Questões de Concurso Comentadas sobre fonologia em português

Foram encontradas 2.193 questões

Q2938223 Português

Analise as proposições a seguir:

I – Alguns substantivos formam o plural modificando a sua terminação “ão” por “ões”. São exemplos deste tipo de flexão as palavras “ancião”, “melão”, “caixão” e “limão”.

II – Forma-se o aumentativo sintético de “mão” e “voz” da mesma maneira: mãozona e vozona.

III – Para formar o plural dos substantivos monossílabos terminados em “-s” deve-se acrescentar “-es”.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Q2938220 Português

As próximas quatro (04) questões serão respondidas com base no texto 02, de Adriana Calcanhotto:

A mulher barbada

Com o que será que sonha a mulher barbada?

Será que no sonho ela salta como a trapezista?

Será que sonhando se arrisca como o domador?

Vai ver ela só tira a máscara como o palhaço

O que será que tem O que será que hein?

O que será que tem a perder a mulher barbada?


http://www.adrianacalcanhotto.com/sec_musicas_letra.php?id=23 - acesso em 22/09/2012.

Assinale a alternativa correta quanto ao número de letras e fonemas:

Alternativas
Q2933673 Português
Voyager 1 envia resposta surpreendente do espaço após “cutucada” da Terra.

    Engenheiros deram uma “cutucada” na sonda Voyager 1 e receberam uma resposta potencialmente encorajadora, enquanto esperam resolver um problema de comunicação com a sonda espacial envelhecida que persiste há cinco meses.
    Lançadas em 1977, a Voyager 1 e sua gêmea, a Voyager 2, estão se aventurando por território cósmico inexplorado ao longo das bordas externas do Sistema Solar.
   Enquanto a Voyager 1 continuou transmitindo um sinal de rádio constante para sua equipe de controle de missão na Terra, esse sinal não carrega dados utilizáveis desde novembro, o que aponta para um problema com um dos três computadores a bordo da espaçonave. 
    Um novo sinal recentemente recebido da espaçonave sugere que a equipe da missão da Nasa pode estar progredindo em sua busca para entender o que a Voyager 1 está experimentando. A Voyager 1 é atualmente a sonda mais distante da Terra, a cerca de 24 bilhões de quilômetros de distância.
    Enquanto isso, a Voyager 2 viajou mais de 20,3 bilhões de quilômetros de nosso planeta. Ambas estão no espaço interestelar e são as únicas espaçonaves a operar além da heliosfera, a bolha de campos magnéticos e partículas do sol que se estende bem além da órbita de Plutão.
    Inicialmente projetadas para durar cinco anos, as sondas Voyager são as duas espaçonaves com o funcionamento mais longo da história. Suas longas vidas extraordinárias significam que ambas as espaçonaves forneceram insights adicionais sobre nosso Sistema Solar e além, após alcançarem seus objetivos preliminares de passar por Júpiter, Saturno, Urano e Netuno décadas atrás. 
    Mas ambas as sondas enfrentaram desafios ao longo do caminho à medida que envelheciam. A equipe da missão primeiro notou o problema de comunicação com a Voyager 1 em 14 de novembro de 2023, quando a unidade de modulação de telemetria do sistema de dados de voo começou a enviar um padrão repetitivo de código.
    O sistema de dados de voo da Voyager 1 coleta informações dos instrumentos científicos da espaçonave e as agrupa com dados de engenharia que refletem o status de saúde atual da Voyager 1. O controle da missão na Terra recebe esses dados em código binário, ou uma série de uns e zeros.
    Mas desde novembro, o sistema de dados de voo da Voyager 1 tem estado preso em um loop. 

Fonte: Voyager 1 envia resposta surpreendente do espaço após “cutucada“ da Terra | CNN Brasil
Assinale a alternativa cuja palavra NÃO apresente dígrafo: 
Alternativas
Q2933651 Português

Leia a frase seguinte: “Siga tranquilamente o seu caminho, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível, sem se humilhar, mantenha-se em bons termos com todas as pessoas”.


