Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso

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Q641657 Português

A Proposta Curricular do Estado de São Paulo para a Educação Física procura destacar a importância do fato de os indivíduos se movimentarem em contextos concretos e faz uso da expressão “Se Movimentar”.

O “Se”, que segundo o texto foi colocado propositalmente antes do verbo, visa enfatizar

I. que o sujeito (aluno) é autor dos próprios movimentos;

II. que os movimentos estão carregados de emoções, desejos e possibilidades;

III. que os movimentos não devem resultar de referências externas, como as técnicas desportivas.

Analise:

Alternativas
Q640233 Português

Em relação às vozes verbais na frase “O rapaz da lavanderia machucou-se.”, analisar os itens abaixo:

I - Está na voz reflexiva.

II - Está na voz ativa.

III - Está na voz passiva.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Q637583 Português

Julgue o item subsequente, que versam sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto acima.

A substituição de “destacou-se” (l.11) por foi destacado prejudicaria o sentido original do período.

Alternativas
Q637293 Português
Assinale a opção que apresenta um trecho do texto III que contém uma oração na voz passiva.
Alternativas
Q634685 Português

                                     Texto

                                 O Padeiro


      Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o quê do governo.

      Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

      — Não é ninguém, é o padeiro!

      Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?

      "Então você não é ninguém?

      " Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

      Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.

      Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o padeiro!"

      E assobiava pelas escadas.

                                                                                             Rubem Braga 

As vozes verbais passivas correspondentes a “ponho a chaleira” e “abro a porta”, são respectivamente:
Alternativas
Respostas
1166: B
1167: A
1168: C
1169: D
1170: B