Questões de Concurso Sobre interjeições em português

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Q3296758 Português

Imersão e inovação: o futuro pede uma educação além do acadêmico




Extraído de: https://www.metropoles.com/conteudo-especial/imersao-e-inovacao-o-futuro-pede-uma-educacao-alem-do-academico

Em “Puts grila! Não fui selecionado para o Projeto de viagem à Nasa.”

O termo em destaque pode ser classificado como:

Alternativas
Q3281051 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
Os vocábulos “Oigatê” e “Oigalê” são bastante representativas do vocabulário gaúcho, principalmente longe dos grandes centros. Essas palavras expressam alegria e/ou satisfação e estão classificadas morfologicamente como:
Alternativas
Q3274104 Português

Texto 02





Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/2603712281144909/. Acesso em: 22 fev. 2025.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista o uso da palavra “sem” no texto 02.

I- Constitui-se um importante elemento de coesão. II- Classifica-se gramaticalmente como uma preposição. III- Apresenta-se, no contexto, com sentido de “ausência”. IV- Apresenta-se, no contexto, vazia quanto à significação. V- Classifica-se, gramaticalmente, como uma interjeição.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3209055 Português
Leia o texto para responder à questão.


Noivos


    Na sala de espera do cardiologista, abro uma revista, folheio e paro nas páginas que falam de casamentos milionários. Em um deles, só os bem-casados custaram 20 mil reais. Nossa! O preço de um belo jantar para 200 pessoas. 

    Esses casamentos de revista foram perfeitos, pelo menos nas histórias impressas. Nem sempre é assim.

    Meu primo, por exemplo, esqueceu as alianças. Não propriamente esqueceu: na verdade, não comprou, era contra e, noivo de primeira viagem, não sabia que elas fazem parte da cerimônia. Um dos casais convidados emprestou-lhe as alianças, entre cochichos, enquanto o padre sorria, supondo que fosse esquecimento do noivo afobado.

    Maio, setembro, dezembro, não se sabe bem por quê, são meses de pico de casamentos. Faltam salões de festas. Há bufês de dois andares que fazem festas simultâneas. Estive em um em que os bem-casados estavam trocados.

    – Cadê aqueles dentro de saquinhos bordados com as iniciais dos noivos, que mandei fazer em Minas? – queria saber a mãe da noiva de cima.

    Estavam embaixo. “Oh, não!” Desespero, correria, põe tudo nas caixas, sobe caixa, desce caixa, rearranja. Ufa!

    E as noivas atrasadas? A filha de um conhecido chegou na hora, deu um abraço no pai na porta da igreja, conforme o figurino, e soou a marcha nupcial, pai e filha entraram pelo tapete vermelho e começaram os murmúrios. Ela firme, olhos no fim do tapete onde o padre esperava, e mais murmúrios e murmúrios. Ela não entendia, pensou que fosse o sucesso do vestido, até que, ao chegar ao altar, ela olhou para o lado e exclamou: 

    – Este não é o meu noivo!

    O noivo dela se atrasara; aquele diante do altar aguardava a noiva dele, que estava atrasadíssima. 

    Desfeita a trapalhada com a chegada do noivo certo e a retirada gentil do noivo sem noiva, que cedeu a precedência da cerimônia, casou-se a filha do meu conhecido. Sensibilizada com a gentileza do rapaz.

    Este, certamente irritado com o atraso da própria noiva, mas também admirado com a beleza da outra, confidenciou a um padrinho amigão: teria levado vantagem com a troca.

(Ivan Angelo. Veja SP, 19.07.2006. Adaptado)
Considere a passagem do sexto parágrafo.

“Desespero, correria, põe tudo nas caixas, sobe caixa, desce caixa, rearranja. Ufa!

Para completar adequadamente as ideias do texto, a palavra Ufa pode ser substituída pela frase: 
Alternativas
Q3195019 Português
Minha terra tão formosa,
Cheia de tantos encantos.
Onde a infância descuidosa
Vive sem dores nem prantos!

Cravinhos! Linda terra,
De pujantes cafezais,
Que se perdem no horizonte
como imensos matagais!

As manhãs de minha terra,
Fartas de luz, de perfume,
Como nenhuma outra encerra,
Bem podem cantar os numes!

E as noites enluaradas
De um céu coalhado de estrelas
Tais como contos de fadas
Nunca mais hei de esquecê-las!

Oh! Meu Cravinhos tão querido!
Tão meigo e belo torrão!
Oh! Recanto estremecido
Que guardo em meu coração!


<Disponível em
https://cravinhos.sp.gov.br/?menu=noticia_detalhe&id=1
0302. Acesso em 20/01/2025>
Na última estrofe do texto, os pontos de exclamação foram utilizados para:
Alternativas
Q3183353 Português

A terceirização da memória

Por Juliana Bublitz


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/juliana-bublitz/ultimas-noticias/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Tendo em vista o fragmento retirado do texto “Ele voltou mais tarde para devolver o item perdido”, assinale a alternativa que apresenta a classe gramatical que NÃO aparece no trecho.
Alternativas
Q3183348 Português

A terceirização da memória

Por Juliana Bublitz


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/juliana-bublitz/ultimas-noticias/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa em que o fragmento retirado do texto apresenta uma interjeição.
Alternativas
Q3164046 Português

Assinale a alternativa INCORRETA conforme a classe morfológica descrita.

