Questões de Português - Morfologia para Concurso
Foram encontradas 14.559 questões
( ) As palavras, em Língua Portuguesa, possuem uma estrutura padrão que contribui para a uniformidade quanto aos elementos constitutivos de um vocábulo. Esses elementos são: radical, vogal temática, desinências e afixos (prefixo e sufixo).
( ) Radical é o elemento básico e significativo das palavras, (raiz das palavras).
( ) Vogal temática é a consoante que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências.
( ) Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas: A (caracteriza os verbos da 1ª conjugação); E (caracteriza os verbos da 2ª conjugação); I (caracteriza os verbos da 3ª conjugação).
( ) Desinências são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos: nominal e verbal.
Uma vez que o último período do texto consiste em uma conclusão das ideias do período anterior, seria correto o emprego da conjunção “logo”, iniciando‑o, da seguinte forma: Logo, o cálculo do PIV.
( ) Os líderes políticos que incentivam a polarização raramente admitem seus erros.
( ) É essencial que todos entendam a importância do diálogo na democracia.
( ) A pessoa que falou ontem no debate apresentou argumentos convincentes.
( ) Ela não acredita que a polarização seja benéfica para a sociedade.
( ) As teorias que ele defende sobre a democracia são bem controversas.
( ) O estudo mostra que é possível superar a polarização.
Marque a sequência correta:
Julgue o item que se segue.
A palavra "infelizmente" é um exemplo de derivação
prefixal, pois é formada pela adição do prefixo "in-" ao
adjetivo "feliz".
Julgue o item que se segue.
A palavra "casa" é um exemplo de derivação imprópria,
pois um substantivo se transforma em um verbo.
Julgue o item que se segue.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, as palavras
compostas que têm os prefixos tônicos acentuados (pós-
, pré-, pró-) devem ser grafadas com hífen quando o
segundo elemento é entendido separadamente, como em
"pré-história" e "pós-graduação".
Julgue o item a seguir.
A palavra "infelizmente" é um exemplo de derivação
prefixal, pois é formada pela adição do prefixo "in-" ao
adjetivo "feliz".
Julgue o item a seguir.
A palavra "casa" é um exemplo de derivação imprópria,
pois um substantivo se transforma em um verbo.
– Tudo perfeito – diz a enfermeira, sorrindo.
– Eu estava com medo desta operação…
– Por quê? Não havia risco nenhum.
– Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos…
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
– E o meu nome? Outro engano.
– Seu nome não é Lírio?
– Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e…
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
– Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
– O senhor não faz chamadas interurbanas?
– Eu não tenho telefone! Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
– Por quê?
– Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
– O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
– Se você diz que a operação foi bem…
A enfermeira parou de sorrir.
– Apendicite? – perguntou, hesitante.
– É. A operação era para tirar o apêndice.
– Não era para trocar de sexo?
A frase em que ocorre uma substituição adequada de cada termo por outro(s) equivalente(s) com o mesmo sentido é:
A questão refere-se ao texto 3
Texto 3
Do salão frontal, saía um passadouro que permitia acesso a quatro alcovas: a de Florência era a primeira, seguida por uma que servia de depósito das ferramentas domésticas e por outra, fechada por serradura, na qual se guardavam utensílios e valores do negócio. A última era a de Luiz Delgado. Aos fundos, servia-se a casa de uma cozinha aberta para um pátio coberto de palha, onde, às noites, Ermínia pendurava sua rede.
Na edificação adjacente, um pouco mais larga, cumpria-se o negócio dos tabacos. A fachada era branca da mesma cal, e os portais, azuis do mesmo tom como na casa principal. Separava a loja do domicílio a existência, neste, de câmara larga para a entrada dos carros de bois com o fumo que vinha do Recôncavo e que, depois de melado, se vendia à clientela.
As paredes daquela loja, a exemplo das de quase todas as moradas de taipa na rua dos negócios, acabavam em alpendre coberto de palha da mesma espécie do barracão que se via aos fundos do terreno e no qual habitara Luiz Delgado desde que chegara de Portugal.
Para o lado poente, encontrava-se um pomar, a oficina e a olaria doméstica. Era onde dormiam Silvestre, Cícero e Cosme. No quintal, criavam-se aves e porcos. Tudo isso circundado por muros baixos de pedra assentada.
