Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3093078 Português
Texto 1

Leia atentamente o texto abaixo.

Alongamentos e flexibilidade

Na rotina de treino, os alongamentos são o tipo de exercício que costuma ficar em segundo plano – quando não completamente de escanteio. Com exceção de práticas como ioga e pilates, eles acabam entrando na categoria de meros figurantes, deixados de lado por quem quer focar na musculação, na bike ou na corrida. Mas vale ........ pena rever o tempo dedicado ........ atividades que trabalham a flexibilidade. Essa habilidade física não só assegura mais autonomia e menos dores e quedas com o avançar da idade como pode contribuir para um maior número de aniversários pela frente.

Um estudo pioneiro realizado no Brasil, conduzido pelo médico Claudio Gil Araújo no Rio de Janeiro, analisou vinte movimentos em sete articulações e comprovou que a capacidade de se esticar está ligada ........ uma redução na taxa de mortalidade, abrindo nova perspectiva sobre a relevância dos exercícios em geral e, particularmente, daqueles que exigem alongamento. A investigação acompanhou 3.139 homens e mulheres de 46 ....... 65 anos por quase treze anos e estabeleceu uma pontuação ....... capacidade de executar cada um dos vinte movimentos predefinidos.

Em resumo, quanto maior a nota alcançada, maior o índice de longevidade dos indivíduos monitorados. Esse escore, criado por Gil Araújo e batizado de Flexindex, apontou que homens e mulheres com notas baixas tinham um risco quase duas vezes maior de morrer mais cedo. Entre as mulheres – embora 35% mais flexíveis, no geral -, o número foi mais de cinco vezes maior.

Quando você treina alongamento, fica com menos dor, melhora a autoestima e a disposição e até consegue relaxar mais. Todos os indivíduos, na meia-idade ou não, podem e devem tirar proveito de uma rotina menos sedentária e rígida. Fica aqui então, um convite para se esticar!

VEJA, Editora Abril, São Paulo. Edição 2908, ano 57 – no 35. Adaptado.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto 1.

( ) O estudo de Gil Araújo apontou que as mulheres são mais flexíveis e mais longevas do que os homens.
( ) Geralmente, nos treinos, os alongamentos não são os protagonistas, podendo até ficar de escanteio.
( ) Os alongamentos melhoram a flexibilidade, diminuem as dores e até podem melhorar a autoestima.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q3093063 Português

Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 02  


Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02.


I- Os sonhos são mais encantadores que a realidade.


II- Os sonhos são necessários, pois criam a realidade.


III- A realidade é melhor, tendo em vista a sua concretude.


IV- A possibilidade de se viver um amor de romance é nula.


V- Os sonhos fazem bem, por isso é importante cultivá-los.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3092986 Português

Leia a tirinha a seguir.

 

                                      Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <https://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cientirinhas-128>.

Acesso em: 30 set. 2024.



No contexto da tirinha, o termo “ter pena” é considerado

Alternativas
Q3092981 Português

Leia o Texto 2 para responder a questão.


Texto 2


A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia revolucionária que vem transformando significativamente diversos setores da sociedade brasileira. Se por um lado traz avanços impressionantes e benefícios em áreas como saúde, economia e educação, por outro, levanta questões importantes sobre ética, privacidade e inclusão.


A inteligência artificial tem potencial para revolucionar vários aspectos da vida cotidiana no Brasil. Na área da saúde, por exemplo, sistemas de IA são utilizados para diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e descoberta de novas drogas. No setor econômico, a automação de processos e a análise de dados impulsionam a eficiência e a inovação nas empresas. Na educação, pode-se aplicar a IA para personalizar o ensino, adaptando-se às necessidades individuais dos alunos, até mesmo para usar como tira-dúvidas para melhor desenvolver o aprendizado.


Apesar dos benefícios, a inteligência artificial também traz desafios éticos e preocupações importantes. Questões relacionadas à privacidade dos dados, viés algorítmico, discriminação e substituição de empregos são algumas das preocupações levantadas pela crescente adoção da IA. É essencial que as políticas e regulamentações acompanhem esses avanços tecnológicos para garantir um uso ético e responsável da inteligência artificial.


