Questões de Português - Crase para Concurso

Foram encontradas 1.937 questões

Q2035264 Português
Um futuro em que pessoas e natureza prosperam é
possível? 

texto_4 - 7.png (379×609) 

Disponível em: <https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/artigos-e-estudos/um-futuro-onde-pessoas-e-natureza-prosperam-e-possivel->.
Acesso em: 22 dez. 2022.
Assinale a alternativa em que o uso do sinal grave indicativo de crase está correto, mesmo com as substituições sugeridas para o trecho “As principais organizações de desenvolvimento global já estão destacando a poluição do ar e a escassez de água (desafios ambientais) como os maiores perigos à saúde e à prosperidade humana.” (linhas de 24 a 27). 
Alternativas
Q2034963 Português
Observe os dois textos apresentados a seguir e assinale as afirmações corretas:
Texto 1
5_1.png (390×174)

Texto 2 5_2.png (344×284)

I – Em todos os quadrinhos do texto 1 há a presença da linguagem não verbal. II – A pessoa do discurso do texto 1 é a mesma do texto 2. III – Há, em todos os quadrinhos do texto 2, uma palavra que classifica-se como homônima. IV – Considerando o sentido literal da palavra “sesta” (texto2) é possível, substituí-la por “descanso”. V – O acento agudo da palavra “país” (texto1) foi uma das alterações materializadas pelo Novo Acordo Ortográfico visando a diferenciação da palavra “pais”, cujo significado é genitores. VI – O verbo “era” presente no primeiro quadrinho do texto 1 está conjugado no Pretérito Imperfeito do modo Indicativo. 
Alternativas
Q2034639 Português
Com relação ao uso do sinal indicativo da crase na placa de trânsito acima, pode-se afirmar que

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em http://redebonja.cbj.g12.br/ielusc/revi_2005/revi_mod_reg.php?id=7094Acesso em 06/05/2019.
Alternativas
Q2033280 Português
Considere o seguinte fragmento, retirado do texto “Como a esperança pode manter você mais saudável e feliz em tempos de vírus”, publicado em https://www.revistaplaneta.com.br/como-a-esperanca-pode-manter-voce-maissaudavel-e-feliz-em-tempos-de-virus/, em 19/03/2020, com algumas adaptações.
O que é esperança?
Em primeiro lugar, esperança não é o otimismo à Poliana – a suposição de que um resultado positivo é inevitável. Em vez disso, a esperança é uma motivação para perseverar em direção a um objetivo ou estado final, mesmo que sejamos céticos quanto à probabilidade de um resultado positivo. Os psicólogos nos dizem que a esperança envolve atividade, uma atitude positiva e uma crença de que temos um caminho para o resultado desejado. A esperança é a força de vontade para mudar e o poder do caminho para provocar essa mudança

Relativamente ao fragmento acima, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) Na expressão à Poliana, o uso da crase é obrigatório; entretanto, caso substituíssemos Poliana por Sócrates, o grande pensador, a crase deveria ser suprimida, visando à correção do período. ( ) No vocábulo inevitável, identifica-se o sufixo in-, que indica negação, e o prefixo –vel. ( ) Em à probabilidade, o uso da crase é obrigatório, visto tratar-se de um adjunto adverbial cujo núcleo é representado por um vocábulo do gênero feminino. ( ) Os vocábulos esperança, atitude e mudança são cognatos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2032284 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão. 



Será que o robô humanoide Optimus de Elon Musk vai realmente substituir o ser humano?

Como prometido, o robô humanoide de Elon Musk realmente fez sua estreia na etapa do AI Day 2022. Tesla, na verdade, trouxe dois protótipos. O primeiro, chamado 'Bumble-C', feito de componentes padrão, apareceu no palco caminhando de forma completamente autônoma e executando uma série de movimentos também com seus braços. Poderá regar plantas e transportar pacotes, a um custo totalmente baixo comparado ao que se pensava: 20 mil dólares, contra os 100 mil estimados. O negócio, o dos robôs, para o empresário vulcânico de origem sul-africana, valerá mais do que os carros elétricos. Musk explicou que o robô foi projetado para pesar 73 kg, mas ainda não está "pronto para andar". Falta-lhe um cérebro", e "a capacidade de resolver problemas por si só".


