Questões de Concurso Sobre figuras de linguagem em português

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Q1153467 Português

Na estrofe do poema a seguir "Amor é fogo que arde sem se ver", de Luís Vaz de Camões, tem-se exemplo de:


Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

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Q1153183 Português
Leia o texto e responda:



CUIDADO COM QUE COMPRA!

    
           Para os moldes atuais, Magdalena Schöttlin não tinha feito nada de errado, na realidade. Mas em uma vila alemã de 1708, seu comportamento era ultrajante. A esposa de 34 anos de um tecelão vivia usando um “lenço exagerado no pescoço que não condizia com sua condição de vida, sendo um flagrante de violação das ordens do governo sobre vestuário”.
     Os censores locais, responsáveis por fazerse cumprir as leis, já haviam alertado Magdalena duas vezes. Então o pastor dirigiu um sermão de domingo castigando a elegância da alfaiataria, se referindo especialmente ao lenço de Magdalena. Finalmente, os censores convocaram a pobre mulher diante de todo o conselho da igreja e ordenaram que ela se explicasse.     
       Quando ela protestou contra a proibição de seu acessório, alegando que havia sido presenteada com o objeto e que outras pessoas também usavam adornos parecidos, a paciência dos censores acabou. Magdalena foi ordenada a parar de usar seu lenço “ostentação” para sempre. Ela também foi sentenciada a pagar 11 Kreuzer quase o equivalente a quatro dias de trabalho.                     Magdalena é apenas uma entre milhares de moradoras das quais as práticas de consumo foram reconstruídas pelo time de historiadores econômicos da Universidade de Cambridge. As mudanças nos hábitos de consumo são interessantes não só por suas próprias finalidades, mas também porque podem ter efeitos muito mais amplos.



Revista BBCHistory Brasil, ANO 2 –Nº 8,2015
Assinale a alternativa em que há erro de identificação das figuras de linguagem:
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Q1152699 Português


TIRANDO AS MÁSCARAS


ELLEN PEDERÇANE


     

         Viver é uma arte, é o que escutamos desde muito cedo. E nesse louco mundo nos envolvemos em diversas artes: a arte de se esconder, a arte de mentir, a arte de fugir de sentimentos. Pegamos um trem que nos leva para bem longe de quem somos, vamos crescendo e aprendendo a usar as mais diversas máscaras, esquecendo a importância da nossa estrada.

       Quanto mais máscaras colocamos pelo caminho, mais descompensado fica esse mundo. Afinal, você acha que a guerra está só lá fora ou reconhece que há uma guerra dentro de você? Difícil é assumir que todo dia acabamos escolhendo ter uma vida mais vistosa do que prazerosa. Nossas convenções sociais ultrapassadas nos levam a tomar o rumo praticamente oposto ao que desejamos lá no âmago da nossa alma. O que você sabe sobre você? Não, a resposta nada tem a ver com seu nome e o que você faz da vida. Já esteve perante o espelho perguntando: quem eu sou?

      “Estamos existindo entre mistérios e silêncios/ evoluindo a cada lua a cada sol” já canta Dani Black em sua linda canção “Maior”. Existência às vezes adormecida. Existência às vezes consciente. Outras vezes esquecemos que precisamos do nosso grande amigo silêncio para viver melhor cada mistério. Levamos a vida em meio ao barulho que nos ensurdece e jamais escutamos as respostas que procuramos lá fora e estão todas aqui dentro.

        Assim, estradas que se desenvolveriam tão naturalmente, se tornaram uma aventura um tanto quanto difícil. Uma aventura mais dolorosa que o necessário. As máscaras enrijeceram-se tanto a ponto de parecerem impossíveis de remover. O agora nos convida a (re)conhecer nossa essência. O rumo tomado se mostra cada vez mais insustentável com esse excesso de máscaras. Não nascemos para ganância, para o poder e para tanta destruição. Nascemos para o amor, para a compaixão, para a generosidade...

      Cada porrada que levamos na vida é apenas aquele alerta para que possamos voltar para dentro. É um pedido para que não demoremos muito a mergulhar, pois temos muito o que aproveitar. Tudo flui, tudo segue como deve ser. Nos tornamos leves ao ouvir e abrir o coração. Leveza essa que pode lavar toda sujeira que se esconde debaixo do tapete.

