Questões de Concurso Comentadas sobre figuras de linguagem em português

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Ano: 2011 Banca: IBFC Órgão: MPE-SP Prova: IBFC - 2011 - MPE-SP - Oficial de Promotoria |
Q574997 Português
Oração Ao Tempo

Caetano Veloso


És um senhor tão bonito

Quanto a cara do meu filho

Tempo tempo tempo tempo

Vou te fazer um pedido

Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos

Tambor de todos os rítmos

Tempo tempo tempo tempo

Entro num acordo contigo 

Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo

E pareceres contínuo

Tempo tempo tempo tempo

És um dos deuses mais lindos

Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo

No som do meu estribilho

Tempo tempo tempo tempo 



Considere as afirmações que seguem.

I. Predomina, na letra, o sentido figurado das palavras.

II. O autor faz do tempo seu interlocutor, dirigindo-se a ele nos versos.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Q574919 Português
                                Quer ganhar mais dinheiro? A ciência tem uma dica

     Você acredita que muitas pessoas mentem para se dar bem? Ou que agem de forma injusta para levar a melhor? Portanto, melhor não confiar em ninguém, certo? Bem, se você concorda com tudo isso, a ciência tem um conselho: pare.

     É que pesquisadores alemães descobriram uma relação entre desconfiança e salários. Eles analisaram questionários respondidos por 1,5 mil pessoas, os quais mostravam o grau de ceticismo delas, e a renda mensal relatada por elas anos depois. E quanto mais céticos os participantes, menos dinheiro eles ganhavam.

     Numa segunda etapa, compararam a renda de 16 mil alemães. Todos completaram um questionário semelhante ao anterior. Mais uma vez, as pessoas menos desconfiadas levavam a melhor: ganhavam, em média, 300 dólares por mês a mais que os outros.

     Isso porque os céticos, cheios de medo de serem passados para trás, acabam cooperando menos – e pedindo menos ajuda aos outros. Aí, além de se queimarem com os colegas, os resultados do trabalho podem sair piores.

                                                             (Carol Castro. http://super.abril.com.br, 08.07.2015. Adaptado)
A expressão empregada com sentido figurado está em destaque na seguinte passagem do texto:
Alternativas
Q570383 Português
A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo
IVAN MARTINS
    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio. 
   Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.
    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito. 
   Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
  Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo". E, assim como a outra, dispensa “eu também". Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
Em relação ao excerto: “O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.", é correto afirmar que
Alternativas
Q569558 Português

Leia o texto abaixo e responda à questão propostas

   Temos, sem dúvida, sérios problemas de discriminação e exclusão na sociedade brasileira, que se refletem também nas universidades. Mas frequentemente parece que eles são abordados de forma desfocada.

    A composição racial da sociedade brasileira tem forte presença de negros, pardos e minorias. Diz-se que esse perfil não se repete na universidade. Mas porque razão a composição geral da sociedade deve se repetir em seus contextos e recortes específicos? Ela se repete em times de futebol ou na seleção brasileira?

    Se acreditarmos que o perfil étnico ou econômico do conjunto da população seja, ou deva ser, uma “invariante social”, repetindo-se em qualquer recorte ou subgrupo, a consequência óbvia disso é a generalização da prática de cotas.

    Além de cotas no vestibular, em breve teremos propostas de cotas de formatura, para compensar injustiças e discriminações ocorridas ao longo do curso. Em seguida, cotas para times de futebol, cotas para funcionários das empresas, cotas para sócios de clubes, cotas para academias de ginástica, cotas para fieis de cada religião e culto e por aí vai.

    A grande injustiça é ver a quantidade de pessoas, especialmente os jovens inteligentes e esforçados, sendo impedidas de se desenvolver. Não é dada a elas a oportunidade de aprender a crescer, por causa de uma educação pública básica e média medíocres. Esse é o problema real.

    O contrário do racismo e da discriminação social não é uma “discriminação positiva”, mas sim a ausência dessas classificações. Qualquer solução que envolva critérios de raça ou pobreza não contribui para eliminar a discriminação. Pelo contrário, reafirma, reforça e pereniza esses conceitos básicos dos mecanismos de exclusão.

    Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. Para as pessoas já prejudicadas, as cotas são um mecanismo compensatório, que pode reduzir, mas não eliminar, o prejuízo.

    Se houver uma proposta cujo cerne seja a melhoria efetiva do atual ensino público de primeiro e segundo grau, com parâmetros objetivos e seguindo modelos que comprovadamente já deram excelentes resultados em várias partes do mundo, e que parte dessa proposta seja um sistema de cotas, emergencial e provisório (com prazo limitado), visando apenas aquela população que já foi prejudicada, essa proposta merece não apenas a nossa aprovação, mas também o nosso aplauso

.….................................................................. ..... ............................................................................

