Questões de Concurso
Sobre morfologia - verbos em português
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Apêndice
CRUZ, Afonso. Vamos comprar um poeta. Porto Alegre: Dublinense, 2020, p. 82-83.
“Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade
Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações.
Um dos maiores desafios da mídia contemporânea é conter a proliferação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que acabam fazendo da maneira de pensar atual uma reminiscência do modo de pensar de um camponês medieval, com base em fofocas, boatos e muita conversa. Com isso, o novo mundo se assemelha ao mundo de antes do período em que a imprensa criada por Gutemberg predominou na história da humanidade, entre o século 15 e o início do século 21, transformado então apenas numa “interrupção do fluxo normal da comunicação humana”.
Essa análise, inspirada nas ideias do professor Thomas Pettitt, da Universidade do Sul da Dinamarca, está exposta no artigo “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, do jornalista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Caio Túlio Costa, publicado na edição número 116 da Revista USP, que acaba de ser lançada. Publicada trimestralmente pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP, a revista traz nesta edição o dossiê “Pós-Verdade e Jornalismo”, que inclui cinco artigos de pesquisadores e jornalistas, dedicados a analisar as formas de evitar as “fake news” e garantir a veiculação de informações de qualidade para a sociedade.
Garantir essa qualidade está cada vez mais difícil na era da “pós-verdade” – expressão que designa a circunstância em que fatos objetivos são menos influentes para moldar a opinião pública do que apelos à emoção e às crenças pessoais, de acordo com a definição do Oxford Dictionary. É o que aponta o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Eugênio Bucci, no artigo “Pós-política e corrosão da verdade”, também publicado no dossiê da Revista USP.
Bucci reitera que parte da responsabilidade pela desvalorização da verdade factual – aquela que se refere não a um valor transcendental, mas ao registro “precário” dos acontecimentos – se deve às redes sociais e à internet, “onde se acomodaram confortavelmente as forças dedicadas à produção das notícias fraudulentas”. Ressalvando o lado positivo dessas novas tecnologias, como a abertura de novos canais de diálogos, a facilidade de comunicação entre as pessoas e a exibição imediata de demandas públicas, Bucci destaca que o problema se encontra no fato de que, tendo se enraizado no mundo da vida e na esfera pública, elas não são públicas em seus controles e na sua propriedade. “Sob a malha tecnológica, elas promovem a tecnociência e o capital como substitutos da própria política.”
Para Bucci, redes sociais como Facebook e Twitter e sites de busca como Google aceleraram e fortaleceram a pós-verdade. Isso se deu, de acordo com o professor, por pelo menos dois motivos. O primeiro se refere ao incremento da velocidade e do alcance proporcionado por esses novos recursos. “Vários levantamentos mostram que as notícias fraudulentas repercutem mais do que as verdadeiras. E mais rapidamente. E arrebatam as amplas massas de um modo acachapante, num grau jamais atingido pelos meios jornalísticos mais convencionais”, escreve Bucci, citando como exemplo a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em 2016, que em dois dias conseguiu fazer com que boa parte da população do país acreditasse que Barack Obama tinha nascido no Quênia.
O segundo motivo por que as redes sociais e sites de busca favorecem a pós-verdade diz respeito ao fator econômico, continua o professor. “Notícias fraudulentas dão lucro. Dentro do ambiente virtual do Google e do Facebook, a fraude compensa. Quanto maior o número de cliques, mais o autor fatura. E, como a mentira é fácil de produzir (é barata) e desperta o furor das audiências, um dos melhores negócios da atualidade é noticiar acontecimentos que nunca aconteceram de verdade – e que, mesmo assim, despertam emoções fortes nos chamados internautas.”
[...]
(CASTRO, Roberto C. G. “Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade. Jornal da USP. Em: maio de 2018.)
O particípio passado é uma forma verbal utilizada para formar os tempos compostos e a voz passiva.
TEXTO II
Apud SALOMÃO, Ana Cristina Biondo. Variação e mudança linguística: panorama e perspectivas da Sociolinguística
variacionista no Brasil. Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 187-207, jul./dez. 2011.
A arte de produzir fome
Disponível em: pt.scribd.com/document/347973678/A-Arte-de-Produzir-Fome-Rubem-Alves. Acesso em: 28 jul. 2023.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Na linha 1, a forma verbal “Está” encontra‑se no
particípio passado, em concordância com “marcado”.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
As formas verbais “incluirá” (linha 6) e “estará” (linha
7) foram conjugadas na terceira pessoa do singular, do
tempo futuro do presente, do modo indicativo.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Considerando os aspectos linguísticos, de estrutura e de conteúdo, julgue o item.
A locução verbal “foram reservados” (linha 18) foi
empregada na voz passiva analítica, com estrutura
típica de verbo auxiliar + verbo principal.
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Considerando os aspectos linguísticos, de estrutura e de conteúdo, julgue o item.
Em “A tabela se chama ‘periódica’” (linhas 15 e 16), é
correto afirmar que a forma verbal foi empregada na
voz reflexiva.
Julgue o item que se segue.
Denomina-se radical o núcleo de uma palavra, no qual
reside seu significado.
Julgue o item que se segue.
O presente do indicativo é um tempo verbal utilizado para
falar de uma ação que ocorre no momento da fala.
Assim, ele permite situar o tempo presente indicando
uma ação habitual, uma verdade ou características do
sujeito.
Julgue o item a seguir.
O presente do indicativo é um tempo verbal utilizado para
falar de uma ação que ocorre no momento da fala.
Assim, ele permite situar o tempo presente indicando
uma ação habitual, uma verdade ou características do
sujeito.
Julgue o item subsequente.
O futuro do presente exprime uma ação que irá se
realizar, como se pode observar na seguinte conjugação
do verbo “Ler”: Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.
Assinale a frase que mostra a forma verbal correta.
No amanhecer do dia 2 de maio – um dia que se anunciava sereno, ensolarado, em suma, um dia como os outros -, uma multidão numerosa afluía em direção ao palácio, de todos os quarteirões da cidade, e se aglomerava nas grades. Marcelo estava aí misturado. Ele havia sabido na véspera, como todo mundo, que o Infante Francisco de Paula e sua irmã a princesa deviam partir para a França e encontrar o resto da família real.
Ainda de manhã, Marcelo viu chegar duas vans, que os criados encheram de bagagens. Em seguida, depois de alguma espera, ele viu sair do palácio uma elegante mulher jovem que levava uma criança nos braços.
Acerca dos indicadores de tempo no texto acima, é correto afirmar que
(Giuliana Miranda.
https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/11/detox-di-
gital-reduz-naoso-as-emocoes-negativas-mas-as-
positivas-tambem.shtml. 16.nov.2023)
Analise as proposições abaixo:
I- Os termos “PORTANTO” (linha 3) e “POIS” (linha 3) possuem equivalência sintática e provocam o mesmo efeito de sentido.
II- A locução “PODE-SE PENSAR” (linha 3), se substituída por “DEVE-SE PENSAR”, permanece com o mesmo sentido.
III- A expressão “(MAS NÃO SOMENTE)” (linha 4), se colocada entre travessões, teria o seu sentido alterado.
IV- Os termos relacionais “POR UM LADO” (linha 4) e “POR OUTRO” (linha 5) funcionam como conectores de ideias opostas.
É CORRETO o que se afirma apenas em: