Questões de Concurso Comentadas sobre morfologia em português

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Q3050821 Português
As frases a seguir mostram um adjetivo sublinhado; assinale a frase em que esse adjetivo tem valor de característica.
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Q3050820 Português
As frases a seguir têm dois adjetivos sublinhados; assinale a frase em que esses adjetivos exercem uma função sintática diferente. 
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Q3050697 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.

Texto 01

O mundo precisa da sua originalidade – e você também

Patrícia Cotton
      A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?
     Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.
     Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
[...]
       Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.
    Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.
     O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.
       Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.

Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado.
Sobre o processo de formação das palavras “autoprodutização”, “autoexperimento” e “autorrealização” usadas no texto, é CORRETO afirmar que foram formadas pelo processo de
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Q3050517 Português
Sobre o processo de formação das palavras “autoprodutização”, “autoexperimento” e “autorrealização” usadas no texto, é CORRETO afirmar que foram formadas pelo processo de
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Q3049677 Português
Texto II


Assunto: Apresentação de novas funcionalidades do Sidof – Módulo I. _____________________,


1 A chefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República aprimorou o Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais – Sidof, com a inserção de novas funcionalidades. Os novos recursos do sistema serão apresentados aos servidores em módulos organizados por esta chefia.

2 Convido os servidores do [nome do Ministério] para assistir à apresentação do primeiro módulo, a ser realizada em 10 de setembro de 2018, às 9h30, no Auditório desta chefia.

3 Para assegurar o credenciamento, solicito a esse órgão a indicação dos servidores que trabalham com o Sidof, até 28 de agosto de 2018, por meio do endereço eletrônico [endereço eletrônico]: [...]

(Disponível em: https://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/man ual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-deredacao.pdf. Adaptado. Acesso em 10/08/20240)
O último parágrafo do texto é introduzido por uma preposição que confere à oração em que se encontra o valor semântico de:
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Q3049462 Português
Assinale a frase em que a preposição de é empregada por exigência de um termo anterior.
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Q3049255 Português
Grau de felicidade de povos tradicionais empata com países ricos


Pois é, dinheiro realmente não traz felicidade: encomenda online e manda entregar em casa. Que atire primeira pedra quem nunca usou uma tirada cínica a como essa quando a relação entre boa condição financeira e satisfação pessoal vem à baila. Piadas à parte, porém, parece que a conclusão verdadeira a se tirar sobre esse eterno dilema é "depende": em alguns contextos sociais, as pessoas podem se considerar um bocado felizes sem um centavo na carteira.

Essa é a principal lição de um estudo tremendamente simples, mas ainda assim intrigante, publicado há pouco tempo na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Liderado por Victoria Reyes-García, do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambientais da Universidade Autônoma de Barcelona, o trabalho partiu de um dado aparentemente banal: as pesquisas sobre o nível (autodeclarado) de felicidade das pessoas em diversos países, que volta e meia ganham as manchetes de jornais como esta Folha e logo são esquecidas.

Numa primeira olhada, esse tipo de pesquisa parece confirmar a atitude cínica segundo a qual o melhor é encomendar felicidade em site de compras. De fato, pessoas que moram em países com renda per capita média mais alta tendem a se declarar mais satisfeitas com a vida do que as moradoras de países pobres.

Parece haver inclusive limiares numéricos nisso. Por exemplo, só em países com renda per capita anual acima de US$ 40 mil a "nota" média de satisfação com a vida é superior a 7 (numa escala de 0 a 10). E, nos lugares onde essa renda está abaixo de US$ 4.500, não há nenhuma nota média acima de 5,5.

Até agora, zero surpresa, infelizmente. Mas a sacada de Reyes-García e seus colegas foi fazer a mesma pesquisa em comunidades tradicionais do mundo inteiro. Ou seja, eles fizeram a pergunta padronizada − "Considerando todos os aspectos da sua vida, o quanto você se considera satisfeito numa escala de 0 a 10?" − para nômades tuaregues da Argélia, ribeirinhos brasileiros do rio Juruá e pescadores das ilhas Fiji, na Oceania, entre outros. No total, foram 19 comunidades desse tipo, cujos membros têm renda "monetária" (baseada em dinheiro oficial) inexistente, ou quase.

