Questões de Português - Crase para Concurso
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Na oração “eles respiravam de antemão o ar que estava à frente” (primeiro período do primeiro parágrafo), é obrigatório o emprego do acento indicativo de crase no vocábulo “à”.
Texto para o item.
Julgue o item, relativos a aspectos linguísticos do texto.
Na linha 20, o emprego do acento indicativo de crase em
“à saúde” justifica-se pela regência do nome “primária”
e à anteposição de artigo definido ao substantivo
“saúde”.
Otto Lara Resende. Calma, isso passa. In: Folha de S. Paulo,
São Paulo, 1992. Internet: <cronicabrasileira.org.br>.
Em relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
No trecho “Das flores de Bach à aromática, passando
pela cromoterapia do dr. Stobbler” (linhas de 30 a 32), o
emprego do acento indicativo de crase deve-se à
regência de “passando”.
Justiça argentina leva médicos de Maradona a julgamento por homicídio simples
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, 'em situação de desamparo' e 'deixado à própria sorte', segundo a investigação dos promotores.
A Justiça argentina levará oito pessoas a julgamento, entre médicos, enfermeiras e um psicólogo, que cuidaram de Diego Maradona, o mais importante jogador de futebol do país, no momento da sua morte, por “presumido ato de homicídio simples”, segundo decisão judicial divulgada nesta quarta-feira (22). O juiz responsável pelo processo questionou “as condutas --ativas ou omissas-- que cada um dos acusados teria desenvolvido e contribuído à realização do resultado lesivo”, segundo a decisão com 236 páginas.
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, “em situação de desamparo” e “deixado à própria sorte”, segundo a investigação dos promotores. “Em 30 de novembro de 2020, assim que vi a causa da morte, disse que era homicídio. Lutei por muito tempo e aqui estamos, com essa etapa cumprida”, disse Mario Baudry, advogado de um dos filhos de Maradona, à Reuters.
Os acusados são o neurocirurgião e médico pessoal do ex-jogador, Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, os enfermeiros Gisella Madrid e Ricardo Almirón, seu chefe Mariano Perroni, e os médicos Pedro Di Spagna e Nancy Forlini. O juiz também acusou Luque de ter falsificado a assinatura de Maradona para retirar seu histórico clínico do hospital e Cosachov por “falsidade ideológica”.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/06/22/justica-argentina-leva-medicos-de-maradona-a-julgamento-por-homicidio-simples.ghtml
A solidão não é por estar só;
Todavia ela se faz presente quando você percebe que se tornou ausente.
Será que é por que você é imperfeito?
O que é ser perfeito?
Fingir, talvez, morrer por dentro, mas corresponder aos interesses dos outrens.
Talvez ser um bêbado não equilibrista, ou um "marginal", todavia sem perder o padrão.
Ser o "esquisito", o "anormal", seu abraço já não importa, seu sorriso não faz diferença, seu amor tornou-se desamor. Por quê? Simplesmente porque você deixou sua alma gritar e ecoar o seu eu, distorcido pronto a sofrer o nocaute de uma sociedade hipócrita.
("Desabafo da madrugada" – Mendonça, T.)
“(...) distorcido pronto a sofrer o nocaute de uma sociedade hipócrita”. O não
emprego do acento indicador da crase se dá pelo mesmo motivo que:
Explica-se o acento indicativo de crase na expressão 'às vezes' por ser uma:
Alguns aspiram ..I.. se tornar ilustres e respeitados, acreditando assim conseguir segurança diante dos homens. Desse modo, se ..II.. vida deles decorre segura, foi alcançado o bem natural.
(Adaptado de: Epicuro. Cartas e máximas principais. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I e II devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Karina Gil. Inteligência emocional: como anda a sua? Internet:
A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em
“à desmotivação” justifica-se pela regência do termo
“relacionadas” e pela presença do artigo definido
feminino que determina o substantivo “desmotivação”.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Aumento da exposição às telas, ampliado pela pandemia, pode prejudicar a visão.
A pandemia de Covid-19 provocou um aumento da utilização de dispositivos como celulares, tablets e computadores. Com o distanciamento social, os recursos passaram a integrar de forma mais frequente a rotina de trabalho e o contexto escolar, além de já fazer parte das atividades de lazer, segundo especialistas consultados pela CNN.
No Dia Mundial da Saúde Ocular, 10 de julho, especialistas reforçam que a exposição constante à iluminação artificial dos eletrônicos pode ser nociva e causar danos irreversíveis para a visão. O uso em excesso de equipamentos como celular, tablets e computadores pode provocar danos que vão da saúde ocular ao desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo de uso diário recomendado varia de acordo com a idade, sendo restrita a utilização por crianças menores de dois anos.
Segundo o médico Sérgio Fernandes, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a exposição intensa aos eletrônicos pode levar ao desenvolvimento e agravamento de casos de miopia nas crianças, que podem ser irreversíveis. A miopia é um distúrbio da visão definido principalmente pela dificuldade de enxergar a distância devido a alterações provocadas no globo ocular. “A visão aproximada de telas, como computadores e celulares, a uma distância de cerca de 40 centímetros e por tempo prolongado tem levado a um aumento da miopia. Isso é preocupante, é um fenômeno mundial”, afirma.
Segundo o especialista, o uso deve ser reduzido e intercalado com outras atividades. “Elas devem ter atividades ao ar livre diante da luz do sol, uma das coisas que inibem o aumento da miopia”, explicou. Um estudo publicado na revista Nature revelou que o ensino em casa durante a pandemia aumentou a taxa de progressão da miopia em crianças, em comparação com os anos anteriores. A pesquisa avaliou 115 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos. O aumento está relacionado principalmente à redução do tempo dedicado às atividades ao ar livre. Segundo o artigo, passar 2 horas por dia em uma atividade ao ar livre diminui a progressão da miopia.
