Questões de Concurso
Sobre interpretação de textos em português
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O texto é classificado como sendo:
Assinale a alternativa CORRETA:
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/603693525064637731/
Assinale a alternativa CORRETA:
No período: “Além de um bom plano de saúde, é ideal também um de aposentadoria.” há uma ideia de:
Assinale a alternativa CORRETA:
Assinale a alternativa CORRETA:
No texto fica evidente a discussão em torno de:
Assinale a alternativa CORRETA:

(Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br)
I. Pode-se perceber, a partir do narrador do conto, a movimentação psicológica do compositor Pestana, que luta para compor algo grandiosamente clássico.
II. O personagem principal, embora tenha inspirações para compor polcas, ritmo considerado popular, sente-se culpado por abandonar os grandes mestres da composição.
III. No trecho destacado, é perceptível o uso bem-humorado da ironia machadiana ao relatar o combate de Pestana contra a inspiração para compor polcas.
Quais estão corretas?
No trecho apresentado, o pai de Pedro acaba de dar uma aula sobre a obra “Crime e Castigo”, de Dostoiévski. Assinale a alternativa que indica o tipo de intertextualidade estabelecida entre o texto de Jeferson Tenório e o do escritor russo.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
I. Em “Vício da fala”, a crítica do autor reside na qualidade da escolarização do brasileiro do início do século XX, que mal sabia falar corretamente.
II. Uma das características modernistas visíveis no texto é a ausência de pontuação, desviando-se da norma-padrão da Língua Portuguesa.
III. Apesar de as orações do poema não apresentarem sujeito expresso, ainda assim é possível definir a quem o eu-lírico se refere.
Quais estão corretas?




Considerando a tipologia de cada texto, o exemplo abaixo classifica-se como sendo do tipo:
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/68747113898/
Imprensa internacional repercute morte de Silvio Santos
1. “executivo e apresentador de televisão brasileiro era conhecido por seu sorriso radiante e pelo bordão ‘Quem quer dinheiro?’
2. enquanto também investiu em vários negócios, incluindo um banco e uma empresa de cosméticos”.
3. Ele estava internado no hospital Albert Einstein desde o início de agosto. O site de notícias ABC News noticiou a morte de Silvio Santos e relembrou as marcas registradas do apresentador:
4. ”A morte de Silvio Santos também foi noticiada pela Bloomberg, que destacou que o apresentador criou “um dos canais de televisão mais assistidos do país,
5. A imprensa internacional repercutiu a morte do apresentador Silvio Santos, neste sábado (17), aos 93 anos.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/imprensainternacional-repercute-morte-de-silvio-santos/
A SEQUÊNCIA CORRETA do texto, de acordo com a organização dos parágrafos, respeitando a coerência está em:
Assinale a alternativa CORRETA:
O SUMIÇO DO PEN DRIVE
Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em que a riqueza era poder. Hoje, informação é poder. Quanto mais informados (mas notem, isto não tem a ver necessariamente com conhecimento ou com sabedoria), mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Daí esta avalanche, este tsunami de informações. A cotação do dólar, a taxa de inflação, o número de casos de determinada doença, candidatos dos vários partidos, a escalação de times de futebol – nomes e números em profusão, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticiários de rádio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
Aí surge o problema: para armazenar a informação, a natureza nos deu um cérebro, que é a sede da memória. E nesta memória queremos enfiar o máximo possível de informações. Diferente da memória do computador, porém, a nossa é governada por fatores que nada têm a ver com a informática. O estado de nossas células cerebrais, as nossas emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa capacidade de lembrar. Coisa que sistematicamente negamos. Como alguém que está se preparando para uma longa viagem (e o que é a vida, senão uma viagem que esperamos longa?), tratamos de socar na mala da memória a maior quantidade possível de coisas. As malas até podem se submeter, mas a memória simplesmente não aceita a nossa irracionalidade.
Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxílio. Primeiro foi o computador propriamente dito, com sua memória cada vez maior; depois, vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa incrível, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existência, ou pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja bastante e tem de trabalhar em aviões ou em hotéis, é um recurso precioso. No meu pen drive eu tinha artigos, material de consulta, endereços, telefones. A primeira coisa que eu fazia, ao sair de casa para ir ao aeroporto era colocar o pen drive num lugar que eu imaginava seguro: o bolso da camisa. Seguro – e simbólico, já que o pen drive ficava próximo ao coração.
