Questões de Concurso Sobre funções da linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. em português

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Q3164758 Português

Leia o poema Os sapos, de Manuel Bandeira, para responder a questão.



Os sapos


Leia atentamente as afirmações a seguir:


I Os versos de Manuel Bandeira são metalinguísticos.


II No poema, são mencionadas três espécies de sapo.


III Os sapos mencionados no poema são alegorias


É (São) correta (s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas
Q3159152 Português
Durante o planejamento de uma viagem de avião, é comum surgirem algumas dúvidas quanto à arrumação das malas, como o que não pode levar na mala de mão. Na bagagem de mão é proibido levar armas de fogo e armas brancas (inclusive réplicas). A única exceção a essa regra é em casos de agentes públicos que precisam estar portando esse objeto para cumprimento do seu trabalho. Situações de escolta são um exemplo disso.

Ferramentas e utensílios também são proibidos na mala de mão. As únicas exceções são os saca-rolhas e os canivetes com lâmina de até 6 cm. Objetos inflamáveis e explosivos não podem estar nessa bagagem, exceto isqueiros de até 8 cm e pacotes com até 40 fósforos transportados junto ao corpo do passageiro.
(https://www.rioquente.com.br/blog/entenda-o-que-no-pode-levarem-viagem-de-avio-nacional adaptado)

As funções da linguagem são recursos de comunicação que se ajustam ao objetivo do emissor, destacando a mensagem transmitida e considerando o contexto em que ocorre a interação.

No trecho acima a função da linguagem predominante é:
Alternativas
Q3158604 Português
As funções da linguagem são categorias dos estudos da comunicação. Toda linguagem é utilizada para comunicar algo a alguém. Sendo assim, considerando os elementos que constituem a comunicação (emissor, receptor, código, canal, mensagem e contexto).

Cada função está, respectivamente, relacionada a um elemento da comunicação.

(https://www.portugues.com.br/redacao/funcoes-linguagem.html#)

Identifique a seguir qual alternativa NÃO fez a correspondência correta entre a função e o elemento da comunicação:
Alternativas
Q3158336 Português
O contato excessivo com telas mexe com o cérebro de jovens, que ainda não está suficientemente amadurecido para controlar impulsos, fazer julgamentos, manter a atenção e tomar decisões.
(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-60853962.adaptado)

A função da linguagem predominante no texto apresentado denomina-se:
Alternativas
Q3158231 Português
Leia o texto a seguir:

“(...)
Isso é isto. Simão Bacamarte achou em si os característicos do perfeito equilíbrio mental e moral; pareceu-lhe que possuía a sagacidade, a paciência, a perseverança, a tolerância, a veracidade, o vigor moral, a lealdade, todas as qualidades enfim que podem formar um acabado mentecapto. Duvidou logo, é certo, e chegou mesmo a concluir que era ilusão; mas sendo homem prudente, resolveu convocar um conselho de amigos, a quem interrogou com franqueza. A opinião foi afirmativa. 
— Nenhum defeito? — Nenhum, disse em coro a assembléia. — Nenhum vício? — Nada. — Tudo perfeito? — Tudo. — Não, impossível, bradou o alienista.
Digo que não sinto em mim essa superioridade que acabo de ver definir com tanta magnificência. A simpatia é que vos faz falar. Estudo-me e nada acho que justifique os excessos da vossa bondade. A assembléia insistiu; o alienista resistiu; finalmente o Padre Lopes explicou tudo com este conceito digno de um observador: — Sabe a razão por que não vê as suas elevadas qualidades, que aliás todos nós admiramos? É porque tem ainda uma qualidade que realça as outras: — a modéstia...”
(Machado de Assis)