Será que o robô humanoide Optimus da Elon Musk vai realmente substituir o ser humano? (msn.com). Adaptado. 
Poderá regar plantas e transportar pacotes 'a' um custo totalmente baixo.

Em relação ao elemento destacado, trata-se de um(a)
Alternativas
Q2032048 Português
Imagem associada para resolução da questão

PREVISÃO DA MODA
- Durante ___ manhã, possibilidade de cardigãs em todas ____ regiões.
- ____ tarde, gliter e babados sopram do oceano... - ____ noite, em todo o estado, risco de bermudas leg e crocs com meias!
Texto disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#24/11/2018. Acesso em: 4 de dez. de 2018.

Preenchem corretamente as lacunas das frases acima, na ordem dada:
Alternativas
Q2028771 Português
    Conheço infantes que falam o que não devem, porque dizem a verdade. Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso com o verídico.
     Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco na tradição familiar. Ela me disse que acabava de retornar “da fazenda” do pai. A filha que nos escutava (tinha algo como 10 anos) quase gritou: “Fazenda, mãe? Aquilo não é nem sítio!”. Menina inconveniente, desagradável, pouco educada e, como descobri depois, mais exata na descrição da propriedade rural. Era mais uma casinha cercada de árvores singelas do que um latifúndio.
     A pessoa que abre a boca de forma inconveniente, revelando contradições e trazendo à luz inconsistências, pode ser um … boquirroto. Também empregamos o termo para designar quem não guarda segredo. Quando o objeto da indiscrição não somos nós, nada mais divertido do que esse ser. Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do Rei (de Hans Andersen): diz o que todos viam e tinham medo de trazer a público. O indiscreto libera demônios coletivos reprimidos pelo medo e pela inconveniência.
    Aprendi muito cedo que a liberdade de expressão, quando anunciada, é um risco. Aprendi que o cuidado deve ser redobrado diante do convite à sinceridade. Existem barreiras intransponíveis, pontos cegos, muralhas impenetráveis no mundo humano. Uma delas é a situação em que uma pergunta envolve uma crença fundamental da pessoa.
    Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os. Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam, vocês têm uma ou todas as seguintes características: riqueza extrema, poder político enorme, tamanho físico intimidador, equipe de segurança numerosa, total estabilidade afetiva, autonomia diante do mundo, saúde plena e coragem épica. Sem nenhuma das oito características anteriores, eu, humilde mortal, prometo, lacanianamente*, dizer-lhes a verdade que vocês estão preparados para ouvir. Da mesma forma, direi a minha verdade: limitada, cheia de impurezas e concepções equivocadas, ou seja, a que eu estou preparado para enunciar. O demônio é o pai da mentira, porque ele não é onipotente. A verdade total pertence a Deus. Nós? Adeus e alguma esperança...

(Leandro Karnal, O boquirroto. Diário da Região, 19.06.2022. Adaptado)

* Referência ao psicanalista Jacques Lacan.

Assinale a alternativa em que o trecho entre parênteses substitui o destacado, apresentando emprego correto do sinal indicativo de crase.
Alternativas
Q2026791 Português

Leia o texto para responder à questão. 


O poder do mosquito

     Este 2019 começou marcado pelo ressurgimento de um velho e temível inimigo dos brasileiros: o Aedes aegypti. Nada menos de 994 cidades – um quinto dos 5214 municípios pesquisados – estão com altos níveis de infestação pelo mosquito.

    Há duas formas de encarar a recente proliferação do Aedes, mosquito de origem africana que inferniza a vida de brasileiros desde que aqui aportou, séculos atrás, provavelmente a bordo de navios de traficantes de escravos.

     A mais benigna põe ênfase nas condições meteorológicas para multiplicação do vetor, como a temperatura e a pluviosidade mais elevadas deste ano. Trata-se da visão favorita de governantes que se esquivam de responsabilidades.