Disponível em: <https://institutodering.com.br/2024/06/06/impactos-da-inteligencia-artifical/>.

Acesso em: 24 set. 2024. [Adaptado].

Uma das principais preocupações no uso da Inteligência Artificial consiste na(s)
Alternativas
Q3092980 Português
Considerando as definições de sequência textual, trata-se de uma sequência narrativa:
Alternativas
Q3092977 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão.


O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro para as Paralimpíadas de Paris era ousado: atingir sua melhor campanha e alcançar pela primeira vez o top 5 da competição. Mas, com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. [...] O Brasil travou uma batalha acirrada com a Itália pela quinta posição até o último dia dos Jogos. A delegação brasileira terminou o sábado na segunda colocação, atrás do país europeu. [...] Um dado interessante e que ajudou a alcançar a campanha perfeita foi a quantidade de estados que foram ao pódio. As medalhas foram conquistadas por atletas de 16 estados, além do Distrito Federal, com participação maciça das cinco regiões.



Disponível em: <https://revistaatencao.com.br/brasil-bate-recordes-e-termina-no-top-5-do-quadro-de-medalhas-das-paralimpiadas-pela-primeira-vez/>.

Acesso em: 8 set. 2024. [Adaptado].

Considerando o conteúdo e estrutura do texto, bem como seu propósito enunciativo, trata-se de um(a)
Alternativas
Q3092646 Português
Leia o texto a seguir.
A pandemia da Covid-19 atingiu o mundo e provocou rearranjos em diversos aspectos da sociedade. No contexto brasileiro, a educação foi uma das áreas mais afetadas, pois, além do isolamento social, eclodiram outros graves problemas já existentes. Aliado a isso, fatores políticos e sociais durante o ano de 2020 e 2021 agravaram a situação. Observado isso, o presente estudo, de cunho ensaístico, problematiza como o preceito de modernidade provoca a manutenção da colonialidade, atentando que, durante a pandemia, tais pressupostos ficaram ainda mais evidentes, como o da salvação e da ideologia do déficit. O ensaio está ancorado na perspectiva decolonial, com Quijano (1992) e Mignolo (2017); discute-se educação em um diálogo de Patto (1999) e Freire (1979; 1984); e fontes documentais jornalísticas para os dados acerca da pandemia.

DERING, R. O. A educação no Brasil em tempos de pandemia (antes-durante-após): reflexões na perspectiva decolonial. Ensino em Perspectiva, v. 2, n. 4, p. 1-16, 2021.

O texto proposto é o resumo de artigo científico. Esse tipo de gênero textual exige uma determinada estrutura e formas de proposição do conteúdo. Considerando o resumo e seu contexto de circulação, o grau de informatividade nesse tipo de texto está
Alternativas
Q3092642 Português
Passatempo

Carlos Drummond de Andrade

O verso não, ou sim o verso?
Eis-me perdido no universo
do dizer, que, tímido, verso,
sabendo embora que o que lavra
só encontra meia palavra.

Disponível em: <https://www.escritas.org/PT/t/54266/passatempo>. Acesso em:
24 set. 2024.
O poema de Carlos Drummond de Andrade traz uma reflexão sobre fazer o verso, promovendo rimas e trocadilhos. Sobre o poema “Passatempo”, o verso é
Alternativas
Q3092637 Português
No contexto da campanha Setembro Amarelo, que visa a prevenção do suicídio, a identificação dos sinais de alerta é crucial para o cuidado de pessoas psicologicamente vulneráveis. Segundo a psicóloga e professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG), Célia Maria Ferreira da Silva, mudanças de comportamento, como isolamento excessivo e dificuldades para enfrentar tarefas cotidianas, são indicadores importantes de risco.