De acordo com a leitura do texto, identifique qual é a função da linguagem predominante no texto:
Alternativas
Q3157655 Português
A linguagem possui uma série de funções, como as destacadas a seguir. Dentre elas, qual tem por intuito estabelecer relação com o receptor da mensagem?
Alternativas
Q3157573 Português
[...] Em língua inglesa, utiliza-se firehosing, expressão derivada de “mangueira de incêndio”, quando se quer fazer referência à “disseminação de uma informação, que pode ser mentirosa, em um fluxo constante, repetitivo, rápido e em larga escala.” (MELLO, 2020). Destacamos nessa alegoria dois aspectos que parecem relevantes numa reflexão sobre informações verdadeiras, falsas ou enganosas, num contexto digital em que práticas sociais de leitura e de escrita são levadas em conta: (1) devido ao amplo alcance e à vazão da “mangueira de incêndio” – em razão, portanto, dos modos de circulação, disseminação, propagação e compartilhamento na internet –, o “bombeiro” – um produtor/criador de conteúdo de internet – pode manter uma distância do local onde se encontra o incêndio – dito de outro modo, o produtor/criador pode manter anonimato e não ser identificado, tampouco responsabilizado pela produção textual e pelas consequências de sua disseminação –; (2) mangueiras contra incêndio potencializam o jato d’água, com alta pressão e velocidade, numa ampla cobertura de área – com essa força, celeridade e abrangência, o leitor, usuário direto ou indireto de mídias digitais, é o alvo a ser atingido [...].
Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/27640/18964. Acesso em: 17 set. 2024.

No texto acima, as autoras utilizam metáforas como recursos persuasivos a demarcar, sobretudo,
Alternativas
Q3153986 Português
Assinale a frase que mostra a presença da função metalinguística de linguagem. 
Alternativas
Q3153639 Português
TEXTO 2

Tecendo a Manhã Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

(Do autor. MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina e outros poemas. Rio de. Janeiro: Alfaguara, 2007. ______. A educação pela pedra e outros poemas.)
A função predominante no poema é:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FACET Concursos Órgão: Prefeitura de Pedro Velho - RN Provas: FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Advogado | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Agente de Controle Interno | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Agente de Fiscalização Ambiental | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Agente de Fiscalização de Obras e Posturas | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Agente de Fiscalização Sanitária - Nutrição | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Arquiteto | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Agente de Fiscalização Sanitária - Medicina Veterinária | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Assistente Social | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Auditor de Tributos Municipal | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Bioquímico | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Fisioterapia | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Biomédico | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Contador | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Fonoaudiólogo | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Cirurgião Dentista - UBS | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Médico Clínico Geral - PSF | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Médico Veterinário | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Educador Físico | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Enfermeiro - PSF | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Nutricionista | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Enfermeiro - Plantonista | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Engenheiro Civil | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Psicólogo | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Farmacêutico | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Engenheiro Agrônomo | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Psicopedagogo | FACET Concursos - 2025 - Prefeitura de Pedro Velho - RN - Terapeuta Ocupacional |
Q3153230 Português

Identifique a função da linguagem predominante no texto a seguir:


Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não palavra, ao morder a isca, incorporoua. O que salva então é ler distraidamente. (Clarice Lispector)

Alternativas
Q3148954 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise as passagens apresentadas e identifique a função da linguagem predominante na seguinte frase:

"Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo."

Qual a função da linguagem predominante nessa frase? 
Alternativas
Q3147669 Português
        Quando falamos em pedagogia da variação linguística, não estamos propondo uma pedagogia da língua materna composta de módulos autônomos, mas tão somente estimulando uma reflexão focada nas grandes questões que envolvem a variação linguística no ensino de português sem perder de vista uma perspectiva integradora das várias dimensões desse ensino.
         Dada a complexidade do tema, entendemos que é preciso ampliar o conjunto dos que debatem essas questões. Há uma complexa trama de representações, atitudes e valores que recobrem tanto a diversidade cultural do país quanto sua diversidade linguística. Aparentemente, temos avançado mais no trato positivo da diversidade cultural do que no da diversidade linguística. Pelo menos, dispomos já de políticas de valorização da diversidade cultural, mas que, paradoxalmente, não incluem a diversidade linguística. É preciso buscar entender as razões para isso.

Ana Maria Stahl Zilles e Carlos Alberto Faraco. Pedagogia da variação linguística:
língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2015, p. 9-10 (com adaptações). 

Considerando o texto anterior e aspectos da linguagem nele empregada, julgue o item seguinte.


Predomina no texto a função metalinguística da linguagem.

Alternativas
Q3146445 Português
Texto 9A1

        No cotidiano de todo brasileiro, podemos visualizar as marcas que constituíram, a partir do século XVI, a presença dos povos africanos, de origem Banto e Iorubá, no Brasil. Essa presença está nas palavras que falamos, na gestualidade que produzimos e no nosso modo de pronunciar a língua portuguesa falada no Brasil.

        A entrada de grande número de africanos no Brasil, com suas diferentes culturas e línguas, passou por um processo de adaptação, de certo ajuste cultural e linguístico com a assimilação de novas palavras e, consequentemente, da forma como elas orientavam o entendimento da nova realidade vivida em português. Entretanto, ainda é possível visualizar a presença das palavras africanas nos diferentes espaços da cultura brasileira.

         O Museu da Língua Portuguesa, ao expor o acervo de palavras africanas que entraram no vocabulário da língua portuguesa, favorece reconhecer a história da população africana no Brasil como agente da cultura e da língua portuguesa que se desenhava sobre este solo. No setor Palavras Cruzadas do museu, por exemplo, visualizam-se palavras que nos ensinaram a nomear determinados comportamentos, como: bagunça lengalenga, dengo. Essas são algumas das palavras africanas que continuam vivas a significar comportamentos e relações sociais. Outras ganharam o sentido de gíria na língua portuguesa falada no Brasil, como borocoxô, cafofo.

         A cultura é algo que está no corpo, nos gestos, na memória, na forma de andar, no contorno das expressões verbais e não verbais. Não é possível perdê-la. A mudança de um contexto cultural para outro acompanha adaptações e recriações dadas em palavras, por isso podemos falar em um movimento de antropofagia simbólica no lugar de uma simples assimilação de palavras e práticas.

         As línguas mudam ao acompanharem a história dos seus falantes. Esta é a história da língua portuguesa em solo brasileiro: ela também pode adaptar-se às novas relações linguísticas e culturais. No Brasil, a manutenção da estrutura latina da língua portuguesa não impediu que esta acolhesse uma nova sonoridade em relação à sua matriz e incorporasse um grande vocabulário de palavras que veio de outras línguas.

         Como um detetive que reúne pistas para contar uma história, as palavras africanas expostas no acervo do Museu da Língua Portuguesa compõem o papel de traduzir os sentidos e significados compartilhados na cultura brasileira. É uma história nem sempre contada em livros didáticos, mas que carregamos conosco para os diferentes lugares a que podemos ir. A importância da língua portuguesa como um bem museológico se faz nesse ato de contar histórias que não são definidas por nós, mas são praticadas e vividas coletivamente.

Wilmihara Santos.
A presença africana nas palavras que falamos em português.
2018. Internet:<museudalinguaportuguesa.org.br>  (com adaptações).

Em relação ao texto 9A1 e a aspectos gramaticais a ele relacionados, julgue o item que se segue.


Dada a finalidade comunicativa do texto, é correto afirmar que nele predomina a função fática da linguagem.

Alternativas
Q3144253 Português
Assinale a alternativa incorreta sobre as funções de linguagem: 
Alternativas
Q3143994 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962

Em 1962, o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo. Mas pouca gente conhece a história de uma outra conquista daquele ano: a do 13º salário, benefício garantido em lei sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho de 1962.

"O 13º salário é um caso de reivindicação surgida no chão da fábrica, legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo assinados, prisões e cuja memória é depois ofuscada pelo brilho da lei que supõe-se, como toda lei, ter sido iniciativa de algum presidente, deputado ou senador", escreve o historiador Murilo Leal Pereira Neto.

Tudo aconteceu sob protestos dos empresários e do mercado financeiro da época, conforme registrou o jornal O Globo que, no dia 26 de abril de 1962, estampou na sua manchete: "Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário".

O desastre não veio e hoje milhões são beneficiados com o rendimento adicional, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A gratificação de Natal é uma tradição originada em países de maioria cristã, onde alguns patrões tinham o costume de presentear seus funcionários com cestas de alimentos na época das festas de fim de ano.

Essa doação, antes voluntária, tornou-se obrigatória na Itália em 1937, durante o regime fascista de Benito Mussolini, quando o acordo coletivo de trabalho nacional passou a prever um mês adicional de salário para os empregados das fábricas.

Em 1946, o benefício seria estendido às demais categorias de trabalhadores italianos, sendo consolidado através de decreto presidencial em 1960.

No Brasil, os primeiros registros de greves e demandas pelo abono de Natal são de 1921, na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela, ambas empresas do setor têxtil.

Sob inspiração da Carta del Lavoro de 1927 da Itália fascista, o Brasil aprovaria em 1943 sua Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas ela não constava o 13º salário.

Naquele mesmo ano, no entanto, o abono de Natal foi conquistado pelos trabalhadores da fabricante de pneus Pirelli, levando a uma greve geral no ano seguinte em Santo André (SP) pelo pagamento do benefício.

"Na onda de greves que se alastrou de dezembro de 1945 a março de 1946, a luta pelo prêmio de final de ano era a principal reivindicação na sua maioria, envolvendo categorias como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, metalúrgicos, gráficos e químicos em São Paulo", lembra Pereira Neto, em sua tese de doutorado.

Após tantas lutas e greves pelo país ao longo dos anos, a Constituição de 1988 garantiu o 13º salário a todos os trabalhadores urbanos e rurais, direito formalmente estendido aos servidores públicos por meio da Emenda Constitucional 19 naquele mesmo ano.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ln4p18r2ro.adaptado.
As funções da linguagem correspondem às maneiras como a linguagem é usada de acordo com a intenção do emissor.

No texto base intitulado '13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962' predomina qual função da linguagem?
Alternativas
Q3140815 Português
13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962


Em 1962, o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo. Mas pouca gente conhece a história de uma outra conquista daquele ano: a do 13º salário, benefício garantido em lei sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho de 1962.

"O 13º salário é um caso de reivindicação surgida no chão da fábrica, legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo assinados, prisões e cuja memória é depois ofuscada pelo brilho da lei que supõe-se, como toda lei, ter sido iniciativa de algum presidente, deputado ou senador", escreve o historiador Murilo Leal Pereira Neto.

Tudo aconteceu sob protestos dos empresários e do mercado financeiro da época, conforme registrou o jornal O Globo que, no dia 26 de abril de 1962, estampou na sua manchete: "Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário".

O desastre não veio e hoje milhões são beneficiados com o rendimento adicional, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A gratificação de Natal é uma tradição originada em países de maioria cristã, onde alguns patrões tinham o costume de presentear seus funcionários com cestas de alimentos na época das festas de fim de ano.

Essa doação, antes voluntária, tornou-se obrigatória na Itália em 1937, durante o regime fascista de Benito Mussolini, quando o acordo coletivo de trabalho nacional passou a prever um mês adicional de salário para os empregados das fábricas.

Em 1946, o benefício seria estendido às demais categorias de trabalhadores italianos, sendo consolidado através de decreto presidencial em 1960.

No Brasil, os primeiros registros de greves e demandas pelo abono de Natal são de 1921, na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela, ambas empresas do setor têxtil.

Sob inspiração da Carta del Lavoro de 1927 da Itália fascista, o Brasil aprovaria em 1943 sua Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas ela não constava o 13º salário.

Naquele mesmo ano, no entanto, o abono de Natal foi conquistado pelos trabalhadores da fabricante de pneus Pirelli, levando a uma greve geral no ano seguinte em Santo André (SP) pelo pagamento do benefício.

"Na onda de greves que se alastrou de dezembro de 1945 a março de 1946, a luta pelo prêmio de final de ano era a principal reivindicação na sua maioria, envolvendo categorias como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, metalúrgicos, gráficos e químicos em São Paulo", lembra Pereira Neto, em sua tese de doutorado.

Após tantas lutas e greves pelo país ao longo dos anos, a Constituição de 1988 garantiu o 13º salário a todos os trabalhadores urbanos e rurais, direito formalmente estendido aos servidores públicos por meio da Emenda Constitucional 19 naquele mesmo ano.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ln4p18r2ro.adaptado.
13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962


Em 1962, o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo. Mas pouca gente conhece a história de uma outra conquista daquele ano: a do 13º salário, benefício garantido em lei sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho de 1962.

"O 13º salário é um caso de reivindicação surgida no chão da fábrica, legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo assinados, prisões e cuja memória é depois ofuscada pelo brilho da lei que supõe-se, como toda lei, ter sido iniciativa de algum presidente, deputado ou senador", escreve o historiador Murilo Leal Pereira Neto.

