Questões de Português - Morfologia para Concurso
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TEXTO I
Dores psicoemocionais
13 de abril de 2021
Por Clara Dawn
A expressão "mente sã, corpo são" deve ser levada em conta, pois mente e o corpo dialogam sobre a saúde e/ou as doenças de nossas emoções.
Um exemplo simples desse diálogo é o modo como o corpo reage à ansiedade: o coração parece aumentar de tamanho e logo surge uma incômoda sensação de dor no peito; as mãos e os pés tendem a ficar muito frios ou suados. Estes sintomas aparecem porque a partir dos pensamentos evocados por nossa mente colocamos o nosso corpo em funcionamento negativo ou positivo de acordo com o que lhe é transmitido mentalmente.
Nosso corpo é um barquinho a vela, guiado por nossos pensamentos, que são os ventos que chegam do Sul ou do Norte. Não se pode evitar a rotação dos ventos, mas podemos controlar a vela rumo à morada onde se vive, levando em conta que nem sempre a gente vive onde mora. Por isso não importa o lugar onde o corpo é habitante, é nos pensamentos que vivemos ou deixamos de viver.
Há momentos em nossas vidas em que todas as dores que nos alcançam são transformadas em sofrimentos permanentes e não cíclicas. E o corpo - o nosso pobre barquinho - fica à deriva - adoece todo - às vezes morre. E como é triste conviver com um corpo morto. A mente, receptora de pensamentos, sentimentos e emoções, tenta dizer que algo está adoecido ali, e envia sinais adoecedores ao corpo. Sinais que geralmente são ignorados ou silenciados com subterfúgios anestesiantes.
Entretanto, silenciar os sintomas é ignorar a existência real de dores psicoemocionais. E ignorar dores psicoemocionais, é permitir que dores físicas se amontoem. Por outro lado, a dor física também adoece a mente. E dói. Dói o corpo, doem as emoções, doem os sentimentos, doem os pensamentos. Tudo dói. Porque viver é um processo mental doloroso e não devemos jamais julgar aqueles que tentam (do seu jeito) amenizar a dor desse processo com medicamentos, como comida, álcool, drogas, sexo, automultilação...Todos os sintomas merecem respeito, investigação e cuidado.
Outrossim, quase todas as coisas se podem aprender e apreender: gerenciar as emoções, os sentimentos e os pensamentos autodestrutivos é uma delas. Porque não é bom para nossa saúde integral, por causa da ingerência de nossas emoções, transformar o sofrimento em dor. Como escreveu Drummond, "a dor é inevitável, o sofrimento não". E para não transformar tudo de ruim que nos acontece em sofrimento, há algumas coisas que se pode fazer. Ignorar dores psicoemocionais é deixar que dores físicas amontoem, desencadeiem. Não permita que isso aconteça. De que jeito?
Que tal assim?
Ouça músicas eruditas em silêncio, tire uns minutos para meditação e/ou prece: você e o seu Poder Superior. Leia mais poesias e/ou cante. E quando não souber o que fazer e que pensar: adote para si uma playlist de bons pensamentos (mantras, orações, versos, ua cabeça, recorra a sua playlist. Acredite, não há nada que adoeça mais o nosso corpo do que a negatividade de nossa mente.
Disponível em https://www.portalraizes.com/ignorar-dores-psicoemocionais-e-deixar-que-dores-fisicas-amontoem/. Acesso em 22/07/2021
"Como escreveu Drummond, a dor é inevitável, o sofrimento não". A palavra "como" pode exercer diferentes funções no texto. No exemplo em análise, "como" é uma conjunção subordinativa do tipo
Altos e baixos na política
(Milton Santos)
É pelo menos insólita a insistência dos nossos círculos oficiais em querer separar, de modo absoluto, o que é político do que não é. Assim, toda a ação sindical, toda reclamação da igreja, em suma, todo movimento social, ao postular mudanças, é criticado como inadequado e até mesmo hostil à democracia, já que não lhe cabe fazer o que chamam de política. Ao contrário, as atividades dos lobbies e as exigências de reforma do Estado feitas pelas empresas não são tidas como atividades políticas. Essa parcialidade é tanto mais gritante quando todos sabemos que o essencial na produção da política do Estado tem como atores principais as grandes empresas, cabendo aos políticos propriamente ditos e ao aparelho do Estado um papel de figurantes secundários, quando não de meros porta-vozes.
A política se caracteriza como exercício de uma ação ou defesa de uma ideia destinada a mudar o curso da história. No mundo da globalização, onde a técnica e o discurso são dados obrigatórios das atividades hegemônicas, o induzimento à política é exponencial. O mundo da técnica cientificizada é também o mundo das regras, de cujo uso adequado depende da maior ou menor eficácia dos instrumentos disponíveis. [...]
