Questões de Português - Divisão Silábica para Concurso

Foram encontradas 741 questões

Q1391634 Português

SAÚDE E LIBERDADE

Victor Ruiz Caballero/The New York Times


    A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um desafio para as autoridades sanitárias. O excesso de peso, afinal, está associado a uma série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.

    Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil, o governo chileno declarou guerra a alimentos insalubres, impondo mudanças nas embalagens, criando restrições à publicidade e elevando a carga tributária de produtos como os refrigerantes.

    A meta se mostra, a princípio, correta. Resta saber se os meios escolhidos são os mais indicados.

    Objetivos sociais relevantes não raro se chocam com garantias às liberdades individuais. Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada, por exemplo, proibir todo o consumo de álcool para reduzir as mortes no trânsito. 

    As regras adotadas no Chile não chegam, obviamente, a tamanha arbitrariedade. Ainda assim, ensejam discussão —o tema também está em pauta no Brasil.

    Lá, o governo determinou que as embalagens de alimentos que contenham altos teores de sal, açúcar e gordura tragam alertas para o risco de consumir o produto.

    Tais normas de rotulagem parecem corretas, desde que se evite o alarmismo. Empresas não podem se furtar à obrigação de fornecer a melhor informação científica disponível sobre o que comercializam.

    Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones como o tigre Tony, dos cereais açucarados Kellogg's. Neste caso se interfere na liberdade de expressão: se disciplinar a publicidade é razoável, o veto total a determinados conteúdos só se justifica em casos extremos.

    Também inspira cautela a ideia de elevar a tributação de artigos muito calóricos, a exemplo do que vários países já fazem com o cigarro e o álcool. Embora defensável, o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo abusivo —não faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão.

    Deve-se levar em conta que, diferentemente do cigarro — uma droga que vicia e prejudica não somente seus usuários como aqueles que os cercam —, alimentos são necessários à vida. Mesmo os que engordam não são inadequados para todos a todo momento.

    Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis. Mas há que preservar ao máximo a liberdade das empresas de atuar e, principalmente, a do cidadão de escolher o que vai ou não comer.

Disponível em: [email protected] 

A divisão silábica está CORRETA em:
Alternativas
Q1391577 Português

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm explosão

em novo balanço da Saúde


    O número de casos de dengue em Minas Gerais, nos três primeiros meses deste ano, supera o mesmo período de 2013, quando ocorreu a pior epidemia já registrada da doença no estado. Enquanto de janeiro a março daquele ano foram 245.304 ocorrências, em igual período de 2016 já são 251.315 registros, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos Casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). Foram confirmadas 30 mortes causadas pela doença no estado, uma a mais que no último balanço.

    O boletim também aponta uma explosão nos casos de zika, atribuída à mudança no critério de diagnóstico. De 10 casos, conforme boletim divulgado na semana passada, o número saltou para 789. De acordo com critérios do Ministério da Saúde, quando há confirmação da circulação do vírus nos municípios, não é mais necessária a realização de exames laboratoriais, passando a ser considerados para a confirmação do diagnóstico apenas os exames clínicos. O documento também demonstrou que foram confirmados oito casos da febre chikungunya em Belo Horizonte, Santa Vitória, Limeira do Oeste, Nanuque e Água Comprida. A secretaria informa que todos os casos foram importados, uma vez que a infecção ocorreu em estados do Nordeste brasileiro.

    O aumento dos casos contrasta com o número de vistoria em residências em Minas. As visitas domiciliares, que estão entre as principais ações para o combate ao Aedes aegypti, estão longe de alcançar a totalidade de imóveis. Das 7,2 milhões de residências no estado, apenas 45,98% foram vistoriadas, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. O percentual coloca Minas em sétimo lugar no ranking nacional, liderado por Rondônia, onde 62,37% dos imóveis foram vistoriados. Entre as federações do Sudeste, Minas é o melhor colocado ficando à frente de Espírito Santo (40,69%), Rio de Janeiro (37,91%) e São Paulo (33,68%). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, até fevereiro, dos 886 mil imóveis da capital, foram vistoriados 370 mil. 

     Para tentar reduzir as pendências de casas em que o acesso foi vedado, a Defesa Civil de Belo Horizonte adotou estratégia ostensiva para localizar os proprietários. Como muitos não são encontrados durante o dia, técnicos visitarão as residências, no período noturno, para tentar agendar a visita dos agentes de combate a endemias (ACE). “Estamos fazendo um piloto no Barreiro para identificarmos as dificuldades. O nosso objetivo é diminuir ao máximo o número de pendências”, afirma o coordenador da Defesa Civil de BH, coronel Alexandre Lucas. Cerca de 20% não receberam a visita de agentes ou porque os moradores não estão em casa ou não permitiram a entrada.

    Desde que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decretou estado de emergência em razão da infestação do Aedes aegypti, já foram realizadas 75 ações de entrada forçada em imóveis. De acordo com o município, a partir do Decreto 16.182, de dezembro de 2015, o poder público pôde intensificar as ações intersetoriais no combate ao mosquito. 

    Além das visitas dos ACEs e agentes comunitários de saúde (ACS), também são realizados mutirões nas regionais. A gerente de Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Maria Tereza da Costa, pontuou que este tem sido um ano atípico. Ela lembra que o número de casos começou a aumentar em janeiro. Diante desse quadro de proliferação do vetor, a especialista destaca que uma das principais ações são os mutirões. Até o momento, foram feitos 85 e retiradas 3 mil toneladas de lixo. “Toda semana, são realizados mutirões com visita de uma média de 3 mil residências em cada uma das regionais”, informa.

Disponível em: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/03/30/interna_gerais,748385/doencastransmitidas-pelo-aedes-aegypti-tem-explosao-em-novo-balanco-d.shtml Acesso em: 09 abr. 2016.

A divisão silábica está correta, EXCETO em:
Alternativas
Q1390894 Português
Quanto à divisão silábica das palavras, marque a alternativa que apresenta todas as palavras separadas de modo CORRETO:
Alternativas
Q1390554 Português
Os vocábulos abaixo aparecem separados em sílabas. Assinale a opção em que a separação silábica NÃO obedece às normas do sistema ortográfico vigente, em todas as palavras:
Alternativas
Q1388980 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente.
Alternativas
Respostas
491: C
492: D
493: B
494: E
495: D