     Outra forma de encarar o poder redivivo do inseto é enxergar aí o fracasso do poder público em combater uma doença típica do subdesenvolvimento – ou da sociedade como um todo, porque erradicar o Aedes aegypti é um desafio que começa na casa de cada um.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 07.05.2019. Adaptado)

Em um quinto dos municípios brasileiros pesquisados, a infestação pelo mosquito da dengue chegou ____ altos níveis. Creditar ____ condições meteorológicas a multiplicação do vetor pode ser uma forma de as autoridades mostrarem que nem sempre são capazes ____ combater plenamente uma doença típica do subdesenvolvimento que tanta preocupação causa ____ população do país.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q2025663 Português

Texto 01


Nem toda zona de conforto é ruim


    Um dia, não sei quando nem sei quem, alguém inventou em algum lugar que, para conseguir qualquer coisa na vida, é preciso “sair da zona de conforto”. A frase ganhou o mundo e se tornou um símbolo do anticonformismo, do esforço desmedido, da superação pessoal e profissional e até do empreendedorismo. Segundo sua lógica peculiar, só entra no reino dos céus quem sai da zona de conforto. 
     Como todo símbolo, esse clichê também caiu na armadilha de encerrar uma verdade. E verdades encerradas não se abrem para a saúde exuberante das dúvidas. Não são afeitas à liberdade infantil do pensamento. De tão óbvia, uma verdade absoluta não admite questionamentos.
    É claro que toda conquista requer algum tipo de esforço, que todo sucesso é resultado do empenho de cada um, de sua capacidade de vencer dificuldades. Ninguém contesta que o movimento gera força e, com força, a gente cresce. Inegável que ficar parado, esperando cair do céu o que se deseja, nunca vai dar em nada. Daí a condenar o conforto como algo de que se deve fugir, classificá-lo como uma zona fantasma onde se arrasta uma comunidade de preguiçososB Isso sempre me pareceu um pouquinho demais. Porque o significado de conforto não pode ser reduzido àquele que vem do latim, da palavra cumfortare, vinda por sua vez de cum-fortis, de alívio da dor. [...]
     Essa tal zona de conforto, pegajosa e limitante, talvez traduza o que seja a suposta segurança da casa dos pais, de onde uma hora os filhos devem sair para construírem suas próprias vidas, suas histórias, suas carreiras, suas famílias. É o tal emprego que já não oferece mais nada além de mera subsistência e, por isso, gera angústia e infelicidade. É o relacionamento amoroso que de amor já não tem mais nada. [...] O que se convencionou chamar de “zona de conforto” é todo canto físico e mental dos quais alguém não consegue sair por conveniência, por inércia, por falta de ambição, por medo ou por tudo isso junto. Isso é estar parado. Acontece que nem todo conforto paralisa. Compreendo o propósito de quem continua apregoando que é preciso sair da zona de conforto. Mas acho que passou da hora de virar esse disco. A tão temida zona de conforto não é um lugar de onde se deve sair. É o lugar para onde todos devemos voltar! [...] 
     Será que essa obrigação desmedida de escapar de um lugar que nem todo mundo sabe o que é, a qual é repetida sem filtro nem reflexão nas escolas, nas empresas, nas famílias, não formou uma geração inteira de pessoas desconfortáveis com o que fazem, com o que têm, com o que são? Será que, em meio a tantas palestras, livros, filmes e cursos sobre sair da zona de conforto, não sobram três minutinhos para pensarmos com honestidade sobre o que queremos das nossas próprias vidas antes que alguém repita que é preciso sair da zona de conforto? E será possível que toda pessoa boa desejando um cadinho de conforto nesse mundo, um pouquinho de aconchego e descanso, um mínimo percentual de tranquilidade em meio à rotina de trabalho intenso a que todos estamos sujeitos, seja gratuitamente eleita como simplesmente acomodada? [...]  
     Honestamente, eu acho que pessoas motivadas a trabalhar duro para merecerem seu espaço no mundo, e que esse espaço seja bonito, aconchegante e espaçoso para todos os seus sonhos, são verdadeiras fábricas de felicidade e realização. Não sei você, mas eu quero mesmo é voltar à minha zona de conforto. Eu mereço e trabalho muito para me sentir confortável com minhas escolhas, com minha família, com meu jeito de estar no mundo, com todos os desafios que a vida me apresenta todos os dias. E com todo o trabalho intenso que tudo isso representa.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/. Acesso em: 11 jun. 2022. Adaptado. 
Considere o trecho “Isso sempre me pareceu um pouquinho demais. Porque o significado de conforto não pode ser reduzido àquele que vem do latim [...]”
Sobre a organização morfossintática do trecho acima, analise as afirmativas a seguir.
I. O pronome demonstrativo “isso” foi usado como um elemento de coesão e remete a uma afirmação que está posposta a ele. II. A conjunção “Porque” poderia ser sido substituída por “entretanto”, sem que houvesse alteração semântica no trecho. III. A posição proclítica do pronome “me” é obrigatória segundo a norma, uma vez que o advérbio “sempre” é uma palavra atrativa. IV. O sinal indicativo de crase usado na palavra “àquele” se justifica pela fusão de a (preposição) com o “a” (artigo feminino). V. O ponto final depois de “demais” poderia ser substituído por vírgula, e a palavra “Porque” teria sua letra inicial minúscula.
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q2017592 Português
Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo 'imã' de mosquito, diz estudo

