Questões de Concurso
Comentadas sobre figuras de linguagem em português
Foram encontradas 902 questões
Lendo a tirinha “Armandinho”, constatamos que a
palavra “clima” apresentou uma multiplicidade de
sentidos. Como denominamos esse efeito?
I. São exemplos de substantivos próprios: Aline, Carlos, Valéria, Recife, Colômbia. II. Na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, o autor Machado de Assis utiliza a ironia para escancarar a hipocrisia da elite brasileira da época. III. O eufemismo é o emprego de uma palavra para amenizar algo penoso, desagradável etc.
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I. A catacrese é uma figura de linguagem que se refere às metáforas que já se tornaram habituais, como “cabeça de alho”, por exemplo. II. O escritor Raul Pompeia é o autor da obra O Ateneu, a qual é considerada a precursora da autoficção. III. Em linguística, a morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação dos pronomes, apenas. IV. Diferentemente dos verbos, os nomes apresentam as categorias gramaticais de modo, tempo, pessoa e número.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. II. A metonímia é a substituição de um termo por outro devido a uma semelhança ou relação real entre os dois. III. A frase “O erro está no capítulo segundo” é um exemplo de que o numeral ordinal nunca se flexiona em relação ao substantivo.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O zeugma é uma forma de elipse. II. São exemplos de figuras de linguagem a metáfora, a hipérbole, o eufemismo, a ironia, a elipse, o zeugma, a comparação, a metonímia, a antítese, o paradoxo e a prosopopeia, entre outros. III. O sufixo é o morfe aditivo que antecede a raiz. Pode ser derivacional, passivo ou reativo. IV. A catacrese refere-se às metáforas que já se tornaram habituais, como "pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca".
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I. A prosopopeia é a personificação, animação ou humanização de um objeto inanimado ou imaginário. II. À luz da Lei 9.394/96, a Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 18 anos. III. A composição por aglutinação é o processo de composição no qual ocorre alteração fonética no (s) constituinte (s). IV. A hipérbole é o exagero explícito de uma ideia.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A morfologia compreende o estudo de diversas classes gramaticais. O substantivo, por exemplo, é a classe gramatical de palavras invariáveis, as quais denominam as pessoas, apenas. II. A não-racionalidade, o subjetivismo, o individualismo e a imaginação são características do Simbolismo no Brasil. III. A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é uma das mais importantes obras da literatura nacional. Nela, o autor dá voz a um narrador defunto que zomba do caráter das pessoas com quem conviveu. IV. A comparação é a figura de linguagem que realiza a combinação de sentidos (como o tato e a audição, por exemplo) na mesma expressão.
Marque a alternativa CORRETA:
I. No Brasil, é vedada a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui. III. Na frase “meu pensamento é um rio subterrâneo” ocorre uma metáfora. IV. Na frase “João ofereceu um livro a Ana”, o verbo “oferecer” traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo para completar o seu sentido.
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I. O poema épico "Prosopopeia", de Bento Teixeira, introduziu o modelo da poesia camoniana na literatura brasileira. II. Diferentemente dos verbos, os nomes apresentam as categorias gramaticais de modo, tempo, pessoa e número. III. Na frase "Bia está voando para Londres", o substantivo "Londres" designa apenas um ser da espécie cidade. Assim, esse substantivo é próprio. IV. A musicalidade, o misticismo e o uso de figuras de linguagem, como sinestesia e aliteração, são características do Simbolismo no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Ocorre sinestesia no seguinte trecho de Carlos Drummond de Andrade: "Vem da sala de linotipos a doce música mecânica". II. A obra Grande Sertão: Veredas, de João Cabral de Melo Neto, descreve a história de Rubião, um narrador cosmopolita de classe média que usa filosoficamente a linguagem para expressar seu medo da modernidade, do progresso e das novas tecnologias no campo. III. O ensino de língua portuguesa deve organizar-se de modo que os alunos sejam incapazes de utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem. IV. Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Os vocábulos “já”, “correr” e “mulher” são exemplos de substantivos comuns. II. É uma característica linguística mais recentes do português brasileiro o amplo uso de objeto nulo, como em “Comprei um bolo e comi” ao invés de “Comprei um bolo e o comi”. III. A comparação é uma figura de linguagem que faz a ligação do significado de dois ou mais elementos com uso de termos comparativos: “como”, “assim como”, “tal que” , “que nem” etc.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Na seguinte frase, há um substantivo: a casa é verde. II. Ocorre sinestesia no seguinte trecho de Carlos Drummond de Andrade: "Vem da sala de linotipos a doce música mecânica".
