Questões de Concurso Comentadas sobre morfologia em português

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Q2214568 Português

Texto CB1A1-I 


     Em uma de suas últimas entrevistas, o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) relatou que havia fugido do hospital onde se submetia a tratamento contra um câncer, para terminar o livro que considerava o coroamento de sua obra: O povo brasileiro, publicado em 1995. Na mesma entrevista, reconhecia ser um homem de “muitas peles”: foi etnólogo indigenista, antropólogo, educador, gestor público, político militante e romancista. Entretanto, dizia ter fracassado em sua missão de tornar o Brasil aquilo que “poderia ser”.  

     “Darcy Ribeiro é uma figura fascinante e um dos autores latino-americanos que projetaram mais futuros. Em alguns dos textos, ele parece comentar em voz alta as alternativas, utópicas e distópicas, para o Brasil e a América Latina”, observa o sociólogo Fabrício Pereira da Silva. “Este é um momento excelente para reexaminar suas ideias, suas utopias e seus projetos.”

      Sua carreira de educador teve início na Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde, durante dois anos, ensinou etnologia brasileira. Na mesma época, participou da fundação do Museu do Índio, em 1953, e, dois anos mais tarde, da criação do primeiro curso de pós-graduação em antropologia cultural no Brasil. Ao deixar o Serviço de Proteção aos Índios, lecionou na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse período, desenvolveu trabalhos com o pedagogo Anísio Teixeira (1900-1971), uma das principais referências em educação no Brasil e defensor do ensino básico integral. Sua influência perduraria por toda a trajetória de Darcy Ribeiro e se concretizaria no projeto dos centros integrados de educação pública (CIEP), escolas de tempo integral criadas no Rio de Janeiro nos anos 80 do século passado.

     A crítica ao colonialismo, a análise dos povos latino-americanos e a valorização do ponto de vista indígena fazem da obra de Darcy Ribeiro uma fonte de inspiração para pesquisadores do campo de estudos pós-coloniais e decoloniais, de acordo com Pereira da Silva. “São releituras e apropriações, porque, quando ele publicou, esses termos não eram usados. A tendência ao evolucionismo e ao eurocentrismo de seus primeiros anos deu lugar, no exílio, a uma visão mais diversificada, em que a América Latina aparece como um polo civilizacional”, afirma.

      Apesar de ter sido reitor, fundador e reformador de universidades, Darcy viveu a maior parte de sua carreira fora de instituições universitárias brasileiras. Entretanto, jamais deixou de refletir sobre seu projeto para o ensino superior. Publicou livros como A universidade necessária e La universidad latinoamericana, em que expôs seu projeto baseado em interdisciplinaridade, investimento em pesquisa científica avançada, compromisso social e participação do corpo discente na tomada de decisões.


Diego Viana. Darcy Ribeiro: a chama da utopia. Revista Pesquisa FAPESP,

30/10/2022 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item.


No início do último parágrafo, o termo “Apesar” introduz uma oração que expressa noção de causa. 

Alternativas
Q2214564 Português

Texto CB1A1-I 


     Em uma de suas últimas entrevistas, o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) relatou que havia fugido do hospital onde se submetia a tratamento contra um câncer, para terminar o livro que considerava o coroamento de sua obra: O povo brasileiro, publicado em 1995. Na mesma entrevista, reconhecia ser um homem de “muitas peles”: foi etnólogo indigenista, antropólogo, educador, gestor público, político militante e romancista. Entretanto, dizia ter fracassado em sua missão de tornar o Brasil aquilo que “poderia ser”.  

     “Darcy Ribeiro é uma figura fascinante e um dos autores latino-americanos que projetaram mais futuros. Em alguns dos textos, ele parece comentar em voz alta as alternativas, utópicas e distópicas, para o Brasil e a América Latina”, observa o sociólogo Fabrício Pereira da Silva. “Este é um momento excelente para reexaminar suas ideias, suas utopias e seus projetos.”