Trabalhando com o odor corporal de sessenta e quatro voluntários ao longo de vários anos, a pesquisa descobriu que certos ácidos presentes na pele atraem os mosquitos até cem vezes mais do que outros.

Para realizar a comparação, o estudo pediu aos participantes que usassem meias de nylon ao redor dos antebraços, a fim de coletar o odor expelido pela pele: em seguida, cada meia foi colocada dentro de um longo tubo, e os mosquitos foram liberados para "escolher" o cheiro preferido. "Eles basicamente se aglomeravam nos mais atraentes", afirmou Leslie Vosshall, neurobióloga da universidade e principal autora da pesquisa. "Então, a verdade tornou-se muito óbvia imediatamente", concluiu a pesquisadora.

Algumas pessoas, de fato, funcionam como um imã para os mosquitos e suas mordidas.

O experimento utilizou mosquitos Aedes aegypti, que transmite doenças como febre amarela, dengue e zika e, ao repetir o procedimento ao longo de três anos, concluiu que certos perfis de odores corporais atraíam, consideravelmente, mais os mosquitos e que tal magnetismo permanece com a passagem do tempo. Os insetos são fiéis aos cheiros que preferem, e escolhem sempre as mesmas vítimas, mesmo após a passagem do tempo.

O ácido que atrai os mosquitos é incorporado ao nosso cheiro por bactérias saudáveis na pele.

Entre os odores mais atraentes, os pesquisadores encontraram em comum níveis mais altos de ácidos, formados por "moléculas gordurosas" que funcionam como uma camada hidratante em nossa pele, e que são incorporados ao nosso perfume natural através de bactérias saudáveis, ao se alimentarem dos ácidos. "Se você tem altos níveis dessas coisas em sua pele, você será o único no piquenique recebendo todas as picadas", explica Vosshall. A pesquisa foi publicada na revista científica Cell, e em breve será repetida com outros tipos de mosquito.

Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo ?imã? de mosquito, diz estudo (msn.com). Adaptado.
Para realizar o confronto, o estudo pediu aos participantes que usassem os materiais de nylon ao redor dos antebraços.
Ao substituir o substantivo masculino por um feminino correspondente, haverá o uso da crase na expressão:
Alternativas
Q2011787 Português
Crase é a fusão ou contração de duas vogais semelhantes e representada com acento grave. Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da crase.
Alternativas
Q2009341 Português
Texto 2

Medo do futuro: aquecimento global

Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?