Marque a alternativa CORRETA:
I. A avaliação deve considerar a diversidade de instrumentos e situações. II. A hipérbole é o exagero explícito de uma ideia.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A catacrese refere-se às metáforas que já se tornaram habituais, como "pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca". II. O artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.
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I. O zeugma é uma forma de elipse. II. A orientação sexual na escola deve impedir o aluno de desenvolver a curiosidade sobre o próprio corpo.
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Leia o texto a seguir, para responder às questão.
O direito à tristeza
Contardo Calligaris
As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar de ser crianças. O outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou melhor, de encenar a felicidade para os adultos. Esses dois deveres são um pouco contraditórios, pois, crescendo e saindo da infância, a gente descobre, por exemplo, que os picolés não são de graça. Portanto, torna-se mais difícil saltitar sorrindo pelos parques à espera de que a máquina fotográfica do papai imortalize o momento. Em suma, se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz. A descoberta dessa contradição pode levar uma criança a desistir de crescer. E pode fazer a tristeza (às vezes o desespero) de outra criança, incomodada pela tarefa de ser, para a família inteira, a representante da felicidade que os adultos perderam (por serem adultos, porque a vida é dura, porque doem as costas, porque o casamento é tenso, porque não sabemos direito o que desejamos).
A ideia da infância como um tempo específico, bem distinto da vida adulta, sem as atrapalhações dos desejos sexuais, sem os apertos da necessidade de ganhar a vida, é recente. Tem pouco mais de 200 anos. Idealizar a infância como tempo feliz é uma peça central do sentimento e da ideologia da modernidade. É crucial lembrar-se disso na hora em que somos convidados a espreitar índices e sinais de depressão nas nossas crianças.
O convite é irresistível, pois a criança deprimida contraria nossa vontade de vê-la feliz. Um menino ou uma menina tristes nos privam de um espetáculo ao qual achamos que temos direito: o espetáculo da felicidade à qual aspiramos, da qual somos frustrados e que sobra para as crianças como uma tarefa. “Meu filho, minha filha, seja feliz por mim.” É só escutar os adultos falando de suas crianças tristes para constatar que a vida da criança é sistematicamente desconhecida por aqueles que parecem se preocupar com a felicidade do rebento. “Como pode, com tudo que fazemos e fizemos por ela?” ou “Como pode, ele que não tem preocupação nenhuma, ele que é criança?”. A criança triste é uma espécie de desertor: abandonou seu lugar na peça da vida dos adultos, tirou sua fantasia de palhaço.
Conselho aos adultos (pais, terapeutas etc.): quando uma criança parece estar deprimida, o mais urgente não é reconhecer os “sinais” de uma doença e inventar jeitos de lhe devolver uma caricatura de sorriso. O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste, porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência; ela tem vida própria.
Mais uma observação para evitar a precipitação. Aparentemente, nas últimas décadas, a depressão se tornou uma doença muito comum. Será que somos mais tristes que nossos pais e antepassados próximos? Acredito que não. As más línguas dizem que a depressão foi promovida como doença pelas indústrias farmacêuticas, quando encontraram um remédio que podiam comercializar para “curá-la”. Mas isso seria o de menos. É mais importante notar que a depressão se tornou uma doença tão relevante (pelo número de doentes e pela gravidade do sofrimento), porque ela é um pecado contra o espírito do tempo. Quem se deprime não pega peixes e ainda menos sobe no bonde andando.
Será que vamos conseguir transformar também a tristeza infantil num pecado? Claro que sim. Aliás, amanhã, quando seu filho voltar da escola, além de verificar se ele não está com frieiras, veja também se ele não pegou uma deprê. E, se for o caso, dê um castigo, pois, afinal, como é que ele ousa fazer cara feia quando acabamos de lhe comprar um gameboy? Ora! E, se o castigo não bastar, pílulas e terapia nele. Qualquer coisa para evitar de admitir que a infância não é nenhum paraíso.
Disponível em: <https://laboratoriodesensibilidades.wordpress.com/2012/08/08/o-direito-a-tristeza-contardo-calligari-2/> Acesso em: 20 nov. 2018.
I. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido. II. A metonímia é a substituição de um termo por outro devido a uma semelhança ou relação real entre os dois.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A prosopopeia é a personificação, animação ou humanização de um objeto inanimado ou imaginário. II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A catacrese refere-se às metáforas que já se tornaram habituais, como "pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca". II. Pronomes são palavras que expressam qualidades ou características dos seres.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A hipérbole é o exagero explícito de uma ideia. II. O verbo é a palavra que exprime quantidade, número (cardinal), ordem numérica (ordinal), múltiplo (multiplicativo) ou fração (fracionário).
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