    Já uma proposta que contemple apenas a questão das cotas de forma isolada ou é ingênua ou é demagógica.Anestesia as consciências, acomoda as queixas, reduz as pressões – é a solução mais fácil e barata para os governantes. Mas mantém a condenação de milhões de crianças a precisar de cotas no futuro, sempre em ciclos sem fim, sequestrando suas oportunidades e seus sonhos. […]

                                                  SALVAGNI, Ronaldo de Breyne. Folha de São Paulo, 07/ 04 /2013.

Releia a seguinte passagem:

“Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. [...]" (parágrafo 7)

É INACEITÁVEL, do ponto de vista da gramática da língua portuguesa ou da semântica do texto:
Alternativas
Q566595 Português
As alternativas abaixo mostram trechos de canções de Gilberto Gil. Assinale a única em que há o emprego de um recurso estilístico bastante conhecido, a metáfora.
Alternativas
Q566384 Português
As alternativas abaixo mostram trechos de canções de Caetano Veloso. Assinale a única em que há um exemplo de metáfora:
Alternativas
Q565517 Português

Texto III: O copo ou o sapato?

Sempre me pareceu um pouco absurdo, até mesmo cruel, comparar um filme com o livro que lhe deu origem. É como se me perguntassem: “o que você prefere, um copo ou um sapato?” Naturalmente, um copo é mais adequado para beber do que um sapato. Em contrapartida, prefiro sapato para caminhar.

A primeira grande diferença entre um livro e um filme tem a ver com os custos da sua produção, algo que se reflete na liberdade de criação e, portanto, no objeto final. Explico-me: um romance fica barato. Escrever continua a ser um trabalho solitário, silencioso, artesanal. Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro, e envolve um vasto número de pessoas. Um diretor nunca está sozinho. Frequentemente é forçado a fazer compromissos, escolhendo caminhos em que não acredita totalmente.

José Eduardo Agualusa. O Globo, 25/05/2015. Fragmento

Em: “Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro”, a expressão em negrito é exemplo de hipérbole. Essa figura de linguagem também se evidencia em:

Alternativas
Q565467 Português
Considerar o texto VI, para responder à questão.

Texto VI: O copo ou o sapato?

Sempre me pareceu um pouco absurdo, até mesmo cruel, comparar um filme com o livro que lhe deu origem. É como se me perguntassem: “o que você prefere, um copo ou um sapato?” Naturalmente, um copo é mais adequado para beber do que um sapato. Em contrapartida, prefiro sapato para caminhar. A primeira grande diferença entre um livro e um filme tem a ver com os custos da sua produção, algo que se reflete na liberdade de criação e, portanto, no objeto final. Explico-me: um romance fica barato. Escrever continua a ser um trabalho solitário, silencioso, artesanal. Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro, e envolve um vasto número de pessoas. Um diretor nunca está sozinho. Frequentemente é forçado a fazer compromissos, escolhendo caminhos em que não acredita totalmente.

José Eduardo Agualusa.O Globo, 25/05/2015. Fragmento.
Em: “Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro”, a expressão em negrito é exemplo de hipérbole. Essa figura de linguagem também se evidencia em:
Alternativas
Q558905 Português

Acerca das estruturas linguísticas do texto Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação dos direitos humanos, julgue o item a seguir.

Na linha 12, a vírgula que se segue ao vocábulo “Talionis” representa a elipse da forma verbal “significando”.

Alternativas
Q558902 Português

Julgue o seguinte item com base nas ideias veiculadas no texto Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação dos direitos humanos.

A menção à Bíblia, no final do segundo parágrafo, reforça a defesa da Lei do Talião, a qual se encontra implicitamente presente no texto.

Alternativas
Q558714 Português
Assinale a opção em que ocorre uma metáfora.
Alternativas
Q552264 Português

Com base na estrutura e nas ideias do texto ao lado — Descrição e Prescrição, de Mário A. Perini — Julgue o item subsequente.

Ocorre elipse, ou zeugma, em “o linguista se interessa pela língua como ela é, e não como deveria ser” (l.11 - 12 ).

Alternativas
Q552256 Português
Ainda com base no texto, julgue o item a seguir, acerca de tipologia textual e de funções e figuras de linguagem. 

O termo “antigos" (l.22) designa uma metonímia. 


Alternativas
Q548707 Português

Texto: Fome de justiça


[...]

      Fui ao presídio feminino Nelson Hungria, convidado para dar uma pequena palestra sobre o livro e a liberdade. Uma biblioteca breve e bem escolhida foi a primeira surpresa, além das cores com que as alunas pintaram a escola da unidade. Depois, todos aqueles olhos, atravessados por uma fome de mudança, rostos variados, tantos, boa parte dos quais cheios de comoção. Olhos em que brilha a obstinada luz do “ainda-não”, que as faz seguir em frente, com a geografia particular de seus afetos. Chamam-se Marisa, Teresa, Maria. Mas que importam os nomes? Não quiseram saber de meu passado e eu tampouco me interessei pelo passado daquelas senhoras. Como disse Agostinho, o passado deixou de ser e o futuro não veio. Portanto, só há presente. E estávamos ali convocados pela duríssima beleza do agora. 