Marcelo Gleiser
Professor de física e astronomia
na Universidade Dartmouth (EUA),
autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. Adaptado.
Considerando alguns aspectos gramaticais da língua portuguesa e as regras ortográficas vigentes, analise as proposições abaixo.
1. Assim como “relutância” e “econômicos”, são também acentuados graficamente “relutânte” e “econômia”.
2. Da palavra “rápida”, deriva “rapidês”, assim como “larguesa” deriva de “larga”.
3. Como em “uma ameaça à nação”, o sinal de crase também está corretamente empregado em “proteção às áreas litorâneas de baixo relevo”.
4. Em: “A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança”, as vírgulas presentes no segmento destacado marcam termos justapostos.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q2009226 Português
Analise a frase a seguir, verifique as afirmativas explicando os erros contidos nela e assinale a alternativa correta.
Não estou de acordo com àquilo que dizeis, mas lutarei até o fim para que vos seja possíveis dizê-lo.”
I. Há somente dois erros na frase. II. Nesse contexto, não há a necessidade do uso de acento sobre o termo “àquilo”. III. O termo “possíveis” deveria estar no singular (possível).
Alternativas
Q2001896 Português
     Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram fiado, têm a sensação de que o homem deu de presente, e se esquecem das prestações, que serão, cada uma, uma facada. Nem se lembram dessa outra prestação que se paga a toda hora, tabela Price insaciável comendo juros de vida, todo dia um pouquinho mais; um cabelo que fica branco, mais um milímetro de pele que enruga, uma camada infinitesimal acrescentada à artéria que endurece, um pouco mais de fadiga no coração, que também é carne e se cansa com aquele bater sem folga. E o olho que enxerga menos, e o dente que caria e trata de abrir lugar primeiro para o pivô, depois para a dentadura completa.
     O engraçado é que muito poucos reconhecem isso. Convencem-se de que a morte chega de repente, que não houve desgaste preparatório, e nos apanha em plena flor da juventude, ou em plena frutificação da maturidade; se imaginam uma rosa que foi colhida em plena beleza desabrochada. Mas a rosa, se a não apanha o jardineiro, que será ela no dia seguinte, após o mormaço do sol e a friagem do sereno? A hora da colheita não interessa ― de qualquer modo, o destino dela era murchar, perder as pétalas, secar, sumir-se.
     A gente, porém, não pode pensar muito nessas coisas. Tem que pensar em alegrias, sugestionar-se, sugestionar os outros. Vamos dar festas, vamos aguardar o ano novo com esperanças e risadas e beijos congratulatórios. Desejar uns aos outros saúde, riqueza e venturas. Fazer de conta que não se sabe; sim, como se a gente nem desconfiasse. Tudo que nos espera: dentro do corpo o que vai sangrar, doer, inflamar, envelhecer. As cólicas de fígado, as dores de cabeça, as azias, os reumatismos, as gripes com febre, quem sabe o tifo, o atropelamento. Tudo escondido, esperando. Sem falar nos que vão ficar tuberculosos, nas mulheres que vão fazer cesariana. Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um desgosto? Quanto mais um ano!

Rachel de Queiroz. Um ano de menos.
In: O Cruzeiro, Rio de Janeiro, dez./1951 (com adaptações). 