      Sua carreira de educador teve início na Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde, durante dois anos, ensinou etnologia brasileira. Na mesma época, participou da fundação do Museu do Índio, em 1953, e, dois anos mais tarde, da criação do primeiro curso de pós-graduação em antropologia cultural no Brasil. Ao deixar o Serviço de Proteção aos Índios, lecionou na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse período, desenvolveu trabalhos com o pedagogo Anísio Teixeira (1900-1971), uma das principais referências em educação no Brasil e defensor do ensino básico integral. Sua influência perduraria por toda a trajetória de Darcy Ribeiro e se concretizaria no projeto dos centros integrados de educação pública (CIEP), escolas de tempo integral criadas no Rio de Janeiro nos anos 80 do século passado.

     A crítica ao colonialismo, a análise dos povos latino-americanos e a valorização do ponto de vista indígena fazem da obra de Darcy Ribeiro uma fonte de inspiração para pesquisadores do campo de estudos pós-coloniais e decoloniais, de acordo com Pereira da Silva. “São releituras e apropriações, porque, quando ele publicou, esses termos não eram usados. A tendência ao evolucionismo e ao eurocentrismo de seus primeiros anos deu lugar, no exílio, a uma visão mais diversificada, em que a América Latina aparece como um polo civilizacional”, afirma.

      Apesar de ter sido reitor, fundador e reformador de universidades, Darcy viveu a maior parte de sua carreira fora de instituições universitárias brasileiras. Entretanto, jamais deixou de refletir sobre seu projeto para o ensino superior. Publicou livros como A universidade necessária e La universidad latinoamericana, em que expôs seu projeto baseado em interdisciplinaridade, investimento em pesquisa científica avançada, compromisso social e participação do corpo discente na tomada de decisões.


Diego Viana. Darcy Ribeiro: a chama da utopia. Revista Pesquisa FAPESP,

30/10/2022 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item.


No segundo período do primeiro parágrafo, os vocábulos “indigenista”, “público” e “militante” são adjetivos que qualificam, respectivamente, os termos “etnólogo”, “gestor” e “político”.  

Alternativas
Q2214279 Português
DICAS PARA ENFRENTAR O MAL-ESTAR
Vida sem sofrimento não tem, mas há formas piores e melhores de encará-lo
Vera Iaconelli – 5 set. 2022

    Uma dica é admitir que a consciência, que é uma ferramenta recém-adquirida pela humanidade, está fadada a fracassar em suas pretensões iluministas. Se a intenção for dar conta da experiência da vida apoiado na capacidade de atribuir-lhe sentido, melhor enfiar a viola no saco. Foi na tentativa de tudo entender, controlar e predizer, capturados por excessivas promessas da ciência, que nos perdemos. Entre encontrar "o" sentido da vida ou vivê-la, sugiro investir na poesia.
       Outra dica é admitir que sem o outro não dá. Não apenas porque o isolamento mina nossas forças, mas porque nunca estamos inteiramente sós. O diálogo interno implica um outro que nos habita, nos julga, adula e recrimina. Paradoxalmente, pode-se dizer o oposto também: nunca estamos verdadeiramente acompanhados pela impossibilidade estrutural de compartilhar a experiência.
     O encontro com o outro pode confirmar nossas péssimas expectativas, mas também pode nos surpreender. Como quando percebemos que todos os amores da nossa vida foram horríveis, exceto um. E justo esse, que escapa à série, pode acabar levando a bronca que cabia aos anteriores, justamente por contrariar experiências e expectativas. O encontro com o outro tem desses embaraços e deleites.
     Quando o outro nos deixa — voluntária ou involuntariamente — nos expõe a um dos maiores entraves de qualquer relação, que é o medo de sofrer, claro. A técnica de se isolar para não sofrer seria boa se funcionasse, mas o isolamento é fonte de inesgotáveis sofrimentos compartilhados no divã. Vivemos o paradoxo das relações humanas incrementado pelas agruras da era midiática. As ferramentas que poderiam nos aproximar magicamente confirmam que não há tecnologia que resolva o infantil em nós que permanece ainda que a infância chegue ao fim. Mais do que aproximar, as mídias têm promovido sofrimento em escala global e instantânea.
       Tem também a dica de cuidar. Não esse cuidado compulsório imputado às mulheres para fins de desoneração da responsabilidade dos homens. Mas o cuidado que emerge do reconhecimento de que o outro é feito da mesma massa que nós. Cuidar e ser cuidado é a dobradinha de ouro rumo à civilização, que parece cada vez mais distante.
       Por fim, mas sem esgotar o tema, vá ao teatro. Por quê? Pois se trata da principal experiência coletiva na qual o outro nos invade tentando ultrapassar, pela poética, nossa obsessão pelo sentido. O teatro tem algo embaraçoso, que ultrapassa o cinema. O corpo a corpo com os atores em tempo real — com direito a falhas e ao constrangimento de se deixar emocionar e ser visto por quem te emociona — enaltece nossa fragilidade ao invés de escamoteá-la.

Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/veraiaconelli/2022/09/dicas-para-enfrentar-o-mal-estar.shtml. Acesso em: 09 jan. 2023.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada apresenta o mesmo sentido que em “[...] pode acabar levando a bronca que cabia aos anteriores, justamente por contrariar experiências e expectativas.”.
Alternativas
Q2213994 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar

Um estudo, publicado no Advanced Functional Materials no mês passado, destaca como os micélios, que fazem parte da estrutura dos fungos que fica escondida sob o solo, compostos por redes que lembram a raiz de uma planta, desenvolvem a propriedade da autorregeneração.

No experimento conduzido durante o estudo, a partir da mistura de diferentes componentes, como carboidratos e proteínas, graças à ação dos micélios, pesquisadores obtiveram a formação de uma camada fina, comparável à de um tecido comum. Micélio é a parte vegetativa de um fungo que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de fios emaranhados.

Em seguida, ao realizar um teste perfurando a superfície desse material, após mantê-lo em condição semelhante à que foi produzido, ele se regenerava em até dois dias. E, apesar de ainda apresentar algumas marcas, essa propriedade se apresentou de forma bastante significativa, preservando a integridade dessa espécie de tecido.

Essa característica é útil tanto para lidar com defeitos menores quanto para danos mais profundos, de modo que ela seja o caminho para a substituição do couro. Ou seja, esse material composto por células fúngicas pode ser utilizado para a confecção de itens variados, como roupas, bolsas e acessórios. Se pensarmos um pouco além da indústria de vestuário, esse uso estende-se na composição de outros tipos de produtos, como estofados, itens para o lar e materiais veiculares.

A verdade é que tecidos que partiram dessa mesma ideia já vinham sendo elaborados. Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção, em comparação com outros tecidos feitos a partir de fungos já desenvolvidos. Nele, os micélios não são expostos a agentes que os inativem, de modo que eles possam ser reativados para regenerar o tecido da mesma maneira que o produziram, uma vez que os fungos permanecem vivos. Além disso, o micélio substitui o uso de partículas plásticas, algo comum na composição de tecidos substitutos para o couro.

Afinal, já que os micélios dominaram a natureza e estão em todos os lugares, nada melhor que recorrer ao seu uso.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar - Mega Curioso. Adaptado
Além disso, o micélio substitui o uso de partículas plásticas, algo comum na composição de tecidos substitutos para o couro. Assinale a expressão que contenha substantivos sem adjetivos. 
Alternativas
Q2213991 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar

Um estudo, publicado no Advanced Functional Materials no mês passado, destaca como os micélios, que fazem parte da estrutura dos fungos que fica escondida sob o solo, compostos por redes que lembram a raiz de uma planta, desenvolvem a propriedade da autorregeneração.

No experimento conduzido durante o estudo, a partir da mistura de diferentes componentes, como carboidratos e proteínas, graças à ação dos micélios, pesquisadores obtiveram a formação de uma camada fina, comparável à de um tecido comum. Micélio é a parte vegetativa de um fungo que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de fios emaranhados.

Em seguida, ao realizar um teste perfurando a superfície desse material, após mantê-lo em condição semelhante à que foi produzido, ele se regenerava em até dois dias. E, apesar de ainda apresentar algumas marcas, essa propriedade se apresentou de forma bastante significativa, preservando a integridade dessa espécie de tecido.

