Questões de Concurso Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q1735921 Português
Analise o texto abaixo para responder a próxima questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!

                                                  Renato Barros e Lilian Knapp
O eu-lírico da canção fala diretamente a um hipotético leitor. Ele faz isso para:
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Q1735363 Português
Medo da eternidade


LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.


No trecho “Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!” (l. 54-55), o segundo período apresenta, em relação à informação explicitada no primeiro, uma noção de
Alternativas
Q1735362 Português
Medo da eternidade


LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.


A narradora do texto experimenta um sentimento de perplexidade diante da ideia de eternidade.
Esse sentimento se revela, explicitamente, no seguinte trecho:
Alternativas
Q1735361 Português
Medo da eternidade


LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.


No texto, a narradora suscita a reflexão acerca da eternidade a partir da
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Q1734318 Português
A mortalidade por câncer vem caindo, mas ainda há muito mais a fazer

    Somente em 2019, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que mais de 600 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer em algum órgão do corpo (taxa estimada de mais de 160 novos casos por 100 mil habitantes por ano), e que mais 240 mil brasileiros morrerão dessa doença. É a segunda causa de morte no Brasil e provavelmente suplantará as mortes por doenças cardiovasculares já na próxima década.
    Todos os países do mundo estão preocupados com a incidência de tumores malignos, seu impacto na saúde da população, os gastos no tratamento e no cuidado de pacientes com câncer (nos Estados Unidos, prevê-se um gasto superior a 80 bilhões de dólares por ano). Estudos científicos nas últimas três décadas criaram um conhecimento fundamentado a respeito das causas do câncer, e de fatores de risco que aumentam a sua ocorrência. Houve intensa campanha para aumentar a conscientização da população na prevenção e na detecção precoce (em fase altamente curável) da doença, e na otimização dos tratamentos e do acesso aos cuidados adequados para toda a população, principalmente os menos favorecidos da sociedade. Este último item tem sido o mais difícil de implementar, por deficiências estruturais e de políticas públicas, no Brasil e na maioria dos países. A eficiência da prevenção suplanta os esforços com o tratamento.
    Recentemente, um estudo extenso realizado por estatísticos da Sociedade Americana de Câncer, liderados por A. Jemal, e publicado na revista CA: Cancer Journal, analisou 30 anos de evolução da mortalidade por câncer nos Estados Unidos, com base em dados detalhados no registro nacional. O estudo apresentou boas e más notícias. A má notícia é que, infelizmente, apesar dos avanços científicos e médicos, esse conhecimento não tem sido colocado em prática de forma consistente e equitativa através de toda a população americana, diminuindo as chances de atingir as metas estabelecidas de redução (33,5%) da mortalidade por câncer em 2035, comparada com 2015. As notícias boas vieram da óbvia diminuição de número de óbitos por tumores malignos. Menos que o desejado, mas significativa.
    Os cientistas concluíram que, “se a prevalência dos fatores de risco e os programas de detecção precoce forem otimizados (redução drástica de tabagismo, de obesidade, aumento do consumo diário de frutas e legumes por 100 gramas, a quantidade de fibra na dieta por 10 gramas, o cálcio na dieta por 200 miligramas, redução do consumo diário de carne vermelha e carne processada por 50 gramas, do consumo de bebidas alcoólicas por uma dose por dia, aumentar a atividade física diária e atingir taxas de exames de detecção precoce de câncer de mama e de intestino de 90% da população-alvo), a taxa de mortalidade por câncer em 2035 será pelo menos 33,5% inferior à observada em 2015”.
    A Sociedade Americana de Câncer está pressionando as autoridades de saúde a criarem condições reais para melhorar a pesquisa médica, ao mesmo tempo que implementem políticas de saúde baseadas principalmente na prevenção e na detecção precoce, a atingir de forma equitativa e consistente toda a população dos Estados Unidos.