No limite posterior das tais duas propriedades, ao fundo de tudo o que continham, corria o ribeirão do peixe, que se provava sempre muito útil para as tarefas do asseio do domicílio e do negócio.
O interior da casa principal vinha ornado com um nicho e um oratório de madeira, como era de regra naquela cidade. De mobiliário, havia o que, para uma casa era necessário, sem extravagâncias: três cadeiras de araribá, uma mesa baixa com seu banco, além de um bufete com quatro gavetas competentes.
O chão era de terra batida, e havia sempre um tapete de bananeira trançada, mormente na temporada de chuvas. Cabides de chifres de boi serviam, nas alcovas, para pendurar algo de roupa e, no resto da casa, para enganchar chapéus, arreios e cordas.
[...]
(PORTO, Alexandre Vidal. Sodomita. São Paulo: Companhia das Letras, 2023)
Considere o período:
Nesse período, a palavra “mormente” tem função
A questão refere-se ao texto 3
Texto 3
Do salão frontal, saía um passadouro que permitia acesso a quatro alcovas: a de Florência era a primeira, seguida por uma que servia de depósito das ferramentas domésticas e por outra, fechada por serradura, na qual se guardavam utensílios e valores do negócio. A última era a de Luiz Delgado. Aos fundos, servia-se a casa de uma cozinha aberta para um pátio coberto de palha, onde, às noites, Ermínia pendurava sua rede.
Na edificação adjacente, um pouco mais larga, cumpria-se o negócio dos tabacos. A fachada era branca da mesma cal, e os portais, azuis do mesmo tom como na casa principal. Separava a loja do domicílio a existência, neste, de câmara larga para a entrada dos carros de bois com o fumo que vinha do Recôncavo e que, depois de melado, se vendia à clientela.
As paredes daquela loja, a exemplo das de quase todas as moradas de taipa na rua dos negócios, acabavam em alpendre coberto de palha da mesma espécie do barracão que se via aos fundos do terreno e no qual habitara Luiz Delgado desde que chegara de Portugal.
Para o lado poente, encontrava-se um pomar, a oficina e a olaria doméstica. Era onde dormiam Silvestre, Cícero e Cosme. No quintal, criavam-se aves e porcos. Tudo isso circundado por muros baixos de pedra assentada.
No limite posterior das tais duas propriedades, ao fundo de tudo o que continham, corria o ribeirão do peixe, que se provava sempre muito útil para as tarefas do asseio do domicílio e do negócio.
O interior da casa principal vinha ornado com um nicho e um oratório de madeira, como era de regra naquela cidade. De mobiliário, havia o que, para uma casa era necessário, sem extravagâncias: três cadeiras de araribá, uma mesa baixa com seu banco, além de um bufete com quatro gavetas competentes.
O chão era de terra batida, e havia sempre um tapete de bananeira trançada, mormente na temporada de chuvas. Cabides de chifres de boi serviam, nas alcovas, para pendurar algo de roupa e, no resto da casa, para enganchar chapéus, arreios e cordas.
[...]
(PORTO, Alexandre Vidal. Sodomita. São Paulo: Companhia das Letras, 2023)
Considere o período:
Sobre as palavras “mesmo” e “mesma”, empregadas nesse período, é correto afirmar:
I. Soube da notícia ______ internet.
II. Ela irá ao cinema ______ o namorado.
III. Ele está _____ 200km de Goiás.
Todo mundo manda em mim
Se pergunto o motivo,
Me respondem “porque sim”.
Isso é falta de respeito,
"Porque sim" não é resposta,
Atitude autoritária
Coisa que ninguém gosta!
Adulto deve explicar
Pra criança compreender
Esses "podes" e "não podes",
Pra aceitar sem se ofender!
Criança exige carinho,
E sim! Consideração!
Criança é gente, é pessoa,
Não bicho de estimação!
Todo mundo manda em mim
Se pergunto o motivo,
Me respondem “porque sim”.
Isso é falta de respeito,
"Porque sim" não é resposta,
Atitude autoritária
Coisa que ninguém gosta!
Adulto deve explicar
Pra criança compreender
Esses "podes" e "não podes",
Pra aceitar sem se ofender!
Criança exige carinho,
E sim! Consideração!
Criança é gente, é pessoa,
Não bicho de estimação!