        Ser quem somos em essência é nossa única obrigação.As lagartas só conseguem voar quando se permitem ser borboletas, quando saem do casulo. E nós, quando saímos do casulo do ego, também voamos alto. O ego é o que segue as regras que não nos servem mais e apenas cortam nossas asas, retardam nossa liberdade. Como sair dele? Buscando a si mesmo, olhando pra dentro, saindo da vida em modo automático. Tirar um tempo para ser nossa melhor companhia, contemplar a natureza, reconectar com aquilo que parece adormecido em nós. Se cercar daquilo que pode nos nutrir e não nos deixar a beira do abismo. As máscaras naturalmente caem e nós, enfim, vamos descobrindo onde nossas asas podem nos levar. Descobrimos, precisamente, toda beleza que há em ser verdadeiramente HUMANO.



(Retirado e adaptado de: <http://obviousmag.org/brincando_com_

letras/2017/tirando-as mascaras.html#ixzz5B02JgC8y>)

Assinale a alternativa que apresenta a figura de linguagem encontrada no seguinte trecho “As lagartas só conseguem voar quando se permitem ser borboletas, quando saem do casulo. E nós, quando saímos do casulo do ego, também voamos alto. O ego é o que segue as regras que não nos servem mais e apenas cortam nossas asas, retardam nossa liberdade”.
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Q1145613 Português

TEXTO I

                  Você tira o celular do bolso mais de 200 vezes por dia

                    E o número de toques diários no aparelho é ainda mais

                                impressionante: são 2.600, em média.


Fumar era normal. As pessoas acendiam o primeiro cigarro logo ao acordar, e repetiam o gesto dezenas de vezes durante o dia, em absolutamente todos os lugares: lojas, restaurantes, escritórios, consultórios, aviões (tinha gente que fumava até no chuveiro). Ficar sem cigarro, nem pensar - tanto que ir sozinho comprar um maço para o pai ou a mãe, na padaria da esquina, era um rito de passagem para muitas crianças. O cigarro estava na TV, nos filmes, na música, na propaganda (nos EUA, ficou famoso um anúncio que dizia: “Os médicos preferem Camel”). 30% a 40% da população, dependendo do país, fumava.


O cigarro foi, em termos absolutos, a coisa mais viciante que a humanidade já inventou. Hoje ele é execrado, com razão, e cenários assim são difíceis até de imaginar. Olhamos para trás e nos surpreendemos ao perceber como as pessoas se deixavam escravizar, aos bilhões, por algo tão nocivo. Enquanto fazemos isso, porém, vamos sendo dominados por um vício ainda mais onipresente: o smartphone.


Quatro bilhões de pessoas, ou 51,9% da população global, têm um, de acordo com uma estimativa da empresa sueca Ericsson. E o pegam em média 221 vezes por dia, segundo uma pesquisa feita pela consultoria inglesa Tecmark. O número de toques diários no aparelho é ainda mais impressionante: são 2.600, segundo a empresa de pesquisa Dscout Research. O smartphone já vicia mais gente, e de forma mais intensa, do que o cigarro.


Vivemos grudados em nossos smartphones porque eles são úteis e divertidos. Mas o que pouca gente sabe é o seguinte: por trás dos ícones coloridos e apps de nomes engraçadinhos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos. “O smartphone é tão viciante quanto uma máquina caça-níqueis”, diz o americano Tristan Harris. E o caça-níqueis, destaca ele, é o jogo que mais causa dependência: vicia três a quatro vezes mais rápido que outros tipos de aposta.


Harris trabalhou quase cinco anos no Google, primeiro como programador e depois como “especialista em ética de design”: a pessoa encarregada de garantir que os apps e serviços do Google não fossem manipulativos ou viciantes. Em 2016, saiu da empresa para criar uma ONG, que se chama Center for Human Technology e reúne programadores alarmados com o impacto da indústria da tecnologia. “Estamos colocando toda a humanidade no maior experimento psicológico já feito, sem nenhum controle.” 


“A internet é a maior máquina de persuasão e vício já construída”, diz o programador Aza Raskin. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, mas Raskin é famoso no Vale do Silício. Isso porque, em 2006, ele inventou o que viria a se tornar um dos elementos mais fundamentais (e viciantes) dos smartphones: a “rolagem infinita”. Sabe quando você vai descendo pela tela e o conteúdo nunca termina, pois vai aparecendo mais? Trata-se da rolagem infinita, que torna mais prático o uso do smartphone - mas também mexe com a sua cabeça.


