elementos que contribuíram para a formação da Lua, 4 bilhões de anos atrás”, revela o professor.
De acordo com os cientistas, descobertas como essa são importantes não apenas para entendermos o funcionamento e a origem do sistema solar, mas também para planejar futuras explorações humanas fora da Terra.
O professor reforça que, atualmente, a hipótese mais aceita é que a Lua tenha nascido da colisão de um corpo muito grande, praticamente do tamanho de Marte, com a Terra primitiva. No processo, uma parte do manto terrestre escapou, mas ficou aprisionada pela gravidade e formou nosso satélite. “Por isso, considerando essa hipótese, a formação da Lua não é exatamente como a formação da Terra ou de outros planetas do nosso sistema solar. Então, entender qual era a composição desse material que se descolou da Terra para formar a Lua é importante, assim como saber se havia água no processo”, finaliza.
Adaptado de: https://jornal.usp.br/atualidades/como-a-lua-se-formou-cientistas-mapeiam-presenca-dehidrogenio-na-superficie-lunar/. Acesso em 16/08/2022.
Novo Ensino Médio: veja como está a implementação em todas as redes estaduais do país
Ainda que alguns currículos não estejam homologados, as secretarias preveem que parte das mudanças serão executadas em 2022.
(SALAS, Paula. Novo Ensino Médio: veja como está a implementação em todas as redes estaduais do país. Nova Escola, 15 de dezembro de 2021. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/20825/novo-ensinomedio-veja-como-esta-a-implementacao-em-todas-as-redes-estaduaisdo-pais. Acesso em: 18 dez. 2021)
Para que se mantenha o sentido básico desse enunciado, o conectivo “Ainda que” NÃO pode ser substituído por:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
Por que você deve voltar a usar o despertador clássico em vez do celular?
Troquei o despertador pelo telefone cerca de 10 anos atrás, depois de contar a alguém o que eu achava ser uma história engraçada sobre como meu despertador tinha tocado uma vez na minha mala enquanto estava no porta-malas de um táxi, nos obrigando a parar para que pudéssemos silenciá-lo. A piada causou perplexidade. "Você realmente usa despertador?", perguntaram-me, como se fosse um fax.
Sucumbi à pressão dos colegas e me livrei do meu relógio antigo. E aí acabou o luxo de acordar sem notificações e começou a miséria de olhar para elas no meio da noite ao verificar a hora no meu telefone.
À medida que nosso uso de telefones celulares continua a crescer (um relatório da Deloitte de 2018 descobriu que os usuários de smartphones dos EUA verificam seus celulares 14 bilhões de vezes por dia, acima dos 9 bilhões no mesmo relatório de 2016), especialistas em bem-estar dizem que está tendo um impacto negativo em nossas rotinas matinais.
"Quando você acorda pela manhã, idealmente você quer acordar e passar um pouco de tempo dentro de sua própria mente antes de ser bombardeado com tudo o que está acontecendo no mundo. Dê a si mesmo a chance de se ajustar ao mundo desperto", diz a especialista de saúde mental e bem-estar Lily Silverton. "Historicamente, não estamos acostumados a ser tirados de nós tanto quanto somos hoje."
Antes dos alarmes, eram galos, sinos de igreja, aldravas (pessoas eram pagas para acordá-lo batendo na porta ou janela com uma vara longa, algo que acontecia até a década de 1970 no Reino Unido industrial) e até nossas próprias bexigas que nos colocavam para fora da cama.
Acredita-se que o relojoeiro Levi Hutchins, de Concord, New Hampshire, tenha inventado um dos primeiros despertadores, em 1787. Seu design só disparava uma vez às 4 da manhã, seu horário preferido para acordar. Pouco parece ser conhecido sobre os detalhes do projeto real, mas ele escreveu: "O que foi difícil foi a ideia de um relógio que pudesse soar um alarme, não a execução da ideia. Foi a própria simplicidade de fazer o toque da campainha."
Foi anos depois, em 1874, que o inventor francês Antoine Redier se tornou a primeira pessoa a patentear um despertador mecânico ajustável. E, em 1876, Seth E. Thomas patenteou um pequeno relógio mecânico de corda nos Estados Unidos, levando grandes relojoeiros americanos a começarem a fabricar pequenos despertadores. Aparentemente, os relojoeiros alemães logo seguiram o exemplo e, no final do século 19, o despertador elétrico foi inventado.
Hoje, os despertadores têm muitos designs. No entanto, tudo o que eu procurava era um despertador simples, muito parecido com o meu original. E eu comprei um na loja de materiais de construção mais próxima por £ 8,50 (pouco mais de R$ 47,00). Na primeira noite em que o usei, me senti estranhamente empolgado em realizar fisicamente as configurações em vez de deslizar pela tela. Na manhã seguinte, numa espécie de anticlímax, acordei antes do despertador. Mas já sentia que havia conquistado o dia, em vez de correr atrás dele.