Essa característica é útil tanto para lidar com defeitos menores quanto para danos mais profundos, de modo que ela seja o caminho para a substituição do couro. Ou seja, esse material composto por células fúngicas pode ser utilizado para a confecção de itens variados, como roupas, bolsas e acessórios. Se pensarmos um pouco além da indústria de vestuário, esse uso estende-se na composição de outros tipos de produtos, como estofados, itens para o lar e materiais veiculares.

A verdade é que tecidos que partiram dessa mesma ideia já vinham sendo elaborados. Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção, em comparação com outros tecidos feitos a partir de fungos já desenvolvidos. Nele, os micélios não são expostos a agentes que os inativem, de modo que eles possam ser reativados para regenerar o tecido da mesma maneira que o produziram, uma vez que os fungos permanecem vivos. Além disso, o micélio substitui o uso de partículas plásticas, algo comum na composição de tecidos substitutos para o couro.

Afinal, já que os micélios dominaram a natureza e estão em todos os lugares, nada melhor que recorrer ao seu uso.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar - Mega Curioso. Adaptado
Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção.
Assinale a opção CORRETA quanto à análise sintática dos termos. 
Alternativas
Q2213989 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar

Um estudo, publicado no Advanced Functional Materials no mês passado, destaca como os micélios, que fazem parte da estrutura dos fungos que fica escondida sob o solo, compostos por redes que lembram a raiz de uma planta, desenvolvem a propriedade da autorregeneração.

No experimento conduzido durante o estudo, a partir da mistura de diferentes componentes, como carboidratos e proteínas, graças à ação dos micélios, pesquisadores obtiveram a formação de uma camada fina, comparável à de um tecido comum. Micélio é a parte vegetativa de um fungo que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de fios emaranhados.

Em seguida, ao realizar um teste perfurando a superfície desse material, após mantê-lo em condição semelhante à que foi produzido, ele se regenerava em até dois dias. E, apesar de ainda apresentar algumas marcas, essa propriedade se apresentou de forma bastante significativa, preservando a integridade dessa espécie de tecido.

Essa característica é útil tanto para lidar com defeitos menores quanto para danos mais profundos, de modo que ela seja o caminho para a substituição do couro. Ou seja, esse material composto por células fúngicas pode ser utilizado para a confecção de itens variados, como roupas, bolsas e acessórios. Se pensarmos um pouco além da indústria de vestuário, esse uso estende-se na composição de outros tipos de produtos, como estofados, itens para o lar e materiais veiculares.

A verdade é que tecidos que partiram dessa mesma ideia já vinham sendo elaborados. Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção, em comparação com outros tecidos feitos a partir de fungos já desenvolvidos. Nele, os micélios não são expostos a agentes que os inativem, de modo que eles possam ser reativados para regenerar o tecido da mesma maneira que o produziram, uma vez que os fungos permanecem vivos. Além disso, o micélio substitui o uso de partículas plásticas, algo comum na composição de tecidos substitutos para o couro.

Afinal, já que os micélios dominaram a natureza e estão em todos os lugares, nada melhor que recorrer ao seu uso.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar - Mega Curioso. Adaptado
Micélio é a parte vegetativa de um fungo que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de fios emaranhados.

Em relação à presença de artigos, é correto afirmar que há:


Alternativas
Q2213829 Português


O texto seguinte servirá de base para responder a questão.



O alerta da OMS sobre riscos de adoçante artificial à saúde



A diretriz publicada pela Organização Mundial da Saúde, divulgada na terça-feira, afirma que o consumo destes produtos não oferece benefícios significativos a longo prazo para reduzir a gordura corporal em adultos ou crianças.

Os adoçantes que substituem o açúcar tampouco ajudariam a reduzir o risco de doenças não transmissíveis (DNTs), como câncer ou diabetes, segundo o relatório.

A OMS alerta que, na verdade, o uso prolongado de adoçantes aumenta o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e morte prematura em adultos.

Isso se aplica a todos os adoçantes sem açúcar, da sacarina e sucralose à stevia, incluindo aqueles usados em alimentos e bebidas, como os refrigerantes light ou zero.

Os adoçantes sem açúcar não são fatores dietéticos essenciais e carecem de valor nutricional, disse Francesco Branca, diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, em comunicado.