Resultado? Embora haja uma variação grande nas respostas (o que é esperado, dadas as grandes diferenças em quase todos os demais fatores de um lugar para o outro), o "nível médio de felicidade" das populações tradicionais é de 6,8. O que significa que ele supera o de países ricos como Itália, Japão e Espanha, além de empatar com o da Bélgica e do Reino Unido (o do Brasil é 6,1). E quatro dos locais têm níveis altíssimos de satisfação com a vida, superiores a 8 acima até dos − países escandinavos, considerados os campeões de felicidade do século 21.

É claro que muitos fatores podem explicar esse resultado. Outro detalhe importante que tem emergido nas pesquisas sobre satisfação com a própria vida é o elemento comparativo. Ou seja, as pessoas tendem a enxergar sua colocação no "pódio da felicidade" se comparando com quem está à sua volta.

Assim, num círculo social relativamente pequeno e igualitário, mesmo que com poucos recursos em termos absolutos, a tendência é olhar em volta e pensar "é, até que não estou tão mal". Em sociedades industrializadas, por outro lado, um nível material mais alto seria necessário para compensar a óbvia presença de gente muito mais rica do que você.

Mas é bem possível que essa não seja a única explicação. Entrevistas mais detalhadas com grupos tradicionais tendem a revelar que a satisfação está bastante ligada a fatores como a intensidade das relações sociais com quem está próximo, a sensação de harmonia trazida por esses laços e também o contato com a natureza.

Há, em suma, muito mais de uma maneira de se sentir um ser humano contente com a vida. Ainda que não seja viável simplesmente copiar a experiência das comunidades tradicionais nas metrópoles globais, aprender com elas pode muito bem ser vital para o nosso futuro.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 24 fev. 2024.
Assinale a alternativa em que a palavra, retirada do texto, seja exemplo de adjetivo uniforme.
Alternativas
Q3049250 Português
Grau de felicidade de povos tradicionais empata com países ricos


Pois é, dinheiro realmente não traz felicidade: encomenda online e manda entregar em casa. Que atire primeira pedra quem nunca usou uma tirada cínica a como essa quando a relação entre boa condição financeira e satisfação pessoal vem à baila. Piadas à parte, porém, parece que a conclusão verdadeira a se tirar sobre esse eterno dilema é "depende": em alguns contextos sociais, as pessoas podem se considerar um bocado felizes sem um centavo na carteira.

Essa é a principal lição de um estudo tremendamente simples, mas ainda assim intrigante, publicado há pouco tempo na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Liderado por Victoria Reyes-García, do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambientais da Universidade Autônoma de Barcelona, o trabalho partiu de um dado aparentemente banal: as pesquisas sobre o nível (autodeclarado) de felicidade das pessoas em diversos países, que volta e meia ganham as manchetes de jornais como esta Folha e logo são esquecidas.

Numa primeira olhada, esse tipo de pesquisa parece confirmar a atitude cínica segundo a qual o melhor é encomendar felicidade em site de compras. De fato, pessoas que moram em países com renda per capita média mais alta tendem a se declarar mais satisfeitas com a vida do que as moradoras de países pobres.

Parece haver inclusive limiares numéricos nisso. Por exemplo, só em países com renda per capita anual acima de US$ 40 mil a "nota" média de satisfação com a vida é superior a 7 (numa escala de 0 a 10). E, nos lugares onde essa renda está abaixo de US$ 4.500, não há nenhuma nota média acima de 5,5.

Até agora, zero surpresa, infelizmente. Mas a sacada de Reyes-García e seus colegas foi fazer a mesma pesquisa em comunidades tradicionais do mundo inteiro. Ou seja, eles fizeram a pergunta padronizada − "Considerando todos os aspectos da sua vida, o quanto você se considera satisfeito numa escala de 0 a 10?" − para nômades tuaregues da Argélia, ribeirinhos brasileiros do rio Juruá e pescadores das ilhas Fiji, na Oceania, entre outros. No total, foram 19 comunidades desse tipo, cujos membros têm renda "monetária" (baseada em dinheiro oficial) inexistente, ou quase.