De acordo com Silverton, "a tecnologia explora nossas fraquezas psicológicas". E estar conectado, ela observou, é incrível, mas terrível ao mesmo tempo. "Trata-se de gerenciar isso e criar uma rotina que funcione para você." Rotina que agora acho que tenho. A reintrodução de um despertador me dá o tempo, o espaço e a separação que meu telefone não deu. Embora meu telefone ainda esteja ao lado da cama, a diferença é que não é mais a primeira coisa que procuro.
Minha primeira expressão do dia não é mais xingar por causa de um e-mail e sentir meu sangue ferver, me pego pensando gentilmente no que eu poderia comer no café da manhã. Isso me deu uma sensação de controle e calma. Estranhamente, me fez sentir mais jovem, acho que porque a experiência parece nostálgica ou talvez porque estou dormindo melhor. E o que pode ser mais luxuoso do que isso?
CNN Brasil. Por que você deve voltar a usar o despertador clássico em vez do celular?Disponível em: emmm-veezdocceular sil.com.br/tecnologia/por-que-voce-deve-voltar-a-usar-o-despertador-clasico-em-vez-do-celular/ Acesso em: 01 ago., 2022.
Sobre as conjunções e os efeitos de sentido por elas produzido no texto "Por que você deve voltar a usar o despertador clássico em vez do celular?", analise as afirmações a seguir:
I - No trecho " À medida que nosso uso de telefones celulares continua a crescer (um relatório da Deloitte de 2018 descobriu que os usuários de smartphones dos EUA verificam seus celulares 14 bilhões de vezes por dia, acima dos 9 bilhões no mesmo relatório de 2016), especialistas em bem-estar dizem que está tendo um impacto negativo em nossas rotinas matinais", a expressão "à medida que" passa a ideia de proporcionalidade.
II - Na sentença "Estranhamente, me fez sentir mais jovem, acho que porque a experiência parece nostálgica ou talvez porque estou dormindo melhor", a conjunção "ou" dá a ideia de adição.
III - No trecho "Na manhã seguinte, numa espécie de anticlímax, acordei antes do despertador. Mas já sentia que havia conquistado o dia, em vez de correr atrás dele", a conjunção "mas" dá a ideia de alternância.
É correto o que se afirma em:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
Recursos marinhos não renováveis: vão durar?
Estanho, titânio, cascalho, calcário, enxofre, carvão e petróleo são exemplos de minerais utilizados amplamente pela sociedade atual. Estão na base das mais avançadas tecnologias que facilitam nossas vidas, mas, cabe lembrar, são recursos não renováveis. Sua exploração segue desenfreada, inclusive no ambiente marinho.
O oceano tem diferentes ecossistemas, cada um deles com variados e abundantes recursos, e os minerais marcam forte presença. Nas águas mais rasas da zona costeira e da plataforma continental, os principais são o cascalho e a areia - esta é muito utilizada para produção de cimento ou vidro e aquele, útil na produção de cosméticos, fertilizantes e cimentos. Em regiões costeiras também há os ditos minerais pesados, como ilmenita, rutilo, zircão, monazita e magnetita, todos importantes para a produção de pigmentos e de ligas metálicas.
Há também os evaporitos, um tipo de rocha sedimentar formada em ambientes marinhos com pouca influência de sedimentos de origem continental. Entre os evaporitos, estão a halita, utilizada como sal de cozinha e fonte de cloro e derivados; a silvita, principal fonte de potássio para a produção de fertilizantes e fogos de artifício; a gipsita, matéria-prima para a fabricação de gesso; além da calcita, da anidrita e da dolomita, presentes na fabricação de cal para argamassa. Outro tipo de rocha sedimentar formada no ambiente marinho em grandes profundidades (maiores que mil metros) é a fosforita, bastante usada na produção de fertilizantes.
Formados ao longo de milhões de anos a partir da matéria orgânica de seres vivos, os depósitos de carvão mineral, gás natural e petróleo são importantes fontes de energia para a sociedade. O petróleo, além de ser a principal matriz energética na atualidade, também é usado na fabricação de tecidos, plásticos, detergentes, entre outros produtos.
Há, ainda, um composto energético marinho, talvez mais abundante do que todo o petróleo e o carvão: os hidratos de gás. São sólidos cristalinos semelhantes ao gelo, presentes em todas as margens oceânicas abaixo dos 500 metros de profundidade. Com uma estrutura que aprisiona gases, principalmente o metano, eles têm alto potencial energético a ser explorado.
Em diferentes profundidades do oceano, encontram-se também outros minerais: os nódulos polimetálicos, as crostas cobaltíferas e os sulfetos metálicos. Os nódulos, que contêm ferro e manganês, estão localizados sobre o sedimento marinho entre 4 mil e 5 mil metros de profundidade. Os sulfetos metálicos, ricos em ferro e cobre, são encontrados em zonas relacionadas ao vulcanismo e à expansão das placas tectônicas, a aproximadamente 3 mil metros de profundidade. As crostas cobaltíferas, ricas em cobalto, são formadas sobre estruturas rochosas em regiões entre 400 metros e 4 mil metros de profundidade.