Além disso, frases preocupantes como "eu sou um peso para os outros" ou "eu gostaria de me livrar deste sofrimento" também podem sinalizar que a pessoa está em sofrimento. "É essencial que todos auxiliem na busca de ajuda médica e psicológica ao observar esses sinais. O tratamento adequado pode incluir medicação e psicoterapia, ajudando a pessoa a desenvolver habilidades de enfrentamento e a lidar com o sofrimento", recomenda Célia.

O ambiente educacional, como a escola e a universidade, assim como a família, têm papéis fundamentais nessa prevenção. Isso porque professores passam muito tempo com os alunos e podem perceber mudanças de comportamento, além de ter uma ponte direta com os pais, com o objetivo de dar o suporte necessário.


Disponível em: <https://jornal.ufg.br/n/184096-psicologa-fala-sobre-papel-daescola-e-da-familia-na-prevencao-do-suicidio>. Acesso em: 6 set. 2024.
[Adaptado]



Considerando as características e a funcionalidade do texto, nota-se que seu objetivo é
Alternativas
Q3092465 Português
Como manejar o estresse no dia a dia

(Texto adaptado com fins didáticos.)

Outro dia, um membro da minha equipe apareceu para uma reunião online com uma bolsa de gelo no rosto. Assustado, perguntei a ele o que havia ocorrido. O rapaz me respondeu que passara a noite pensando em um projeto que deveria entregar para uma organização que o havia contratado. Que, ao se levantar, no dia seguinte, ainda estava tenso, com aquilo na cabeça, e que havia "travado" a musculatura da face, o que o levara a sentir a famosa dor dos nervos trigêmeos. Quando inflamam, podem incapacitar uma pessoa.

Conto essa historinha (real) para ilustrar o quanto o estresse joga contra a nossa saúde física, corporal e mental. O exemplo desse profissional é o do que chamamos de estresse agudo: aquele que nos acomete quando algo fora do normal acontece; por exemplo, quando o empregador anuncia que você deve entregar uma tarefa para dali umas horas ou dias.

Já estresse crônico aquele que persiste por longo período é ainda mais tóxico para a saúde. Vários estudos têm mostrado que ele pode enfraquecer o nosso sistema imunológico − tornando mais difícil nos recuperarmos de alguma doença -, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, de problemas digestivos, de pressão alta e até de depressão. Isso sem contar dores de cabeça, fadiga, dores no corpo por tendermos a contrair a musculatura, problemas com o sono e até comprometimento da memória e da concentração. Ou seja, o estresse pode ser altamente debilitante.

A questão que talvez nem todos saibam é que não é possível nos livrarmos dele, porque estresse nada mais é do que uma reação natural do corpo a uma situação de perigo ou ameaça. Isso quer dizer que desde que os humanos surgiram, em algum momento eles se viram estressados.

Em pequenas doses, o estresse é até produtivo, pois nos ajuda a estar preparados para o "leão" que temos de matar todos os dias. Entretanto, vivemos em uma era de grandes incertezas econômicas, sociais e ambientais. Ninguém sabe mais se acordaremos com uma catástrofe ambiental perto de nós ou se uma nova pandemia ou recessão nos atingirão.

 Nesses tempos que nos exigem grande capacidade de responder rapidamente aos desafios que aparecem da noite para o dia, só poderíamos ter como resultado índices altíssimos de estresse crônico e agudo. Nos EUA, segundo uma pesquisa da American Psychological Association, 1 em cada 3 adultos diz sentir que o estresse é opressor para eles na maioria dos dias.

Se não é possível tirá-lo para sempre da nossa vida, é possível colocar rédeas nele, aprendendo a manejá-lo de modo a que ele não nos domine.

Aproveito para apresentar aqui as minhas dicas.

1. Invista em uma atividade esportiva − Fazer um esporte aeróbio reduz os níveis dos hormônios do estresse, ao mesmo tempo em que libera substâncias químicas capazes de melhorar o nosso bem-estar e humor.