Alternativas
Q3156436 Português
Qual das opções abaixo não faz parte das 10 classes morfológicas da Língua Portuguesa:
Alternativas
Q3139076 Português
Com base na classificação geral e padrão das classes de palavras, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) Advérbios são variáveis.
( ) Interjeições são invariáveis.
( ) Numerais são invariáveis.
( ) Substantivos são variáveis. 
Alternativas
Q3275347 Português

Leia o poema “Guarda-chuvas” de Rosana Rios e responda a questão.


Guarda-chuvas


Rosana Rios


Tenho quatro guarda-chuvas

todos os quatro com defeito;

Um emperra quando abre,

outro não fecha direito.


Um deles vira ao contrário

seu eu abro sem ter cuidado.

Outro, então, solta as varetas

e fica todo amassado. 


O quarto é bem pequenino,

pra carregar por aí;

Porém, toda vez que chove,

eu descubro que esqueci … 


Por isso, não falha nunca:

se começa a trovejar,

nenhum dos quatro me vale –

eu sei que vou me molhar. 


Quem me dera um guarda-chuva

pequeno como uma luva

Que abrisse sem emperrar

ao ver a chuva chegar!


Tenho quatro guarda-chuvas

que não me servem de nada;

Quando chove de repente,

acabo toda encharcada.


E que fria cai a água

sobre a pele ressecada!

Ai… 

Qual termo é uma interjeição e foi utilizado pelo eu lírico para expressar o desconforto da água fria na pele?
Alternativas
Q3135532 Português
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/5207355813052985/ 


 Sobre o termo na usado no texto, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3135524 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.



Fonte: https://br.pinterest.com/pin/43980533847957010/ 

Na sequência da narrativa em questão, a expressão “Ah”, morfologicamente, classifica-se como sendo: 
Alternativas
Q3129454 Português
A questão de a interjeição não ser apenas uma palavra não é uma pauta recente no universo da Língua Portuguesa. Nesse sentido, em qual expressão, ela não consiste em uma interjeição em função de manifestação da atitude do falante, isto é, em uma interjeição interjetiva? 
Alternativas
Q3122279 Português

Internet: <www.machado.mec.gov.br>  (com adaptações). 

Com base no texto, julgue o item a seguir. 


Depois do segundo travessão, na linha 6, aparece a interjeição “Ah”.

Alternativas
Q3113170 Português
Leia o texto e responda a questão abaixo:

'Dama dos Cravos', símbolo da revolução que pôs fim à ditatura em Portugal, morre aos 91 anos


Celeste Caeiro foi quem começou a distribuir flores para os soldados na chamada 'Revolução dos Cravos', em 25 de abril de 1974. Movimento foi a base para o estabelecimento da democracia no país.


        Celeste Caeiro, que ficou conhecida como a "Dama dos Cravos" durante a revolução que colocou fim à ditadura portuguesa, morreu nesta sexta-feira (15) aos 91 anos. Na década de 1970, ela distribuiu cravos aos soldados que se rebelaram contra o regime ditatorial de Portugal. Por causa disso, o movimento ficou conhecido como "Revolução dos Cravos".
        Em 25 de abril de 1974, o restaurante de Lisboa onde Celeste trabalhava estava prestes a comemorar o aniversário de inauguração. Naquele dia, os proprietários compraram cravos para a equipe, composta por muitas mulheres.
        Com os soldados se rebelando contra a ditadura, o restaurante resolveu cancelar a festa de aniversário. Celeste ficou responsável por levar todas as flores para casa.
        Em entrevistas após a revolução, Celeste contou que foi abordada por jovem soldado que pediu um cigarro a ela. Como não tinha um, ela resolveu entregar um cravo ao militar.
        Outros soldados que foram passando por Celeste também ganharam flores. Muitos deles resolveram colocar os cravos nos canos dos rifles e nos tanques. A partir daí, vendedores de flores começaram a oferecer mais cravos aos rebeldes. Jornalistas e fotógrafos que cobriam a revolução registraram a cena, que ganhou as capas de jornais do mundo inteiro.
        A revolução militar terminou com a queda do regime ditatorial que já durava 40 anos, iniciando a transição para o estabelecimento da democracia em Portugal. O movimento foi pacífico.
        "O momento mais lindo da nossa democracia não teria sido tão lindo sem Celeste Caeiro. Obrigado por tudo", escreveu o jornalista Helio Carvalho em uma rede social.

(https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/11/15/dama-dos-cravos-simbolo-da-revolucao-que-colocou-fim-a-ditatura-emportugal-morre-aos-91-anos.ghtml])
Analise a oração e assinale a classificação correta da palavra destacada:
Psiu! Não faça barulho aqui!” 
Alternativas
Q3104480 Português
Leia e interprete a tirinha a seguir, para responder à questão:


Captura_de tela 2024-12-09 135840.png (580×325)

(Laerte Coutinho. Fonte: manualdominotauro.blogspot.com.br)
A qual classe gramatical pertence a palavra "Ufa"?
Alternativas
Q3066672 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Os palavrões empregados em substituição às expressões “Santo Deus!”, “Puxa vida” e “Nossa” (3º§) exercem, no contexto, a função própria de:
Alternativas
Q3062026 Português
Na frase "Ah! Eu não sabia que você estava aqui", a interjeição "Ah!" expressa:
Alternativas
Q3058355 Português
Na frase "Ufa! Finalmente terminei todo o trabalho a tempo", a interjeição "Ufa!" expressa:
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: A
4: E
5: A
6: B
7: C
8: D
9: C
10: B
11: D
12: B
13: C
14: B
15: C
16: B
17: C
18: C
19: B
20: C