O olhar sobre esses minerais é estratégico, uma vez que são ricos em elementos usados na construção de painéis solares, celulares, lâmpadas, ligas metálicas, vidro, lentes dos óculos, cabos de transmissão de dados, entre outros.
A obtenção desses e de outros recursos minerais do oceano apresenta desafios ambientais e tecnológicos complexos, mas que certamente não são insuperáveis. Acontece que, se nesse movimento pela exploração, a ganância pelo lucro prescindir do bem maior que é o meio ambiente, pode-se considerar o comprometimento das gerações atuais e futuras.
A diversidade biológica também é enorme nos fundos marinhos - grande parte ainda desconhecida -, e pode ser afetada de forma irreversível se os cuidados necessários não forem tomados. A obtenção desses recursos deve considerar os grandes custos envolvidos e ser feita para gerar e compartilhar prosperidade, sem inviabilizar a natureza.
Há quem se pergunte como contribuir para que a exploração não ocorra desnecessariamente e de modo predatório. Já é de grande valia uma atitude individual que considere o consumo de forma consciente e, melhor ainda, seria se, coletivamente, houvesse mais pressão para que as empresas desenvolvam produtos com maior eficiência e durabilidade, demandando menos recursos e reciclando materiais.
Retirado e adaptado de: TOLEDO, Felipe.; BIAZON, Tássia. Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Ciência Hoje. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/recursos-marinhos-nao-renovaveis-vao-durar/ Acesso em 2 ago., 2022.
Sobre as relações de sentido construídas no texto Recursos marinhos não renováveis: vão durar?, analise as afirmações a seguir:
I-No trecho "O olhar sobre esses minerais é estratégico, uma vez que são ricos em elementos usados na construção de painéis solares, celulares, lâmpadas, ligas metálicas, vidro, lentes dos óculos, cabos de transmissão de dados, entre outros", a expressão "uma vez que" dá a ideia de explicação.
II-Na sentença "A obtenção desses e de outros recursos minerais do oceano apresenta desafios ambientais e tecnológicos complexos, mas que certamente não são insuperáveis", a conjunção "mas" apresenta a ideia de adição.
III-No excerto "Já é de grande valia uma atitude individual que considere o consumo de forma consciente e, melhor ainda, seria se, coletivamente, houvesse mais pressão para que as empresas desenvolvam produtos com maior eficiência e durabilidade, demandando menos recursos e reciclando materiais", o "se" dá a ideia de concessão.
É correto o que se afirma em:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
O mito da fênix e a combustão espontânea
A fênix é uma ave mitológica, dotada de diversos poderes e cercada por muitos mistérios e histórias. Bastante presente em nossa cultura atual, a fênix é conhecida por meio das histórias de ficção (livros, filmes, games e séries), mas não pense que esse pássaro é uma criação moderna.
Há cerca de 5 mil anos, a região que hoje é conhecida como Emirados Árabes Unidos abrigava a maior espécie de garça que já passou pela Terra: a garça de Heron (também chamada pelo nome científico de Ardea bennuides). Acredita-se que essa garça serviu de inspiração para o surgimento de Benu, um ser mitológico do Egito Antigo associado à alma do deus do Sol, Rá. Essa ave sagrada também era vista como símbolo do renascimento (o que a ligava ao deus Osíris), pois se acreditava que, a cada 500 anos, ela era capaz de se consumir em chamas e renascer das próprias cinzas.
Posteriormente, já na Grécia Antiga, surgiram histórias de um pássaro com propriedades muito semelhantes a Benu e que, na mitologia grega, recebeu o nome de fênix. Embora haja contestações sobre a real origem desse ser mitológico, foram muitas as civilizações que cultuaram animais análogos a essa ave - ou outros pássaros com habilidades mágicas -, como os chineses, os árabes e os persas.
Por meio das histórias orais e escritas, o mito da fênix foi se propagando ao longo dos séculos. E podemos dizer que, dentre todas as histórias de pássaros mágicos, essa foi o que mais criou raízes no imaginário popular ocidental.
O processo de queima - ou combustão - nada mais é do que uma reação química decorrente do encontro de três elementos: um combustível (qualquer material oxidável, ou seja, capaz de reagir com o oxigênio e pegar fogo); um comburente (geralmente, o oxigênio); e uma fonte de ignição (por exemplo, uma faísca, que fornece a energia necessária para a reação ocorrer). Se algum desses três elementos não está presente, a queima não ocorre.
A combustão é uma reação fundamental para a manutenção da vida humana no planeta e teve seu marco histórico de origem datado por pesquisas arqueológicas em cerca de 7 mil anos antes de Cristo, quando os povos antigos começaram a produzir fogo, possibilitando diversos avanços tecnológicos.
