Questões de Concurso
Sobre encontros consonantais: dígrafos em português
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A questão tem por base o poema a seguir. Leia-o atentamente para respondê-la.
Da Discrição
(Texto adaptado)
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
(Mário Quintana)
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:
Fonte <https://noticias.uol.com.br/publieditorial/hora-de-saude/160813a/>. Acesso em 05/05/2024.
TEXTO 1
Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu
nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo
caminho a casca dourada e inútil das horas…
Mário Quintana
https://poetisarte.com/autores/mario-quintana/o-tempo/
“[...] o biólogo e psicólogo Oskar Pfungst decidiu testar as habilidades do cavalo em diferentes condições: usando outras pessoas para questionar Hans; isolando o questionador e o cavalo do público; variando se Hans podia ver o questionador ou não; e até se o questionador sabia as respostas ou não.”
Com relação aos aspectos ortográficos, assinale a alternativa correta.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2024/01/as-redes-sociais-como-um-espac-de-expressao-do-sofrimento-clr5haqqr001s015aujhwf9fy.html – texto adaptado especialmente para esta
prova).
I. A palavra “dispositivos” (l. 24) é formada por prefixação.
II. A forma verbal “viram” (l. 12) está conjugado no tempo verbal pretérito perfeito do modo indicativo.
III. A palavra “acolhimento” apresenta 1 dígrafo consonantal e 1 dígrafo vocálico.
Quais estão corretas?
Texto para o item.
No texto, a palavra “retroce__o” (linhas 7 e 26) aparece com uma parte apagada, a qual deveria ser ocupada pelo dígrafo SS.
Leia a fábula abaixo e responda da questão.
A cigarra e a formiga
( ) A ortografia é o sistema de representação convencional de uma língua na sua vertente falada. A este sistema de representação de cada palavra só se leva em conta critérios fonéticos.
( ) O alfabeto português consta fundamentalmente de 26 letras.
( ) A letra H não é propriamente consoante, mas um símbolo que, em razão da etimologia e da tradição escrita de nosso idioma, se conserva no princípio de várias palavras e no fim de algumas interjeições. No interior do vocábulo, só se emprega em dois casos: quando faz parte do “ch”, do “lh” e do “nh”, que representam fonemas palatais, e nos compostos em que o segundo elemento com “h” inicial etimológico, se une ao primeiro por meio de hífen.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A palavra sofrimentos tem
Quem está perdido, a bala ou nós?
A linguagem é perigosa. A primeira vez que uma criança foi abatida à bala em algum beco pululante de uma metrópole brasileira e nós decidimos arquivar sua morte na gaveta “bala perdida”, seguindo com o dia sem pensar mais no caso, perdemos parte da humanidade.
Difícil precisar quando foi esse ato inaugural. “Bala perdida” é uma expressão antiga, talvez tão antiga quanto as armas de fogo. Projéteis sempre deram um jeito de se extraviar do alvo, indo traçar retas fatais no território do acaso.
Menos antiga é a imensa probabilidade de que uma reta dessas, inapelável feito um deus indiferente, intercepte um menino jogando bola na rua ou uma menina debruçada na janela do quarto e sussurre em seu ouvido: acabou.
Não que algo parecido não pudesse acontecer antes de nossas metrópoles começarem a inchar, latejar e apodrecer, mais de meio século atrás.
Podia acontecer, mas era evento raríssimo enquanto não havia essa guerra sem fim entre polícia e bandidos, a fronteira entre os dois lados muitas vezes difusa — e um monte de gente no meio.
Falta treinamento, perícia, profissionalismo? Bom, ainda que todos os atiradores fossem medalhistas olímpicos, nem assim deixaria de haver bala perdida. E olha que ainda não falamos das “balas perdidas” que são puro cinismo, eufemismo de chacina, disparadas pelas costas ou à queima-roupa.
Mentirosa ou cândida, é estranha a preferência da tal bala por crianças. Seria por que estas são serelepes e teimam em se intrometer em assunto de gente grande, aonde não foram chamadas?
Ou não, nada disso, pessoas de todas as idades morrem assim — e nós é que, viciados em sentimentalismos, só damos importância ao banal quando ele se abate sobre o futuro?
