Questões de Português - Morfologia para Concurso
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Julgue o item a seguir.
O adjetivo, tradicionalmente, é considerado a palavra
variável que age como um modificador essencial do
verbo. Sua função é atribuir uma especificação ao verbo,
indicando-lhe uma qualidade ou defeito, um modo de ser,
um aspecto ou aparência e um estado.
Julgue o item a seguir.
Na oração abaixo, a relação de sentido estabelecida pelo
advérbio sublinhado na frase: “A empresa pagava
quinzenalmente, mas ele não economizava nenhum
tostão.”, indica de negação.
Julgue o item a seguir.
As preposições são palavras curtas que estabelecem
conexões entre dois elementos em uma oração ou frase.
A utilização adequada de verbos e preposições
desempenha um papel fundamental na asseguração da
compreensão da sentença em questão.
Julgue o item a seguir.
No trecho “Os planos de tratamento geralmente envolvem
vários profissionais e são direcionados para cada
indivíduo”, o termo “Os” representa um artigo definido,
pois está especificando o substantivo “planos” e
consequentemente concordando com ele.
Julgue o item a seguir.
Os numerais cardinais indicam a posição relativa de um
ou mais seres numa determinada sequência. Já os
numerais ordinais, por sua vez, indicam uma quantidade
determinada de seres.
Julgue o item a seguir.
A palavra “gentil” é um adjetivo de dois gêneros, ou seja,
um adjetivo uniforme: a mesma palavra é usada para o
masculino e para o feminino. Dizemos “ela é gentil” e “ele
é gentil”. Logo, “gentil” não é um adjetivo biforme. Os
adjetivos “bonito” e “completo” são biformes, pois podem
ser flexionados: bonito/bonita; completo/completa.
Julgue o item a seguir.
As preposições acidentais são palavras que, embora
originalmente não sejam classificadas como preposições,
podem desempenhar essa função em contextos
específicos. Exemplos de preposições acidentais incluem:
afora, como, conforme, durante, exceto, feito, fora,
mediante, salvo, segundo, visto, entre outras.
Julgue o item a seguir.
Os números cardinais expressam a ordem, série ou
contagem de objetos, coisas e seres. Alguns deles
podem desempenhar o papel de adjetivos e, além disso,
têm a capacidade de flexionar em gênero (masculino e
feminino) e número (singular e plural). Por outro lado, os
números ordinais são utilizados em sua forma mais
básica para indicar a posição de algo. Também podem
variar em gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural).
Julgue o item subsequente.
Nos vocábulos “desligar”, “desmontar” e “descrever”, há
prefixo com o sentido de negação, oposição.
Julgue o item a seguir.
Nos vocábulos “desligar”, “desmontar” e “descrever”, há
prefixo com o sentido de negação, oposição.
Julgue o item subsequente.
O substantivo “chuva” é classificado como um
substantivo concreto.
Julgue o item que se segue.
O substantivo “chuva” é classificado como um
substantivo concreto.
“Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade
Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações.
Um dos maiores desafios da mídia contemporânea é conter a proliferação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que acabam fazendo da maneira de pensar atual uma reminiscência do modo de pensar de um camponês medieval, com base em fofocas, boatos e muita conversa. Com isso, o novo mundo se assemelha ao mundo de antes do período em que a imprensa criada por Gutemberg predominou na história da humanidade, entre o século 15 e o início do século 21, transformado então apenas numa “interrupção do fluxo normal da comunicação humana”.
Essa análise, inspirada nas ideias do professor Thomas Pettitt, da Universidade do Sul da Dinamarca, está exposta no artigo “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, do jornalista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Caio Túlio Costa, publicado na edição número 116 da Revista USP, que acaba de ser lançada. Publicada trimestralmente pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP, a revista traz nesta edição o dossiê “Pós-Verdade e Jornalismo”, que inclui cinco artigos de pesquisadores e jornalistas, dedicados a analisar as formas de evitar as “fake news” e garantir a veiculação de informações de qualidade para a sociedade.
Garantir essa qualidade está cada vez mais difícil na era da “pós-verdade” – expressão que designa a circunstância em que fatos objetivos são menos influentes para moldar a opinião pública do que apelos à emoção e às crenças pessoais, de acordo com a definição do Oxford Dictionary. É o que aponta o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Eugênio Bucci, no artigo “Pós-política e corrosão da verdade”, também publicado no dossiê da Revista USP.
Bucci reitera que parte da responsabilidade pela desvalorização da verdade factual – aquela que se refere não a um valor transcendental, mas ao registro “precário” dos acontecimentos – se deve às redes sociais e à internet, “onde se acomodaram confortavelmente as forças dedicadas à produção das notícias fraudulentas”. Ressalvando o lado positivo dessas novas tecnologias, como a abertura de novos canais de diálogos, a facilidade de comunicação entre as pessoas e a exibição imediata de demandas públicas, Bucci destaca que o problema se encontra no fato de que, tendo se enraizado no mundo da vida e na esfera pública, elas não são públicas em seus controles e na sua propriedade. “Sob a malha tecnológica, elas promovem a tecnociência e o capital como substitutos da própria política.”
Para Bucci, redes sociais como Facebook e Twitter e sites de busca como Google aceleraram e fortaleceram a pós-verdade. Isso se deu, de acordo com o professor, por pelo menos dois motivos. O primeiro se refere ao incremento da velocidade e do alcance proporcionado por esses novos recursos. “Vários levantamentos mostram que as notícias fraudulentas repercutem mais do que as verdadeiras. E mais rapidamente. E arrebatam as amplas massas de um modo acachapante, num grau jamais atingido pelos meios jornalísticos mais convencionais”, escreve Bucci, citando como exemplo a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em 2016, que em dois dias conseguiu fazer com que boa parte da população do país acreditasse que Barack Obama tinha nascido no Quênia.
O segundo motivo por que as redes sociais e sites de busca favorecem a pós-verdade diz respeito ao fator econômico, continua o professor. “Notícias fraudulentas dão lucro. Dentro do ambiente virtual do Google e do Facebook, a fraude compensa. Quanto maior o número de cliques, mais o autor fatura. E, como a mentira é fácil de produzir (é barata) e desperta o furor das audiências, um dos melhores negócios da atualidade é noticiar acontecimentos que nunca aconteceram de verdade – e que, mesmo assim, despertam emoções fortes nos chamados internautas.”
[...]
(CASTRO, Roberto C. G. “Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade. Jornal da USP. Em: maio de 2018.)
Algumas palavras podem ter a definição quanto à classe gramatical a que pertencem usualmente alterada; de acordo com o contexto da estrutura linguística em que foram empregadas, analise a frase a seguir:
“Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações”.
Os termos destacados estão corretamente identificados em: (Considere a sequência em que aparecem.)
Julgue o item que se segue.
O adjetivo “verde” é uma classe gramatical variável, ou seja, flexiona-se em gênero e número para concordar com o substantivo a que se refere.