Você já acendeu uma fogueira ou viu alguém fazendo isso? Para esse processo, podemos usar um pedaço de madeira, que funcionará como combustível (ou seja, irá queimar). Para facilitar a queima, podemos jogar sobre a madeira um líquido inflamável (como o álcool). O oxigênio irá participar dessa reação química fazendo o papel de comburente. E você ainda precisa de uma fonte de energia, como a chama de um fósforo ou a faísca de um isqueiro. Se a madeira queimar por completo (ou seja, o combustível se esgotar), a combustão se interrompe. Se você cobrir essa fogueira, impedindo a entrada de mais oxigênio, a fogueira se apaga por falta de comburente.
A partir dessas informações, vamos pensar na combustão da fênix. O combustível dessa reação é a própria fênix (tanto que quando ela se torna somente cinzas, a chama acaba). O comburente dessa reação é o próprio oxigênio. Mas e a fonte de energia externa, a ignição? Como é possível um objeto pegar fogo sem receber nenhuma energia?
Apesar de parecer realmente mágica, a combustão espontânea é um fenômeno real. O fato de não haver uma fonte externa visível de energia não significa que ela não exista. A temperatura de um corpo está diretamente associada à energia que esse corpo tem. Isso significa que um corpo quente (em alta temperatura) é um corpo com mais energia do que um corpo mais frio. Portanto, embora não seja algo muito comum, alguns materiais podem pegar fogo espontaneamente, apenas com o seu próprio calor.
Existe uma propriedade denominada 'ponto de ignição', que é a temperatura mínima para a ocorrência de uma combustão espontânea, sem a presença de uma fonte externa de ignição (como uma faísca). O ponto de ignição do álcool, por exemplo, é 363 ºC. Isso significa que, se por alguma razão, o álcool for aquecido até essa temperatura, ele pegará fogo, mesmo sem uma faísca para acendê-lo.
Materiais como carvão, feno, algodão, filmes antigos, estrume de vaca e até grãos de pistache possuem pontos de ignição baixos o suficiente para sofrerem esse tipo de combustão. Um exemplo de combustão espontânea ocorre em alguns biomas, como o pantanal e o cerrado. Em períodos de seca, incêndios pontuais podem acontecer.
O que podemos concluir é que, se a fênix não for composta por feno ou outro material de baixo ponto de ignição, dificilmente ela seria capaz de entrar em combustão espontânea, mas podemos levantar uma hipótese final. Diferentemente dos répteis, anfíbios e peixes, as aves e os mamíferos são endotérmicos (também chamados de 'animais de sangue quente'), ou seja, são capazes de controlar a própria temperatura corporal e manter o corpo aquecido mesmo em ambientes mais frios. Talvez a fênix seja capaz de aquecer o próprio corpo a uma temperatura tão grande que a leve à combustão. Por se tratar de um pássaro mitológico, porém, não podemos encontrar um desses no mundo real e estudá-lo. Portanto, só nos resta fazer especulações e nos maravilharmos com suas belas aparições nos cinemas.
Retirado e adaptado de: WAGNER, Frans.; OPPE, Ingrid Gerdi.; MIRANDA, Lucas Mascarenhas de. O mito da fênix e a combustão espontânea. Ciência Hoje. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/o-mito-da-fenix-e-a-combustao-espontanea/ Acesso em: 07. ago., 2022.
Associe a segunda coluna, de acordo com a primeira, que relaciona valores semânticos a seus exemplos retirados do texto O mito da fênix e a combustão espontânea:
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Primeira coluna: valores semânticos
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1-Condicional
2-Explicativo
3-Adversativo
4-Concessivo
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Segunda coluna: exemplos do texto
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(_)Essa ave sagrada também era vista como símbolo do renascimento, pois se acreditava que, a cada 500 anos, ela era capaz de se consumir em chamas e renascer das próprias cinzas.
(_)Por se tratar de um pássaro mitológico, porém , não podemos encontrar um desses no mundo real e estudá-lo.
(_)Embora haja contestações sobre a real origem desse ser mitológico, foram muitas as civilizações que cultuaram animais análogos a essa ave.
(_)Se algum desses três elementos não está presente, a queima não ocorre.
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Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
Recursos marinhos não renováveis: vão durar?
Estanho, titânio, cascalho, calcário, enxofre, carvão e petróleo são exemplos de minerais utilizados amplamente pela sociedade atual. Estão na base das mais avançadas tecnologias que facilitam nossas vidas, mas, cabe lembrar, são recursos não renováveis. Sua exploração segue desenfreada, inclusive no ambiente marinho.
O oceano tem diferentes ecossistemas, cada um deles com variados e abundantes recursos, e os minerais marcam forte presença. Nas águas mais rasas da zona costeira e da plataforma continental, os principais são o cascalho e a areia - esta é muito utilizada para produção de cimento ou vidro e aquele, útil na produção de cosméticos, fertilizantes e cimentos. Em regiões costeiras também há os ditos minerais pesados, como ilmenita, rutilo, zircão, monazita e magnetita, todos importantes para a produção de pigmentos e de ligas metálicas.
Há também os evaporitos, um tipo de rocha sedimentar formada em ambientes marinhos com pouca influência de sedimentos de origem continental. Entre os evaporitos, estão a halita, utilizada como sal de cozinha e fonte de cloro e derivados; a silvita, principal fonte de potássio para a produção de fertilizantes e fogos de artifício; a gipsita, matéria-prima para a fabricação de gesso; além da calcita, da anidrita e da dolomita, presentes na fabricação de cal para argamassa. Outro tipo de rocha sedimentar formada no ambiente marinho em grandes profundidades (maiores que mil metros) é a fosforita, bastante usada na produção de fertilizantes.
Formados ao longo de milhões de anos a partir da matéria orgânica de seres vivos, os depósitos de carvão mineral, gás natural e petróleo são importantes fontes de energia para a sociedade. O petróleo, além de ser a principal matriz energética na atualidade, também é usado na fabricação de tecidos, plásticos, detergentes, entre outros produtos.
Há, ainda, um composto energético marinho, talvez mais abundante do que todo o petróleo e o carvão: os hidratos de gás. São sólidos cristalinos semelhantes ao gelo, presentes em todas as margens oceânicas abaixo dos 500 metros de profundidade. Com uma estrutura que aprisiona gases, principalmente o metano, eles têm alto potencial energético a ser explorado.
Em diferentes profundidades do oceano, encontram-se também outros minerais: os nódulos polimetálicos, as crostas cobaltíferas e os sulfetos metálicos. Os nódulos, que contêm ferro e manganês, estão localizados sobre o sedimento marinho entre 4 mil e 5 mil metros de profundidade. Os sulfetos metálicos, ricos em ferro e cobre, são encontrados em zonas relacionadas ao vulcanismo e à expansão das placas tectônicas, a aproximadamente 3 mil metros de profundidade. As crostas cobaltíferas, ricas em cobalto, são formadas sobre estruturas rochosas em regiões entre 400 metros e 4 mil metros de profundidade.
O olhar sobre esses minerais é estratégico, uma vez que são ricos em elementos usados na construção de painéis solares, celulares, lâmpadas, ligas metálicas, vidro, lentes dos óculos, cabos de transmissão de dados, entre outros.
A obtenção desses e de outros recursos minerais do oceano apresenta desafios ambientais e tecnológicos complexos, mas que certamente não são insuperáveis. Acontece que, se nesse movimento pela exploração, a ganância pelo lucro prescindir do bem maior que é o meio ambiente, pode-se considerar o comprometimento das gerações atuais e futuras.
A diversidade biológica também é enorme nos fundos marinhos - grande parte ainda desconhecida -, e pode ser afetada de forma irreversível se os cuidados necessários não forem tomados. A obtenção desses recursos deve considerar os grandes custos envolvidos e ser feita para gerar e compartilhar prosperidade, sem inviabilizar a natureza.
Há quem se pergunte como contribuir para que a exploração não ocorra desnecessariamente e de modo predatório. Já é de grande valia uma atitude individual que considere o consumo de forma consciente e, melhor ainda, seria se, coletivamente, houvesse mais pressão para que as empresas desenvolvam produtos com maior eficiência e durabilidade, demandando menos recursos e reciclando materiais.
Retirado e adaptado de: TOLEDO, Felipe.; BIAZON, Tássia. Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Ciência Hoje. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/recursos-marinhos-nao-renovaveis-vao-durar/ Acesso em 2 ago., 2022.
Associe a segunda coluna, de acordo com a primeira, que relaciona valores semânticos com seus respectivos exemplos:
Primeira coluna: valor semântico
(1) Condicional
(2) Temporal
(3) Causal
(4) Final
Segunda coluna: exemplo
(_)São necessárias muitas pesquisas, para que novas fontes de energia sejam encontradas.
(_)Os recursos marinhos serão extinguidos se não pensarmos em uma alternativa.
(_)Talvez seja tarde quando as pessoas se darem conta da necessidade de mudar de hábitos de consumo.
(_)Como outras alternativas são mais caras, seguimos usando combustíveis fósseis.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
O texto a seguir é referência para as questões 01 a 10.
-
Guerra diminuiu apetite por risco de investidores de startup
-
Emanuel Pessoa
-
1 -------Desde a crise financeira de 2008, os países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos, injetam grandes volumes de
2 dinheiro na economia. Isso aumentou fortemente a quantidade de capital disponível nos mercados, com mais dinheiro em circulação
3 nos últimos 14 anos.
4 -------Um dos efeitos colaterais foi o inchaço do valor de mercado das empresas de tecnologia e o aumento descomunal no número
5 de startups investidas. Com dinheiro ______ preço extremamente baixo se comparado ao período pré-2008, os investidores tinham
6 dinheiro em excesso e aportaram em empresas de mérito duvidoso. Só no Brasil, as startups receberam US$ 9,4 bilhões em 2021,
7 segundo levantamento da plataforma Distrito.