Resultado? Embora haja uma variação grande nas respostas (o que é esperado, dadas as grandes diferenças em quase todos os demais fatores de um lugar para o outro), o "nível médio de felicidade" das populações tradicionais é de 6,8. O que significa que ele supera o de países ricos como Itália, Japão e Espanha, além de empatar com o da Bélgica e do Reino Unido (o do Brasil é 6,1). E quatro dos locais têm níveis altíssimos de satisfação com a vida, superiores a 8 acima até dos − países escandinavos, considerados os campeões de felicidade do século 21.

É claro que muitos fatores podem explicar esse resultado. Outro detalhe importante que tem emergido nas pesquisas sobre satisfação com a própria vida é o elemento comparativo. Ou seja, as pessoas tendem a enxergar sua colocação no "pódio da felicidade" se comparando com quem está à sua volta.

Assim, num círculo social relativamente pequeno e igualitário, mesmo que com poucos recursos em termos absolutos, a tendência é olhar em volta e pensar "é, até que não estou tão mal". Em sociedades industrializadas, por outro lado, um nível material mais alto seria necessário para compensar a óbvia presença de gente muito mais rica do que você.

Mas é bem possível que essa não seja a única explicação. Entrevistas mais detalhadas com grupos tradicionais tendem a revelar que a satisfação está bastante ligada a fatores como a intensidade das relações sociais com quem está próximo, a sensação de harmonia trazida por esses laços e também o contato com a natureza.

Há, em suma, muito mais de uma maneira de se sentir um ser humano contente com a vida. Ainda que não seja viável simplesmente copiar a experiência das comunidades tradicionais nas metrópoles globais, aprender com elas pode muito bem ser vital para o nosso futuro.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 24 fev. 2024.
Numa primeira(1) olhada(2) esse tipo de pesquisa , parece confirmar a atitude cínica segundo a qual o melhor(3) é encomendar felicidade em site de compras (4).

Dentre os termos numerados no excerto acima, aquele que exerce papel adjetivo é
Alternativas
Q3049249 Português
Grau de felicidade de povos tradicionais empata com países ricos


Pois é, dinheiro realmente não traz felicidade: encomenda online e manda entregar em casa. Que atire primeira pedra quem nunca usou uma tirada cínica a como essa quando a relação entre boa condição financeira e satisfação pessoal vem à baila. Piadas à parte, porém, parece que a conclusão verdadeira a se tirar sobre esse eterno dilema é "depende": em alguns contextos sociais, as pessoas podem se considerar um bocado felizes sem um centavo na carteira.

Essa é a principal lição de um estudo tremendamente simples, mas ainda assim intrigante, publicado há pouco tempo na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Liderado por Victoria Reyes-García, do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambientais da Universidade Autônoma de Barcelona, o trabalho partiu de um dado aparentemente banal: as pesquisas sobre o nível (autodeclarado) de felicidade das pessoas em diversos países, que volta e meia ganham as manchetes de jornais como esta Folha e logo são esquecidas.

Numa primeira olhada, esse tipo de pesquisa parece confirmar a atitude cínica segundo a qual o melhor é encomendar felicidade em site de compras. De fato, pessoas que moram em países com renda per capita média mais alta tendem a se declarar mais satisfeitas com a vida do que as moradoras de países pobres.

Parece haver inclusive limiares numéricos nisso. Por exemplo, só em países com renda per capita anual acima de US$ 40 mil a "nota" média de satisfação com a vida é superior a 7 (numa escala de 0 a 10). E, nos lugares onde essa renda está abaixo de US$ 4.500, não há nenhuma nota média acima de 5,5.

Até agora, zero surpresa, infelizmente. Mas a sacada de Reyes-García e seus colegas foi fazer a mesma pesquisa em comunidades tradicionais do mundo inteiro. Ou seja, eles fizeram a pergunta padronizada − "Considerando todos os aspectos da sua vida, o quanto você se considera satisfeito numa escala de 0 a 10?" − para nômades tuaregues da Argélia, ribeirinhos brasileiros do rio Juruá e pescadores das ilhas Fiji, na Oceania, entre outros. No total, foram 19 comunidades desse tipo, cujos membros têm renda "monetária" (baseada em dinheiro oficial) inexistente, ou quase.