Sim, a bala perdida nos desumaniza. Começa que não é perdida coisa nenhuma. É supercentrada, segura de si. Feita para matar, vai lá e mata. Perdida, a bala?
Mesmo quando erra e não mata nem fere ninguém, e acaba encravada em alguma parede ou tronco de árvore aleatório, nem assim é o caso de dizer que se perdeu. Abriu um buraco, não abriu?
Pois então. Negócio de bala é abrir buraco, mais até do que matar. Claro que abrir buraco é muito bom quando o objetivo é matar, mas também serve para outros propósitos. Digamos que a intenção do atirador seja, sei lá, pôr abaixo uma porta trancada; bala funciona para isso também.
E pode acontecer, lógico, que alguém queira arrombar a porta para em seguida matar uma pessoa que está do outro lado; acontece, nada impede, desde que haja balas suficientes. Derrubar portas requer muitos cartuchos, razão pela qual tantos especialistas recomendam a pistola automática.
A bala que se diz perdida está encontradíssima, zunindo por aí como foi projetada para fazer, esticando um fio que pode cortar destinos feito linha de pipa braba com cerol. Perdidos estão os outros; perdidos estamos nós.
Perdido, muito, está quem disparou a bala. É bem difícil que a pessoa esteja andando na rua e, ao esbarrar sem querer em seu revólver, veja balas saírem loucas pelo mundo. Mais comum é que meta o dedo no gatilho para onde o nariz aponta e seja o que Deus quiser — e assim o atirador se torna perdido.
Claro que mais perdida ainda está a pessoa que a bala encontra, mas no fim do tiroteio perdidos estamos nós, todos nós, que deixamos que a história de tantas vidas estupidamente destruídas seja insultada por uma expressão covarde e imoral.
(RODRIGUES, Sérgio. Folha de S. Paulo, São Paulo, 31 ago. 2023. Cotidiano, p.
3. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2023/08/quem-esta-perdido-a-bala-ou-nos.shtml. Com adaptações).
A palavra encontradíssima tem
O poder dos animais de estimação para o seu bem-estar
Por Michelle Teixeira
Abril Azul: um mês de conscientização sobre o autismo
Por Hospital e Maternidade São Francisco
(Disponível em: https://www.hospsaofrancisco.com.br/abril-azul-um-mes-de-conscientizacao-sobre-o-autismo/– texto adaptado especialmente para esta prova).
Leia o texto e responda a questão.
Teatro Goiânia: primeiro teatro da capital
Foi criado em 1942, com o nome de Cine Teatro Goiânia, durante o batismo cultural da nova capital de Goiás. Durante um longo período, funcionou apenas como cinema. Era o Cine Goiânia, que marcou época na memória da cidade por dispor de excelentes projetores e pelo conforto que a casa oferecia ao público.
Em 1978 foi transformado somente em teatro.
Para não destruir um patrimônio histórico e preservar a
memória, foram conservados os detalhes arquitetônicos,
sem comprometer o requinte e o alto padrão técnico
com que foi adotado. Com capacidade para 723
espectadores, o Teatro Goiânia possui palco versátil,
amplo e bom equipamento de som e iluminação.
A incrível descoberta de Marie Tharp
Por Eder Molina
(Disponível em: www.chc.org.br/artigo/a-incrivel-descoberta-de-marie-tharp/ – texto adaptado especialmente
para esta prova).
( ) Escrevem-se rr e ss quando, entre vogais, representam os sons simples do r e s iniciais, e cc ou cç quando o primeiro soa distintamente do segundo. Duplicam-se o r e o s todas as vezes que a um elemento da composição terminado em vogal se segue, sem interposição do hífen, palavra começada por uma daquelas letras, como, por exemplo, pressentir.
( ) As letras K, W e Y empregam-se exclusivamente em palavras estrangeiras, devendo ser substituídas por qu, v e i quando em palavras da Língua Portuguesa.
( ) A letra x continua a escrever-se com seus cinco valores, bem como nos casos em que pode ser mudo, como, por exemplo, em excerto, exceto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: