Questões de Português - Divisão Silábica para Concurso

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Q3054514 Português
Leia o texto para responder à questão.

Sorte e escolhas bem feitas. (Martha Medeiros).

Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói. Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas. Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas. Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
Quanto à correta divisão silábica, das palavras do texto (respeito, providência, mágoa), marque a alternativa correta. 
Alternativas
Q3054300 Português

Leia o texto para responder à questão.


Como eu quero. (Kid Abelha). 

 https://www.google.com.br/ 


Diz pra eu ficar muda

Faz cara de mistério

Tira essa bermuda

Que eu quero você sério.

Tramas do sucesso

Mundo particular,

Solos de guitarra

Não vão me conquistar.

Uh eu quero você

Como eu quero,

Uh eu quero você

Como eu quero.

O que você precisa

É de um retoque total,

Vou transformar o seu rascunho

Em arte final.

Agora não tem jeito

'Cê tá numa cilada,

Cada um por si

Você por mim e mais nada.

Uh eu quero você,

Como eu quero,

Uh eu quero você,

Como eu quero.

Longe do meu domínio

'Cê vai de mal a pior,

Vem que eu te ensino

Como ser bem melhor,

Longe do meu domínio

'Cê vai de mal a pior,

Vem que eu te ensino

Como ser bem melhor.

Diz pra eu ficar muda

Faz cara de mistério

Tira essa bermuda

Que eu quero você sério.

Tramas do sucesso

Mundo particular

Solos de guitarra

Não vão me conquistar.

Uh eu quero você

Como eu quero,

Uh eu quero você 

Imagem associada para resolução da questão https://www.google.com.br/ 
Marque a alternativa devida, de acordo com a correta separação de sílabas das palavras do texto, (guitarra, jeito, meu). 
Alternativas
Q3054198 Português

Leia o texto para responder à questão.


Agricultura urbana pode ser resposta criativa à crise climática.

Estudo comparou a agricultura urbana desenvolvida em duas situações muito diferentes: na Cidade de São Paulo e na Cidade de Melbourne, na Austrália.

Divulgação, FMUSP. FacebookTwitterWhatsAppEmailLinkedIn


Aquela que, décadas atrás, seria considerada uma proposta utópica passou a ser reconhecida, agora, como uma necessidade urgente: ocupar o espaço urbano com hortas e pomares, aumentando a cobertura vegetal da cidade e o aporte de alimento saudável para a população.

“Há hoje uma consciência da necessidade de fortalecer a agricultura local e a segurança alimentar, diante das incertezas geradas pela crise climática global”, disse o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato-Lourenço, doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, (FMUSP), pós-doutor pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, (IEA – USP) e pela Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. Lourenço é o primeiro autor de artigo publicado na Revista Científica Environment, Development and Sustainability, cujo estudo foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, (FAPESP).

“Nós comparamos a agricultura urbana desenvolvida em duas situações muito diferentes: na Cidade de São Paulo e na Cidade de Melbourne, na Austrália. Em Melbourne, a agricultura urbana é articulada com estratégias de saúde pública, como a promoção de exercícios físicos e outras atividades destinadas ao controle do sobrepeso e ao combate à obesidade. Em São Paulo, existem, predominantemente, dois modos: um de caráter socioeducativo, baseado em trabalho voluntário e princípios agroecológicos, como o desenvolvido no Parque das Corujas, na Vila Madalena; outro voltado para a geração de renda, principalmente, em áreas periféricas das Regiões Sul e Leste”, disse o Dr. Luís Fernando Lourenço.

O pesquisador destacou que, em Melbourne, a atividade agrícola urbana, que pode ser coletiva, em espaços comuns, ou particular, em propriedades privadas, é regulamentada por políticas públicas, que definem as áreas para a implantação das hortas e fazem a testagem do solo. Nos espaços comuns, os beneficiários das hortas pagam uma taxa por mês. É um modelo que ainda não existe em São Paulo.

O pesquisador ressalta, a propósito, que a criatividade é um diferencial que conta ponto a favor de São Paulo. Se em Melbourne as coisas são mais organizadas, em São Paulo as soluções inovadoras predominam. “Os pesquisadores australianos ficaram muito interessados em conhecer as iniciativas de agricultura orgânica desenvolvidas aqui”, contou. Um subtema cada vez mais comentado é o das hortas verticais, estabelecidas nos topos ou mesmo em andares dos edifícios. Essa solução, na qual Barcelona se destaca em primeiro lugar no mundo, também tem sido adotada em Berlim e São Paulo. Por exemplo, uma horta cultivada no topo do Shopping Eldorado fornece legumes, verduras e ervas livres de defensivos agrícolas aos funcionários e suas famílias.

“São Paulo tem um enorme potencial para a implantação de hortas nos topos dos edifícios. Além de possibilitar a produção de alimentos muito perto dos consumidores finais e de constituir espaços de socialização e educação ambiental, essas áreas verdes elevadas são também uma alternativa para a mitigação das ilhas de calor. Falta implantar políticas públicas duradouras que contribuam para isso”, ponderou o Dr. Luís Fernando Lourenço.

Considerando a agricultura urbana como um todo, a professora Dra. Thais Mauad – ex-orientadora do Dr. Lourenço e também autora do artigo, – comentou: “Frente ao cenário das mudanças climáticas, produzir alimentos na cidade traz vários benefícios. A expansão da cobertura vegetal, a permeabilidade do solo, o aumento da umidade do ar, a promoção da biodiversidade, o enriquecimento do solo por matéria orgânica e por compostagem, aliados a métodos agroecológicos, são certamente elementos mitigadores de caráter local das mudanças climáticas. Além disso, a produção de alimentos a curtas distâncias também traz vantagens na menor emissão de CO2 pelo transporte veicular. E, em situações extremas de inundações, queimadas e outras, que podem interromper o fluxo de alimentos para a cidade, as hortas urbanas constituem alternativas para garantir a segurança alimentar”.

Fonte: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Imagem: horta da Faculdade de Medicina da USP. Fonte: Divulgação, FMUSP.  



Marque a alternativa devida, de acordo com a correta separação de sílabas das palavras do texto, (saudável, engenheiro, aliado). 
Alternativas
Q3046818 Português
Julgue o item a seguir.

No contexto da língua portuguesa, as palavras paroxítonas se caracterizam pela presença da sílaba tônica na penúltima sílaba da palavra, conforme as regras de acentuação tônica que regem a estrutura silábica da nossa língua.
Alternativas
Q3043216 Português
Julgue o item que se segue. 

Segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, as sucessões de mais de duas consoantes ou de m ou n, com o valor de nasalidade, e duas ou mais consoantes são divisíveis por um de dois meios: se nelas entra um dos grupos que são indivisíveis (de acordo com o preceito 1º), esse grupo forma sílaba para diante, ficando a consoante ou consoantes que o precedem ligadas à sílaba anterior; se nelas não entra nenhum desses grupos, a divisão dá-se sempre antes da última consoante. 
Alternativas
Respostas
6: B
7: A
8: D
9: C
10: C