Agora observe o quadro e marque a alternativa que NÃO foi preenchida de acordo com as indicações.

Alternativas
Q2920412 Português

O texto abaixo servirá de base para as questões de 01 a 20.


O pior cego


AO DELEGADO, o assaltante contou que estava apenas começando na carreira do

crime. E começando mal, tinha de reconhecer. Fracassara em sua primeira tentativa de

3 assalto e agora estava ali, na delegacia, prestes a curtir uma temporada na prisão. Mas

alguma coisa aprendera com o insucesso. Na verdade, duas coisas.

A primeira delas: facilidades são enganosas. Vendo o cego, achara que ali estava a

6 vítima ideal: um homem que caminhava com dificuldade, tateando o chão com sua

bengala. E que levava um celular preso à cintura, pedindo para ser arrebatado. Agora:

como poderia ele imaginar que um cego, e ainda por cima franzino, teria tamanha força

9 nos braços? E fora exatamente isso que acontecera: o cego o prendera num abraço

poderoso, que nada tinha de afetivo: queria apenas imobilizá-lo até que chegasse a

polícia.

12 Segunda coisa: fora um erro colocar o celular na cueca. Aliás, isso ele já deveria

saber, depois daquela experiência dos caras presos com um monte de dólares nas

cuecas. Um incidente que divertira todo o país e que poderia lhe ter servido de

15 advertência.

Esses erros ele não mais cometeria. Daí por diante, na senda do crime, manteria os

olhos bem abertos. Como dizia um vizinho seu, o pior cego é aquele que não quer ver. E o

18 vizinho seguramente sabia do que estava falando. Porque era cego e nunca fora

assaltado.


SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo. Cotidiano. São Paulo, 07 de abril de 2008. Disponível em: <www.folhadesaopaulo.com.br>. Acesso em: 02 maio 2008.

Nas palavras primeira (linha 2) e arrebatado (linha 7) há, respectivamente,

Alternativas
Q2920388 Português

O texto abaixo servirá de base para as questões de 01 a 20.


O pior cego


AO DELEGADO, o assaltante contou que estava apenas começando na carreira do

crime. E começando mal, tinha de reconhecer. Fracassara em sua primeira tentativa de

3 assalto e agora estava ali, na delegacia, prestes a curtir uma temporada na prisão. Mas

alguma coisa aprendera com o insucesso. Na verdade, duas coisas.

A primeira delas: facilidades são enganosas. Vendo o cego, achara que ali estava a

6 vítima ideal: um homem que caminhava com dificuldade, tateando o chão com sua

bengala. E que levava um celular preso à cintura, pedindo para ser arrebatado. Agora:

como poderia ele imaginar que um cego, e ainda por cima franzino, teria tamanha força

9 nos braços? E fora exatamente isso que acontecera: o cego o prendera num abraço

poderoso, que nada tinha de afetivo: queria apenas imobilizá-lo até que chegasse a

polícia.

12 Segunda coisa: fora um erro colocar o celular na cueca. Aliás, isso ele já deveria

saber, depois daquela experiência dos caras presos com um monte de dólares nas

cuecas. Um incidente que divertira todo o país e que poderia lhe ter servido de

15 advertência.

Esses erros ele não mais cometeria. Daí por diante, na senda do crime, manteria os

olhos bem abertos. Como dizia um vizinho seu, o pior cego é aquele que não quer ver. E o

18 vizinho seguramente sabia do que estava falando. Porque era cego e nunca fora

assaltado.


SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo. Cotidiano. São Paulo, 07 de abril de 2008. Disponível em: <www.folhadesaopaulo.com.br>. Acesso em: 02 maio 2008.

A divisão silábica das palavras carreira (linha 1) e reconhecer (linha 2) está correta em:

Alternativas
Q2908523 Português

Texto II


Apelo


Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.

E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.


TREVISAN, Dalton.Apelo.In:BOSI,Alfredo.org. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo, Cultrix,1975.p.190.