      Lembrei a todas que sonhamos de olhos abertos, sobretudo de olhos abertos, como disse Ernst Bloch, e que o presente só faz sentido através da construção que se faça da matéria viscosa dos sonhos, do tempo que virá por antecipação. Disse-lhes que eram noivas de um belo e atraente senhor, a quem deveriam fazer a corte e conquistar com arrebatada decisão: o futuro. E tentamos avançar nessa direção. 

      As perguntas nos aproximaram, quebrando um mundo aparentemente dividido, nas malhas processuais ou nas franjas do Código Penal. Somos a mesma porção de humanidade, regidos pela poética do encontro e da boa vontade. Eu indagava silencioso se a Justiça terá olhos suficientes para alcançar essas moças e senhoras, que ainda me emocionam de tal modo que até o momento não sei definir o que vivi. Mas será mesmo preciso definir o que quer que fosse nessa esfera? 

      Fui almoçar depois com a diretora e as agentes penitenciárias. As cozinheiras são “moradoras” que preparam os pratos com suas próprias mãos. A fome silenciosa de justiça, no silêncio e no trabalho. Penso nas minhas mãos e nas suas, leitor. Penso nas mãos dos juízes e nas de nossas mães. Porque sem compaixão não há justiça. 


              Marco Lucchesi, publicado em O Globo, 27/11/13 – fragmento adaptado disponível em:

                                 http://oglobo.globo.com/opiniao/fome-de-justica- 10891521#ixzz2oNk31UbC 

Considere a seguinte frase, do segundo parágrafo, para responder à questão.


“Disse-lhes que eram noivas de um belo e atraente senhor, a quem deveriam fazer a corte e conquistar com arrebatada decisão: o futuro.”


Nessa frase, como em outras do texto, o autor explora o potencial expressivo da língua, empregando figuras de linguagem. Isso, porém, NÃO ocorre em:

Alternativas
Q548560 Português

TEXTO VI


                                            DESENCANTO


                            Eu faço versos como quem chora

                            De desalento... de desencanto...

                            Fecha o livro se por agora

                            Não tens motivo algum de pranto. 


                            Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

                            Tristeza esparsa... remorso vão...

                            Dói-me nas veias amargo e quente

                            Cai gota a gota do coração.


                             E nesses versos de angústia rouca

                             Assim dos lábios a vida corre

                             Deixando um acre sabor na boca

                            - Eu faço versos como quem morre.


 (www.velhosamigos.com.br/AutoresCélebres/ManuelBandeira.Coletanea8-Acesso-em11.06.2015). 

Em: Meu verso é sangue. Volúpia ardente..., o segmento destacado constitui uma figura de linguagem reconhecida como
Alternativas
Q545072 Português
Imagem associada para resolução da questão

No trecho acima, o efeito de humor é obtido, principalmente, pelo emprego de uma figura de linguagem denominada:
Alternativas
Q542559 Português
                   A música SOBRADINHO, composição de Sá e Guarabira,

                               será base para a resolução da   questão.


                                                                                                    Sobradinho (SáeGuarabira)


O homem chega, já desfaz a natureza

Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar

O São Francisco lá pra cima da Bahia

Diz que dia menos dia vai subir bem devagar

E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que

dizia que  sertão ia alagar.


O sertão vai virar mar, dá no coração


O medo que algum dia o mar também vire sertão


Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé

Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir

Debaixo d'água lá se vai a vida inteira

Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir

Vai ter barragem nos alto do Sobradinho

E o povo vai-se embora com medo de se afogar.


De acordo com a letra acima, é falso dizer que:


Alternativas
Q528014 Português

Leia o poema.


A Cascata


A água feminina canta e dança

com suas luas brancas, luas frias,

que se desfazem ao sol do meio-dia,

e derrama a nudez da claridade

e seu fulgor de espelhos e de espadas

nas pedras do horizonte.

Eu atravesso a ponte e sou o rio.

A canoa que passa. Sou os remos.

(Jamais deixei de ser a travessia.)

E o mundo com seus muros se espalha

entre as águas redondas e entre as sombras.


(Ledo Ivo. O rumor da noite)


Assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, o nome correto da figura de linguagem empregada no verso citado.

Alternativas
Q527221 Português

Textos para a  questão

Texto D                                                                                 Texto E
Imagem associada para resolução da questão

Dos elementos da linguagem verbal presentes no Texto D, o mais significativo para a compreensão global do conteúdo é: 
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Ano: 2015 Banca: CISLIPA Órgão: CISLIPA Prova: CISLIPA - 2015 - CISLIPA - Enfermeiro |
Q524563 Português
       Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

      Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. 

       Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

                                                                                                      Disponível em: http://pensador.uol.com.br

Ao afirmar que “há escolas que são gaiolas" e “há escolas que são asas", Rubem Alves está utilizando qual figura de linguagem? 


Alternativas
Respostas
781: C
782: E
783: C
784: B
785: A
786: A
787: B
788: A
789: C
790: E
791: B
792: C
793: C
794: B
795: E
796: A
797: E
798: B
799: B
800: C