A organização recomenda, em vez de substituir o açúcar por outros produtos, eliminar totalmente e desde cedo o consumo de bebidas e alimentos com sabores doces, com exceção de frutas. Essas recomendações são dirigidas a todas as pessoas, exceto aquelas com diabetes pré-existente, segundo a OMS.

Não se aplicam, no entanto, aos adoçantes contidos em alguns medicamentos e produtos de cuidado e higiene pessoal, como pastas de dente e cremes para a pele, nem aos açúcares de baixo teor calórico e aos álcoois de açúcar, conhecidos como polióis.

A OMS incluiu essa recomendação em um conjunto de diretrizes para estabelecer hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida, melhorar a qualidade da dieta e diminuir o risco de doenças não transmissíveis em todo o mundo, afirma o comunicado.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd1g55ppng9o. Adaptado.

O consumo destes produtos não oferece benefícios significativos a longo prazo para reduzir a gordura corporal em adultos ou crianças. Assinale a opção em que o número de substantivo é igual ao número de adjetivo. 
Alternativas
Q2213434 Português
Assinale a alternativa em que a conjunção ou locução conjuntiva sublinhada NÃO está analisada de maneira adequada.
Alternativas
Q2213178 Português
Bullying na escola: o papel da instituição de ensino

Por Raquel Tiburski

     

(Disponível em: https://diarioescola.com.br/bullying-na-escola/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
No trecho “também são momentos para os professores exporem dúvidas, medos e emoções que surgem quando se enfrenta esse problema”, retirado do texto, as palavras destacadas em negrito são classificadas como: 
Alternativas
Q2212895 Português

O primeiro beijo

Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. – Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:

  Sim, beijei antes uma mulher.

  Quem era ela? perguntou com dor.

Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer. O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar- lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca. E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente, engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo. A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava. E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos. Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando. O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava… o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos. De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos. Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água. E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra. Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida… Olhou a estátua nua. Ele a havia beijado. Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido. Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil. Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele… Ele se tornara homem.

 

 

 

Clarice Lispector

Considere o trecho "Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer." As classes gramaticais das palavras "ele", "toscamente", "não" e "sabia" são, respectivamente:




Alternativas
Q2212651 Português
Leia o texto para responder à questão.

        Em 1944, o poeta recifense Solano Trindade publicava “Poemas d’uma vida simples”, seu segundo livro, impregnado pela crítica social característica de sua obra. A publicação teve boa repercussão, mas não agradou todo mundo: Trindade foi perseguido e preso pela ditadura do Estado Novo e o livro, apreendido.

         A prisão teria sido motivada por “Tem Gente com Fome”, que se tornou um de seus poemas mais conhecidos. O texto poderia ser de 2022, ano em que 33 milhões passam fome e 125 milhões convivem com algum grau de insegurança alimentar no Brasil.

(Juliana Domingos de Lima. www.uol.com.br/ecoa, 23.07.2022. Adaptado) 
Na passagem “Em 1944, o poeta recifense Solano Trindade publicava ‘Poemas d’uma vida simples’, seu segundo livro, impregnado pela crítica social característica de sua obra. A publicação teve boa repercussão, mas não agradou todo mundo…”, a expressão “seu segundo livro” e a conjunção “mas” expressam, correta e respectivamente, sentido de: 
Alternativas
Q2212647 Português
Leia o texto e a charge para responder à questão.

Texto

        Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas asas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, marrom, dividido por nervuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas numerosas pernas, lastimavelmente finas em comparação com o volume do resto do corpo, tremulavam desamparadas diante dos seus olhos.

(Franz Kafka, A metamorfose, 1977)



Charge


(André Dahmer, “Não há nada acontecendo”. Folha de S.Paulo, 13.07.2022)
Com base na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, é correto afirmar que, na charge, o termo
Alternativas
Q2212524 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Sobre IA, empregos e disrupção social

        De tempos em tempos, raras tecnologias surgem de forma tão avassaladora que provocam profundas mudanças na dinâmica social. São aquelas que os economistas chamam de tecnologias de propósito geral (GPTs), que alcançam diversas áreas e abrem novos campos do conhecimento. O motor a vapor do século 18 foi uma GPT, assim como a energia elétrica a partir da invenção do dínamo no século seguinte e, mais recentemente, a internet.