Vocês já notaram que estou usando os verbos no passado – passado imperfeito, aliás. E isso por boas razões. Esses tempos, ao chegar ao aeroporto, meti a mão no bolso para dali retirar o pen drive. Mas não encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco, verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou para dar a liberdade?) ao pen drive. Que tinha caído por ali.
Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato com o táxi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro, aqueles orifícios do universo em que toda a energia é sugada e some. Antes que vocês me repreendam, devo dizer que tinha tomado minhas precauções: havia cópia de todo o material, nada se perdeu. Mas o episódio me inspirou várias reflexões. De repente eu me dava conta de como nossa existência é frágil, de como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa contra o pen drive, que veio para ficar; aliás, meu palpite é que, no dia do Juízo Final, cada um de nós vai inserir o pen drive de sua vida no Grande Computador Celestial. Virtudes e pecados serão instantaneamente cotejados e o destino final, Céu ou Inferno, decidido de imediato. Pergunta: o que acontecerá com aqueles que, por causa de um buraco na camisa, perderam o pen drive?
Fonte: Moacyr Scliar. Zero Hora (RS), 11/5/2010. Disponível
em:http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?inf
oid=10352&sid=695.
No trecho “Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em que a riqueza era poder.
Hoje, informação é poder”, há o uso de repetição para:
Assinale a alternativa CORRETA:
O SUMIÇO DO PEN DRIVE
Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em que a riqueza era poder. Hoje, informação é poder. Quanto mais informados (mas notem, isto não tem a ver necessariamente com conhecimento ou com sabedoria), mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Daí esta avalanche, este tsunami de informações. A cotação do dólar, a taxa de inflação, o número de casos de determinada doença, candidatos dos vários partidos, a escalação de times de futebol – nomes e números em profusão, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticiários de rádio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
Aí surge o problema: para armazenar a informação, a natureza nos deu um cérebro, que é a sede da memória. E nesta memória queremos enfiar o máximo possível de informações. Diferente da memória do computador, porém, a nossa é governada por fatores que nada têm a ver com a informática. O estado de nossas células cerebrais, as nossas emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa capacidade de lembrar. Coisa que sistematicamente negamos. Como alguém que está se preparando para uma longa viagem (e o que é a vida, senão uma viagem que esperamos longa?), tratamos de socar na mala da memória a maior quantidade possível de coisas. As malas até podem se submeter, mas a memória simplesmente não aceita a nossa irracionalidade.
Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxílio. Primeiro foi o computador propriamente dito, com sua memória cada vez maior; depois, vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa incrível, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existência, ou pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja bastante e tem de trabalhar em aviões ou em hotéis, é um recurso precioso. No meu pen drive eu tinha artigos, material de consulta, endereços, telefones. A primeira coisa que eu fazia, ao sair de casa para ir ao aeroporto era colocar o pen drive num lugar que eu imaginava seguro: o bolso da camisa. Seguro – e simbólico, já que o pen drive ficava próximo ao coração.
Vocês já notaram que estou usando os verbos no passado – passado imperfeito, aliás. E isso por boas razões. Esses tempos, ao chegar ao aeroporto, meti a mão no bolso para dali retirar o pen drive. Mas não encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco, verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou para dar a liberdade?) ao pen drive. Que tinha caído por ali.
Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato com o táxi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro, aqueles orifícios do universo em que toda a energia é sugada e some. Antes que vocês me repreendam, devo dizer que tinha tomado minhas precauções: havia cópia de todo o material, nada se perdeu. Mas o episódio me inspirou várias reflexões. De repente eu me dava conta de como nossa existência é frágil, de como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa contra o pen drive, que veio para ficar; aliás, meu palpite é que, no dia do Juízo Final, cada um de nós vai inserir o pen drive de sua vida no Grande Computador Celestial. Virtudes e pecados serão instantaneamente cotejados e o destino final, Céu ou Inferno, decidido de imediato. Pergunta: o que acontecerá com aqueles que, por causa de um buraco na camisa, perderam o pen drive?
Fonte: Moacyr Scliar. Zero Hora (RS), 11/5/2010. Disponível
em:http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?inf
oid=10352&sid=695.
De acordo com a caracterização apresentada, trata-se do gênero: