Questões de Concurso
Comentadas sobre denotação e conotação em português
Foram encontradas 505 questões
Leia a Tirinha.
(Bob Thaves. http://2.bp.blogspot.com)
A frase – Esse já está viajando! – foi empregada pela
personagem em sentido
Leia a tirinha e responda à questão.
Leia a tirinha e responda à questão.
Analisando a tirinha, é correto afirmar que a frase “Ele
saiu pela tangente!” foi empregada em sentido
eia o texto para responder à questão.
Confiando no vento
Naquele dia, Leila se lembrou do avô distante que os irmãos mais velhos o descrevem como um homem franzino, sempre de boina e chupando balas. O menino estrangeiro, o clandestino, interno do abrigo de menores, o alfaiate no lombo do burro com sua máquina, o tocador de bandolim que falava uma língua só dele, mistura de português, francês e árabe.
A lembrança do avô veio à memória de Leila, especialmente se recordou de uma história com as peras do quintal dele. Ele estava já com setenta e muitos anos quando, pela primeira vez, começou a ter problemas de saúde. Cada dia uma coisa, aquele varejo implacável do envelhecer. O filho e a nora quiseram levá-lo ao médico, mas ele se recusou. O médico foi até sua casa e ele não quis recebê-lo. Remédios, nem pensar. E o avô de Leila só definhando, recusando qualquer tipo de tratamento.
Até que um dia, provavelmente para se livrar da insistência da família, ele, homem de pouquíssimas palavras, deu uma explicação definitiva para seu comportamento:
− Sabem aquelas peras lá do quintal? Quando estão muito maduras, elas caem com o vento. Vocês já viram alguém amarrar alguma delas no galho para durar mais tempo? Não, porque a gente confia no vento. Ele sabe a hora certa. Então, por favor, não queiram me amarrar na árvore. Me deixem em paz. Eu estou esperando o vento.
Poucos dias depois, uma brisa levou sem alarde o alfaiate. Numa cultura que nega a existência da velhice, ora admite que ela existe, mas a promove artificialmente à condição de melhor etapa da vida, saber respeitar a direção e a intensidade dos ventos, ao que tudo indica, é algo que ninguém quer.
As árvores estão cheias de peras amarradas que lutam, não só para não caírem, mas para não demonstrarem que amadureceram. O avô de Leila, que tanta estranheza causou com sua teimosia contra os homens e sua obediência à natureza, provavelmente iria se assustar com os pomares de hoje.
(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)
Leia a tira para responder à questão que segue.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada esteja empregada em seu sentido denotativo.
Leia a tirinha.
Avalie as afirmativas abaixo em relação a tirinha.
1. A denotação e a conotação foram responsáveis pelo humor produzido na tirinha.
2. Temos denotação no segundo quadrinho e conotação no primeiro.
3. O primeiro verbo dito pelo personagem masculino carrega a autoridade de quem o profere, por isso está no imperativo afirmativo.
4. Em “Siga essa receita que eu lhe garanto”, a palavra sublinhada é um pronome oblíquo e está sendo empregado como objeto direto, já que completa o sentido do verbo “garantir”.
5. Olhado sobre o ponto de vista referencial, o pronome “essa” usado pelo personagem masculino desobedece à linguagem formal.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
1. Na frase que segue temos uso de linguagem conotativa: “A lua, com seu olhar manso, invadia a intimidade dos namorados”. 2. Observe: “O gaúcho pôs a sinaleira no lugar”; se precisássemos trocar o termo sublinhado por um pronome pessoal, teríamos a seguinte redação: “O gaúcho pôs ela no lugar”. 3. Em: “Anoiteço nos teus braços” temos uso de linguagem figurada. 4. Na frase: “A bondosa professora advertiu seus rebeldes alunos sobre seu péssimo comportamento”, há três adjetivos. 5. Há correta concordância verbal em: “Na sala de aula, havia muitos alunos que zombavam do gaúcho”.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
1. Na frase que segue temos uso de linguagem conotativa: “A lua, com seu olhar manso, invadia a intimidade dos namorados”. 2. Observe: “O gaúcho pôs a sinaleira no lugar”; se precisássemos trocar o termo sublinhado por um pronome pessoal, teríamos a seguinte redação: “O gaúcho pôs ela no lugar”. 3. Em: “Anoiteço nos teus braços” temos uso de linguagem figurada. 4. Na frase: “A bondosa professora advertiu seus rebeldes alunos sobre seu péssimo comportamento”, há três adjetivos. 5. Há correta concordância verbal em: “Na sala de aula, havia muitos alunos que zombavam do gaúcho”.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem, fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”, quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4.
Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita.
O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que, infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate.
Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante de um alimento completamente diferente.
Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores, pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e manipulando suas características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes.
Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta.
(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)
As gerações têm determinados comportamentos como resultado de vivências na infância e na adolescência. Os Millennials, ou Geração Y, por exemplo, nasceram entre 1981 e 1996, uma época em que a tecnologia dava seus primeiros passos e assistiram ao seu rápido desenvolvimento, tendo que se adaptar à nova realidade.
Já a Geração Z, os Centennials, nascidos a partir de 1997, são jovens da era da tecnologia e não conseguem imaginar a vida sem ela.
Como as gerações anteriores, os Centennials têm características próprias, sendo notória a relação deles com a internet e as redes sociais. Estão sempre conectados, muitas vezes com mais de uma atividade simultaneamente e necessitam menos dos pais e professores para obter informações. São imediatistas. E-mail, por exemplo, é tido como coisa do passado. Os jovens dessa geração não querem ter de esperar as respostas, preferindo mensagens como de Whatsapp ou Snapchat. No mercado de trabalho mostram-se ávidos por desafios e rápidos nas soluções de problemas.
Por terem crescido em meio à crise financeira mundial de 2008, acreditam que ter dinheiro é fundamental, mostrando-se menos idealistas e mais pragmáticos do que a geração anterior. Concentram-se no equilíbrio entre trabalho, família e lazer.
A Geração Z é caracterizada pela diversidade e transparência. Nunca se viu tanta diversidade racial e sexual nos integrantes de uma geração e a tolerância é uma das suas grandes características. Não se envergonham de quem são e expõem suas vidas pessoais e posições nas redes sociais abertamente. Diante de tanta informação, os Centennials tendem a despender maior preocupação em relação às causas ambientais e sociais, além de demonstrarem uma busca pela alimentação saudável mais intensa do que a geração anterior.
A grande preocupação que surge sobre essa geração está relacionada ao excesso de conectividade. Além do sedentarismo, há riscos na saúde mental devido à depressão, que apresenta alta incidência nessa faixa etária, provavelmente relacionada ao isolamento social. Quem não precisa de amigos reais, do tipo “pau para toda obra”, daqueles que se entendem com um olhar, que oferecem um ombro amigo nas horas ruins e uma boa gargalhada nas horas boas?
(Andrea Hercowitz Geração X, Y, Z e Centennials . www.minhavida.com.br. acesso em 20.09.2019. Adaptado)
Para responder à questão, considere os quadrinhos abaixo.
Nos quadrinhos, observa-se uma linguagem apropriada a um contexto de oralidade e informalidade, o que se evidencia no emprego
Francisco J. C. Dantas. Coivara da memória.
São Paulo: Estação Liberdade, 1991, p. 174.
Com relação às propriedades linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
A palavra “magia” (l.10) está empregada no texto com sentido
denotativo.
Considerando as propriedades linguísticas e os sentidos do poema precedente, julgue o próximo item.
Haja vista as situações apresentadas no poema, a expressão
“catar feijão” tem tanto sentido denotativo quanto conotativo.
Para responder a questão, leia os quadrinhos a seguir.
(http://www.ivoviuauva.com.br/amigo-secreto-webcomics-brasil-2010/high4-2/)
Leia a tira para responder à questão.
(André Dahmer. Malvados – número 1555. www.malvados.com.br)