(https://www.cartacapital.com.br/saude/a-mortalidade-por-cancer-vemcaindo-mas-ainda-ha-muito-mais-a-fazer/ Acesso em 20/09/2019)
No que se refere ao emprego dos recursos morfológicos no texto, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa incorreta:
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Q1734008 Português
Leia o poema “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade.
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
Analise as afirmativas abaixo:
1. No verso “que não amava ninguém”, em uma análise morfológica temos: pronome, advérbio, verbo, adjetivo. 2. A palavra sublinhada no primeiro verso é objeto direto da primeira oração e sujeito da segunda. Nesse último caso, para efeitos de coesão textual, foi substituída por “que”. 3. Em “Raimundo morreu de desastre”, a estrutura frasal tem ordem direta e apresenta: sujeito + predicado. O predicado forma-se com: verbo + adjunto adverbial. 4. O título do poema certamente foi aleatório, já que não encontra justificativa ao longo do poema. 5. As expressões “para o convento”, “de desastre” e “na história” possuem, na palavra sublinhada, a mesma classificação morfológica e desempenham a mesma função sintática.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações verdadeiras.
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Q1733550 Português
"Nos dois últimos séculos [XIX e XX], no tocante a discursos apologéticos sobre a democracia, jamais esteve ausente o argumento segundo o qual o único modo de fazer com que um súdito transforme -se em cidadão é que a educação para a democracia surgiria no próprio exercício da prática democrática.
Concomitantemente, não antes.
Um dos trechos mais exemplares a esse respeito é o que se encontra no capítulo sobre a melhor forma de governo da Considerações sobre o Governo Representativo de John Stuart Mill, na passagem em que ele divide os cidadãos em ativos e passivos: em geral, os governantes preferem os segundos (pois é mais fácil dominar súditos dóceis ou indiferentes), mas a democracia necessita dos primeiros. Se devessem prevalecer os cidadãos passivos, ele conclui, os governantes acabariam prazerosamente por transformar seus súditos num bando de ovelhas dedicadas tão somente pastando o capim , lado a lado (e a não reclamar, acrescento eu, nem mesmo quando o capim é escasso). Isso o levava a propor a extensão do sufrágio às classes populares, com base no argumento de que um dos remédios contra a tirania das maiorias encontra-se exatamente na promoção da participação eleitoral não só das classes acomodadas (que constituem sempre uma minoria e tendem a assegurar os próprios interesses), mas também das classes populares. Stuart Mill dizia: a participação eleitoral tem um grande valor educativo.

(BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 31-32.) 
Pode-se afirmar que Stuart Mill defendia:
Alternativas
Q1733549 Português
"Nos dois últimos séculos [XIX e XX], no tocante a discursos apologéticos sobre a democracia, jamais esteve ausente o argumento segundo o qual o único modo de fazer com que um súdito transforme -se em cidadão é que a educação para a democracia surgiria no próprio exercício da prática democrática.
Concomitantemente, não antes.
Um dos trechos mais exemplares a esse respeito é o que se encontra no capítulo sobre a melhor forma de governo da Considerações sobre o Governo Representativo de John Stuart Mill, na passagem em que ele divide os cidadãos em ativos e passivos: em geral, os governantes preferem os segundos (pois é mais fácil dominar súditos dóceis ou indiferentes), mas a democracia necessita dos primeiros. Se devessem prevalecer os cidadãos passivos, ele conclui, os governantes acabariam prazerosamente por transformar seus súditos num bando de ovelhas dedicadas tão somente pastando o capim , lado a lado (e a não reclamar, acrescento eu, nem mesmo quando o capim é escasso). Isso o levava a propor a extensão do sufrágio às classes populares, com base no argumento de que um dos remédios contra a tirania das maiorias encontra-se exatamente na promoção da participação eleitoral não só das classes acomodadas (que constituem sempre uma minoria e tendem a assegurar os próprios interesses), mas também das classes populares. Stuart Mill dizia: a participação eleitoral tem um grande valor educativo.

(BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 31-32.) 
Para Bobbio, adotar a prática de Stuart Mill:
Alternativas
Q1733548 Português
"Nos dois últimos séculos [XIX e XX], no tocante a discursos apologéticos sobre a democracia, jamais esteve ausente o argumento segundo o qual o único modo de fazer com que um súdito transforme -se em cidadão é que a educação para a democracia surgiria no próprio exercício da prática democrática.
Concomitantemente, não antes.
Um dos trechos mais exemplares a esse respeito é o que se encontra no capítulo sobre a melhor forma de governo da Considerações sobre o Governo Representativo de John Stuart Mill, na passagem em que ele divide os cidadãos em ativos e passivos: em geral, os governantes preferem os segundos (pois é mais fácil dominar súditos dóceis ou indiferentes), mas a democracia necessita dos primeiros. Se devessem prevalecer os cidadãos passivos, ele conclui, os governantes acabariam prazerosamente por transformar seus súditos num bando de ovelhas dedicadas tão somente pastando o capim , lado a lado (e a não reclamar, acrescento eu, nem mesmo quando o capim é escasso). Isso o levava a propor a extensão do sufrágio às classes populares, com base no argumento de que um dos remédios contra a tirania das maiorias encontra-se exatamente na promoção da participação eleitoral não só das classes acomodadas (que constituem sempre uma minoria e tendem a assegurar os próprios interesses), mas também das classes populares. Stuart Mill dizia: a participação eleitoral tem um grande valor educativo.

(BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 31-32.) 
Bobbio afirma que Sutart Mill:
Alternativas
Q1733547 Português
"Nos dois últimos séculos [XIX e XX], no tocante a discursos apologéticos sobre a democracia, jamais esteve ausente o argumento segundo o qual o único modo de fazer com que um súdito transforme -se em cidadão é que a educação para a democracia surgiria no próprio exercício da prática democrática.
Concomitantemente, não antes.
Um dos trechos mais exemplares a esse respeito é o que se encontra no capítulo sobre a melhor forma de governo da Considerações sobre o Governo Representativo de John Stuart Mill, na passagem em que ele divide os cidadãos em ativos e passivos: em geral, os governantes preferem os segundos (pois é mais fácil dominar súditos dóceis ou indiferentes), mas a democracia necessita dos primeiros. Se devessem prevalecer os cidadãos passivos, ele conclui, os governantes acabariam prazerosamente por transformar seus súditos num bando de ovelhas dedicadas tão somente pastando o capim , lado a lado (e a não reclamar, acrescento eu, nem mesmo quando o capim é escasso). Isso o levava a propor a extensão do sufrágio às classes populares, com base no argumento de que um dos remédios contra a tirania das maiorias encontra-se exatamente na promoção da participação eleitoral não só das classes acomodadas (que constituem sempre uma minoria e tendem a assegurar os próprios interesses), mas também das classes populares. Stuart Mill dizia: a participação eleitoral tem um grande valor educativo.

(BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 31-32.) 
Segundo o texto, o cidadão passivo:
Alternativas
Q1733174 Português

População em situação de rua


    Um dos reflexos do intenso processo de exclusão social é a população em situação de rua que, em decorrência da ocupação do solo urbano estar baseada na lógica capitalista de apropriação privada do espaço mediante o pagamento do valor da terra, não dispõe de renda suficiente para conseguir espaços adequados para a habitação e, sem alternativas, utiliza as ruas da cidade como moradia. Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente.

    Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental.

    Embora grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no século XX, há registros de sua existência desde o século XIV. Portanto, a população em situação de rua não teve a devida atenção nos séculos anteriores, e sua abordagem pode ter sido impulsionada pelo aumento de seu contingente, visto que a cada ano mais indivíduos utilizam as ruas como moradia. No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou entre os anos de 2007 e 2008 uma pesquisa em 71 cidades brasileiras com população superior a 300 mil habitantes (exceto São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre). Os resultados dessa pesquisa foram divulgados em 2008, demonstrando que 31.922 pessoas utilizam as ruas como forma de moradia no país. Entretanto, esses números são bem maiores, pois cidades importantes não fizeram parte desse levantamento. Apesar da realização de alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar esse problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de assistência são os abrigos temporários e os albergues que, de um modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população.