8 _________, essa tendência apresenta desgaste. O ponto de inflexão pode ser a guerra da Ucrânia. Nos últimos meses,
9 muitos investidores já demonstraram a necessidade de verem resultados concretos de suas investidas. No entanto, a maior parte
10 deles ainda os ignorava diante de um discurso megalomaníaco por parte dos fundadores do próximo Uber disso ou do novo
11 Facebook daquilo.
12 -------O conflito provocou um aumento fortíssimo no preço das commodities, já que as sanções contra a Rússia e o receio de uma
13 escalada na disputa armada levaram os investidores ______ anteciparem uma subida futura de preços, comprarem mais para
14 estocar e aportarem capital em várias delas (sendo o ouro um exemplo) para proteger seu dinheiro.
15 -------Assim, o apetite por risco diminuiu de modo que as startups agora precisam comprovar uma relação de probabilidade entre
16 risco e retorno, muito superior ao período precedente ______ guerra, para receberem os mesmos investimentos.
17 -------Embora o capital barato tenha incentivado o crescimento de startups, esse tipo de montante também mascarava ineficiências
18 que levaram ______ destruição imensa de valor, como aconteceu no caso do WeWork.
19 -------Por mais que seja desejável a realização de investimentos em empresas de inovação, ela deve se guiar por regras que
20 prestigiem startups que fazem seu dever de casa, cortando ineficiências e crescendo de forma escalável, sob pena de que o capital
21 abundante oferecido pelo mundo seja desperdiçado em investimentos indevidos.
(Jornal O Estado de S. Paulo, ano 143, n. 47033, p. B2, 26 jul. 2022. Adaptado.)
O termo “No entanto”, destacado na linha 9, estabelece com as informações anteriores uma relação de:
O texto a seguir é referência para as questões 01 a 10.
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Guerra diminuiu apetite por risco de investidores de startup
-
Emanuel Pessoa
-
1 -------Desde a crise financeira de 2008, os países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos, injetam grandes volumes de
2 dinheiro na economia. Isso aumentou fortemente a quantidade de capital disponível nos mercados, com mais dinheiro em circulação
3 nos últimos 14 anos.
4 -------Um dos efeitos colaterais foi o inchaço do valor de mercado das empresas de tecnologia e o aumento descomunal no número
5 de startups investidas. Com dinheiro ______ preço extremamente baixo se comparado ao período pré-2008, os investidores tinham
6 dinheiro em excesso e aportaram em empresas de mérito duvidoso. Só no Brasil, as startups receberam US$ 9,4 bilhões em 2021,
7 segundo levantamento da plataforma Distrito.
8 _________, essa tendência apresenta desgaste. O ponto de inflexão pode ser a guerra da Ucrânia. Nos últimos meses,
9 muitos investidores já demonstraram a necessidade de verem resultados concretos de suas investidas. No entanto, a maior parte
10 deles ainda os ignorava diante de um discurso megalomaníaco por parte dos fundadores do próximo Uber disso ou do novo
11 Facebook daquilo.
12 -------O conflito provocou um aumento fortíssimo no preço das commodities, já que as sanções contra a Rússia e o receio de uma
13 escalada na disputa armada levaram os investidores ______ anteciparem uma subida futura de preços, comprarem mais para
14 estocar e aportarem capital em várias delas (sendo o ouro um exemplo) para proteger seu dinheiro.
15 -------Assim, o apetite por risco diminuiu de modo que as startups agora precisam comprovar uma relação de probabilidade entre
16 risco e retorno, muito superior ao período precedente ______ guerra, para receberem os mesmos investimentos.
17 -------Embora o capital barato tenha incentivado o crescimento de startups, esse tipo de montante também mascarava ineficiências
18 que levaram ______ destruição imensa de valor, como aconteceu no caso do WeWork.
19 -------Por mais que seja desejável a realização de investimentos em empresas de inovação, ela deve se guiar por regras que
20 prestigiem startups que fazem seu dever de casa, cortando ineficiências e crescendo de forma escalável, sob pena de que o capital
21 abundante oferecido pelo mundo seja desperdiçado em investimentos indevidos.
(Jornal O Estado de S. Paulo, ano 143, n. 47033, p. B2, 26 jul. 2022. Adaptado.)
Assinale a alternativa que preenche corretamente o quadro no início da linha 8.