Resultado? Embora haja uma variação grande nas respostas (o que é esperado, dadas as grandes diferenças em quase todos os demais fatores de um lugar para o outro), o "nível médio de felicidade" das populações tradicionais é de 6,8. O que significa que ele supera o de países ricos como Itália, Japão e Espanha, além de empatar com o da Bélgica e do Reino Unido (o do Brasil é 6,1). E quatro dos locais têm níveis altíssimos de satisfação com a vida, superiores a 8 acima até dos − países escandinavos, considerados os campeões de felicidade do século 21.

É claro que muitos fatores podem explicar esse resultado. Outro detalhe importante que tem emergido nas pesquisas sobre satisfação com a própria vida é o elemento comparativo. Ou seja, as pessoas tendem a enxergar sua colocação no "pódio da felicidade" se comparando com quem está à sua volta.

Assim, num círculo social relativamente pequeno e igualitário, mesmo que com poucos recursos em termos absolutos, a tendência é olhar em volta e pensar "é, até que não estou tão mal". Em sociedades industrializadas, por outro lado, um nível material mais alto seria necessário para compensar a óbvia presença de gente muito mais rica do que você.

Mas é bem possível que essa não seja a única explicação. Entrevistas mais detalhadas com grupos tradicionais tendem a revelar que a satisfação está bastante ligada a fatores como a intensidade das relações sociais com quem está próximo, a sensação de harmonia trazida por esses laços e também o contato com a natureza.

Há, em suma, muito mais de uma maneira de se sentir um ser humano contente com a vida. Ainda que não seja viável simplesmente copiar a experiência das comunidades tradicionais nas metrópoles globais, aprender com elas pode muito bem ser vital para o nosso futuro.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 24 fev. 2024.
Em "Embora haja uma variação grande nas respostas [...], o ''nível médio de felicidade' das populações tradicionais é de 6,8 a ", conjunção enfatizada poderia ser substituída, sem provocar grave alteração de sentido, por:
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Caraguatatuba - SP Provas: FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Advogado (SUAS) | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Controlador Interno | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Contador | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Analista Ambiental | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Arquiteto | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Assistente Social | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Biólogo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Cirurgião Dentista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Enfermeiro | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro de Aquicultura | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro Agrônomo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro Civil | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fiscal Municipal | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Farmacêutico | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fisioterapeuta | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fonoaudiólogo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Nutricionista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Psicólogo 30h | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Técnico em Meio Ambiente | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Técnico em Processamento de Dados | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Terapeuta Ocupacional | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Cardiologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Clínico Geral | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Professor de Educação Física | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Arte | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Educação Física | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Auditor | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Dermatologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico do Trabalho | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Endocrinologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Gastroenterologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Geriatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Infectologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ginecologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Ciências | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Geografia | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - História | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Inglês | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Língua Portuguesa | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Veterinário | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Angiologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Neurologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Oftalmologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ortopedista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Otorrinolaringologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Pediatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Pneumologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Psiquiatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Reumatologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ultrassonografista |
Q3049031 Português

A palavra “simplesmente” pode funcionar como advérbio de modo ou como modalizador.


Assinale a frase machadiana abaixo em que funciona como advérbio.

Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Caraguatatuba - SP Provas: FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Advogado (SUAS) | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Controlador Interno | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Contador | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Analista Ambiental | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Arquiteto | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Assistente Social | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Biólogo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Cirurgião Dentista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Enfermeiro | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro de Aquicultura | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro Agrônomo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Engenheiro Civil | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fiscal Municipal | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Farmacêutico | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fisioterapeuta | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Fonoaudiólogo | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Nutricionista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Psicólogo 30h | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Técnico em Meio Ambiente | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Técnico em Processamento de Dados | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Terapeuta Ocupacional | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Cardiologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Clínico Geral | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Professor de Educação Física | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Arte | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Educação Física | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Auditor | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Dermatologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico do Trabalho | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Endocrinologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Gastroenterologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Geriatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Infectologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ginecologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Ciências | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Geografia | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - História | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Inglês | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - PEB II - Língua Portuguesa | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Veterinário | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Angiologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Neurologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Oftalmologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ortopedista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Otorrinolaringologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Pediatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Pneumologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Psiquiatra | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Reumatologista | FGV - 2024 - Prefeitura de Caraguatatuba - SP - Médico Ultrassonografista |
Q3049029 Português
Assinale a opção em que a primeira frase mostra uma ideia de causa.
Alternativas
Q3048349 Português
Sempre dá para separar um dinheirinho para o futuro. Em sete passos fáceis, veja como:


1. Ande com um caderninho na bolsa e anote tudo o que gasta para saber para onde está indo seu dinheiro.

2. Se você não tem certeza de que conseguirá conter seus impulsos, deixe em casa cartões de crédito e cheques. Estabeleça um limite em dinheiro para carregar na carteira.

3. Planeje suas compras, todas elas, e pague apenas à vista.

4. Sempre pesquise preços e pechinche.

5. Só compre pela internet ou por telefone se for algo necessário, oferecido a um preço ótimo (a internet é um prato cheio para compradores compulsivos). 6. Passe longe das liquidações.

7. Pesquise pacotes econômicos para celular, telefone fixo, internet e TV a cabo.


Elaine Toledo, Cláudia, SP, fev. 2009, p. 83. 
Muitas palavras em língua portuguesa são substantivos formados com sufixos a partir de verbos. Assinale a opção que indica o substantivo do texto que está nesse caso.
Alternativas
Q3048136 Português
“Trabalhava eu no silêncio do meu quarto.”

Nessa frase, o autor preferiu usar um substantivo abstrato em lugar de um adjetivo: “no silêncio do meu quarto” em lugar de “no meu quarto silencioso”.

O mesmo tipo de construção ocorre na seguinte frase: 
Alternativas
Q3048130 Português
As frases a seguir mostram um termo na forma diminutiva.
Assinale a frase em que esse diminutivo tem o valor de intensidade.
Alternativas
Q3047209 Português
Leia a frase a seguir, que mostra um conjunto de palavras com funções diferentes.

O romance é hoje o único observatório de onde se pode abarcar a vida humana como um todo.

Assinale a observação adequada sobre uma dessas palavras. 
Alternativas
Q3047050 Português

Fim do Livro?

Arlindo Machado


No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.


Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.


O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.


Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.


Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.



(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)

[Questão Inédita] Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.

Assinale a alternativa em que não se classifica com correção a palavra destacada do trecho acima:
Alternativas
Q3047048 Português

Fim do Livro?

Arlindo Machado


No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.


Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.


O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.


Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.


Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.



(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)

[Questão Inédita] Assinale a frase com os dois trechos sublinhados gramaticalmente corretos.
Alternativas
Q3047047 Português

Fim do Livro?

Arlindo Machado


No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.


Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.


O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.


Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.


Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.



(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)

[Questão Inédita] O termo em destaque concorda com o termo sublinhado, exceto em
Alternativas
Q3047017 Português
Julgue o item subsequente.

O c, com valor de oclusiva velar, das sequências interiores cc (segundo c com valor de sibilante), cç e ct, e o p das sequências interiores pc (c com valor de sibilante), pç e pt, ora se conservam, ora se eliminam. Assim, conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferidos nas pronúncias cultas da língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, díptico, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto.
Alternativas
Q3047009 Português
Julgue o item que se segue.

As palavras lexemáticas, tais como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios, são categorizadas com base em seus significados lexicais intrínsecos, refletindo a riqueza e a variabilidade da linguagem, cuja interpretação se modifica de acordo com os diferentes contextos em que são empregadas.
Alternativas
Respostas
161: D
162: B
163: D
164: D
165: A
166: A
167: D
168: B
169: D
170: D
171: D
172: D
173: C
174: B
175: B
176: A
177: D
178: E
179: C
180: C