Tudo aconteceu sob protestos dos empresários e do mercado financeiro da época, conforme registrou o jornal O Globo que, no dia 26 de abril de 1962, estampou na sua manchete: "Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário".

O desastre não veio e hoje milhões são beneficiados com o rendimento adicional, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A gratificação de Natal é uma tradição originada em países de maioria cristã, onde alguns patrões tinham o costume de presentear seus funcionários com cestas de alimentos na época das festas de fim de ano.

Essa doação, antes voluntária, tornou-se obrigatória na Itália em 1937, durante o regime fascista de Benito Mussolini, quando o acordo coletivo de trabalho nacional passou a prever um mês adicional de salário para os empregados das fábricas.

Em 1946, o benefício seria estendido às demais categorias de trabalhadores italianos, sendo consolidado através de decreto presidencial em 1960.

No Brasil, os primeiros registros de greves e demandas pelo abono de Natal são de 1921, na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela, ambas empresas do setor têxtil.

Sob inspiração da Carta del Lavoro de 1927 da Itália fascista, o Brasil aprovaria em 1943 sua Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas ela não constava o 13º salário.

Naquele mesmo ano, no entanto, o abono de Natal foi conquistado pelos trabalhadores da fabricante de pneus Pirelli, levando a uma greve geral no ano seguinte em Santo André (SP) pelo pagamento do benefício.

"Na onda de greves que se alastrou de dezembro de 1945 a março de 1946, a luta pelo prêmio de final de ano era a principal reivindicação na sua maioria, envolvendo categorias como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, metalúrgicos, gráficos e químicos em São Paulo", lembra Pereira Neto, em sua tese de doutorado.

Após tantas lutas e greves pelo país ao longo dos anos, a Constituição de 1988 garantiu o 13º salário a todos os trabalhadores urbanos e rurais, direito formalmente estendido aos servidores públicos por meio da Emenda Constitucional 19 naquele mesmo ano.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ln4p18r2ro.adaptado.

As funções da linguagem correspondem às maneiras como a linguagem é usada de acordo com a intenção do emissor.
No texto base intitulado '13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962' predomina qual função da linguagem?
Alternativas
Q3138371 Português
13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962


Em 1962, o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo. Mas pouca gente conhece a história de uma outra conquista daquele ano: a do 13º salário, benefício garantido em lei sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho de 1962.

"O 13º salário é um caso de reivindicação surgida no chão da fábrica, legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo assinados, prisões e cuja memória é depois ofuscada pelo brilho da lei que supõe-se, como toda lei, ter sido iniciativa de algum presidente, deputado ou senador", escreve o historiador Murilo Leal Pereira Neto.

Tudo aconteceu sob protestos dos empresários e do mercado financeiro da época, conforme registrou o jornal O Globo que, no dia 26 de abril de 1962, estampou na sua manchete: "Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário".

O desastre não veio e hoje milhões são beneficiados com o rendimento adicional, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A gratificação de Natal é uma tradição originada em países de maioria cristã, onde alguns patrões tinham o costume de presentear seus funcionários com cestas de alimentos na época das festas de fim de ano.

Essa doação, antes voluntária, tornou-se obrigatória na Itália em 1937, durante o regime fascista de Benito Mussolini, quando o acordo coletivo de trabalho nacional passou a prever um mês adicional de salário para os empregados das fábricas.

Em 1946, o benefício seria estendido às demais categorias de trabalhadores italianos, sendo consolidado através de decreto presidencial em 1960.

No Brasil, os primeiros registros de greves e demandas pelo abono de Natal são de 1921, na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela, ambas empresas do setor têxtil.

Sob inspiração da Carta del Lavoro de 1927 da Itália fascista, o Brasil aprovaria em 1943 sua Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas ela não constava o 13º salário.

Naquele mesmo ano, no entanto, o abono de Natal foi conquistado pelos trabalhadores da fabricante de pneus Pirelli, levando a uma greve geral no ano seguinte em Santo André (SP) pelo pagamento do benefício.

"Na onda de greves que se alastrou de dezembro de 1945 a março de 1946, a luta pelo prêmio de final de ano era a principal reivindicação na sua maioria, envolvendo categorias como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, metalúrgicos, gráficos e químicos em São Paulo", lembra Pereira Neto, em sua tese de doutorado.

