Questões de Português - Morfologia para Concurso
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I. Em: “Entretanto, o tempo não é aproveitado por todos com igual intensidade, pois alguns conseguem realizar coisas extraordinárias enquanto outros apenas vêem “o tempo passar”.”, as conjunções destacadas introduzem, respectivamente, uma oposição, uma explicação e uma proporção.
II. No trecho: ““Não tenho tempo pra nada” transformou-se numa afirmação de quem se sente bem-sucedido”, os termos destacados são, respectivamente, um substantivo simples e um substantivo composto.
Marque a alternativa correta:
I. Em: “É só olhar ao redor para perceber que as pessoas transformaram o viver freneticamente num modo de encarar seus dias.”, o termo destacado, “num”, é a contração entre a preposição “em” e o numeral “um”.
II. Em: “quando deveria ser encarada como uma frase de insatisfação perante o descontrole de seu recurso mais precioso: o tempo.”, os dois termos destacados são advérbios de tempo e de intensidade.
Marque a alternativa correta:
Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto
original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.
Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)
Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.
Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.
Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).
O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.
"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".
A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.
Benefícios variáveis
Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.
O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simples que gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.
Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.
Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.
Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.
A autora lembra que alguns indivíduos se sentem
sozinhos mesmo quando cercados por outras
pessoas, sobretudo se creem que estas últimas
podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver
relacionamentos de apoio (em geral) é o mais
importante para nossa qualidade de vida e uma
verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência
confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é
bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia
com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade
de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a
nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um
lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o
meio para nos ajudar a reviver a amizade".
Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto
original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.
Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)
Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.
Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.
Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).
O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.
"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".
A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.
Benefícios variáveis
Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.
O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simples que gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.
Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.
Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.
Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.
A autora lembra que alguns indivíduos se sentem
sozinhos mesmo quando cercados por outras
pessoas, sobretudo se creem que estas últimas
podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver
relacionamentos de apoio (em geral) é o mais
importante para nossa qualidade de vida e uma
verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência
confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é
bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia
com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade
de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a
nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um
lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o
meio para nos ajudar a reviver a amizade".
Leia o cartaz a seguir.
Disponível em: <https://oneticket.com.br/filme/a-saga-crepusculo-amanhecerparte-2>. Acesso em: 21 fev. 2024.
Considerando o subtítulo da obra fílmica, qual é o processo
de formação da palavra “amanhecer”?
Livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos
“Afinal, investir na educação, com foco na promoção da leitura, é investir no futuro.”
Tendo em vista esse período, assinale a alternativa correta.
“Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.”
Assinale a alternativa correta sobre o fragmento do texto 1.
As palavras destacadas são respectivamente:
Pode-se afirmar que todas as alternativas estão falsas, EXCETO:
Em relação ao trecho acima, assinale a alternativa que traz informação ERRADA.
No trecho, a palavra “ascensão” foi escrita com correção. Entre os verbos a seguir, identifique o que forma substantivo terminado em “–são”.
Assinale a alternativa que indica a relação de sentido estabelecida por “segundo” no trecho.