        Hoje testemunhamos o avanço de uma tecnologia com potencial de disrupção socioeconômica, a inteligência artificial (IA). Esse conjunto de sistemas e algoritmos que permitem a máquinas analisar, aprender e tomar decisões sozinhas se desenvolve em um mercado que deve passar dos US$ 15 trilhões até 2030, conforme previsão da PwC. E do mesmo jeito que um dia ocorreu com as GPTs citadas anteriormente, a IA levanta a questão: as máquinas inteligentes acabarão com os empregos do ser humano?

        Dois grupos dominam o debate. Um defende que previsões catastróficas para o emprego na era da IA não passam de uma falácia. Eles têm a história ao lado. Durante a Revolução Industrial, por exemplo, camponeses substituídos por máquinas na agricultura foram absorvidos nas fábricas das cidades. Do outro lado estão os que tratam a IA como uma tecnologia diferente, pois está entrando na vida das pessoas de forma muito mais rápida do que qualquer outra na história. Kai-Fu Lee, um dos maiores investidores da China em inteligência artificial, estima que, em meados da década que vem, soluções de IA poderão substituir, tecnicamente, até metade dos empregos nos EUA.

        Máquinas dotadas de IA realizarão trabalhos tanto físicos (procure pela Boston Dinamics) quanto intelectuais com velocidade e potência incrivelmente superiores a qualquer ser humano. E funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana, sem férias.

        Além disso, o choque da IA nos empregos deve ignorar a distinção entre trabalhadores pouco e muito qualificados. Nesse processo transformador, intenso e abrangente, muitos ficarão para trás e, dizem alguns pensadores, formarão a nova classe de seres humanos inúteis – aqueles que nunca mais conseguirão se ocupar.

        Então, se prepare, pois o pleno emprego será realidade para robôs, não para você.

(Wladimir D’Andrade. Diário da Região, 19-07-2022. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a pontuação adotada e as conjunções empregadas estão de acordo com a norma-padrão, expressando relações de sentido adequadas.
Alternativas
Q2212452 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

BBC News Brasil

As palavras "balaústre", "senão", "frequente", "de" e "calhar" são, respectivamente: (
Alternativas
Q2212451 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

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Considere as palavras "eleitos", "estudante", "alunas", "crentes", "pessoas". Assinale a alternativa que apresenta apenas aquelas com flexão de gênero.
Alternativas
Q2212450 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

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Considere as palavras "pires", "tótem", "revólver", "sacristão" e "fútil". Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras no plural corretamente.
Alternativas
Q2212445 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

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Considere as palavras "cidadãos", "sondagem", "econômico" e "país". Aquelas que apresentam marca de gênero são: 
Alternativas
Q2212443 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

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Considere o excerto "Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia [...]". Em relação à classe gramatical, as palavras "nunca", "mas" e "economia" são, respectivamente:
Alternativas
Q2212442 Português
População brasileira é a 5™ mais feliz do mundo, diz pesquisa (15 março 2023)

Os brasileiros nunca foram tão felizes, mas apenas quatro em cada dez estão satisfeitos com a economia, segundo uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países. No Brasil, 83% dos entrevistados consideram-se muito felizes ou felizes 4 uma alta de 20 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2021, quando o índice foi de 63%. No mundo, a percepção de felicidade também subiu, de 67% para 73%. No caso brasileiro, foi o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em dezembro de 2011 4 até então, o pico de felicidade ocorrera em maio de 2013, quando 81% dos entrevistados se consideravam muito felizes ou felizes. O Brasil foi o quinto colocado do ranking global de felicidade, atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Em compensação, os cidadãos menos felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%). "As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade", diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. A pesquisa, intitulada Global Happiness Study ou Estudo Global da Felicidade, foi feita online com 22.508 mil entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 32 países, entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. Foram 1.000 entrevistados no Brasil e a margem de erro È de 3,5 pontos para mais ou para menos.