Observe as duas letras destacadas nas palavras abaixo. Todas foram usadas para representar um único fonema, EXCETO

Alternativas
Q2898518 Português

A alternativa cuja palavra está corretamente separada em sílabas é

Alternativas
Q2891196 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

O conjunto de palavras paroxítonas que deve receber acentuação é o seguinte:
Alternativas
Q2887340 Português

TEXTO 1 – PARA QUE SERVE A FEBRE



Ana Lúcia Azevedo – revista O Globo, n. 123


          A febre é um sinal de alerta de que algo vai mal no organismo. Mas cientistas do Roswell Park Center Institute, nos EUA, afirmam que ela é bem mais do que isso. Segundo um artigo publicado por eles na “Nature Immunology”, a temperatura corporal elevada ajuda o sistema de defesa do organismo a identificar a causa de uma infecção e combatê-la. Num estudo com camundongos, eles viram que quando há febre, o número de linfócitos (tipo de célula de defesa) dobra. A febre funcionaria como um gatilho para o corpo se proteger de infecções.

linfócitos e célula levam acento ortográfico pela mesma razão que:

Alternativas
Q2881594 Português

Texto II, para responder às questões de 6 a 10.


Por que escolher o SESI


1 Formar cidadãos empreendedores, criativos,

socialmente responsáveis e preocupados com o meio

ambiente contribui para o desenvolvimento de mão de obra

4 qualificada. Há sessenta anos, esse é o trabalho do SESI no

setor industrial.

O programa da entidade começa na base, com a

7 educação infantil, e acompanha o jovem até a conclusão do

ensino fundamental. Para quem precisou interromper os

estudos, o SESI presta serviços de alfabetização e educação

10 básica para adultos.

Com metodologias próprias e inovadoras, as

escolas da Rede SESI oferecem ensino qualificado aos filhos

13 dos industriários e a toda a comunidade. Além de aprender

matérias essenciais como português e matemática, as

crianças têm acesso a cultura, lazer e esporte.

16 Na educação para jovens e adultos (EJA), o SESI

oferece horários flexíveis e leva a escola até os alunos,

diminuindo assim a evasão. Os professores da rede recebem

19 treinamento específico para educar de forma adequada seus

alunos — sejam eles adultos ou crianças — sempre com

conteúdos apropriados à faixa etária e às experiências de

22 vida da turma.

O SESI trabalha em parceria com o Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em um

25 programa idealizado pela Confederação Nacional da

Indústria (CNI), o Educação para a Nova Indústria. A

iniciativa é uma resposta ao desafio de aumentar a oferta de

28 oportunidades para a formação de profissionais que atendam

aos requisitos do mercado de trabalho e está sintonizada

com o Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015.

31 Com isso, o SESI oferece ensino de qualidade,

associado a oportunidades de desenvolvimento pessoal e

social, guiado por valores básicos de cidadania. Além dos

34 serviços em educação, o SESI desenvolve projetos como

Indústria do Conhecimento, Telecongresso de Educação e

Prêmio SESI de Qualidade na Educação.


Internet: <www.sesi.org.br>

Assinale a alternativa que apresenta palavras acentuadas com base em regras de acentuação diferentes.

Alternativas
Q2879423 Português

Vocábulos que NÃO são acentuados em razão da mesma regra ortográfica são:

Alternativas
Q2872753 Português

Assinale a opção que apresenta o vocábulo classificado inadequadamente quanto ao número de sílabas.

Alternativas
Q2872719 Português

TEXTO 04 para as questões de 16 a 19.


Suape , ao contrário do que muita gente pensa, não é uma sigla. Ele remonta à língua dos índios Caetés da tribo tupi-guarani da região, que usava a palavra para designar os “caminhos sinuosos” da região, atravessada pelos rios Massangana, Ipojuca e Tatuoca.

Os atrativos que fazem do porto algo viável para os investidores nacionais e estrangeiros são inúmeros. A localização privilegiada permite às empresas escoarem e receberem produtos através das rotas que levam a mais de 160 portos no mundo todo, sem falar nos investimentos em pesquisas, promovidas pelas universidades da região, que buscam o desenvolvimento e a modernização da produção.