Professora ensina português de graça a venezuelanos
Quem nunca ouviu que a educação é capaz de mudar o mundo? No Brasil, a frase mais parece chavão, clichê, especialmente em ano eleitoral, quando as promessas de priorizar o ensino passam a fazer parte dos discursos políticos. Mas não para a professora pública Rosângela Moura, que resolveu colocar a máxima em prática, ensinando português de graça a imigrantes venezuelanos. Isso em plena pandemia, sem estrutura e de forma online. O projeto Esperança Venezuela surgiu bem antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil. Coordenadora do Centro de Ensino de Línguas (CEL) de Osasco, do governo do Estado, Rosângela, formada em Letras pela USP, passou a debater a crise venezuelana de 2018 com os alunos durante as aulas de espanhol. Já naquele ano, eles resolveram arrecadar donativos aos refugiados refugiados que chegavam a São Paulo. "Os próprios alunos começaram a pensar em como ajudar, apesar de eles próprios serem de famílias carentes. Eu levei o que conseguimos juntar: roupas, bilhetes de metrô e alimentos para a Casa do Migrante da Missão Paz, em São Paulo, e lá percebi que eles precisavam de muito mais", contou. Depois de alguns anos, em plena pandemia, a professora decidiu ajudar com o que mais sabe fazer: ensinar. "Para quem muda de país, o idioma faz toda a diferença. Sem conseguir pronunciar o português, fica difícil procurar emprego ou entender como se tirar documentos, por exemplo. É difícil para eles palavras com acento circunflexo, como avô, e também com 'lh'", disse. Determinada, ela montou um currículo e foi atrás dos alunos por meio de uma página no Facebook. "Entrei nos grupos de refugiados e alertei sobre o curso que seria dado pelo google meet. Pensei que apareceriam uns 30. Mas vieram 100, 200, 500. De repente, em uma única noite, tinham 600 interessados. Fiquei surpresa e preocupada porque não sabia como iria dar aulas para tanta gente", lembrou. A solução foi buscar ajuda ali mesmo no CEL. Eva Cristina Esteves e Daniela Cavalcanti, também professoras estaduais, aceitaram o convite e o trio ,então, dividiu-se para atender quatro turmas, de cem alunos cada - quantidade máxima permitida pelo sistema online. "E foi aí que descobrimos as outras tantas dificuldades. Tinha gente com problema de conexão para assistir às aulas, outros com urgência em aprender determinado vocabulário para trabalhar e alguns em busca de ajuda para traduzir um currículo. Cheguei a ensinar receita de bolo para uma venezuelana com entrevista marcada em uma doceria. "O curso foi montado com 15 aulas de 1 hora e 20 minutos cada. O foco foi ensinar em grupo o básico de gramática e, especialmente, de pronúncia. Dúvidas individuais eram atendidas pelo WhatsApp. "Não pudemos avançar muito porque nos faltava recursos e mais gente para assumir esse compromisso." Ainda assim, Rosângela conseguiu abrir outras três turmas, alcançando 650 alunos no total. "Ao final do curso, o que nós percebemos é que, com ajuda, eles melhoraram muito rápido a pronúncia e passaram a se sentir mais seguros para conversar e procurar emprego. Nós aprendemos muito também, como se colocar no lugar do outro. A educação faz isso.
Disponível em: Professora ensina português de graça a venezuelanos (msn.com).Adaptado.)
'Para quem muda de país, o idioma faz toda a diferença.'
Assinale a opção CORRETA.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
O que a pandemia ensinou aos nossos profissionais da saúde?
1.............Apesar de ainda estarmos vivenciando um estado pandêmico, depois de tantos meses
2... de enfrentamento, já podemos perceber que a COVID-19 também trouxe muitos ensinamentos
3... especiais a todos nós, em especial, aos médicos, enfermeiros e outros profissionais da área.
4.............Talvez a primeira e principal lição que um profissional da saúde pode e deve tirar dessa
5... situação, é que a saúde mental importa tanto quanto a física. Por mais que as profissões ligadas
6... à saúde, desde médicos a auxiliares de enfermagem, sejam caracterizadas pela resiliência,
7... sabemos que todos estamos propen...os a desmoronar em um cenário difícil como o que
8... vivemos em 2020.
9..............Outra lição que se pode tirar desse período é que, além dos cuidados usuais prestados
10... aos pacientes, também se deve demonstrar empatia e solidariedade ao próximo. Uma palavra
11... que pode resumir essa lição é a humanização. Cada vez mais, faz-se necessário que os
12... cuidados prestados, não só na área da saúde, sejam humanizados.
13.............A pandemia também veio a reforçar o que muito de nós já sabíamos: a importância do
14... uso das tecnologias a favor da medicina e dos cuidados com os enfermos. Os avanços
15... tecnológicos e as novas práticas foram percebidos em quase todas as áreas de atuação,
16... impactando na rotina de todo mundo.
17 2020 foi o ano do home office, no qual, sem outra opção, os profissionais precisaram
18... se adaptar à uma nova forma de trabalho que, por muitos, era encarada com uma série de
19... pontos negativos.
20.............Até mesmo na área da saúde, os impactos tecnológicos têm sido sentidos. Com o
21... aumento da demanda nos hospitais, UTIs e clínicas, todas com leitos lotados de pacientes com
22... COVID-19, a nova realidade da telemedicina foi ganhando cada vez mais força para a realização
23... de consultas mais simples, entre outros atendimentos.
24.............E não é só na telemedicina, mas, com o apoio de grandes empresas de comunicação,
25... os smartphones se tornaram aliados até mesmo no combate ao novo coronavírus por meio da
26... divulgação de informações referentes ___ formas de preven...ão e sobre os locais de maior
27... contágio.
28.............Esses avanços demonstram que a tecnologia pode e deve ser usada para o bem, para
29... a preservação da vida. Mesmo que, muitas vezes, o uso e...essivo de celulares e computadores
30... possa ser um mal, em outros casos, com a moderação necessária, eles podem ser cruciais para
31... salvar vidas.