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem. 
No quinto período do primeiro parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, em “à porta”, justifica-se pela combinação de dois fatores: a regência do verbo “ver” e o gênero feminino da palavra “porta”.
Alternativas
Q2001615 Português
A vocação dos novos computadores é funcionar com todo o aparato técnico fornecido pela informática, só que numa relação tão visual e emocionante quanto um jogo de videogame. Já existem máquinas que cruzam essa fronteira, produzindo imagens em três dimensões nas quais o usuário tem a sensação de penetrar. Imagine um visor que pode ser preso na frente dos olhos, como uma máscara de mergulho. Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de que está no ambiente projetado na tela. Há mais. Usando uma luva cheia de sensores, todos ligados ao mesmo computador, o operador do equipamento pode “tocar” objetos que só existem na tela aberta diante de seus olhos. É possível, por exemplo, operar os comandos de um caça-bombardeiro com a mão enluvada e ver na tela os instrumentos sendo manobrados enquanto o avião se move com toda a aparência de uma situação real. Quem vê a brincadeira de fora vai enxergar apenas uma pessoa com os olhos cobertos por uma máscara levantando uma mão enluvada e nada mais.
Veja, 21 out. 1992.
Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de que está no ambiente projetado na tela”. Assinale a alternativa correta em relação aos termos assinalados, respectivamente.
I. “Acoplado” é um verbo no particípio passado e pode ser entendido como inserido, ajustado. II. “Esse” é um pronome possessivo. III. A crase caracteriza a união da preposição com o artigo. IV. O “na” é a contração da preposição em mais o artigo a
Alternativas
Q2001062 Português
Observe, com atenção, a tirinha a seguir:
8.png (458×310)
https://www.google.com
Na expressão “resistência a mudanças", não houve emprego de crase porque: 
Alternativas
Q1997151 Português
Assinale a opção abaixo em que houve uma troca indevida entre a / à.
Alternativas
Q1995110 Português
Considere a passagem “À época, todas as crianças nascidas na Escócia em 1936 foram obrigadas a fazer uma bateria de testes.” (2º§). Nela, é possível notar a presença de duas preposições “a”. No entanto, há crase apenas na primeira ocorrência. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que deveria ter, obrigatoriamente, o acento grave. 
Alternativas
Q1993315 Português
Texto para o item. 



Ingrid Luisa. Cientistas propõem uma nova origem evolutiva para a
empatia. In: Revista Superinteressante, 2019.
Internet: (com adaptações).
Em relação aos aspectos gramaticais do texto, julgue o item.

A supressão do acento grave empregado em “ligado à cooperação” (linhas 27 e 28) manteria a correção gramatical do texto, porém alteraria seu sentido original. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Medicina | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Contabilidade | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Arquitetura | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Arquivologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Biblioteconomia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Enfermagem | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Engenharia Civil | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Engenharia Elétrica | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Estatística | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Medicina do Trabalho | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Odontologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Psicologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Serviço Social | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação |
Q1983315 Português

Texto CG1A1

    

        O capitalismo de vigilância é uma mutação do capitalismo da informação, o que nos coloca diante de um desafio civilizacional. As Big Techs — seguidas por outras firmas, laboratórios e governos — usam tecnologias da informação e comunicação (TIC) para expropriar a experiência humana, que se torna matéria-prima processada e mercantilizada como dados comportamentais. O usuário cede gratuitamente as suas informações ao concordar com termos de uso, utilizar serviços gratuitos ou, simplesmente, circular em espaços onde as máquinas estão presentes.

        A condição para a emergência do capitalismo de vigilância foi a expansão das tecnologias digitais na vida cotidiana, dado o sucesso do modelo de personalização de alguns produtos no início dos anos 2000. No terço final do século XX, estavam criadas as condições para uma terceira modernidade, voltada a valores e expectativas dos indivíduos.

        Outras circunstâncias foram ocasionais: o estouro da bolha da internet em 2000 e os ataques terroristas do 11 de setembro. A primeira provocou a retração dos investimentos nas startups, o que levou a Google a explorar comercialmente os dados dos usuários de seus serviços. Para se prevenir contra novos ataques, as autoridades norte-americanas tornaram-se ávidas de programas de monitoramento dos usuários da Internet e se associaram às empresas de tecnologia. Por sua vez, a Google passou a vender dados a empresas de outros setores, criando um mercado de comportamentos futuros. Assim, instaurou-se uma nova divisão do aprendizado entre os que controlam os meios de extração da mais-valia comportamental e os seus destinatários.

      Ao se generalizar na sociedade e se aprofundar na vida cotidiana, o capitalismo de vigilância capturou e desviou o efeito democratizador da Internet, que abrira a todos o acesso à informação. Ele passou a elaborar instrumentos para modificar e conformar os nossos comportamentos.

Internet: < www.scielo.br> (com adaptações).

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CG1A1, assinale a opção correta.
Alternativas
Respostas
421: D
422: A
423: D
424: B
425: C
426: B
427: A
428: E
429: C
430: A
431: C
432: E
433: D
434: E
435: C
436: D
437: A
438: E
439: C
440: C