Já uma pesquisa publicada no periódico científico Lancet mostrou que, entre 2019 e 2020, a progressão da miopia cresceu 40% entre os jovens de 5 a 18 anos, principalmente devido às restrições de circulação impostas pela pandemia. A pesquisa contou com a colaboração de oftalmologistas de países de todas as regiões da América do Sul. A professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Delma Simão, alerta que o maior tempo de exposição a telas também pode ocasionar prejuízos ao desenvolvimento cognitivo das crianças. “Uma criança que tem exposição precoce e exagerada às telas, em geral, pode ter atrasos no desenvolvimento de fala, de interação social e coordenação motora”, explica.
Segundo a especialista, a substituição de atividades de interação familiar e social pelo recurso tecnológico pode comprometer o aprendizado. “Esse tempo de tela exagerado acaba por limitar o desenvolvimento neuropsicomotor como um todo”, acrescentou. A exposição precoce às telas também traz impactos negativos para o desenvolvimento visual e das primeiras estratégias de comunicação das crianças. De acordo com a professora da UFMG, as crianças aprendem a imitar os movimentos faciais dos adultos, incluindo as mais diferentes expressões, como medo, alegria e raiva. O contato com as imagens reproduzidas nas telas, no entanto, pode levar à uma espécie de desorganização do aprendizado dessas expressões. “Brincar de careta, por exemplo, é algo que pedimos para que os pais façam com as crianças exatamente pelo aprendizado. É uma forma de desenvolvimento da comunicação não verbal, que faz com que elas aprendam a emitir melhor as suas emoções”, explica Delma. “A exposição prolongada à tela acaba por desorganizar o processo de comunicação e pode gerar um comportamento inapropriado socialmente, como as birras”, complementa.
Os especialistas ressaltam que a exposição das crianças às telas é um problema anterior à pandemia e que a mobilização voltada para a realização de atividades alternativas deve ser constante. Segundo o professor da Faculdade de Educação da UFMG, Rogério Correia, um dos passos para reduzir o uso de computadores e celulares pelas crianças é a criação de rotinas funcionais, como horários regulares para dormir e realizar as atividades ao longo do dia. O especialista recomenda que os pais estimulem o envolvimento dos filhos com as atividades da casa. “É importante para a criança participar das atividades diárias, como cuidar do quarto, organizar os brinquedos, ajudar a arrumar a casa ou a preparar os alimentos, fazer as refeições juntos. Além do tempo para as brincadeiras e para realizar as atividades da escola”, diz. Segundo Correia, até mesmo o tempo diante das telas pode ser utilizado de maneira mais produtiva. “Não dá para afirmar que o tempo de assistir a um desenho animado ou programa televisivo tenha o mesmo valor de uma chamada com parentes que estão confinados em outros espaços, por exemplo. Vale a pena saber escolher aquilo que seja mais interessante”, afirma.
Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/saude/aumento-da-exposicao-as-telasdurante-a-pandemia-pode-prejudicar-a-visao/
Texto para os item.
Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Em “se um dia o tempo irá para trás e os efeitos
precederão às causas” (linha 3), o acento indicativo de
crase poderia ser suprimido sem prejuízo para a
correção gramatical do trecho.
Texto para o item.
Internet:<http://www.drauziovarella.uol.com.br/>
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
O uso do acento indicativo de crase em “à falta de força
de vontade” (linha 14) justifica-se pela regência do verbo
associar — “associa” (linha 13) — e pela anteposição de
artigo definido ao termo “falta” (linha 14), cuja função é
substantiva.
O que causa o vulcanismo?
- De tempos em tempos, erupções vulcânicas nos lembram que o planeta Terra é vivo e dinâmico. No dia 14 de janeiro de 2022, esse lembrete veio do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, localizado no arquipélago de Tonga, no Oceano Pacífico. A erupção ocorreu em uma ilha inabitada, mas as cinzas se espalharam por quilômetros de distância e o tremor provocou tsunamis que romperam o cabo de fibra óptica que conecta a internet de Tonga ao resto do mundo. Mas o que causa o vulcanismo?
- Os vulcões são aberturas na crosta terrestre de onde lava, fragmentos vulcânicos e gases são expelidos. As erupções podem ocorrer em três ambientes geológicos diferentes: separação de placas tectônicas (como ocorre no meio do Oceano Atlântico, responsável pelo vulcanismo na Islândia); colisão de placas tectônicas (isso ocorre ao longo do denominado “Círculo de Fogo do Pacífico”, que inclui o Hunga Tonga-Hunga Ha’apai); e nas porções internas das placas, onde _______ geração de magma está relacionada _______ ocorrência de pontos quentes no manto terrestre (é o caso das ilhas Havaianas e Canárias).
- A erupção do Hunga Tonga-Hunga Ha’apai começou no dia 14 de janeiro, mas atingiu seu ápice no dia 15. A explosão violenta destruiu grande parte da ilha, gerou uma nuvem de fragmentos vulcânicos e gases, além de uma onda de choque com velocidades da ordem de 300m/s, percebida por moradores das Ilhas Fiji e outras localidades próximas. Ela chegou a ser detectada por sensores localizados na Nova Zelândia, nos Estados Unidos, no México e no Reino Unido. Tsunamis também atingiram outras ilhas da região.
- Os avanços tecnológicos do último século – principalmente sobre ondas sísmicas, imagens de satélite e modelos computacionais – permitiram aprofundar o conhecimento sobre as atividades vulcânicas. Atualmente, cientistas de todo o mundo acompanham e estudam ______ erupções vulcânicas, publicam seus resultados em artigos e livros e debatem suas teorias em eventos científicos.
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(Fonte: Superinteressante - adaptado.)