“Se você não dá tempo para o seu cérebro acompanhar os seus impulsos, simplesmente continua rolando para baixo”, diz Raskin. Ele não imaginava o poder viciante de sua criação, e hoje se arrepende dela - tanto que é um dos fundadores do Center for Human Technology. “A pergunta que nós nos fazemos no Vale do Silício é: estamos programando apps ou pessoas?”, diz. “Só Deus sabe o que estamos fazendo com o cérebro das crianças”, afirmou Sean Parker, um dos fundadores e primeiro CEO do Facebook, num debate em 2018. “Nós exploramos uma vulnerabilidade da psicologia humana. Eu, Mark (Zuckerberg), Kevin Systrom (criador do Instagram), todos nós entendemos isso, conscientemente, e fizemos mesmo assim”, afirmou.


Você deve estar pensando: será que não tem um certo exagero nisso? Afinal, você não controla o uso que faz do smartphone, e pode tranquilamente deixá-lo de lado, certo? Mais ou menos. Primeiro, você provavelmente é bem mais dependente dele do que imagina. Segundo, na prática é difícil conter o uso do celular. Foi o que constatou uma pesquisa feita pela consultoria Deloitte com 2 mil brasileiros. 30% das pessoas disseram que têm problemas com o uso excessivo do smartphone, como dificuldade de concentração ou insônia, e 32% já tentaram maneirar - sem sucesso. Uma pesquisa do Hospital Samaritano de São Paulo revelou que oito em cada dez motoristas usam celular enquanto dirigem, embora 93% deles reconheçam que isso é perigoso.


É por isso que boa parte das pessoas está sempre com a cara enterrada na tela, mesmo nos momentos mais impróprios para isso: atravessando a rua, na praia, num show, etc. “Está havendo um sequestro da atenção, da consciência, da perspectiva de você se conectar com o mundo à sua volta. Uma epidemia da distração”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica do Hospital das Clínicas (USP).


Estudos mostram que o uso excessivo de smartphone está ligado ao aumento das taxas de ansiedade, depressão e déficit de atenção, inclusive com alterações na estrutura do cérebro. Os sintomas começam a se manifestar quando a pessoa gasta mais de três horas por dia no celular, e nós já passamos disso: o brasileiro gasta em média 3h10 diárias nessa atividade.


                                        Disponível em:<encurtador.com.br/jkpvG>.

Acesso em: 24 set. 2019










Um dos aparentes paradoxos expostos nesse texto pode ser caracterizado pelo fato de que,
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Q1145102 Português

Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.


O último poema


Assim eu quereria o meu

último poema.

Que fosse terno dizendo as

coisas mais simples e menos

intencionais

Que fosse ardente como um

soluço sem lágrimas

Que tivesse a beleza das flores

quase sem perfume

A pureza da chama em que se

consomem os diamantes mais

límpidos

A paixão dos suicidas que se

matam sem explicação.


Manuel Bandeira

Na frase “Ela tem uma pele de pêssego.”, há uma figura de linguagem denominada:
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Q1144931 Português
Em “No dia do reencontro, até o sol ficou mais feliz.”, a figura de linguagem expressa na frase é:
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Q1144854 Português

Leia a tira para responder à questão.


(André Dahmer, “Malvados”. Em: Folha de S.Paulo, 15.01.2019)

Na tira, a expressão “máquina de moer corações” está empregada em sentido __________, e o termo “certamente” expressa circunstância de _____________.
As lacunas do enunciado devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
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Q1144633 Português

Leia o texto para responder a questão:

    A tecnologia ajuda, mas, no Japão, não são os sensores e as câmeras os principais protagonistas da segurança pública. É uma combinação bem-sucedida de leis rigorosas, policiamento preventivo, ações comunitárias e educativas que têm garantido ao país uma posição de destaque entre os lugares mais seguros do mundo.

    Segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão, houve, em 2017, apenas 22 crimes cometidos com armas de fogo – deixando 3 mortos e 5 feridos.

    A título de comparação, no mesmo período, houve 15612 mortes por armas de fogo nos Estados Unidos, segundo a organização Gun Violence Archive. Isso dá uma média de 42 mortes por armas de fogo por dia nos EUA, contra um total de 44 mortes do tipo no Japão nos últimos oito anos até abril de 2018.

    Num país repleto de leis rígidas como o Japão, não é de estranhar que policiais façam suas rondas ostensivas de bicicleta e abordagem sem o uso de armas de fogo, recorrendo a movimentos de artes marciais ou até mesmo redes e cobertores quando é necessário conter um suspeito.