Mais felizes
O Brasil também foi o quarto país com o maior crescimento na percepção de felicidade (20 pontos percentuais), atrás apenas de Colúmbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período. E a América Latina, a região onde a percepção de felicidade mais subiu em todo o mundo. Já os britânicos, franceses e poloneses foram os que ficaram menos felizes nessa mesma base de comparação. A queda foi de 13 pontos percentuais para o Reino Unido e sete pontos percentuais para França e Polônia ante dezembro de 2021. Contudo, em relação aos últimos dez anos (maio de 2013), o índice de felicidade dos brasileiros cresceu apenas dois pontos percentuais. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando apenas 56% dos entrevistados afirmaram estar felizes ou muito felizes. J· entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%. 

Dinheiro x felicidade
Segundo a pesquisa, países de renda média, como o Brasil, apresentaram um aumento na percepção da felicidade em comparação aos de renda alta, como França ou Reino Unido. Casados, com mais dinheiro e com maior nível educacional são, em média, mais felizes. Não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres. Mas a sondagem também mostrou que a satisfação com aspectos da vida varia conforme o desenvolvimento econômico de um país. Segundo o levantamento, cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Por outro lado, aqueles que vivem em nações de renda média demonstram maior satisfação com fé/vida espiritual, bem-estar físico, aparência, senso de controle e propósito, e sentir-se valorizado. No mundo, os níveis de satisfação são mais altos com relacionamentos, filhos, cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e natureza e com educação e informação. E mais baixos com a situação do país, finanças pessoais, vida romântica/sexual e atividade física. No caso do Brasil, especificamente, de todos os aspectos analisados para medir o grau de satisfação com a vida, o maior índice foi registrado na relação com o cônjuge 4 78% dos brasileiros disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Já o pior foi com a situação econômica do país 4 apenas 37% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos. Um índice semelhante 4 43% 4 foi registrado diante da situação social e política do Brasil. Além disso, somente 58% dos brasileiros afirmaram que possuem amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país È o penúltimo colocado do ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão (54%). Holanda (82%), Indonésia e Portugal (ambos com 79%) estão no topo da lista. A média global È de 72%.

Pessimismo com o futuro
A pesquisa indicou ainda que, globalmente, as pessoas estão mais pessimistas quanto ao futuro dos relacionamentos. Aumentou em duas vezes o número de entrevistados que considera que, nos próximos dez anos, vai ficar mais difícil para solteiros encontrar um par romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades com quem possam contar. O Brasil, no entanto, È um ponto fora da curva. Em todos esses três aspectos, os brasileiros demonstraram maior otimismo quanto ao futuro dos relacionamentos. Segundo a sondagem, o pessimismo È maior entre as gerações dos "baby
boomers" (nascidos após a 2™ Guerra Mundial até a metade dos anos 60) e X (nascidos entre 1965 e 1980), os de menor nível educacional e mais ricos, e aqueles que não são casados. E mais pronunciado em países de renda mais alta.

BBC News Brasil

Considere a sentença: "Ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto È infinitamente menor do que nos últimos anos." O valor expresso pela locução conjuntiva "ainda que" é: 
Alternativas
Q2212223 Português
Leia o texto a seguir.
      “O que a inteligência artificial gera de fascínio, gera também de medo.        Para Daniela Rus, que trabalha com essa tecnologia, o veredito depende de nós, humanos. [...]     Rus reconhece que a comunidade que pesquisa a inteligência artificial ‘não entende todos os aspectos da tecnologia, mas está trabalhando muito para obter uma compreensão mais profunda e aprender sobre seus possíveis usos e obstáculos’. E afirma que há muitos que se dedicam ao desenvolvimento de ferramentas contra a desinformação e contra outras coisas que ‘podem dar errado com a inteligência artificial’.”
Quais são, respectivamente, as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no excerto acima, considerando o contexto em que foram empregadas?
3 áreas em que a inteligência artificial já está melhorando nossas vidas. BBC Brasil, 18 de junho de 2023. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgl4mx5nvno. Acesso em: 18 jun. 2023.
Alternativas
Respostas
3961: E
3962: C
3963: D
3964: A
3965: A
3966: D
3967: A
3968: C
3969: C
3970: A
3971: B
3972: B
3973: C
3974: A
3975: D
3976: A
3977: B
3978: D
3979: B
3980: D