    O desinteresse do Estado influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que os moradores de rua são tratados, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser desenvolvidas políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços de distribuição de alimentos e outros objetos, proporcionando dignidade para todos os habitantes.


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/populacao-situacao-rua.htm 

Analise as proposições a seguir em relação aos aspectos morfossintáticos presentes no texto e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: Prefeitura de Balneário Camboriú - SC Órgão: Prefeitura de Balneário Camboriú - SC Provas: Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Alergologista ou Imunoalergologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Anestesiologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Auditor | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Cardiologista Pediátrico | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Cardiologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Clínico Geral | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Dermatologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Endocrinologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico ESF | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Gastroenterologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Gastroenterologista Pediátrico | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Geriatra | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Ginecologista/Obstetra | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Infectologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Neuropediatra | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Oftalmologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Ortopedista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Ortopedista Pediátrico | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Otorrinolaringologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Proctologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Médico Urologista | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Enfermeiro ESF | Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - 2021 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Enfermeiro |
Q1732649 Português
Leia o texto. Um poema de João Cabral de Mello Neto.

Antes da leitura, saiba que o poema é composto por estrofes que contêm versos (linhas). Este tem quatro estrofes com quatro versos cada uma delas.

O ovo da galinha

O ovo revela o acabamento
a toda mão que o acaricia
daquelas coisas torneadas
num trabalho de toda vida.

E que se encontra também noutras
que entretanto mão não fabrica:
nos corais, nos seixos* rolados
e em tantas coisas esculpidas

cujas formas simples são obra
de mil inacabáveis lixas
usadas por mãos escultoras
escondidas na água, na brisa.

No entretanto, o ovo e apesar
da pura forma concluída,
não se situa no final:
está no ponto de partida.
(*pedras)
Assinale a alternativa correta, considerando o texto.
Alternativas
Q1732417 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Uma década em guerra

Urge que potências redobrem pressão para sustar tragédia humanitária na Síria

O que a Folha pensa - 17 mar. 2021


Ao longo de dez anos, o conflito na Síria produziu uma das maiores catástrofes humanitárias já vistas desde a Segunda Guerra Mundial.

Conforme estimativas conservadoras, os combates deixaram quase 400 mil mortos, embora outras fontes apontem até 600 mil. Para além dos óbitos, cerca de 2 milhões de civis sofreram ferimentos graves ou deficiências permanentes.

O uso maciço de armas explosivas e os bombardeios em áreas urbanas reduziram algumas das principais cidades do país a pouco mais que escombros, além de destruir boa parte da infraestrutura nacional. Mais da metade dos 22 milhões que viviam na Síria antes da guerra tiveram de deixar suas casas, gerando um dos maiores êxodos populacionais da história recente.

Hoje, 6,6 milhões de refugiados sírios estão espalhados por 130 países, segundo a ONU, embora cerca de 90% deles tenham se estabelecido em condições precárias em nações vizinhas -Líbano, Jordânia e Turquia. Existem, ademais, 6,7 milhões de deslocados internos, a maioria em campos improvisados.

O que começou em 2011 como uma revolta popular contra o governo tirânico de Bashar al-Assad, surgida no contexto da Primavera Árabe, aos poucos degringolou para uma guerra ainda em curso envolvendo potências regionais e globais, uma facção terrorista e o uso de armas químicas contra civis.

Desafiando as previsões de que não resistiria por muito tempo, Assad logrou manter-se no poder e, escudado por Rússia e Irã, vem-se impondo militarmente. Sua sobrevivência, contudo, esconde o fracasso representado pela perda de mais de um terço do território e a ruína econômica. Estima-se que nada menos que 90% da população viva abaixo da linha da pobreza.

Não obstante o estado terminal em que se encontra o país, o regime sírio se recusa a aceitar a solução política oferecida pela ONU, que prevê a redação de uma nova Constituição por um comitê formado por membros do governo, da oposição e da sociedade civil, seguida de eleições livres e limpas.

Urge, portanto, que as potências mundiais se engajem no processo de paz e intensifiquem a pressão sobre Assad -só assim será possível cessar a carnificina e dar início à hercúlea tarefa de reconstrução.


https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/03/uma-decada-em-guerra.shtml Acessado em 30/03/2021

Assinale abaixo a alternativa que corresponde à progressão temática do texto:
Alternativas
Q1732415 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Uma década em guerra

Urge que potências redobrem pressão para sustar tragédia humanitária na Síria

O que a Folha pensa - 17 mar. 2021


Ao longo de dez anos, o conflito na Síria produziu uma das maiores catástrofes humanitárias já vistas desde a Segunda Guerra Mundial.

Conforme estimativas conservadoras, os combates deixaram quase 400 mil mortos, embora outras fontes apontem até 600 mil. Para além dos óbitos, cerca de 2 milhões de civis sofreram ferimentos graves ou deficiências permanentes.

O uso maciço de armas explosivas e os bombardeios em áreas urbanas reduziram algumas das principais cidades do país a pouco mais que escombros, além de destruir boa parte da infraestrutura nacional. Mais da metade dos 22 milhões que viviam na Síria antes da guerra tiveram de deixar suas casas, gerando um dos maiores êxodos populacionais da história recente.

Hoje, 6,6 milhões de refugiados sírios estão espalhados por 130 países, segundo a ONU, embora cerca de 90% deles tenham se estabelecido em condições precárias em nações vizinhas -Líbano, Jordânia e Turquia. Existem, ademais, 6,7 milhões de deslocados internos, a maioria em campos improvisados.

O que começou em 2011 como uma revolta popular contra o governo tirânico de Bashar al-Assad, surgida no contexto da Primavera Árabe, aos poucos degringolou para uma guerra ainda em curso envolvendo potências regionais e globais, uma facção terrorista e o uso de armas químicas contra civis.

Desafiando as previsões de que não resistiria por muito tempo, Assad logrou manter-se no poder e, escudado por Rússia e Irã, vem-se impondo militarmente. Sua sobrevivência, contudo, esconde o fracasso representado pela perda de mais de um terço do território e a ruína econômica. Estima-se que nada menos que 90% da população viva abaixo da linha da pobreza.

Não obstante o estado terminal em que se encontra o país, o regime sírio se recusa a aceitar a solução política oferecida pela ONU, que prevê a redação de uma nova Constituição por um comitê formado por membros do governo, da oposição e da sociedade civil, seguida de eleições livres e limpas.

Urge, portanto, que as potências mundiais se engajem no processo de paz e intensifiquem a pressão sobre Assad -só assim será possível cessar a carnificina e dar início à hercúlea tarefa de reconstrução.


https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/03/uma-decada-em-guerra.shtml Acessado em 30/03/2021

Considere o parágrafo final do texto:
"Urge, portanto , que as potências mundiais se engajem no processo de paz e intensifiquem a pressão sobre Assad - só assim será possível cessar a carnificina e dar início à hercúlea tarefa de reconstrução."
É CORRETO AFIRMAR que os termos grifados são, respectivamente:
Alternativas
Q1731717 Português
NÃO EXISTE RELACIONAMENTO PERFEITO, EXISTE RELACIONAMENTO POSSÍVEL!