    Se você quer comprar uma arma no Japão, é preciso paciência e determinação. É necessário um dia inteiro de aulas, passar numa prova escrita e em outra de tiro ao alvo com um resultado mínimo de 95% de acertos.

    As forças policiais têm de ser informadas sobre onde a arma e a munição ficam guardadas – e ambas devem estar em locais distintos, trancadas. Uma vez por ano, a polícia inspecionará a arma. Tudo isso ajuda a explicar por que os tiroteios e massacres com armas de fogo são muito raros no Japão. Quando um massacre ocorre no país, geralmente o criminoso utiliza facas.

(Fatima Kamata. Como tolerância zero a armas e álcool tornou o Japão um dos países mais seguros do mundo. www.bbc.com, 05.03.2019. Adaptado)

Uma palavra empregada em sentido figurado está em destaque em:
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Q1143868 Português
As figuras de linguagem não são meros adornos em um texto, sobretudo para aqueles que adotam a linguagem literária. As figuras de linguagem podem ser consideradas como uma maneira de aperfeiçoar o comportamento intelectual e o uso mais eficaz da linguagem. São consideradas categorias de figuras de linguagem: as figuras de construção ou sintaxe; figuras de palavras e/ou figuras de pensamento; e figuras de som. Na categoria figuras de construção ou sintaxe, entre outras, estão:
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Ano: 2019 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE Provas: CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor de Educação Especial | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Administrador | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor de Ensino Fundamental II - Ciências (20H/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental I - 1º ao 5º ano (20H/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor de Ensino Fundamental II - Educação Física (20H/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental II - História (20HS/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental II - Geografia (20HS/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor de Libras | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental II - Língua Portuguesa (20HS/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental II - Matemática (20HS/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Arquiteto Urbanista | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Psicopedagogo | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Assistente Social | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Auditor de Controle Interno | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Analista de Tecnologia da Informação | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Bibliotecário | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Contador | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Enfermeiro | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor de Ensino Fundamental II - Inglês (20HS/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Auditor Fiscal da Receita Municipal | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Fisioterapeuta | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Farmacêutico Bioquímico | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Engenheiro Eletricista | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Engenheiro Civil | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Psicólogo (20H/S) | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Procurador Municipal | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Nutricionista | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Fonoaudiólogo | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Arquivista | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Terapeuta Ocupacional | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Médico de Atenção Básica | CETREDE - 2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Fiscal Ambiental |
Q1143537 Português

                           Canção


Pus meu sonho num navio

e o navio em cima do mar;

- depois, abri o mar com as mãos,

para o meu sonho naufragar.


Minhas mãos ainda estão molhadas

do azul das ondas entreabertas,

e a cor que escorre dos meus dedos

colore as areias desertas.


O vento vem vindo de longe,

a noite se curva de frio;

debaixo da água vai morrendo

meu sonho, dentro de um navio...


Chorarei quando for preciso,

para fazer com que o mar cresça,

e o meu navio chegue ao fundo

e o meu sonho desapareça.


Depois tudo estará perfeito;

praia lisa, águas ordenadas,

meus olhos secos como pedras

e as minhas duas mão quebradas.

                                                                       Cecília Meireles – A viagem

Autora parece personificar elementos da natureza na estrofe
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Q1142906 Português

“Os mais jovens e os mais velhos convivem harmoniosamente no mesmo ambiente organizacional.

Nessa frase está presente a seguinte figura de linguagem:

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Q1142735 Português
As Figuras de Linguagem são recursos da Língua Portuguesa que criam novos significados para as expressões, ao trabalhar com o sentido conotativo em vez do literal. A partir do exposto, assinale a alternativa que exemplifica uma catacrese.
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Q1142729 Português

Com base na imagem ao lado, é correto afirmar que a figura de linguagem utilizada pela personagem é:


Imagem associada para resolução da questão

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Q1142722 Português

                                 Trocando os pés pelas mãos


Usamos as mãos para quase tudo. Por isso, cada um dos nossos dedos possui uma região correspondente no cérebro. Esse mapeamento cerebral superespecífico torna o controle de todos os pedacinhos articulados da mão muito mais preciso. Mas o que acontece com quem não tem esses membros? Um estudo mostrou que, em pessoas que precisam usar os pés para tarefas diárias, como escovar os dentes (e até pintar, no caso de artistas), os dedos do pé acabam substituindo os das mãos, ocupando a mesma área cerebral. Mas só com muito treino: é preciso desenvolver a percepção sensorial de cada dedo do pé, individualmente.