32.............A pandemia ensinou aos profissionais da saúde e a todas as pessoas uma preciosa lição
33... sobre a efemeridade da vida. Mesmo os profissionais da saúde, que têm por profissão o cuidado
34... ___ vida e que lutam até o fim para salvar pessoas, devem se render ___ realidade de que a
35... vida é apenas um sopro. Isso não quer dizer que não devamos ser cuidadosos. Pelo contrário,
36... essa consciência deve ser um incentivo ao zelo e ao cuidado ainda maior de cada vida, de cada
37... pessoa.
(Disponível em: https://blog.camilianos.org.br/o-que-a-pandemia-ensinou-aos-profissionais-da-saude – texto adaptado especialmente para esta prova).
Na linha 29, a expressão “Mesmo que” transmite a ideia de __________ e poderia ser substituída por __________, __________ necessárias alterações no período para manutenção da correção gramatical do período.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Texto para as questões 26 a 30
(https://rosearaujocartum.blogspot.com/search/label/Iscola...%20o%20Crime)
Na primeira fala da tirinha, “porque eu bati no colega” constitui uma
Polarização política é obstáculo para cobertura ambiental no jornalismo
- Uma pesquisa recente do instituto Pew Research Center mostrou que a vasta maioria dos americanos apoia novas
- medidas de combate ao aquecimento do planeta.
- Mais de dois terços são a favor de incentivos para o uso de veículos elétricos ou híbridos e da criação de impostos para
- corporações com base em suas emissões de carbono. Nova regulação obrigando o aumento do uso de energia de recursos
- renováveis teria o apoio de 72%, e 79% favorecem incentivos fiscais do governo para ajudar empresas em projetos de captura e
- armazenamento de carbono.
- A preocupação com o ambiente vem crescendo na última década e, em junho, uma pesquisa da empresa
- YouGovAmerica revelou que hoje 56% da população se identifica como "ambientalista". Então, por que só 30% dos americanos
- se dizem interessados em acompanhar notícias sobre o meio ambiente?
- A polarização política nos EUA — e também a corrupção de políticos comprados por interesses especiais — ajuda a
- explicar como o país está rachado ao meio no apoio à encolhida agenda ambiental de Joe Biden, que sofre assaltos não só de
- ultraconservadores na Suprema Corte como do próprio partido. O senador Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, vendido ao lobby
- do carvão, quase matou um pacote legislativo ambiental ligado ao plano BBB (Build Back Better) antes de voltar atrás nesta
- quarta (27).
- É difícil manter a atenção do público já assediado por más notícias sobre economia e saúde com previsões apocalípticas.
- Mas os desinformados, consumindo uma dieta negacionista como a servida nos EUA pela Fox News, não são os maiores
- responsáveis pela falta de apoio ao combate ao aquecimento global; são os narradores da mídia que tratam a ciência como
- ideologia.
- A agência federal de ambiente dos EUA foi criada por Richard Nixon, um conservador cristão. O correspondente do setor
- da rede CNN comparou recentemente os âncoras da rede de Rupert Murdoch a sabotadores que bloqueiam a saída de um teatro
- pegando fogo.
- Se o jornalismo quer ser tratado como serviço público, cabe ao jornalismo contribuir melhor para desembaralhar a falácia
- de que a ciência ambiental é "de esquerda". Se no primeiro semestre de 2020 a catástrofe da pandemia jogou repórteres de todos
- os setores na cobertura de um vírus, chegou a hora de parar de setorizar a reportagem de ambiente.
- Toda a cobertura tem um aspecto ambiental num mundo em que eventos relacionados ao clima já matam 5 milhões por
- ano e devastam economias de qualquer porte.
- Um obstáculo evidente é que a reportagem cientifica requer um grau maior de especialização. Outro é articular melhor
- o relato de fatos no contexto da destruição ambiental. O comentarista financeiro que descreve só as cifras quando o governo
- precisa intervir no mercado de seguros da Luisiana porque as tempestades e os furacões tornaram 600 mil residências
- inafiançáveis não deve omitir como a ciência explica a debacle econômica.
- A narrativa ambiental nunca teve à disposição tantas notícias promissoras com o progresso científico na proteção
- ambiental. Equilibrar o noticiário entre os sacrifícios e as recompensas é um poder que o jornalismo tem de resgatar a ciência
- refém dos autocratas populistas.
(Lúcia Guimarães. https:/www1.folha.uol.com.br/colunas/lucia-guimaraes/2022/07/polarizacao-política-e-obstaculo-para-cobertura-ambiental-no-jomalismo.shtml Folha de S.Paulo, 27 jul.2022)
Nova regulação obrigando o aumento do uso de energia de recursos renováveis teria o apoio de 72%, e 79% favorecem incentivos fiscais do governo para ajudar empresas em projetos de captura e armazenamento de carbono. (linhas 4 a 6)
No período acima, empregou-se corretamente a vírgula antes da conjunção E, seguindo regra específica.
Assinale a alternativa em que essa regra igualmente tenha sido empregada.