(Folha de São Paulo, 1/10/2000)
Considere o fragmento abaixo para responder a questão 5.
“é criticado como inadequado e até mesmo hostil à democracia, já que não lhe cabe fazer o que chamam de política.” (1º§)
A locução destacada no trecho cumpre papel coesivo e introduz o valor semântico de:
LEIA O TEXTO 01 E RESPONDA AS QUESTÕES DE 01 A 07.
Como manter a saúde emocional no ambiente de trabalho?
Quando falamos sobre saúde, as pessoas logo pensam em sua saúde física, porém, ela não é a única com a qual devemos nos preocupar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde se divide em física, mental e social e ser saudável é manter o equilíbrio entre essas três áreas. A saúde emocional integra a área mental da saúde e mantê-la pode se tornar um desafio.
Costumamos nos preocupar com as situações externas a nós, enxergando o que há de errado com o mundo e deixamos de olhar para o nosso interior. Nossos sentimentos, desejos e frustrações são deixados em segundo plano.
Poucos têm a habilidade de perceber que há algo errado consigo mesmo e isso afeta nossa saúde emocional. Quando deixamos de dar atenção às emoções nós adoecemos e isso pode ser visto em suas atitudes, que não passam de reflexos dos nossos pensamentos.
Um profissional emocionalmente doente não é capaz de controlar suas emoções e de enxergar o que o cerca e a si próprio, tonando-se muitas vezes frustrado e incapaz de resolver problemas que possam surgir.
As empresas buscam pessoas que saibam lidar com as suas emoções e com os imprevistos comuns a qualquer cargo e isso só é possível quando se está emocionalmente saudável. Uma mente sã lhe permite analisar e resolver problemas de maneira global, aumentando assim sua produtividade e, consequentemente, o desempenho da empresa.
[Adaptado]Blog Menthes. Como manter a saúde emocional no ambiente de trabalho? Disponível em:
<https://menthes.com.br/como-manter-saude-emocional-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em: 20 abr. 2020
Assinale a alternativa que melhor expressa a relação de causa e consequência registrada no último parágrafo do texto.
No que tange a Classes das palavras, avalie as seguintes afirmações:
I. Uma mesma palavra, como, por exemplo, o substantivo ‘estudo’, dependendo do contexto, pode pertencer à classe gramatical distinta.
II. As preposições são conectivos subordinativos; antepõem-se a termos dependentes (objetos indiretos, complementos nominais, adjuntos, etc.) e a orações subordinadas; e estabelecem entre os termos as mais diversas relações.
III. Numerais são palavras que exprimem ordem e quantidade, sendo flexionados em gênero e número. Como exemplo, tem-se: último, penúltimo e antepenúltimo.
Quais estão corretas?
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 15.
Em tempos de distanciamento, educação remota aproxima
Marcos Lemos
A escalada da Covid-19 no país infelizmente é uma realidade, e o isolamento domiciliar tem se revelado a estratégia mais efetiva para frear o avanço da doença. Vários setores foram impactados, e com a educação não seria diferente. Nesse momento de crise, em que o distanciamento social é uma necessidade premente, as plataformas de ensino remoto vêm mostrando, talvez como nunca antes, sua importância. Graças a elas, milhões de estudantes não terão as aulas interrompidas nem o ano letivo perdido.
O papel de destaque da EaD no atual contexto traz novamente à tona uma discussão, que, de certa forma, sempre acompanhou o modelo: seria a educação a distância capaz de oferecer a mesma qualidade do que a presencial? Muito dessa desconfiança tem suas raízes num preconceito infundado, que se mostra ainda mais contundente quando falamos de ensino superior.
Entre 2008 e 2018, as matrículas de cursos de graduação on-line aumentaram 182,5%, conforme dados do último Censo da Educação Superior. Na ocasião em que o levantamento foi realizado, havia no país mais de 2 milhões de estudantes na modalidade digital, o que representava 24,3% do total de matrículas de graduação.
Se por um lado a crescente procura sinaliza que a EaD vem ganhando a confiança de muitas pessoas, por outro, há ainda uma forte resistência por parte de determinados setores da sociedade em relação à qualidade e à validade de instituições que a oferecem. É importante enfatizar que, numa nação com dimensões continentais como o Brasil e com uma capacidade de investimento que, não raras vezes, esbarra em limitações, talvez sem o ensino on-line jamais conseguíssemos alcançar todos os alunos que atingimos até hoje. E não estamos falando somente de capilaridade, mas de um formato democrático e inclusivo sob diversos aspectos.