                                                     (Revista Superinteressante, ed. 408, outubro 2019.) 

No título desse texto, temos um caso de:
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Q1142420 Português

                                              TEXTO II

                                        O Ano Passado

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

O ano passado não passou,

continua incessantemente.

Em vão marco novos encontros.

Todos são encontros passados.


As ruas, sempre do ano passado,

e as pessoas, também as mesmas,

com iguais gestos e falas.

O céu tem exatamente

sabidos tons de amanhecer,

de sol pleno, de descambar

como no repetidíssimo ano passado.


Embora sepultos, os mortos do ano passado

sepultam-se todos os dias.

Escuto os medos, conto as libélulas,

mastigo o pão do ano passado.


E será sempre assim daqui por diante.

Não consigo evacuar

o ano passado.

Disponível em:<https://www.escritas.org/pt/t/10938/o-ano-passado> . Acesso em 14 jan. 2020.

Considerando as figuras de linguagem utilizadas nos versos apresentados, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


A. Metáfora.

B. Paradoxo.

C. Sinestesia.


( ) “Escuto os medos [...]”.

( ) “O ano passado não passou”.

( ) “Não consigo evacuar / o ano passado.”

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Q1142291 Português
Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


          Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências, que se hão de seguir; com os inconvenientes, que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força de eloquência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar; e o que não é isto é falar demais alto. Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

(VIEIRA, António. Sermão da Sexagésima. In: Sermões I. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p. 24) 
No trecho Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos, o verbo “ter” é escolhido porque o significado é o de
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Q1141767 Português

Instrução: As questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão .





Ao chamarem de mito a ideia de que a palavra saudade não tem tradução em outras línguas, os autores usam uma figura de linguagem chamada ___________. O sentido de mito, nesse caso, é _______________.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

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Q1141134 Português

Leia o trecho inicial da crônica de Moacyr Scliar para responder à questão.



Um dia na vida do cartão inteligente


“Preço menor viabiliza cartão inteligente.”

(Folha de S. Paulo, 26 ago.1999)


      Não eram ainda dez horas quando ele recebeu, pelo correio especial, o seu novo cartão inteligente. Foi com emoção que ele abriu o envelope – não tinha a menor ideia de como seria esse novo cartão, que, dizia a publicidade, inovava tudo o que se conhecia em matéria de cartões de crédito.

         E era diferente mesmo. Não apenas pelo formato – um pouco maior do que os cartões comuns – como também pelo mostrador, semelhante ao das calculadoras. Havia ali uma mensagem: “Bom dia. Sou o seu cartão inteligente. Aqui estou para lhe prestar todos os serviços de que necessite”.

        Entusiasmado, ele resolveu ir às compras. Foi ao shopping, passou por diversas lojas. De repente, avistou um belo paletó, um paletó importado, elegantíssimo. Entrou, experimentou. Caiu-lhe muito bem. Sacou do bolso o cartão inteligente e já ia entregá-lo ao vendedor, quando no mostrador apareceu uma mensagem: “Não compre esse paletó. Você não precisa dele. Você já tem muitos paletós e, além disso, o preço está exagerado. Não compre”.

       Perturbado, guardou o cartão no bolso, deu uma desculpa qualquer ao intrigado vendedor e bateu em retirada.

[...]


(O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013.)

Constata-se ideia de comparação na seguinte passagem do texto:
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Q1141058 Português

Avalie as assertivas a seguir sobre figuras de linguagem:

I. São figuras de palavras: comparação, metonímia, perífrase, dentre outras.

II. Elipse é uma figura de construção, em que ocorre a omissão de um termo ou oração que facilmente pode ser subentendida no contexto; é uma espécie de economia de palavras.

III. Antítese, apóstrofe, eufemismo, hipérbole, ironia, paradoxo são exemplos de figuras de pensamento, ou seja, processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase, interferindo nelas fortemente a emoção, o sentimento, a paixão.

Quais estão corretas?

Alternativas
Q1141027 Português
Ao chamarem de mito a ideia de que a palavra saudade não tem tradução em outras línguas, os autores usam uma figura de linguagem chamada ___________. O sentido de mito, nesse caso, é _______________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Alternativas
Respostas
2041: B
2042: B
2043: B
2044: B
2045: C
2046: E
2047: C
2048: A
2049: B
2050: C
2051: B
2052: A
2053: E
2054: C
2055: C
2056: E
2057: A
2058: A
2059: E
2060: A