2. Faça meditação − Pesquisas têm revelado que a prática milenar alivia de forma significativa o estresse e a ansiedade.

3. Faça uso da sua rede de apoio − Se o estresse tem deixado você mal, procure fazer uso da sua rede de apoio: amigos, família ou parentes com quem você têm liberdade de se abrir. É possível que um conhecido seu tenha passado por algo semelhante e possa dar a você uma perspectiva útil.

4. Busque uma terapia − A terapia é uma ferramenta das mais importantes (pode ser da linha que você quiser), pois vai ajudá-lo a identificar o que, na sua vida, o tem deixado mais estressado. É essencial decifrar o que o faz dispará-lo, porque é bem possível que consigamos, com a ajuda da terapia, mudar a nossa relação com essa coisa que nos estressa ou mesmo abrir mão dela. Muito melhor do que chegar no seu médico buscando um calmante, não?


https://forbes.com.br/forbessaude/2024/09/arthur-guerra-como-manejar -o-estresse-no-dia-a-dia/
Depreende-se do texto que é possível eliminar o estresse completamente da vida.
Alternativas
Q3092372 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão de 11 a 16, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.   


Em “Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso.”, a expressão “por mais que” insere uma ideia de
Alternativas
Q3092370 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão de 11 a 16, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.   


Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.


I- Conotação.

II- Denotação.

III- Coloquialidade.

IV- Estrangeirismo.

V- Subjetividade.


Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3092369 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão de 11 a 16, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.   


Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir sobre o texto.


I- As pessoas que não conviveram com o smartphone na infância, hoje, não se acostumam a conviver com ele.


II- As facilidades trazidas pela internet são inegáveis, todavia ela não consegue substituir a interação face a face.


III- A internet trouxe mais malefícios que benefícios à sociedade, por esse motivo ela deve ser, a todo custo, evitada.


IV- A internet trouxe muitos benefícios à vida das pessoas, mas prejudicou sobremaneira as relações interpessoais.


V- As pessoas estão buscando se reconectarem com o mundo real, para dirimirem a superficialidade do mundo virtual.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3092368 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão de 11 a 16, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.   


Considere a seguinte passagem do texto: “Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento.” O termo “dopamina” está associado ao/à
Alternativas
Q3092367 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão de 11 a 16, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.   


Considere a seguinte passagem do texto: “Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.” 
A ironia a que essa passagem se refere é o fato de a internet  
Alternativas
Q3092330 Português

Analise as assertivas que seguem sobre o post abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 05 set. 2024.



I- O emprego da palavra “grana” é um exemplo do uso da linguagem em situação informal de interação.


II- O termo “pra” é uma forma desenvolvida de “para”, bastante empregado em contextos escritos e orais informais.


III- No terceiro e quarto quadrinhos, observa-se a repetição da forma “aí”, muito comum na linguagem oral informal.


IV- Avariação “cê tá” em vez de “você está” é uma marca de informalidade, no entanto, já aceita em documentos oficiais.



É CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Q3092319 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

    Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior. Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
    A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
    Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
    É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional. Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
No fragmento: “A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor.” (2º§), o termo “lhe”:

I-  Trata-se de um pronome oblíquo átono, empregado para retomar um termo antecedente.
II- Completa o sentido do verbo “dar”, funcionando como complemento verbal indireto.
III- Poderia ser substituído por “lhes” sem alterar o sentido da frase.
IV- O uso de “lhe” está incorreto gramaticalmente, devendo ser substituído por “o” para concordância adequada.
V- Poderia ser omitido sem prejuízo para a correção e os sentidos originais.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3092318 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

    Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior. Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
    A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
    Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
    É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional. Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Analise as assertivas que seguem a respeito das estratégias de coesão textual empregadas no Texto I.