Há de se considerar também a estreita relação cotidiana de uma parcela significativa da população com ferramentas tecnológicas. Nesse sentido, é plausível pensar que uma experiência educativa permeada por Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) seja atrativa e, até mesmo, um caminho lógico. Para esse contingente, o ensino remoto apresenta-se como uma possibilidade de viabilizar seus projetos de vida, mesmo em meio a uma rotina atribulada, pois coloca o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem.
Quando encarada com a seriedade devida, a educação a distância é tão eficiente quanto à ofertada numa sala de aula presencial. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) ou Sistemas de Gestão de Aprendizagem (LMS, sigla para Learning Management System) estão mais sofisticados e contam com conteúdos e recursos que tornam a experiência do estudante completa, sem nada a dever àquela vivenciada nos moldes tradicionais. Inclusive, cada vez mais, as instituições de ensino presencial têm incluído em seus modelos acadêmicos instrumentos digitais pautados nos recursos a distância.
Outro ponto de destaque é que o tema vem despertando a atenção de um número representativo de estudiosos de diferentes áreas do conhecimento, como indica o levantamento “Grupos que pesquisam EaD no Brasil”. Muitos deles têm se dedicado a investigar, não apenas novas tecnologias, mas metodologias e ferramentas pedagógicas. Sim, existe um esforço e uma preocupação contínuos em promover o aprimoramento da modalidade, que, em muitas nações, há tempos é uma alternativa respeitada e comumente incorporada em diferentes configurações de ensino.
O Brasil, aliás, é um dos poucos lugares onde existe claramente uma distinção entre educação presencial e a distância. Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito comum ver faculdades e universidades disponibilizando cursos 100% on-line, parcialmente remotos ou parcialmente presenciais – entre setembro e novembro de 2017, havia mais de 6,5 milhões (33,7%) de alunos matriculados em algum curso a distância nas instituições de ensino superior norte-americanas. Felizmente, essa realidade observada nos países desenvolvidos tende a se consolidar por aqui, sobretudo agora, catalisada pelas necessidades surgidas nesse cenário de pandemia.
O mundo sairá dessa experiência com uma quebra de paradigma em relação a como se pratica o ensino em todos os níveis. Estudantes de todas as partes, da educação básica à superior, além dos próprios professores, passaram a ter de conviver e aprender intensamente com a EaD. Aqueles que nunca puderam conhecer de fato o potencial da modalidade estão tendo a chance de constatar o quanto ela agrega valor e comporta múltiplas possibilidades de aprendizagem.
E isso representará um choque dentro do modelo tradicional ao qual estávamos acostumados, além de abrir espaço para que seja questionado. Estou certo de que, vencida essa etapa, surgirão novas possibilidades, produtos e ofertas na indústria da educação. Afinal, numa situação de economia de guerra, a criatividade floresce ainda mais vigorosa. A disrupção é inevitável. Caminhamos para uma mudança de comportamento e hábito que envolverá todos os atores desse processo, incluindo o Ministério da Educação, órgão regulador.
Em um futuro próximo, no Brasil, a ideia de que é possível aprender com excelência mesmo fora de uma sala de aula convencional não será mais alvo de descrença, assim como já acontece em vários outros países. E, depois, transmitir e absorver conhecimento com o auxílio de tecnologias se tornarão práticas cada vez mais recorrentes e naturais na nossa sociedade moderna, povoada por nativos digitais. E o nosso objetivo, enquanto educadores, será de viabilizar comunidades colaborativas de aprendizagem, mediando a relação de nossos alunos com o conhecimento e mediatizados pelas ferramentas disponíveis.
Disponível em: www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 6 jun. 2021.
Tendo em vista os processos de formação de palavras, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando as palavras aos seus processos de formação.
COLUNA I
1. Isolamento
2. Ensino
3. Infundado
4. Depois
COLUNA II
( ) Palavra formada por derivação prefixal
( ) Palavra formada por derivação regressiva
( ) Palavra formada por derivação sufixal
( ) Palavra primitiva
Assinale a sequência correta.
Instrução: As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto abaixo.
A História dos Cassinos
Por Adil Content
as
01 __ No século 19, Monte Carlo tornou-se um centro de entretenimento. Eram tantos visitantes,
02 de diversos lugares, utilizando moedas diferentes, que foi preciso criar o sistema de fichas.
03 Inicialmente feitas de marfim, elas surgiram na China no início do século 18 e passaram a ser
04 importadas.