    Quando se fala em relacionamento a maior dificuldade não é lidar com o outro. Nossa maior dificuldade é lidar com a nossa mente, ou seja, com as expectativas e os sonhos que ela tem. É por isso que o terapeuta e espiritualista Luiz Gasparetto diz que não existe relacionamento ideal, existe relacionamento possível.
    Temos uma ideia muito distorcida de uma relação perfeita, porque nosso conceito de perfeição é uma cópia do que vemos nos filmes e livros. A partir deles fazemos um script da relação, de como ela deve ser, como o parceiro deve nos tratar, que falas ele deve dizer, quando deve dizer, como deve dizer. Fazemos uma peça perfeita em nossa mente, uma história de vários atos, com começo meio e fim, permeado de flores, promessas, presentes, casamento, casa, filhos e uma velhice tranquila ao lado do parceiro, com uma morte de preferência em conjunto e de mãos dadas. Fazemos todo um teatro com nossa imaginação e exigimos isso do outro. Assumimos um papel na relação e deixamos de ser naturais para nos tornarmos o personagem que aprendemos que devemos ser dentro de um relacionamento. Mas, quando os improvisos da vida fazem algum dos dois sair do roteiro nós fechamos as cortinas. Esperneamos, gritamos, choramos, nos decepcionamos porque as coisas não foram como “imaginávamos” e o espetáculo da relação acabou sem aplausos. Essa decepção tão constante em nossas relações vem do choque entre o imaginado e o verdadeiro.
    E por que imaginamos tanto?
    Porque temos um sério problema de não assumirmos nossas necessidades emocionais e acabamos as projetando nos outros. Então não vemos a pessoa como ela é, a vemos como nós queríamos que ela fosse. O resultado disso é que queremos criar pessoas artificiais, apagando a sua verdadeira personalidade, para ter alguém que na verdade não existe. Neste jogo o natural é sempre mais forte e uma hora ou outra ele acaba aparecendo. E os problemas surgem pelo simples fato de que nenhuma pessoa real vai poder competir com o ideal de parceiro que você faz na cabeça. É uma batalha perdida. Afinal, ninguém tem a capacidade para adivinhar o que o outro imagina, ou pra ser o que não é.
    Quando compreendemos que todas as pessoas têm suas limitações, que cada um tem uma personalidade própria e o direito de se manifestar como é, abrimos nosso coração para a oportunidade de viver um amor verdadeiro. Neste ponto ficamos diante de uma pessoa que realmente existe, e que na sua naturalidade, sem estar coberta por um monte de exigências, pode nos surpreender com seu jeito espontâneo de ser todos os dias. Talvez você nunca venha a viver o que imaginou, mas viverá algo muito melhor, dentro da solidez que a realidade traz.
    Viver um relacionamento real exige amadurecimento, força interior, estabilidade emocional e acima de tudo amor. É a ternura de olhar o outro como ele é, de amar quem está na sua frente e não na sua cabeça, é a compaixão de aceitar suas limitações, porque temos limitações também, e é um ato de coragem, de mesmo sabendo de seus pontos fracos e dos desafios de um relacionamento, aceitar dar as mãos e caminhar juntos nesta jornada de aprendizagens.
    Os relacionamentos existem pra isso. Para aprender. Não aprender necessariamente a lidar com o outro, mas sim conosco. Pois um relacionamento nos dá um espelho de nossas emoções íntimas. Aceitar se relacionar é aceitar se encarar: encarar nossos sonhos, expectativas, nossa paciência, bondade, aceitação, compaixão, ternura, fé, confiança, e acima de tudo, nossa capacidade de amar.

(https://osegredo.com.br/nao-existe-relacionamento-perfeito-existerelacionamento-possivel/ Adaptado. Acesso em 20/10/019)
Assinale, entre os enunciados a seguir, o que analisa de forma inadequada as relações morfológicas do texto:
Alternativas
Q1731642 Português
Imagem associada para resolução da questão Disponível em: http://saudenocorpo.com/wp-content/uploads/2014/01/beber-agua-saude.jpg. Acesso em: 08 de abril de 2021. 
Para alcançar seu objetivo comunicativo, esse texto se pauta em uma linguagem:
Alternativas
Q1731636 Português

Leia o Texto para responder à questão.


Febre amarela pode virar uma endemia em São Paulo: o que fazer

A circulação do vírus no estado deve virar uma constante, o que exige cuidados a mais com vacinação e controle dos mosquitos nos próximos dias e anos


    É possível que a febre amarela vire uma endemia no estado de São Paulo (SP). Ou seja, o ciclo de transmissão deve se manter ao menos pelos próximos anos. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Boulos, o fato de macacos terem sido flagrados com o vírus no inverno sugere que essa doença veio para ficar, exigindo cuidados adicionais com a vacina.

    Atenção: isso não quer dizer que todo ponto do estado possui um alto risco de infecções, nem que a febre amarela se urbanizou. Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata, onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.

    A diferença é que, ao contrário de anos atrás, o vírus não é mais um visitante. Ele chegou às regiões de mata e, possivelmente, vai virar uma ameaça crônica a quem visita essas regiões ou cidades relativamente próximas a elas. Não há, por ora, risco iminente de a febre amarela ser transmitida pelo Aedes aegypti.

    De qualquer forma, essa possibilidade de endemia em São Paulo reforça a necessidade de pensar na vacinação. No momento, os governos federal, estadual e municipal já estão conduzindo campanhas para bloquear o surto.

    A ideia é, com o auxílio de doses fracionadas, impedir que a febre amarela se alastre para regiões urbanas. Mas a Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo já disse que almeja imunizar praticamente toda a população sem contraindicação contra essa doença.

    Da sua parte, é vital checar se a região em que você mora ou trabalha oferece um risco de contágio para febre amarela. Vai viajar? Então pesquise se o destino teve surtos ou se é uma zona com indicação para a vacina.

Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-endemia-em-sao-paulo-o-que-fazer/. Acesso em: 08 de abril de 2021. Adaptado

Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata [...]


Caso a estrutura em destaque fosse trocada por “às zonas”, ela ganharia um sentido de:

Alternativas
Q1731633 Português

Leia o Texto para responder à questão.


Febre amarela pode virar uma endemia em São Paulo: o que fazer

A circulação do vírus no estado deve virar uma constante, o que exige cuidados a mais com vacinação e controle dos mosquitos nos próximos dias e anos


    É possível que a febre amarela vire uma endemia no estado de São Paulo (SP). Ou seja, o ciclo de transmissão deve se manter ao menos pelos próximos anos. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Boulos, o fato de macacos terem sido flagrados com o vírus no inverno sugere que essa doença veio para ficar, exigindo cuidados adicionais com a vacina.

    Atenção: isso não quer dizer que todo ponto do estado possui um alto risco de infecções, nem que a febre amarela se urbanizou. Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata, onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.

    A diferença é que, ao contrário de anos atrás, o vírus não é mais um visitante. Ele chegou às regiões de mata e, possivelmente, vai virar uma ameaça crônica a quem visita essas regiões ou cidades relativamente próximas a elas. Não há, por ora, risco iminente de a febre amarela ser transmitida pelo Aedes aegypti.

    De qualquer forma, essa possibilidade de endemia em São Paulo reforça a necessidade de pensar na vacinação. No momento, os governos federal, estadual e municipal já estão conduzindo campanhas para bloquear o surto.

    A ideia é, com o auxílio de doses fracionadas, impedir que a febre amarela se alastre para regiões urbanas. Mas a Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo já disse que almeja imunizar praticamente toda a população sem contraindicação contra essa doença.

    Da sua parte, é vital checar se a região em que você mora ou trabalha oferece um risco de contágio para febre amarela. Vai viajar? Então pesquise se o destino teve surtos ou se é uma zona com indicação para a vacina.

Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-endemia-em-sao-paulo-o-que-fazer/. Acesso em: 08 de abril de 2021. Adaptado

Segundo o texto, a hipótese de que a febre amarela poderá virar uma endemia é sustentada:
Alternativas
Q1731464 Português

Imagem associada para resolução da questão (http://marcojacobsen.zip.net/ 04/11/2019)

A charge faz referência a um adesivo bastante usado em carros de família. Porém há uma mudança significativa no desenho. A que ela se refere?
Alternativas
Q1731401 Português
Leia as afirmativas a seguir: I. A primeira geração do Romantismo no Brasil é conhecida também como fase indianista/nacionalista. Suas características incluem a exaltação à pátria, à natureza exuberante, a exaltação do ideal nacional e do amor idealizado. II. Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” entre as centenas e dezenas, exceto as unidades. Por exemplo: Trezentos e vinte e três. Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
4881: C
4882: A
4883: B
4884: C
4885: D
4886: D
4887: A
4888: A
4889: C
4890: D
4891: C
4892: C
4893: B
4894: B
4895: D
4896: A
4897: D
4898: D
4899: C
4900: B