Disponível no site www.pe360graus.globo.com

Sobre ACENTUAÇÃO, analise os itens abaixo.


I. “Suape, ao contrário do que muita gente pensa...” – justifica-se o acento do termo sublinhado, por se tratar de paroxítona terminada em ditongo. II. “Ele remonta à língua dos índios Caetés ...” – a palavra sublinhada é acentuada por ser oxítona terminada em e seguida de s. III. “Os atrativos que fazem do porto algo viável para os investidores ...” – a tonicidade do termo sublinhado recai na penúltima sílaba, e o acento se justifica por terminar em l. IV. “para os investidores nacionais e estrangeiros são inúmeros.” – a tonicidade do termo sublinhado recai na penúltima sílaba.

Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Q2872707 Português

TEXTO 01 para as questões de 01 a 07.


INCLUSÃO DIGITAL, PROGRAMA DE ÍNDIO CONECTADO À WEB


ILHÉUS (Bahia) – Quem visitar a Aldeia de Itapoã em Olivença, distrito de Ilhéus, cidade do sul da Bahia, localizada a 465 quilômetros de Salvador, vai encontrar índios que frequentam escolas, surfam nas praias ilheenses e navegam na Internet. Se essa imagem não era possível há alguns anos, hoje faz parte da realidade de grande parte das tribos indígenas.

Na aldeia de Itapoã, as residências são de taipa, mas os telhados, de amianto. Em vez de fogueiras, energia elétrica. Não foi apenas o urbanismo e outras facilidades do mundo moderno que invadiram as aldeias indígenas. Hoje, a inclusão digital também é realidade.

Sete nações indígenas estão em processo de inclusão digital por meio do site Índios On Line (www.indios.org.br), um portal de diálogo intercultural.

O site Índios On Line é uma forma de fazer com que o próprio índio seja o seu historiador, fotógrafo e seu próprio jornalista”, afirma Jaborandy Yandé, índio tupinambá de Olivença e um dos coordenadores do projeto.

Para o gestor da rede, Alexandre Pankararu, do Estado de Pernambuco, o site é uma grande conquista para os índios. “Só o fato de a gente mostrar nossa cara, como a gente vive hoje, já é uma grande mudança na forma como as pessoas nos olham”, diz Alexandre Pankararu.


Oliveira, Camila. Agência A Tarde. Jornal do Commercio. Caderno C. 28 de março de 2010. p.16.

Sobre o trecho abaixo:


“O site Índios On Line é uma forma de fazer com que o próprio índio seja o seu historiador, antropólogo, fotógrafo e seu próprio jornalista”, afirma Jaborandy Yandê, índio tupinambá de Olivença e um dos coordenadores do projeto.”
é CORRETO afirmar que

Alternativas
Q2867385 Português

Quanto ao número de sílabas, as palavras “seis”, “psíquico”, “mão”, “opção” e “quais” são, respectivamente,

Alternativas
Q2861318 Português

A natureza da economia 

          A economia é um tipo de conhecimento muito diferente daquele das “ciências naturais” como a física ou a química, onde se pode, às vezes, estudar efeitos da causa “x” sobre o evento “y”, isolando, cuidadosamente, a alteração de outras variáveis que poderiam, eventualmente, perturbá-la. A diferença é que a descoberta de “leis” naquelas ciências deixa a natureza imperturbada. Depois que Galileu descobriu a lei da aceleração do movimento, Newton formulou a lei da gravidade universal e Faraday descobriu a lei da indução eletromagnética, a natureza não tomou conhecimento. Não pensou em reagir alterando a constante gravitacional! 

          A “natureza”, na economia, é a “sociedade humana”. Uma combinação de indivíduos heterogêneos que reagem aos estímulos de formas diferentes, pensam, têm memória e interesses. Formam um sistema complexo de inter-relações que se alteram conforme seus membros tomam consciência de que, pela organização desses interesses e pelo “sufrágio universal”, podem mudá-las! É por isso, e algumas outras coisas, que a economia não tem relações estáveis (“leis”) e os economistas têm de construir sempre novos modelos, sujeitos à extraordinária hipótese de que “todo resto permanece constante”. 

          O objeto da economia não muda. Muda o comportamento da sociedade, à medida que ela se conhece. O fato de ser uma modesta disciplina e não uma ciência “dura” não impede, entretanto, que ela tente usar a mesma metodologia para acumular conhecimentos úteis à administração privada e pública. 

          É por isso que a discussão entre ortodoxos e heterodoxos é uma lamentável perda de tempo. Em economia, toda ideia realmente nova é, por definição, “heterodoxa”. Depois, dependendo da qualidade retórica da narrativa e da sobrevivência e da sua sobrevivência ao teste empírico é, ou não, incorporada à ortodoxia. Keynes foi um grande heterodoxo bem-sucedido. Hoje está incorporado à ortodoxia pelo neokeynesianismo, que infecciona os modelos de equilíbrio geral dinâmico estocástico (DSGE) de quase todos os bancos centrais. Robert Lucas foi, sob alguns aspectos, um heterodoxo malsucedido. Foi afoitamente abraçado pela ortodoxia mal informada que acreditou na racionalidade “divina” exigida pela teoria das expectativas “racionais”. 

          A economia recepciona boa parte do que sugere o “mainstream”, principalmente que existem limites físicos insuperáveis; deve existir equilíbrio entre a expansão de consumo e a do investimento; há necessidade de boa ordem fiscal e monetária para que haja espaço para políticas anticíclicas; as tentativas de violar as identidades da contabilidade nacional sempre terminam muito mal; o desenvolvimento econômico é apenas o codinome do aumento da produtividade do trabalho e requer um Estado forte, constitucionalmente controlado, capaz de regular e garantir o bom funcionamento dos mercados. Mas não recepciona a ideia de que os mercados são autorreguláveis, obedecem ao imperativo categórico kantiano e levam ao pleno emprego, nem que há harmonia entre os membros da sociedade. Sabe que ela é dividida entre “ganhadores” e “perdedores” e que, portanto, toda política econômica altera essa relação. 

          A sociedade democrática pretende combinar três objetivos não inteiramente compatíveis: liberdade individual, mitigação das desigualdades produzidas pelo acidente do local do nascimento e eficiência produtiva. No Brasil, só o exercício permanente e paciente da política – acompanhado do esclarecimento da maioria (“perdedora”) – poderá vencer nas urnas, o “ganhador”, o estamento estatal que se apropriou do poder. 

          Fiquemos com a boa e modesta economia e aceitemos que ela não é “ciência”, mas pode ser muito útil na administração pública e privada. Como confessou Alan Greenspan (“o Maestro”, suposto portador da “ciência monetária” transformada em “arte”), no seu depoimento ao congresso dos Estados Unidos, em outubro de 2008, no auge da crise: “Ela é muito maior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado... Estou chocado e incrédulo. Cheguei à conclusão de que nossos modelos (os do Fed) não perceberam a estrutura crítica que define o funcionamento do mundo”. Você ainda acredita que agora o Fed sabe o que está fazendo? 

(NETTO, Antônio Delfin*. A natureza da economia. In. CARTA CAPITAL. O Brasil à venda: a redescoberta 500 anos depois. Ano XXII, nº 920. 28 set. 2016) 

* Antônio Delfin Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento.

Quanto às regras de acentuação das palavras física, cíclicas e química, é possível dizer que elas recebem acento porque são palavras:

Alternativas
Q2859664 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras têm suas sílabas INCORRETAMENTE separadas.

Alternativas
Q2856206 Português

Segundo o padrão culto da língua portuguesa, a parte da fonologia que trata da acentuação e da entoação adequada dos fonemas é a:

Alternativas
Respostas
101: D
102: C
103: C
104: D
105: C
106: B
107: A
108: B
109: A
110: A
111: B
112: C
113: D
114: C
115: D
116: C
117: D
118: A
119: A
120: C