I- No texto, os termos “menino”, “jovem”, “jovem brilhante” formam uma cadeia coesiva em torno do referente “jovem brasileiro”.
II- A repetição do termo “descaso” ao longo do texto quebra a coesão textual e prejudica a fluidez da leitura.
III- O pronome “sua” no fragmento “O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido” (2º§) retoma o referente “o jovem”.
IV- O pronome “seu” utilizado no trecho “Mas seu sucesso pessoal e a publicidade” (1º§) retoma o termo “educação”, contribuindo para a coesão textual por retomada anafórica.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de São José de Piranhas - PB Provas: CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Arquiteto | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Assistente Social | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Enfermeiro | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Engenheiro Civil | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Farmacêutico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Fisioterapeuta (Policlinica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Fonoaudiólogo (Policlínica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Inspetor Escolar | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Monitor de Música | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Monitor de Pintura | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Médico Psiquiatra (CAPS) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Nutricionista (Policlínica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Nutricionista Educacional | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Odontólogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Procurador Jurídico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Psicopedagogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Psicólogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Bibliotecário | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Cuidador de Crianças com Necessidades Especiais | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Educador Físico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Educador Físico na Saúde |
Q3092269 Português
Leia o Texto III e responda à questão.

Texto III

Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra

      Nosso planeta está vivenciando uma série de eventos climáticos de proporções catastróficas. Dentre eles podemos apontar as recentes tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul, com enchentes avassaladoras, e a seca na Amazônia e no Pantanal.
      Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível. A poluição ambiental causada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis, queimadas, conversão do uso (desmatamento) e a degradação dos solos são as principais causas da deterioração do nosso ambiente.
    As florestas nativas e as plantações comerciais desempenham um papel fundamental nas estratégias de mitigação das mudanças climáticas. Conforme o último levantamento publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2020, existem no mundo aproximadamente 4.058.931.000 hectares ocupados com florestas nativas.
     O Brasil é o segundo país com maior área florestal nativa, totalizando 496.620.000 hectares. Já as plantações comerciais, com espécies florestais de rápido crescimento, como eucalipto, pinus e outras espécies, ocupam áreas de 7,6 milhões, 1,9 milhão e 500 mil hectares dos solos brasileiros, respectivamente (IBA, 2023).
    Cabe aqui destacar os serviços ecossistêmicos providos pelas florestas e plantações. Dentre os serviços básicos, podemos citar a realização da fotossíntese, que resulta na liberação de oxigênio, o acúmulo de carbono na biomassa, acima e abaixo do solo, o armazenamento de carbono no solo, a produção de madeira e a conservação da biodiversidade e do solo. Como serviço de utilidade pública, cabe destacar a oferta de produtos florestais, com usos da madeira para os mais variados fins, como produção de alimentos e manutenção da potabilidade da água.
    Os serviços de regulação implicam capacidade de resfriamento da temperatura da atmosfera, efeito de melhoria da qualidade do ar e da água que infiltra no solo, proteção climática e edáfica. No que se refere aos serviços culturais, as florestas e plantações podem ser ambientes de trabalho, recreação, esportes, espiritualidade, arte e cultura – bem como local de pesquisas e formação de estudantes.
    Frequentemente nos deparamos com artigos e reportagens em que as plantações comerciais são chamadas de “desertos verdes” e outras denominações errôneas. Tais atribuições não passam de “ecomitos”, pois são baseadas em afirmações infundadas, sem suporte científico, que quando repetidas constantemente se tornam mitos ecológicos.
      Dada a relevância do assunto e os benefícios elucidados, há necessidade de maior valorização por parte da sociedade para com os ecossistemas florestais nativos e as plantações comerciais como prestadoras de serviços indispensáveis à vida humana.