05 __Mas os jogadores podiam comprar os mesmos modelos na rua e levá-los escondidos para
06 dentro dos cassinos, o que obrigou os proprietários das casas a criar métodos cada vez mais
07 sofisticados para identificar as peças.
08 __Nos Estados Unidos, os nativos haviam inventado seus próprios jogos. Entre os
09 colonizadores, a primeira cidade a assumir o papel de capital dos cassinos foi Nova Orleans.
10 Apenas na década de 40 do século 20 é que Las Vegas se consolidou.
11 __Ali, com o Hotel Flamingo, inaugurado em 1946, estabeleceu-se a estética conhecida ainda
12 hoje, com os salões amplos e a falta de janelas – há quem diga que é para o jogador perder a
13 noção de tempo, mas os proprietários dos locais costumam alegar que a luminosidade do sol
14 prejudica visualizar as cartas e as telas das máquinas caça-níqueis.
15 __No Brasil, tanto os cassinos quanto a prática de jogos são proibidos. Os brasileiros
16 puderam jogar desde a declaração da Independência, em 1822, até 1917, quando a prática foi
17 proibida durante o governo do presidente Venceslau Brás. Novamente autorizada pelo presidente
18 Getúlio Vargas em 1934, voltaria a ser proibida pelo decreto-lei 9.215, de 30 de abril de 1946.
19 No mesmo dia, foi jogada no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a última partida de
20 roleta autorizada. Na época, o setor abrigava 40 000 pessoas no país.
21 __Desde então, para jogar em cassinos, os brasileiros precisam procurar países vizinhos,
22 como a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, ou navios de cruzeiro, que levam os passageiros para
23 águas internacionais. Sites hospedados em servidores estrangeiros também são autorizados a
24 atuar, assim como a prática de pôquer é permitida.
25 __Existem diferentes projetos de lei solicitando a legalização dos jogos no Brasil. E, em 2018,
26 o então presidente Michel Temer sancionou a Lei nº 13.756, que autoriza as apostas esportivas.
(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/voce-conhece-os-jogos-que-acompanham-a-
humanidade-ha-milhares-de-anos/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica o número correto de artigos definidos presentes no trecho a seguir: “o que obrigou os proprietários das casas a criar métodos cada vez mais sofisticados para identificar as peças”.
Julgue o item subsequente.
Se caracteriza como artigo definido: um, uma, uns e
umas. Tais palavras servem para especificar, detalhar
ou generalizar algo. Seja em uma conversa casual ou
em uma produção textual.
Julgue o item subsequente.
Os substantivos se dividem em dois graus: aumentativo e
diminutivo. O primeiro grau se caracteriza por aumentar,
exagerar uma palavra. Ex: "bonito - bonitão". Enquanto no
diminutivo, ocorre a moderação da palavra. Ex: "bonito -
bonitinho".
Julgue o item subsequente.
O advérbio de lugar se caracteriza por possuir uma
estrutura, a qual tem como função principal noticiar o
tempo, por exemplo: "hoje", "amanhã", "depois, "cedo",
"tarde", "dia" e "noite".
Julgue o item subsequente.
Os adjetivos se flexionam de dois modos, gênero e
número. No caso do gênero, são classificados em
uniformes ou biformes. Ex: "díficil", "amarelo'' e dos
números, sendo, singular ou plural: "um", "dois e "cinco".
Julgue o item subsequente.
A derivação não se caracteriza como um processo
morfológico, ela se dá a partir da justaposição, fator
responsável por juntar duas ou mais palavras em uma
mesma frase.
Julgue o item subsequente.
O substantivo simples se caracteriza por possuir dois
radicais, os quais são livres e contribuentes. Ex: "Roda-gigante" e "Quebra-cabeça".
Julgue o item subsequente.
Os advérbios atuam como qualificadores do verbo, deste
modo, atribuem uma circustância ao mesmo. Quanto a
sua classificação, esta se divide em sete categorias, as
quais são: lugar; tempo; modo; intensidade; afirmação;
negação; dúvida.
Julgue o item subsequente.
Os dois processos que caracterizam a formação de
palavras são conhecidos como composicional e
derivação. O primeiro apresenta dois ou mais radicais.
Enquanto o segundo, reduz uma palavra já existente a
partir de seu afixo.
Julgue o item subsequente.
Os adjetivos qualificam outros seres ou objetos a partir
de flexões, os quais geralmente são acompanhados por
um substantivo ou pronome. Ex: "efêmero", "plácido",
"aconchegante" e "tranquilo'.
Julgue o item a seguir.
Os adjetivos pátrios se caracterizam por estabelecer a
origem ou a nacionalidade do substantivo. Ex: "chão" e
"concreto".