Após tantas lutas e greves pelo país ao longo dos anos, a Constituição de 1988 garantiu o 13º salário a todos os trabalhadores urbanos e rurais, direito formalmente estendido aos servidores públicos por meio da Emenda Constitucional 19 naquele mesmo ano.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ln4p18r2ro.adaptado.
A linguagem é um sistema de comunicação que facilita a interação entre as pessoas, a transmissão de conhecimento e a construção de relações sociais, desempenhando um papel essencial na cultura e no desenvolvimento humano.
No texto base intitulado '13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962' tem-se o tipo de linguagem:
Alternativas
Q3136018 Português
13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962


Em 1962, o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo. Mas pouca gente conhece a história de uma outra conquista daquele ano: a do 13º salário, benefício garantido em lei sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho de 1962.

"O 13º salário é um caso de reivindicação surgida no chão da fábrica, legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo assinados, prisões e cuja memória é depois ofuscada pelo brilho da lei que supõe-se, como toda lei, ter sido iniciativa de algum presidente, deputado ou senador", escreve o historiador Murilo Leal Pereira Neto.

Tudo aconteceu sob protestos dos empresários e do mercado financeiro da época, conforme registrou o jornal O Globo que, no dia 26 de abril de 1962, estampou na sua manchete: "Considerado desastroso para o País um 13º mês de salário".

O desastre não veio e hoje milhões são beneficiados com o rendimento adicional, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A gratificação de Natal é uma tradição originada em países de maioria cristã, onde alguns patrões tinham o costume de presentear seus funcionários com cestas de alimentos na época das festas de fim de ano.

Essa doação, antes voluntária, tornou-se obrigatória na Itália em 1937, durante o regime fascista de Benito Mussolini, quando o acordo coletivo de trabalho nacional passou a prever um mês adicional de salário para os empregados das fábricas. Em 1946, o benefício seria estendido às demais categorias de trabalhadores italianos, sendo consolidado através de decreto presidencial em 1960.

No Brasil, os primeiros registros de greves e demandas pelo abono de Natal são de 1921, na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela, ambas empresas do setor têxtil.

Sob inspiração da Carta del Lavoro de 1927 da Itália fascista, o Brasil aprovaria em 1943 sua Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas ela não constava o 13º salário.

Naquele mesmo ano, no entanto, o abono de Natal foi conquistado pelos trabalhadores da fabricante de pneus Pirelli, levando a uma greve geral no ano seguinte em Santo André (SP) pelo pagamento do benefício.

"Na onda de greves que se alastrou de dezembro de 1945 a março de 1946, a luta pelo prêmio de final de ano era a principal reivindicação na sua maioria, envolvendo categorias como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, metalúrgicos, gráficos e químicos em São Paulo", lembra Pereira Neto, em sua tese de doutorado.

Após tantas lutas e greves pelo país ao longo dos anos, a Constituição de 1988 garantiu o 13º salário a todos os trabalhadores urbanos e rurais, direito formalmente estendido aos servidores públicos por meio da Emenda Constitucional 19 naquele mesmo ano.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2ln4p18r2ro.adaptado.
As funções da linguagem correspondem às maneiras como a linguagem é usada de acordo com a intenção do emissor.
No texto base intitulado '13º salário surgiu de greve geral após vitória do Brasil na Copa de 1962' predomina qual função da linguagem?
Alternativas
Q3133809 Português
Leia o trecho abaixo e, com base nas funções da linguagem, identifique qual é a função predominante.

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Com base no trecho, a função predominante da linguagem é: 
Alternativas
Q3133146 Português
A previsão de chegada do furacão Milton na Flórida foi antecipada devido a uma mudança de rota para o sul.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que a tempestade pode chegar à costa às 23h, no horário local, desta quarta-feira (9) — 00h de quinta-feira (10), no horário de Brasília — ou nas próximas 12 horas, em algum lugar perto ou ao sul de Sarasota.
(https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/furacao-milton)
As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. O texto acima é um exemplo de utilização da linguagem: 
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: D
4: C
5: C
6: D
7: A
8: B
9: E
10: B
11: C
12: E
13: E
14: A
15: D
16: C
17: A
18: D
19: A
20: D