SCHUMACHER, Mauro Valdir. Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra. Folha de S. Paulo, Opinião A3. 07 ago. 2024. Disponível em:  https://www.pressreader.com/brazil/folha-de-s-paulo/20240802/page/3/textview.Acesso em: 07 ago. 2024. Adaptado.
Assinale a alternativa cujo fragmento “Conforme o último levantamento publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2020, existem no mundo aproximadamente 4.058.931.000 hectares ocupados com florestas nativas” (3º§) foi reescrito com correção gramatical e respeito à estrutura morfossintática da oração.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de São José de Piranhas - PB Provas: CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Arquiteto | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Assistente Social | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Enfermeiro | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Engenheiro Civil | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Farmacêutico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Fisioterapeuta (Policlinica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Fonoaudiólogo (Policlínica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Inspetor Escolar | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Monitor de Música | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Monitor de Pintura | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Médico Psiquiatra (CAPS) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Nutricionista (Policlínica) | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Nutricionista Educacional | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Odontólogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Procurador Jurídico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Psicopedagogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Psicólogo | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Bibliotecário | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Cuidador de Crianças com Necessidades Especiais | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Educador Físico | CPCON - 2024 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Educador Físico na Saúde |
Q3092266 Português
Leia o Texto III e responda à questão.

Texto III

Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra

      Nosso planeta está vivenciando uma série de eventos climáticos de proporções catastróficas. Dentre eles podemos apontar as recentes tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul, com enchentes avassaladoras, e a seca na Amazônia e no Pantanal.
      Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível. A poluição ambiental causada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis, queimadas, conversão do uso (desmatamento) e a degradação dos solos são as principais causas da deterioração do nosso ambiente.
    As florestas nativas e as plantações comerciais desempenham um papel fundamental nas estratégias de mitigação das mudanças climáticas. Conforme o último levantamento publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2020, existem no mundo aproximadamente 4.058.931.000 hectares ocupados com florestas nativas.
     O Brasil é o segundo país com maior área florestal nativa, totalizando 496.620.000 hectares. Já as plantações comerciais, com espécies florestais de rápido crescimento, como eucalipto, pinus e outras espécies, ocupam áreas de 7,6 milhões, 1,9 milhão e 500 mil hectares dos solos brasileiros, respectivamente (IBA, 2023).
    Cabe aqui destacar os serviços ecossistêmicos providos pelas florestas e plantações. Dentre os serviços básicos, podemos citar a realização da fotossíntese, que resulta na liberação de oxigênio, o acúmulo de carbono na biomassa, acima e abaixo do solo, o armazenamento de carbono no solo, a produção de madeira e a conservação da biodiversidade e do solo. Como serviço de utilidade pública, cabe destacar a oferta de produtos florestais, com usos da madeira para os mais variados fins, como produção de alimentos e manutenção da potabilidade da água.
    Os serviços de regulação implicam capacidade de resfriamento da temperatura da atmosfera, efeito de melhoria da qualidade do ar e da água que infiltra no solo, proteção climática e edáfica. No que se refere aos serviços culturais, as florestas e plantações podem ser ambientes de trabalho, recreação, esportes, espiritualidade, arte e cultura – bem como local de pesquisas e formação de estudantes.
    Frequentemente nos deparamos com artigos e reportagens em que as plantações comerciais são chamadas de “desertos verdes” e outras denominações errôneas. Tais atribuições não passam de “ecomitos”, pois são baseadas em afirmações infundadas, sem suporte científico, que quando repetidas constantemente se tornam mitos ecológicos.
      Dada a relevância do assunto e os benefícios elucidados, há necessidade de maior valorização por parte da sociedade para com os ecossistemas florestais nativos e as plantações comerciais como prestadoras de serviços indispensáveis à vida humana.

SCHUMACHER, Mauro Valdir. Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra. Folha de S. Paulo, Opinião A3. 07 ago. 2024. Disponível em:  https://www.pressreader.com/brazil/folha-de-s-paulo/20240802/page/3/textview.Acesso em: 07 ago. 2024. Adaptado.
No excerto “Nosso planeta está vivenciando uma série de eventos climáticos de proporções catastróficas” (1º§), o termo “catastróficas” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Respostas
2601: C
2602: B
2603: C
2604: A
2605: C
2606: A
2607: C
2608: C
2609: A
2610: E
2611: E
2612: A
2613: D
2614: D
2615: C
2616: E
2617: E
2618: B
2619: C
2620: B